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Alterações do joelho A primeira alteração de joelho que iremos ver é a geno valgo: trata-se de um desvio dos joelhos em direção a linha média, ou seja, os joelhos são pressionados para dentro enquanto os pés permanecem para fora. Mais comum em mulheres do que em homens devido a constituição física destas, mulheres possuem o quadril mais largo e apresentam menor massa muscular. Também é encontrada em crianças que se sentam em “w”, favorecendo uma frouxidão dos ligamentos internos. Os joelhos permanecem em um formato de “X” ou em “tesoura” e por causa desse desalinhamento, há o comprometimento no funcionamento dessa articulação, visto que, uma região do joelho sofre mais descarga do que a outra. Com isso, pode-se surgir algumas patologias, como artroses, tendinites e condromalácia. O geno varo refere-se ao desvio dos joelhos além da linha média, desencadeando um arqueamento das pernas. Ocorre uma curvatura lateral da tíbia ou do fêmur e da tibia. É comum em bebês por conta do processo de formação dos membros inferiores e, normalmente, ocorre a correção e a estabilização conforme a idade avança. Os joelhos ficam como se fosse montar em um cavalo, joelhos pressionados para fora e os pés permanecem para dentro. Assim como o valgo, o comprometimento no funcionamento adequado em joelhos varos, podem desencadear patologias, como a artrose e tendinite. O macete que todos já ouviram: quem é valgo não cavalga. O posicionamento dos joelhos valgos não “permite” cavalgar. Joelhos ficam arqueados “( )” Outra alteração é o geno recurvato, trata-se de uma hiperextensão dos joelhos, ou seja, a projeção deles para trás, geralmente desencadeada pela hipertrofia e/ou encurtamento da musculatura extensora dos joelhos. A linha da gravidade passa a frente dos joelhos. Joelhos com projeção para trás Já o geno flexo consiste em uma projeção dos joelhos para frente e a linha da gravidade fique atrás dos joelhos. Provocado pela hipertrofia e/ou encurtamento da musculatura flexora dos joelhos e panturrilhas. Joelhos com projeção para frente As alterações podem ter como etiologia o raquitismo e carência de vitamina D; distúrbios de crescimento epifisário devido a traumas e infecções; frouxidão ligamentar; tíbia vara; posturas viciosas; hipertrofia, encurtamento e hipotrofia de musculaturas e sobrepeso. A avaliação fisioterapêutica é constituída por anamnese e exame físico. Na anamnese iremos investigar os hábitos posturais, tendência familiar a ter frouxidão ligamentar e se possui carência de vitamina D. Já no exame físico, realiza-se a avaliação postural global adotada e não apenas a deformidade dos joelhos; teste de força muscular; identificar se há encurtamentos; avaliação da marcha; perimetria (para verificar o trofismo); mensurar as discrepâncias (real e aparente) e testes específicos para verificar se possui frouxidão ligamentar. O tratamento será traçado de acordo com a alteração que o paciente apresente e de sua etiologia. Exercícios de fortalecimento, correção postural, treino de equilíbrio, propriocepção e de marcha e orientações sobre os hábitos posturais e uso de palmilhas são exemplos de condutas.
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