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REVISÃO V2 ANESTESIOLOGIA

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TÉCNICAS ANESTÉSICAS DO PALATO
Considerações: podem causar bastante desconforto nos pacientes quando mal realizados.
Medidas preventivas: uso de anestésico tópico, compressão previa, injeção lenta, controle da seringa.
Nervo Palatino Maior: emerge pelo forame palatino maior que se localiza cerca de um cm em direção a linha media palatina. 
Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecido mole sobrejacente desde pré molar até o 3° molar superior. Medialmente até a linha média do palato. 
Indicações: procedimentos restauradores em mais de dois dentes que necessite de anestesia no palato. Procedimentos periodontais e cirúrgicos no palato.
Contra indicações: infecção ou inflamação na área da injeção, pequenas áreas para tratamento. 
Vantagens: menor numero de perfurações, menor dose de solução anestésica, menor desconforto para o paciente. 1/3 do tubete.
Desvantagens: não hemostasia, somente na área da injeção, potencialmente traumática. 
- Localização do forame palatino maior: 
Metade anterior do segundo molar – 0%
Metade posterior do segundo molar – 40%
Metade anterior do terceiro molar – 50,6%
Metade posterior do terceiro molar – 9,4%
Nervo Nasopalatino
Considerações: localiza-se na linha media, cerca de 1 cm posterior aos incisivos centrais. Pode ser muito traumática, presença de pouco tecido mole em espessura na região, havendo pouca distenção para acomodação da solução anestésica. 
Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) desde a face do 1° pré molar ate a face medial do 1° pré molar esquerdo.
TECNICAS ANESTÉSICAS LOCAIS PARA MANDÍBULA
Supraperiosteal
Bloqueio do nervo alveolar inferior
Bloqueio do nervo mentoniano
Bloqueio do nervo incisivo
Bloqueio do nervo lingual
Bloqueio do nervo bucal
Bloqueio do nervo alveolar inferior: 
Considerações: taxa de sucesso em torno de 80 a 85%. Maior densidade óssea da lamina óssea mandibular, maior penetração nos tecidos, acesso limitado ao nervo, variação anatômica na altura do forame mandibular. 
Áreas anestesiadas: polpa de todos os dentes, Periodonto de sustentação, mucosa vestibular de linha media até distal do 2° pré molar, mucosa lingual, dois terços anteriores da língua, metade do lábio, pele do mento. 
Reparos anatômicos: 
Fossa coronoíde: região de maior concavidade medial a borda anterior do ramo da mandíbula. 
Crista temporal: é uma extensão do processo coronoide, que termina no trigono retromolar. Inserção do tendão profundo do M. Temporal. 
Sulco do colo do Côndilo: depressão rasa que é unida posteriormente e inferiormente por uma crista mais ou menos proeminente, na qual as fibras posteriores do ligamento esfenomandibular se inserem. 
Rafe pterigomandibular: formada pela junção dos músculos bucinador e constritor superior da faringe. 
Para o bloqueio do NAI o paciente deve estar na posição supina. Altura da injeção, uma linha imaginaria que se estende da ponta do dedo (metade da altura da unha) na incisura coronoíde até a parte mais profunda da rafe pterigomandibular (quando ela se volta para a maxila). Local anteroposterior, um ponto de intersecção imaginário passando pela linha horizontal, aproximadamente ¾ de sua medida. Com a polpa do dedo indicador palpa-se o ponto de maior depressão na região da fossa coronoíde. Tenta-se palpar a crista temporal e ao mesmo tempo tenta-se afastar o tendão profundo do musculo temporal. Estreitar a área de punção e observar o paralelismo do dedo com o plano oclusal. Posicionar a seringa paralela ao plano oclusal no lado contralateral ao lado a ser anestesiados, na região de pré molares. Punção da agulha na altura na metade da unha (dedo dentro da fossa coronoíde) e ¾ da distancia da ponta do dedo até na rafe pterigomandibular. Lembrando que a seringa devera vir de pré molares do lado oposto. Introduzir a agulha ate sentir resistência óssea (sulco do colo do côndilo). 
Técnica: introduz a agulha até encontrar o osso, recua 1mm, injeta, aspira, se não entrar sangue no tubete. Injetar 2/3 do tubete, recua metade da agulha que penetrou, injeta o resto do anestésico. 
Verificar o efeito anestésico: inicia-se com a sensação de dormência na região anestesiada, após alguns minutos (2-3), o paciente ira sentir dormência no lábio do lado anestesiado (até que isso aconteça, fazer a complementação do nervo bucal). 
Falha na anestesia: 
Pouca penetração da agulha: provavelmente sua agulha está na fossa coronoíde e a seringa esta nos dentes posteriores aos pré molares, recuar a agulha sem remove-a dos tecidos e levar a seringa para a região de pré molares, caso esteja em pré molares, recue a agulha sem remove-la dos tecidos e leve a seringa para os dentes anteriores aos pré molares. Penetrar a agulha novamente e realizar os passos anestésicos. 
Penetração excessiva da agulha: provavelmente sua agulha esta na parótida, e dentro dela passa o nervo facial. Recuar a agulha sem remove-la dos tecidos e levar a seringa para a região de pré molares. Caso esteja em pré molares, recue a agulha sem remove-la dos tecidos e leve a seringa para os dentes posteriores aos pré molares. Penetrar a agulha novamente e realizar os passos anestésicos. 
Injeção baixa: provavelmente seu dedo não esta paralelo ao plano oclusal. Recuar a agulha sem removê-la dos tecidos e deixa-la paralela ao plano oclusal. Penetrar a agulha novamente e realizar os passos anestésicos. 
Paciente desdentados
Bloqueio do Nervo Bucal
Indicações: quando necessária a anestesia de tecidos moles vestibulares na região de molares.
Contra indicações: infecção ou inflamação aguda no local da injeção.
Vantagens: alta taxa de sucesso, técnica fácil.
Desvantagens: dor se a agulha tocar o periósteo durante a injeção. 
Áreas anestesiadas: tecidos moles e periósteo vestibular dos molares inferiores. 
Técnica: agulha longa, tracionar lateralmente os tecidos moles vestibulares a área da injeção, área da introdução: membrana mucosa distal e vestibular ao ultimo molar do arco. Bizel orientado para baixo. Avançar a agulha até tocar levemente no osso (2 a 4mm). Injetar ½ do tubete. 
Bloqueio do Nervo Mentoniano
Indicações: bloqueio em tecido mole, sutura em tecido mole.
Contra indicações: infecção ou inflamação aguda na área da injeção.
Vantagens: alta taxa de sucesso, técnica fácil e atraumática. 
Desvantagens: possibilidade de hematoma. 
Áreas anestesiadas: mucosa vestibular anterior da região do forame mentoniano até a linha media, pele do lábio inferior, pele do mento. 
Técnica: agulha curta, localização do forame, geralmente entre pré molares (radiografia), concavidade, osso mais áspero, dor, tracionar o lábio inferior, puncionar direcionado a agulha até a área do forame, aspirar, injetar 1/3 do tubete. 
Bloqueio do Nervo Incisivo
Indicações: procedimentos odontológicos que exijam anestesia pulpar dos dentes inferiores, anteriores (canino a incisivo central). Quando o bloqueio do NAI não estiver indicado. 
Contra indicações: infecção ou inflamação aguda na área da injeção. 
Vantagens: produz anestesia da polpa e dos tecidos duros, sem anestesia lingual, altas taxas de sucesso.
Desvantagens: não produz anestesia lingual, pode haver anestesia parcial na linha média (infiltração no lado contra lateral). 
Áreas anestesiadas: mucosa vestibular anterior a região do forame mentoniano até a linha media, pele do lábio inferior, pele do mento, polpa e tecidos ósseo de pré molares caninos e incisivos. 
Técnica: agulha curta, localização do forame, geralmente entre pré molares, concavidade, osso mais áspero, dor, tracionar o lábio inferior, puncionar direcionado a agulha até a área do forame, aspirar, injetar 1/2 do tubete e comprimir a área.
Bloqueio do Nervo Lingual
Indicações: procedimentos odontológicos que exijam anestesia apenas de tecido mole lingual. Quando o bloqueio do NAI não produzir anestesia satisfatória da mucosa lingual. 
Contra indicações: infecção ou inflamação aguda na área da injeção 
- Vantagens: fácil de realizar, altas taxas de sucesso
Desvantagens: apenastecidos moles.
Áreas anestesiadas: mucosa lingual de todo hemiarco ou da região anterior ao local de punção, podendo anestesiar 2/3 anteriores da língua.
Técnica: agulha curta, localização do ponto de punção, 4 a 7 mm abaixo da margem gengival do dente posterior a área que ira intervir, penetrar de 3 a 5 mm, tracionar o lábio inferior, aspirar e injetar 1/3 do tubete. 
Técnica de Gow Gates
Indicações: múltiplos procedimentos nos dentes inferiores, necessidade de anestesia de tecido mole vestibular da área de molares até linha média. Necessidade de anestesia dos tecidos moles linguais. Bloqueio convencional do NAI mal sucedido. 
Contra indicações: odontopediatria, comprometimento mental, infecção ou inflamação na área da injeção, pacientes incapazes de abrir a boca. 
Vantagens: apenas uma injeção para todo o hemiarco, alta taxa de sucesso (95%), com experiência, taxa de aspiração mínima, poucas complicações após a injeção (trismo), produz ótima anestesia quando existem canais bífidos. 
Desvantagens: anestesia de todo hemiarco pode ser desconfortável, tempo de latência um pouco maior, exige experiência. 
Áreas anestesiadas: mucosa vestibular de molares ate a linha media (75% do bucal), mucosa lingual de molares ate a linha media, 2/3 anteriores da língua e soalho bucal, pele do lábio inferior, pele do mento, polpa e periodonto de sustentação de todos os dentes do hemiarco. 
Reparos anatômicos: incisura intertragus, comissura labial.
 Intra bucal: altura – cúspide mesio palatina dos 2º molares superiores, penetração da agulha nos tecidos moles imediatamente posterior do 2º MS.
Técnica: agulha longa, localização da linha formada pela incisura intertragus e comissura labial, solicitar abertura máxima, localizar a cúspide mesiopalatina do 2ºMS, colocar a seringa paralela a linha imaginaria, fazendo com que ela fique na comissura labial e a agulha nos tecidos moles posterior ao 2°MS, passando pela cúspide mesio palatina, penetrar a agulha ate tocar o osso, recuar 1mm, aspirar e injetar um tubete. 
Complicações: hematoma, trismo, diplopia, blefaroptose, paralisia do globo ocular. 
Técnica de Vazirani-Akinosi
Indicações: múltiplos procedimentos nos dentes inferiores, bloqueio convencional do NAI mal sucedido, limitação da abertura bucal. 
Contra indicações: odontopediatria, comprometimento mental, infecção ou inflamação na área da injeção. 
Áreas anestesiadas: polpa de todos os dentes, Periodonto de sustentação, mucosa vestibular de linha media ate distal de 2°PM, mucosa lingual, dois terços anteriores da língua, metade do lábio, pele do mento. 
Técnica: agulha longa, localização dos molares superiores, solicitar que o paciente oclua os dentes, colocar a seringa paralela ao plano oclusal e a agulha na altura da linha muco gengival dos molares, penetrar metade da agulha (não toca o osso), aspirar e injetar um tubete. 
Complicações: hematoma, trismo, paralisia facial.

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