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Uberaba, Novembro de 2017 Nutrição parenteral UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO Prof. Márlon Moreira Nutricionista Mestrando em Atenção à Saúde moreira.marlon@hotmail.com 34-99161-6752 NUTRIÇÃO PARENTERAL ▪É uma solução estéril, infundida via endovenosa por meio de um cateter venoso central ou periférico. ▪Objetivo: Fornecer os elementos necessários à demanda nutricional de pacientes que possuem o TGI impossibilitado de ser utilizado em razão de causas anatômicas, infecciosas ou metabólicas e como parte do tratamento em certas doenças que necessitam de repouso intestinal e/ou pancreático. Portaria 272/MS/SNVS de 8 de Abril de 1998 ... determina a formação de uma equipe multiprofissional constituída por médico, farmacêutico, nutricionista e enfermeiro. Solução ou emulsão, composta por glicose, aminoácidos, emulsão lipídica, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração endovenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou à manutenção dos tecidos, orgãos e sistemas.” ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA NA EQUIPE Avaliar os indicadores nutricionais subjetivos e objetivos, com base em protocolo pré-estabelecido, de forma a identificar o risco ou a deficiência nutricional e a evolução de cada paciente até a alta nutricional. Avaliar qualitativamente e quantitativamente as necessidades de nutrientes, baseadas na avaliação do estado nutricional. Acompanhar a evolução nutricional dos pacientes em TN, independente da via de administração. Garantir o registro, claro e preciso, de informações relacionadas à evolução nutricional do paciente. Adequação aos nutrientes necessários; Checagem do balanço hídrico diário; Exame físico nutricional diário; Checar aporte oferecido X recebido; Checar via de acesso. MONITORAÇÃO NUTRICIONAL GERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL - CONCEITOS ▪Solução: Formulação farmacêutica que contém CHO, AA’s, vitaminas e minerais. ▪Emulsão: Formulação farmacêutica que contém lipídeos em suspensão no meio aquoso. ▪Nutrição Parenteral Total (NPT): Todas as necessidades nutricionais do paciente são fornecidas pela via endovenosa, sem nenhuma ingestão enteral ou oral. ▪Nutrição Parenteral Suplementar (NPS): Parte das necessidades nutricionais é administrada pelo TGI e o restante é infundido por via endovenosa. ▪Nutrição Parenteral Central (NPC): A solução parenteral é administrada em uma veia central. ▪Nutrição Parenteral Periférica (NPP): A solução parenteral é administrada por meio de veia periférica. VANTAGENS DA NUTRIÇÃO ENTERAL SOBRE A PARENTERAL ▪A indicação da NP está relacionada com a situação clínica do paciente e a impossibilidade de utilização da via oral e enteral por um método predefinido. VARIÁVEL NUTRIÇÃO ENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL Proximidade com a fisiologia Maior Menor Custo Menor Maior Frequência das complicações Menor Maior Integridade do TGI Mantida Não mantida Trofismo do TGI Presente Ausente Facilidade de realização Maior Menor (CALIXTO-LIMA, 2010) O SISTEMA DIGESTIVO FUNCIONA? SIM NÃO NUTRIÇÃO ENTERAL LONGADURAÇÃO: Gastrostomia Jejunostomia CURTADURAÇÃO: Nasogástrica Nasoduodenal Nasojejunal NUTRIÇÃO PARENTERAL Curta duração Longa duração NP Periférica NP Central RETORNO DAS FUNÇÕES GI? SIM NÃO FUNÇÕES GI? Normal Comprometida Nutrientes padrões Fórmulas específicas Tolerância nutricional adequada: Progresso para VO Tolerância nutricional inadequada: Suplementação com NP Progresso para a NE Total Tolerância nutricional adequada: Progresso para dieta mais complexa e VO (caso seja tolerada) (CALIXTO-LIMA, 2010) INDICAÇÕES DA NP ▪A indicação da NP é determinada de acordo com a avaliação clínica realizada pela equipe que acompanha o paciente, a qual observa: ▪Capacidade absortiva e digestiva; ▪Tempo proposto para sua aplicação; ▪Riscos e benefícios desta via. ▪Se as necessidades estimadas não puderem ser atingidas em um período de 7 a 10 dias, principalmente no pré-operatório, a NP deve ser considerada. INDICAÇÕES DA NP ▪INDICAÇÃO: Nos casos em que a absorção de nutrientes pelo paciente é incompleta ou impossível (sistema digestivo comprometido). ▪Pré-operatório; ▪Complicações cirúrgicas pós-operatórias (Fístula gastrintestinal, íleo paralítico); ▪Pós-trauma; ▪Distúrbios gastrintestinais; ▪Pancreatite aguda; ▪Obstruções mecânicas do TGI; ▪Hemorragias GI. CAUTELA NO USO DA NP As condições clínico-laboratoriais que justificam cautela no uso da NP são: ▪ Glicemia Maior que 300mg/dL ▪ Osmolaridade sérica maior que 350mOsm/Kg ▪ Potássio menor que 3mEq/L ▪ Cloro maior que 115 ou menor que 85mEq/L ▪ Fósforo menor que 2mg/dL ▪ Acidose metabólica ▪ Nitrogênio ureico sanguíneo maior que 100mg/dL ACESSO VENOSO DA NP ▪ 2 fatores fundamentais: Tempo de utilização e osmolaridade da solução NPP INDICAÇÃO: Quando serão administrados em baixas concentrações de nutrientes Nas veias de menores calibres (mão ou antebraço) Quando o período de terapia é curto Em pacientes com ausência de desnutrição grave OBS: A tolerância máxima de uma veia periférica é de 900mOsm/L Tem como vantagem ser mais simples e barata (instalação do cateter) e apresentar menores riscos de complicações NPC INDICAÇÃO: Em casos em que serão administradas altas concentrações de nutrientes Em veias de maiores calibres (subclávia, femoral, cefálica, jugular interna e externa) Em casos de períodos longos de TN OBS: Tem como vantagem permitir a administração de soluções hiperosmolares e pode ser utilizada em períodos longos de TN (CALIXTO-LIMA, 2010) SÍNDROME DA REALIMENTAÇÃO ▪Causa: sobrecarga na ingestão energética e reduzida capacidade do sistema cardiovascular. ▪Causa mais comum de morte: arritmia cardíaca ▪Alterações: ▪Consumo intracelular de eletrólitos e minerais (potássio, magnésio e principalmente fósforo): Devido ao intenso anabolismo associado à depleção longa e excessiva administração de carboidratos, que favorece a entrada de potássio e fósforo na célula, resultando em hipofosfatemia grave e letal. ▪Quadro clínico: Alterações neurológicas, sintomas respiratórios, arritmias e falência cardíaca, poucos dias após a realimentação. A ingestão energética excessiva determina a liberação de insulina e o rápido desvio de glicose para dentro da célula, arrastando consigo estes íons e reduzindo seus níveis plasmáticos “Um pequeno suporte nutricional é bom e um grande pode ser letal.” SÍNDROME DA REALIMENTAÇÃO Paciente com uma ou mais características: - IMC <16 kg/m2 - Perda de peso involuntária >15% nos últimos 3-6 meses - Pouca ou nenhuma ingestão nutricional há + de 10 dias - Níveis baixos de K, P e Mg antes da alimentação. Ou o paciente apresenta 2 ou mais características: - IMC <18,5 kg/m2 - Perda de peso involuntária > 10% nos últimos 3-6 meses - Pouca ou nenhuma ingestão nutricional há mais de 5 dias - História de abuso de álcool ou drogas, bem como o uso de insulina, quimioterapia, antiácidos ou diuréticos. ANTES da realimentação, os distúrbios eletrolíticos devem ser corrigidos e o volume circulatório cuidadosamente restabelecido. Na prática clínica, estas medidas podem retardar o início da realimentação, mas geralmente podem ser completadas nas primeiras 12 a 24h CONTRAINDICAÇÕES DO USO DA NP ▪Em casos de sobrecarga de volume, falência hemodinâmica e em graves alterações metabólicas com repercussão funcional orgânica: ▪Instabilidadehemodinâmica (hipovolemia, choque séptico) e distúrbios metabólicos; ▪Anúria sem diálise; ▪Má perfusão tecidual (quadro inflamatório com aumento da atividade metabólica), podendo acarretar rompimento das veias e edema; ▪Discrasia sanguínea (alteração hemodinâmica ou sepse), que acarreta alteração na cascata de coagulação, causando sangramento no momento da punção. VIAS DE ACESSO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL Acesso Central Acesso Periférico o Dependerá da duração planejada para a NP, além de outros fatores: • Presença de edema ou lesão no local do acesso • Necessidade de outras infusões • Condição da veia periférica ACESSO VENOSO PERIFÉRICO o Localização da ponta do cateter em uma veia superficial Mão Antebraço oÉ recomendado quando a NP for planejada por períodos curtos (<15 dias) ou como alimentação complementar. oVANTAGENS: Punção venosa superficial rápida, segura e sem necessidade de cuidados especializados Controle glicêmico mais fácil Menor índice de complicações Menor custo Desnutridos graves no período pré-operatório ou que necessitem de jejum prolongado por período menor que 14 dias no PO ACESSO VENOSO PERIFÉRICO oQuantidade de calorias administrada: de 1000 a 1500Kcal por dia oNão permite infusão de soluções hiperosmolares (>850mOsm/L), sendo necessária a infusão de maiores volumes para suprir as necessidade nutricionais oCOMPLICAÇÕES: Pouco frequentes e de baixa morbidade Tromboflebite (principal) Reações alérgicas Infiltração subcutânea da solução ACESSO VENOSO PERIFÉRICO ACESSO VENOSO CENTRAL o Localização da ponta do cateter em uma veia de alto fluxo sanguíneo interligada à veia cava superior ou ao átrio direito. Ou seja, a infusão parenteral chega diretamente ao coração Subclávia Jugular interna Femoral oÉ indicado por períodos longos (>14 dias), permite a administração de soluções hiperosmolares sem que haja o risco de flebite ou trombose, pois a solução é diluída pelo intenso fluxo sanguíneo local oDesvantagem: Maior chance de ocorrência de sepse ACESSO VENOSO CENTRAL CATETER DE ACESSO VENOSO CENTRAL CATETER DE ACESSO VENOSO CENTRAL DE LONGA PERMANÊNCIA CATETER TOTALMENTE IMPLANTÁVEL VERIFICAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO: • Durante o procedimento (geralmente guiado por ultrassonografia): Radioscopia • Pós-procedimento: Radiografia de tórax • Reconhecer a localização do cateter e sua ponta, a presença de pneumotórax e de líquidos na cavidade pleural MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO BOMBA DE INFUSÃO SISTEMAS DE NUTRIÇÃO PARENTERAL ▪O aporte de Kcal não proteicas pode ser feito exclusivamente pela glicose ou por um substrato misto (glicose + lipídios) 1.NP 2 em 1 ou Sistema glicídico: Tem a glicose como principal substrato energético 2.NP 3 em 1 ou Mistura de nutriente total (MNT): Associação de AA’s, glicose e lipídios ▪Emulsões lipídicas: São infundidas em associação com a formulação glicídica, em separado dos demais nutrientes, 1 ou 2x por semana para assegurar o fornecimento de AG essenciais SISTEMAS DE NUTRIÇÃO PARENTERAL MISTURA DE NUTRIENTE TOTAL (MNT) OU SISTEMA 3 em 1: ▪É considerada metabolicamente mais balanceada, pois contém todos os nutrientes, além de tornar a administração da NP mais simples bolsa, cuja a▪ Todo o volume diário pode ser armazenado em uma administração reduz a manipulação e o risco de contaminação ▪A redução da concentração da glicose ofertada leva à diminuição da osmolaridade final da solução, permitindo infusão periférica oÉ melhor tolerada por pacientes com DM ou acidose respiratória oPrevenção de deficiência de AG essenciais oRedução do risco de sobrecarga hídrica oRedução do estresse respiratório SISTEMAS DE NUTRIÇÃO PARENTERAL BOLSAS PRONTAS PARA USO CONFECÇÃO HOSPITALAR SOLUÇÕES DE LIPÍDIOS EAA’S O QUE FAZER ANTES DE INICIAR A NP? AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ▪ Antropometria ▪ Exame físico ▪ Exames bioquímicos EXAMES BIOQUÍMICOS ▪ Hemograma completo ▪ Teste de coagulação ▪ Ca++, Mg++, ▪ Perfil lipídico COMO INICIAR: Lento e progressivo: para prevenir alterações metabólicas. 40 ml/h 60 ml/h 100 ml/h, 120 ml/h. COMO TERMINAR: Deve-se reduzir à metade por 1 hora e 1/4 na hora subsequente ou a administração de soro glicosado a 10% por 12 horas Desmamar NPT enquanto introduz a nutrição enteral e parar quando a NE alcançar as necessidades totais de energia MANEJO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL NECESSIDADES ENERGÉTICAS Pode ser estimada utilizando equações preditivas Harris-Benedict: Homens: GEB = 66 + (13.7P) + 5A - 6.8I Mulheres: GEB= 655 + (9.6P) + 1.8A - 4.7I GET = GEB + Fator de estresse + Fator de atividade Regra de bolso: 25 a 30 kcal/kg/dia FORMULAÇÕES DE AMINOÁCIDOS 1. Formulação de aminoácidos-padrão: Para pacientes com necessidades nutricionais normais, sem alterações na função orgânica. Soluções de AA’s a 10% e a 15% . 2. Formulação de aminoácidos modificados: Soluções especializadas com perfil de AA’s modificados. São utilizados em pacientes com doença renal ou hepática ou em crianças (perfil de AA’s baseado no LM). Sua utilização é limitada em virtude do alto custo EXEMPLOS: ▪ Formulação para hepatopatas: Alta concentração de ACR e redução de ACA. Soluções de AA’s a 8% enriquecidas com ACR ▪ Formulação para pacientes renais: Apenas AA’s essenciais e histidina. Soluções de AA’s a 6,7 a 7% somente com AA’s essenciais ▪Cada grama de Ptn fornece 4 kcal CARBOIDRATOS utilizada nas formulações parenterais, pois é de maior▪A glicose monoidratada é a mais disponibilidade comercial e menor custo ▪ As soluções de glicose encontram-se disponíveis em concentrações entre 5 a 70%: ▪Cada grama de glicose fornece 3,4 kcal EMULSÃO LIPÍDICA oTem objetivo de fornecer AG essenciais e como parte da oferta energética oConcentrações de 10 e 20%. oAs EL são compostas de: • Água • Triglicerídios: AG de cadeia longa (Ác. Oléico – Óleo de oliva) AG de cadeia média (Óleo de coco) • Emulsificante: Geralmente é a lecitina do ovo. ▪Emulsão 10% - 1,1kcal/ml ▪Emulsão 20% - 2kcal/ml ELETRÓLITOS oÉ necessário adicionar diariamente eletrólitos para o equilíbrio osmótico e funções celulares oAs necessidades de cada paciente dependem do diagnóstico de base, funções renais e hepáticas, presença de complicações, medicamentos utilizados e estado nutricional ELETRÓLITOS RECOMENDAÇÕES/DIA CÁLCIO 10 a 15 mEq MAGNÉSIO 8 a 20 mEq FOSFATO 20 a 40 mmol SÓDIO 1 a 2 mEq/kg + reposição POTÁSSIO 1 a 2 mEq/kg ACETATO Conforme necessário para manter o balanço ácido-básico CLORETO Conforme necessário para manter o balanço ácido-básico VITAMINAS VITAMINAS RECOMENDAÇÕES/DIA (FDA, 2000) VITAMINAS RECOMENDAÇÕES/DIA (FDA, 2000) A 3.300 UI (mg) B6 6 mg D 200 UI (µg) B12 5 µg E 10 UI (mg) C 200 mg B1 6 mg Biotina 60 µg B2 3,6 mg Ácido fólico 600 µg B3 40 mg K 150 µg B5 15 mg oÉ necessário adicionar diariamente vitaminas para metabolismo normal e funções celulares oAs necessidades de cada paciente dependem do diagnóstico clínico e nutricional, faixa etária, presença de inflamação e TP instituída OLIGOELEMENTOS ELEMENTOS-TRAÇO RECOMENDAÇÕES/DIA ZINCO 2,5 a 5mg/dia COBRE 0,3 a 0,5mg/dia CROMO 10 a 15µg/dia MANGANÊS 60 a 100µg/dia SELÊNIO 20 a 60µg/dia FERRO* Não adicionado de rotina * A suplementação de Fe deve ser limitada a condições de deficiência ou quando a VO não é efetiva ou bem tolerada. Na ausência de perda sanguínea, recomenda-se a administração mensal de 25 a 50mg. A suplementação de Fe não é feita adicionada à NP, pois pode causar reações alérgicas ou anafiláticas oÉ necessárioadicionar diariamente vitaminas para metabolismo normal e funções celulares oAs necessidades de cada paciente dependem do diagnóstico clínico e nutricional, faixa etária, presença de inflamação e TP instituída FLUIDOS o As necessidades de fluidos podem ser calculadas de 2 maneiras: 1. 30 a 49mL água/kg/dia 2. 1mL água/Kcal ofertada ADITIVOS oApesar das formulações representarem veículos potenciais de administração de medicamentos, pode ocorrer interação físico-química entre medicamentos e nutrientes oQuando houver necessidade de adicionar medicamentos na NP, é necessário realizar a análise minuciosa dos componentes da formulação da NP e do medicamento REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ▪ CALIXTO-LIMA, L. et al. Manual de Nutrição Parenteral. Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 2010 ▪ CUPPARI, Lílian. Guia de medicina ambulatorial e hospitalar: nutrição clínica no adulto. 2. ed. São Paulo: Manole, 2005. ▪ MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 11. ed. São Paulo:Roca, 2005. ▪ WAITZBERG, Dan L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
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