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MONOGRAFIA RUTH

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ESCOLA DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA LTDA
FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA
RUTH CARNEIRO GOMES DA SILVA
NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DE PACIENTES NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
	
JOÃO PESSOA
2013
RUTH CARNEIRO GOMES DA SILVA
NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DE PACIENTES NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
 ORIENTADOR: Profº Ms. Paulo Emanuel Silva
JOÃO PESSOA
2013
RUTH CARNEIRO GOMES DA SILVA
NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DE PACIENTES NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
Monografia apresentada pela aluna Ruth Carneiro Gomes da Silva, do Curso de Bacharelado em Enfermagem, tendo obtido o conceito de __________________, conforme a apreciação da Banca Examinadora constituída pelos professores:
Aprovado em: __________ de ___________________de 2013.
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________________________
Profº Ms. Paulo Emanuel Silva 
Orientador - FACENE
______________________________________________________________________
Profª Mtda. Mikaela Dantas Dias Madruga
Membro - FACENE
______________________________________________________________________
Profª Mtda. Danielle Aurília F. M. Maximino
Membro - FACENE
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao nosso bom Deus por me permitir chegar até aqui.
Segundo a meus pais (Marinês Carneiro e Reginaldo Gomes) pela força iluminadora de todo seu trabalho para comigo.
À minha querida irmã (Rhayane Carneiro) e a meu primo (Otacílio Júnior) que sempre esteve do meu lado quando mais precisei a todos meus amigos que estiveram presentes me dando força e também a minha família EJC-MARI que sempre me colocou em suas orações no decorrer dessa caminhada, agradeço a Deus por ter conhecido pessoas novas e maravilhosas (em especial meu amigo e irmão Aislan Oliveira) que com nossos momentos de felicidade, tristezas, risadas contribuiu com meu sucesso e faz parte da minha história.
À minhas colegas que sempre estiveram comigo durante os quadro anos de graduação (Duany Paiva, Iuanne Rayssa, Wagna Souza e Iza Rafaela).
Ao meu orientador Professor Paulo Emanuel Silva pela paciência, pelo incentivo e pela força dada a mim durante todo trabalho.
Aos professores da FACENE e aos supervisores de estágio (em especial, Enfermeiro Ítalo, Enfermeira Edjane e Maria Betânia que com sua paciência passaram ensinamentos e experiências para minha formação. 
A todos que fizeram parte do meu estudo, pois sem ele não seria possível.
Aos momentos de angústia e ansiedade assim como também os de felicidade que fizeram parte da caminhada e por fim agradecer a todas as pessoas que fizeram um pequeno estante em um grande momento.
OBRIGADA SENHOR!
 
À minha família em especial a minha mãe (Marinês Carneiro Gomes da Silva) pela confiança demostrada, a meu avô (Pedro Carneiro da Silva, in memoriam), a meu orientador Professor Paulo Emanuel Silva pela paciência ao decorrer do trabalho, enfim a todos que de alguma forma tornaram este caminho mais fácil de ser percorrido.
DEDICO
RESUMO
Pacientes que irão ser submetidos a algum procedimento cirúrgico por mais simples que seja, em sua maioria, podem ser levados a desenvolverem, sintomas de angústia e apreensão, outros indivíduos podem ainda desenvolver distúrbios psiquiátricos que em outras situações estariam ligados a alguma doença física, a exemplo de ansiedade e depressão, esses sintomas em pacientes no pré-operatório são desencadeados, com a preocupação originada da própria doença; assim como a uma antecipação da dor, ou o medo de se tornar incapacitado e de se separarem da família. Objetivou-se com este estudo identificar o estado de ansiedade e depressão em pacientes no período pré-operatório caracterizar a amostra quanto a situação social; Avaliar o nível de ansiedade e depressão de pacientes no pré-operatório através da escala HAD; Identificar a classificação cirúrgica dos pacientes de acordo com a ASA; Relacionar o nível de ansiedade ou depressão de acordo com a classificação cirúrgica. Trata-se de pesquisa exploratória, com abordagem quantitativa, foram aplicados dois questionários, sendo um formulário para caracterizar a situação social dos participantes do estudo e aplicação da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (Hospital Anxiety and Depression – HAD) em 18 pacientes, no Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho na cidade de Santa Rita, no estado da Paraíba, Brasil. A coleta de dados ocorreu com pacientes que iriam passar por procedimento cirúrgico em setembro e outubro de 2013. Ressalta-se que, os dados foram coletados após a avaliação do projeto do Comitê de Ética em Pesquisa da FACENE, obedecendo aos princípios éticos da Resolução nº 466/2012. Foram encontrados números baixos em relação a ansiedade e a depressão, a exemplo de possível ansiedade (33,3%), provável ansiedade (50%) e possível depressão (16,7%), de acordo com as recomendações de análise da escala HAD. Os resultados ainda mostram que a maioria dos entrevistados são do sexo feminino e com renda de um salário. Também foi verificado que a maioria tem como religião o catolicismo, casados. Um grande percentual da amostra não sabe informar o que significa uma classificação cirúrgica. Diante dos dados apresentados, percebe-se que a abrangência deste assunto favorece o conhecimento para os profissionais prestarem sua assistência, já que, este estudo evidenciou que por mais que seja uma cirurgia simples sempre desencadeará a ansiedade e/ou depressão revelando assim uma necessidade maior da assistência de enfermagem para com o paciente que vai passar por procedimentos cirúrgicos.
Palavras-chave: Ansiedade; Depressão; Cuidados pré-operatórios; Assistência
ABSTRACT
Patients who will undergo any surgical procedure more simple it is, mostly, can be taken to develop symptoms of anxiety and apprehension; other individuals may still develop psychiatric disorders that in other situations would be linked to some physical illness, such as anxiety and depression; these symptoms in patients preoperatively are triggered due to concerns originated from the disease itself., as well as an anticipation of pain or fear of becoming incapacitated and splitting up the family. The objective of this study is to identify the state of anxiety and depression in patients in the preoperative period; characterize the sample as the social situation; assess the level of anxiety and depression in patients preoperatively by HAD scale; identify surgical ranking of patients according to ASA; relate the level of anxiety or depression according to the surgical classification; relate the level of anxiety or depression according to the surgical classification. This is an exploratory research, with a quantitative approach; two questionnaires were applied, being a form to characterize the social situation of the participants of the study and application of the Hospital Anxiety and Depression Scale (Hospital Anxiety and Depression - HAD) in 18 patients, in the town of Santa Rita, in the state of Paraiba, Brazil, in Hospital and Maternity Flavio Ribeiro Coutinho. The data collection occurred with patients who would pass by surgical procedure in September and October 2013. It is worth mentioning that the data were collected after the evaluation of the project by the Committee of Ethics in Research of the FACENE, obeying the ethical principles of Resolution no. 466/2012. Low Numbers were found in relation to anxiety and depression, such as the example of possible anxiety (33.3 % ), probable anxiety (50 %) and possible depression (16.7 % ) accordingto the recommendations for the analysis of the HAD scale. The results also show that the majority of respondents are female and with income from a salary. It was also verified that the majority has Catholicism as a religion and is married. A large percentage of the sample did not know inform which means a surgical classification. In face of the data presented, it is clear that the scope of this issue favors a knowledge for professionals provide their assistance since this study showed that, for most it is a simple surgery, always Will trigger anxiety and/or depression, thereby revealing a greater need of nursing care for the patient who will pass by surgical procedures. 
Keywords: Anxiety; Depression; Preoperative Care; Assistance.
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: Distribuição da amostra (n=18) de acordo com o gênero e faixa etária dos participantes do estudo.	24
TABELA 2: Distribuição da amostran (n=18) de acordo com a renda familiar dos participantes do estudo.	25
TABELA 3: Distribuição da amostra (n=18) de acordo com a religião e estado civil dos participantes do estudo.	26
TABELA 4: Distribuição da amostra (n=18) de acordo com a classificação cirúrgica e tipos de ASA dos participantes do estudo.	27
TABELA 5: Distribuição da amostra (n=06) de acordo com a identificação de ansiedade e depressão.	28
�
�
SUMÁRIO
�
INTRODUÇÃO	10
1.1 Hipótese	11
1.2 Justificativa	11
1.3 Objetivo geral:	12
1.3.1 Objetivos específicos:	12
2 REVISÃO DE LITERATURA	14
2.1 Considerações gerais acerca da ansiedade e da depressão	15
2.2 Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico	16
2.2.1 Fases da Assistência de Enfermagem ao paciente cirúrgico 	17
3 METODOLOGIA	19
3.1 Tipo de Pesquisa	20
3.2 Local da Pesquisa 	20
3.3 População e Amostra 	20
3.4 Instrumento para Coleta de Dados	21
3.5 Procedimento para Coleta de Dados 	21
3.6 Análise dos Dados 	21
3.7 Aspectos Éticos da Pesquisa	22
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 	23
CONSIDERAÇÕES FINAIS	30
APÊNDICES	35
ANEXO	38���
1 INTRODUÇÃO 
Tudo fica mais doce sem a ansiedade da felicidade, tudo parece um livro de desenhos para colorir, e eu sei lidar melhor com ele. Eu carrego as cores e ninguém manda no meu quadro. - Tati Bernardi
ara Peniche et al (2013), se um estímulo interno ou externo ao sujeito for interpretado como perigoso ou ameaçador desencadeará uma reação emocional caracterizada como um estado de ansiedade. Portanto, os autores definem estado de ansiedade como reação emocional percebida pela consciência e caracterizada por sentimentos subjetivos de tensão, apreensão nervosismo e preocupação intensificando a atividade do sistema nervoso autônomo. Estas respostas incluem alteração da frequência cardíaca, do padrão respiratório e da pressão arterial, inquietação, estremecimentos, tremores e aumento de sudorese. 
Os autores afirmam ainda que, a maneira como o indivíduo percebe a ameaça é mais importante do que a própria ameaça, considerando que, as diferenças na percepção e as reações às situações como traço de ansiedade, isto é, comportamentos individuais que permanecem latentes, até que em uma determinada situação sejam ativados, sendo este comportamento influenciado por experiências passadas que levam os indivíduos a reagir de determinada forma.
Neste contexto, pacientes que irão ser submetidos a algum procedimento cirúrgico por mais simples que seja, em sua maioria, podem ser levados a desenvolverem, sintomas de angústia e apreensão, outros indivíduos podem ainda desenvolver distúrbios psiquiátricos que em outras situações estariam ligados a alguma doença física, a exemplo de ansiedade e depressão. Neste sentido, Carneiro (2013) e Marcolino (2013), ressaltam que, esses sintomas em pacientes no pré-operatório são desencadeados, com a preocupação originada da própria doença; assim como a uma antecipação da dor, ou o medo de se tornar incapacitado e de se separarem da família.
1.1 HIPÓTESE
Pacientes que irão se submeter a algum tipo de cirurgia estão mais vulneráveis à apresentarem sintomas de ansiedade relacionado ao evento cirúrgico.
1.2 JUSTIFICATIVA
Em estudos de Christóforo e Carvalho (2013), os autores afirmam que, o bem estar do paciente deve constituir o principal objetivo dos profissionais que assistem o paciente cirúrgico, pois, no período pré-operatório, estes podem apresentar um alto nível de estresse, bem como desenvolver sentimentos que podem atuar negativamente em seu estado emocional, tornando-os vulneráveis e dependentes, observando-se que, muitas vezes, o estado de estresse independe do grau de complexidade da cirurgia, assim como tem relação com a desinformação no que diz respeito aos procedimentos da cirurgia, à anestesia e aos cuidados a serem realizados.
O estado da ansiedade e da depressão em pacientes hospitalizados não psiquiátricos pode ser avaliado por diversas escalas, neste sentido, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (Hospital Anxiety and Depression – HAD) tem sido utilizada, tanto para rastreamento diagnóstico, como para medir a gravidade do transtorno, apresentando boa aceitabilidade e facilidade para ser respondida. A utilização desse instrumento pode detectar casos de transtornos de humor que podem passar despercebidos em uma avaliação convencional, sendo que a avaliação pré-anestésica detalhada e a aplicação da escala HAD podem contribuir para a melhor avaliação das condições emocionais pré-operatórias (CARNEIRO, 2013).
Diante desta contextualização, surgiu a inquietação para o desenvolvimento deste estudo a partir do seguinte questionamento: o que o paciente sente ao saber que vai ser submetido a um procedimento cirúrgico? O paciente cirúrgico realmente apresenta ansiedade ou depressão? Qual o nível destes sintomas emocionais?
Portanto, esse estudo se justifica diante da abordagem que fará no sentido, de trazer resultados que concretizem a assistência de enfermagem em pacientes submetidos a cirurgias, com o intuito de minimizar possíveis sintomas de ansiedade e depressão diante do evento cirúrgico.
A partir destes questionamentos foram traçados os seguintes objetivos:
1.3 Objetivo geral:
Identificar o estado de ansiedade e depressão em pacientes no período pré-operatório.
1.3.1 Objetivos específicos:
Verificar a situação social dos participantes do estudo;
Avaliar o nível de ansiedade e depressão de pacientes no pré-operatório através da escala HAD;
Identificar a classificação cirúrgica dos pacientes de acordo com a ASA;
Relacionar o nível de ansiedade ou depressão de acordo com a classificação cirúrgica.
2 REVISÃO DE LITERATURA
A preocupação deveria levar-nos à ação e não à depressão. - Karen Horney
este capítulo, foi construída a revisão de literatura com o intuito de fortalecer o conhecimento inerente a ansiedade assim como com a depressão, neste sentido, o referido capítulo conta com dois tópicos: Considerações gerais acerca da ansiedade e da depressão e assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ACERCA DA ANSIEDADE E DA DEPRESSÃO
A ansiedade é um estado emocional com componentes psicológicos e fisiológicos, que faz parte do espectro normal das experiências humanas, sendo propulsora do desempenho, ela passa a ser patológica quando é desproporcional à situação que a desencadeia, ou quando não existe um objeto específico ao qual se direcione. É um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho, tem sido apontado como impreciso, no sentido de que é empregado em sistemas explicativos diversos sob controle de eventos diferentes. Essa imprecisão seria favorecida pelo constante uso de metáforas, o que acaba por dificultar a construção de definições consistentes dos fenômenos para os quais os cientistas sevoltam. Mesmo em um sistema explicativo avesso ao uso de metáforas, porém, o problema da imprecisão aparece (COELHO e TOURINHO, 2013).
É importante ressaltar que o medo passa a ser reconhecido como patológico quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não. Os transtornos ansiosos são quadros clínicos em que esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras condições psiquiátricas a exemplo de depressões, psicoses, transtornos do desenvolvimento, transtorno hipercinético, etc. (CASTILLO et al., 2013).
No que se refere a definição de depressão, esta é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também frequente (GALVÃO, ABUCHAIM, 2013). 
Já para Del Porto (2013), depressão é um o termo na linguagem corrente, tem sido empregado para designar tanto um estado afetivo normal (a tristeza), quanto um sintoma, uma síndrome e uma (ou várias) doença(s). Enquanto sintoma, a depressão pode surgir nos mais variados quadros clínicos, entre os quais: transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas, procedimentos cirúrgicos, etc. Pode ainda ocorrer como resposta a situações estressantes, ou a circunstâncias sociais e econômicas adversas.
Para Nardi (2013), a depressão, se não tratada corretamente, pode perdurar por muito tempo, com sério prejuízo à vida do paciente: trabalho, família e lazer ficam muito comprometidos, juntamente com um risco maior de suicídio. O tratamento bem-sucedido reduz esse período para 8 a 12 semanas. Entretanto, a depressão, ainda que responda bem ao tratamento instituído, pode recidivar e/ou cronificar.
O autor afirma que o tratamento medicamentoso constitui o fundamento da intervenção terapêutica para reduzir a duração e a intensidade dos sintomas do episódio atual e, principalmente, para prevenir sua recidiva. Dois pontos fundamentais no tratamento com qualquer antidepressor são apresentados de forma clara: tempo correto de uso e dose adequada. Todo antidepressor apresenta um período de latência para o efeito terapêutico. Infelizmente, a única maneira que temos para saber se uma pessoa com depressão responderá favoravelmente ao medicamento é após o seu uso. Por isso, devemos sempre dar preferência à utilização de antidepressor que apresentou resposta favorável anteriormente naquele paciente.
2.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CIRÚRGICO
A assistência de enfermagem tem como finalidade o planejamento e implementação dos cuidados, que em se tratando de pacientes cirúrgicos, esta assistência pode variar de acordo com a cirurgia, ou seja, o cuidado passa a ser diferenciado atendendo as necessidades básicas e as reações psíquicas e físicas manifestada nesse período (GALAN, ODA, 2013).
Christóforo e Carvalho (2013), ressaltam que, a assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, pode ser dividida em três fases denominadas: pré, trans e pós-operatório. 
2.2.1 Fases da Assistência de Enfermagem ao paciente cirúrgico 
A fase, pré-operatória é o período compreendido desde a véspera da cirurgia até o momento em que o paciente é recebido no Centro Cirúrgico e tem como objetivo uma recuperação pós-operatória mais rápida, reduzindo complicações e o período de hospitalização (CHRISTÓFORO; CARVALHO, 2013). 
Cataneo e Kobayasi (2003), acrescentam que, o pré-operatório envolve um conjunto de medidas que visa conhecer e preparar o paciente para o ato cirúrgico até o inicio de sua execução. Por tanto, ao chegar ao hospital o paciente já foi submetido a toda uma avaliação sobre sua condição clínica com todos os exames para à cirurgia proposta. Sendo importante que suas dúvidas e incertezas sejam todas esclarecidas, para que o paciente se sinta bem informado e tranquilo.
Os autores supracitados ressaltam que, a assistência de enfermagem pode contribuir, através de medidas eficazes, para que essas medidas repercutam, no sucesso do procedimento cirúrgico, na boa evolução do paciente, garantindo uma alta hospitalar precoce e sem complicações. Entretanto para os autores em foco, existem algumas recomendações consideradas essenciais na abordagem do paciente cirúrgico no pré–operatório como por exemplo: Conhecer o paciente como um todo, sem restringir-se, exclusivamente, à patologia cirúrgica que ocasionou a internação; Realizar exame físico de todos os aparelhos; Levantar todos os antecedentes pessoais, hábitos de vida e situações que possam interferir no ato anestésico- cirúrgico; Diagnosticar queixas, distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos, e eventuais doenças sistêmicas associadas; Realizar apenas os exames subsidiários considerados necessários para a avaliação complementar do paciente.
Para Way (2011) o período trans-operatório também pode ser chamado de peri-operatório, compreende o tempo de entrada do paciente na sala operatória para realização da cirurgia até sua saída. 
O autor ressalta que no período pós-operatório se semelha ao pré-operatório constituindo-se em uma importante etapa na recuperação do paciente cirúrgico, as primeiras horas deste período são de pura importância para avaliação de eventuais complicações. Por essas razões, o paciente cirúrgico deve ser rotineiramente acompanhado pelo médico assistente, visando à detecção precoce e o tratamento eficaz das complicações, por tanto, uma rotina diária de trabalho deve ser executada na enfermaria de cirurgia, segundo a seguinte padronização: Evolução dos pacientes; Curativos; Cuidados e prevenção de complicações no pós-operatório.
3 METODOLOGIA
Precisamos ser pacientes, mas não ao ponto de perder o desejo; devemos ser ansiosos, mas não ao ponto de não sabermos esperar. - Max Lucado
A
 metodologia refere-se ao percurso que o pesquisador segue para atender aos objetivos propostos, assim, este capitulo mostra o caminho para a construção deste estudo.
3.1 TIPO DE PESQUISA
Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa. Para Gil (2002), a pesquisa exploratória tem como objetivo identificar e construir hipóteses que possam ser úteis a estudos futuros. 
No que se refere à abordagem quantitativa podemos destacar o que argumenta Richardson (2007) ao afirmar que esta abordagem como o próprio nome indica, caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto das modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação, analise de regressão, etc. 
3.2 LOCAL DA PESQUISA 
A pesquisa foi realizada no Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho na cidade de Santa Rita – PB, o local escolhido, justifica-se por haver uma demanda de cirurgia que podem facilitar a coleta dos dados.
3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
Para Marconi e Lakatos (2005), população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. Neste sentido, a população desta pesquisa foi constituída por pacientes cirúrgicos.
Já a amostra de acordo com Gil (2002), é composta de um rigor estatístico maleável, onde o pesquisador seleciona os elementos que terá acesso, admitindo que estes possam representar o universo. Portanto a amostra foi constituída por 18pacientes que foram submetidos a algum tipo de cirurgia e que disponibilizarem a participar do estudo. 
Para seleção da amostra foram seguidos os seguintes critérios: Aceitar participar do estudo; Estar presente no momento da coleta de dados; estar no período pre-operatório; ter idade igual ou superior a 18 anos. 
3.4 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS
Como instrumento para coleta de dados foram utilizados dois, sendo um formulário para caracterizar a situação social dos participantes do estudo estruturado com questões objetivas. 
No que se refere ao formulário, Marconi e Lakatos (2005), explicam que este tipo de instrumento é um dos principais para investigação social cujo sistema para coleta de dados, consiste em obter informações diretamente do entrevistado. Neste sentido, pode se constatar que a caracterização do formulário é o contato face a face entre o pesquisador e informante, sendo que o roteiro das perguntas será preenchido pelo entrevistador no momento da entrevista.
O segundo instrumento foi a aplicação da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (Hospital Anxiety and Depression – HAD). 
3.5 PROCEDIMENTO PARA COLETA DE DADOS 
A coleta de dados foi realizada após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa – (CEP), da FACENE/FAMENE, e foi encaminhada com ofício da coordenação do curso de enfermagem da FACENE, ao coordenador do hospital, solicitando autorização para realização da pesquisa. A coleta dos dados foi realizada nos meses de agosto e setembro do ano de 2013, mediante as regras citadas acima. Vale ressaltar que a pesquisa oferecerá risco mínimo aos seus participantes, uma vez que os benefícios superarão os prováveis riscos.
3.6 ANÁLISE DOS DADOS 
Os dados foram analisados num enfoque quantitativo, quando os dados foram agrupados e distribuídos em forma de tabelas ou gráficos contendo números absolutos e percentuais. 
No que se refere a análise dos dados da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (Hospital Anxiety and Depression – HAD), ressalta-se que foram adotados os pontos de corte apontados por Zigmond e Snaith (1983) apud Carneiro et al (2009), recomendados para ambas as subescalas: HAD-A – sem ansiedade, 0 a 8; com ansiedade, ≥ 9; HAD-D – sem depressão, 0 a 8; com depressão, ≥ 9.
3.7 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA
Esta pesquisa foi realizada com base nos aspectos éticos em pesquisa envolvendo seres humanos, preconizados pela Resolução 466/12 CNS/MS dos aspectos éticos que trata do envolvimento de seres humanos em pesquisa, em especial ao artigo, V, dos Riscos e benefícios em que ressalta que, toda pesquisa com seres humanos envolve risco em tipos e gradações variados, sendo que, quanto maiores e mais evidentes os riscos, maiores devem ser os cuidados para minimizá-los e a proteção oferecida pelo Sistema CEP/CONEP aos participantes (BRASIL, 1996). Como também o que rege a Resolução 311/2007 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2007), que trata do código de ética dos profissionais de enfermagem.
A Resolução 311/2007, determina no Art.90: Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo a vida e a integridade da pessoa e reforça no Art.91: Respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no processo da pesquisa, especialmente na divulgação de seus resultados (COFEN, 2007).
Informamos que esta pesquisa apresentou risco mínimo aos participantes do estudo, de ordem psicológica já que os participantes do estudo forma submetidos a uma entrevista, porém os benefícios da pesquisa superaram estes riscos no sentido de que a mesma trouxe subsídios para esclarecimentos para os profissionais de enfermagem na identificação dos sintomas de ansiedade ou depressão que os pacientes podem apresentar e assim a equipe poderá planejar uma assistência com vista a minimização destes sintomas.
Vale ressalta ainda, que o projeto foi aprovado pelo CEP/FACENE sob o CAE nº 25502013.0.0000.5170.
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
Nunca despreze as pessoas deprimidas.
A depressão é o último estágio da dor humana. - Augusto Cury
ara realização deste estudo, após o levantamento dos dados, os mesmos foram catalogados em um banco de dados, para logo em seguida serem analisados de acordo com a literatura pertinente ao tema. Portanto, para uma melhor compreensão dos dados levantados, os mesmos foram distribuídos em tabelas contendo números absolutos e percentuais, sendo ainda dividido em duas partes: na primeira estão os dados relacionados à situação social dos participantes do estudo, e na segunda parte os dados específicos da temática deste estudo. 
TABELA 1: Distribuição da amostra (n=18) de acordo com o gênero e faixa etária dos participantes do estudo.
	GÊNERO
	f
	%
	MASCULINO
FEMININO
TOTAL GERAL
	07
11
18
	38,8
61,2
100
	FAIXA ETÁRIA
	
	
	25 – 30 ANOS
31 – 40 ANOS
> 40 ANOS
	03
06
09
	16,7
33,3
50
	TOTAL GERAL
	18
	100
Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa, PB, 2013.
A tabela 1, revela que 38,8% (07) dos participantes do estudo são do gênero masculino, enquanto que 61,2% (11) são do gênero feminino. Já no que se refere a faixa etária, a tabela mostra que, 16,7% (03) dos participantes do estudo estão em uma faixa etária entre 25 e 30 anos, seguidos de 33,3% (06) que estão com idade entre 31 e 40 anos e 50% (09) com idade acima de 40 anos. Neste sentido, constata-se que a maioria dos participantes da pesquisa são mulheres com idade acima de 40 anos.
O Brasil tem hoje uma população de 160 milhões de habitantes, dos quais 56% são mulheres. A expectativa de vida feminina tem aumentado principalmente nos últimos 40 anos, passando de 45 anos em 1940 a 68 anos na atualidade, mostrando um incremento de 50% em apenas 45 anos. As estimativas são que esse aumento continue durante o século XXI. Esse fato exige mais atenção dos serviços de saúde, para que estejam preparados para atender, em todos os seus aspectos, as necessidades de saúde geradas por essa mudança de padrão demográfico (PEDRO, et al, 2013).
Segundo Portal da Saúde (2013), as mulheres brasileiras são mais cuidadosas com a saúde do que os homens elas se alimentam melhor, fumam menos, bebem menos, procuram mais os serviços médicos para exames preventivos e sofrem menos com excesso de peso. 
A autora supracitada ressalta que, essa foi uma das conclusões de uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, que entrevistou 54 mil brasileiros nas 27 capitais do País. De acordo com a mesma, coordenadora geral do Departamento de Análise da Situação da Saúde, mesmo com esses resultados, o estudo demonstra que tanto homens como mulheres precisam cultivar hábitos mais saudáveis, no entanto as mulheres estão cuidando mais da sua saúde, mas ainda existe um hiato, o brasileiro, de uma forma geral, tanto os homens como as mulheres, ainda tem um longo caminho a percorrer. 
Portanto, indivíduos de ambos os sexos precisam, de uma forma geral, cuidar mais da sua saúde, procurar hábitos mais saudáveis, para que tenham uma maior promoção da sua saúde, a alimentação é um bom exemplo de como mulheres e homens cuidam da saúde enquanto as mulheres consomem grande quantidade de frutas, verduras e hortaliças nas refeições, os homens consomem mais carnes com excesso de gordura e refrigerantes com açúcar.
TABELA 2: Distribuição da amostra (n=18) de acordo com a renda familiar dos participantes do estudo.
	RENDA FAMILIAR 
	f
	%
	1 SALÁRIO
2 SALÁRIO
3 SALÁRIO 
	12
05
01
	66,7
27,8
5,5
	TOTAL
	18
	100
Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa, PB, 2013.
A tabela 2, revela que 66,7% (12) dos participantes do estudo possuem renda familiar de 1 salário mínimo, enquanto que 27,8 (05) tem renda de 2 salários mínimos, seguidos de uma pequena parcela (5,5) com 3 salários. Constata-se que os participantes doestudo possuem um nível socioeconômico em sua maioria baixo.
Os dados socioeconômicos da amostra estudada, faz perceber a desigualdade social e econômica no Brasil. Neste contexto, Barros et al (2013) ressaltam que, desigualdade de renda no Brasil, a partir de 2001, começou a declinar de forma acentuada e contínua, os autores alertam que, a despeito dessa importante redução, a desigualdade no país permanece extremamente elevada e, mesmo no ritmo acelerado com que vem declinando, seriam ainda necessários mais de 20 anos para que atingíssemos níveis similares aos da média dos países com maior grau de desenvolvimento que o nosso.
Para os mesmos autores, além da desigualdade de renda brasileira permanecer extremamente elevada, a fatia da renda total apropriada pela parcela mais rica da população representada por 1% é da mesma magnitude que a apropriada pelos 50% mais pobres. Além disso, os mais ricos se apropriam de mais de 40% da renda, enquanto os mais pobres se apropriam de menos de 10%.
TABELA 3: Distribuição da amostra (n=18) de acordo com a religião e estado civil dos participantes do estudo.
	RELIGIÃO
	f
	%
	CATÓLICA 
EVANGÉLICA
TOTAL GERAL
	12
06
18
	66,7
33,3
100
	ESTADO CIVIL
	
	
	CASADO
SOLTEIRO
DIVORCIADO
VIÚVO 
	11
05
01
01
	61,2
27,8
5,5
5,5
	TOTAL GERAL
	18
	100
Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa, PB, 2013.
	A tabela 3 revela que, 66,7% (12) participantes do estudo é da religião católica enquanto que 33,3% (06) são da evangélica. Já no que refere o estado civil a maioria 61,2% (11) são casado, seguidos de 27.8% (05) são solteiros, 5,5 (01) é divorciado e 5,5 (01) é viúvo. Constata-se que a maioria dos participantes do estudo são católicos e casados.
	No que se refere a religião dos participantes do estudo, Antoniazzi (2013) em uma análise sob perspectiva histórico-cultural do Brasil, infere que os estados mais católicos pertencem ao Nordeste árido, do interior (Piauí, 91,4% de católicos; Ceará, 84,9%; Paraíba, 84,3%; Maranhão, 83%; Alagoas, 81,9%; Sergipe, 81,7%; Rio Grande do Norte, 81,7%). Segundo o autor nestes estados o catolicismo popular tradicional, se torna um grande obstáculo à penetração de protestantes ou de outras religiões modernas.
O autor ainda observa que, com uma porcentagem de católicos um pouco mais baixa, os estados do Sul, de migração alemã e italiana (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e o estado de Minas Gerais (formado no século XVIII), tradicionalmente católico. 
Entretanto, ainda sob a perspectiva do autor supracitado, é também significativo que o litoral do Nordeste, onde se desenvolveu desde o século XVII a cultura da cana de açúcar e onde mais cedo entrou um estilo de vida mais livre do que os austeros costumes do catolicismo do sertão, representado por Pernambuco e Bahia, e o estado do Rio de Janeiro contem com o maior número dos que se dizem “sem religião” (respectivamente 11%, 10,3% e 15,5%, enquanto a média nacional é de 7,3%).
A tabela 3, também revela que a maioria dos entrevistados são casados, em uma analise acerca deste assunto, Norgen et al (2013) enfatizam que, os relacionamentos íntimos são o aspecto central da vida adulta e a qualidade dos mesmos tem implicações não só na saúde mental, mas também na saúde física e vida profissional de homens e mulheres. 
Para os autores em foco, em vista disso, ao longo do século XX, os pesquisadores demonstraram interesse crescente em compreender a vida amorosa e conjugal, bem como avaliar a qualidade desses relacionamentos.
Para Sardinha et al (2013), a satisfação conjugal é um conceito subjetivo, implicando em ter as próprias necessidades e desejos satisfeitos assim como, corresponder em maior ou menor escala, ao que o outro espera definindo um dar e receber reciproco e espontâneo. Neste sentido, a conjugalidade relaciona-se com sensações e sentimentos de bem estar, contentamento, companheirismo, afeição e segurança, fatores que propiciam intimidade no relacionamento, decorrendo da congruência entre as expectativas e aspirações que os cônjuges têm, em comparação a realidade vivenciada no casamento.
TABELA 4: Distribuição da amostra (n=18) de acordo com a classificação cirúrgica e tipos de ASA dos participantes do estudo.
	CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA
	f
	%
	SIM
NÃO
TOTAL GERAL
	03
15
18
	16,7
83,3
100
	ASA
	
	
	I
II
	15
03
	83,3
16,7
	TOTAL GERAL
	18
	100
Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa, PB, 2013.
	A tabela 4, revela que 83,3% (15) do participantes do estudo diz que não sabe o que significa uma classificação cirúrgica, enquanto que 16,7% (03) afirmam que sabe o que significa. Já no que se refere a ASA 83,3 (15) dos participantes se enquadram na ASA I, em seguida 16,7% (03) se enquadra na ASA II. Contata-se que a maioria dos participantes não sabem o que significa uma classificação cirúrgica e estão enquadrados no tipo ASA I.
As condições clínicas de um paciente cirúrgico é considerado pelo preditor de risco de infecção, é definido em cinco categorias ou escores, de acordo com os critérios propostos pela American Society of Anestesiologists (ASA). Esse escore é assim composto: ASA I (cliente saudável), ASA II (cliente com doença sistêmica discreta), ASA III (cliente com doença sistêmica grave, com limitação de atividade), ASA IV (cliente com doença sistêmica grave, incapacitante e com ameaça à vida) e ASA V (cliente moribundo, com pequena possibilidade de sobreviver por mais de 24 horas, com ou sem cirurgia) (ERCOLE, 2013).
TABELA 5: Distribuição da amostra (n=06) de acordo com a identificação de ansiedade e depressão.
	NIVEIS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
	f
	%
	ANSIEDADE
	
	
	Possível 
Provável 
TOTAL PARCIAL
	02
03
05
	33,3
50
83,3
	DEPRESSÃO
	
	
	Possível 
TOTAL PARCIAL
	01
01
	16,7
16,7
	TOTAL GERAL
	06
	100
Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa, PB, 2013.
	
Para análise dos dados da tabela 5, procedeu-se de acordo com as recomendações de análise da escala, onde se determina que, para avaliar o nível de ansiedade deve-se realizar o somatório das questões 1, 3, 5, 7, 9, 11 e 13, cujo escore de 0 -7 pontos o indivíduo será classificado com improvável ansiedade, escores entre 8 – 11 o indivíduos tem possível ansiedade e escores entre 12 – 21 pontos, o individuo tem provável ansiedade. Já para avaliação do nível de depressão as questões a serem avaliadas são as 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14 levando-se em consideração os mesmo escores utilizados para a avaliação da ansiedade.
	Ressalta-se que na tabela 5, estão os percentuais e números absolutos dos participantes do estudo que apresentaram ansiedade ou depressão de acordo com o somatório das respostas e identificação dos escores, neste sentido, o numero de participantes desta tabela são seis (06).
	Portanto, a partir da leitura da tabela 5, verifica-se que, 33,3% (02) da amostra apresentam possível quadro de ansiedade e 50% (03) apresentam provável quadro de ansiedade. Já no que se refere a depressão 16,7 % (01) apresenta possível quadro de depressão.
	A partir dos dados apresentados, pode-se inferir que os participantes do estudo em sua maioria não se encontram ansiosos ou deprimidos, o que é um ponto positivo.
Como profissionais da área de saúde, preocupados com o ser humano, ao prestar o cuidado ao paciente que será submetido a uma cirurgia, devemos desenvolver meios,
instrumentos, técnicas, habilidades, capacidade e competência para oferecer oportunidade de uma existência mais digna, mais compreensiva e menos solitária. Os profissionais de enfermagem desempenham um papel importante na fase pré-operatória, sendo fundamental transmitir confiança e segurança ao paciente, diminuindo sua ansiedade e angústia, através do relacionamento estabelecido entre ambos (CHISTÓFORO, et al, 2013).
Considera-se que redução da ansiedade do paciente e o preparo para cirurgia são metas da enfermagem pré-operatória. O conteúdo e a abordagem do ensino na educação do paciente deverãoser sempre individualizados e tendo como um de seus objetivos a redução dos temores que contribuem para ansiedade do paciente no período pré-operatório. Os temores são: o medo do desconhecido, da morte, da anestesia e da alteração de sua imagem corporal (VARGAS, 2013). 
Assim concebida, a assistência dos profissionais de enfermagem se apresenta como fundamental para transmitir confiança e segurança ao paciente, o que, indubitavelmente, contribui para diminuir sua angústia e ansiedade frente a uma situação, para ele, de risco (COSTA, et al, 2013).
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você sabe que chegou ao cúmulo da ansiedade quando fica ansiosa até pra ansiedade passar. - Tati Bernardi
D
iante deste estudo percebe-se que a ansiedade e a depressão está relacionada a doenças físicas e psíquica, esses sintomas em pacientes no pré-operatório são desencadeados, com a preocupação originada da própria doença assim como a uma antecipação da dor, ou o medo de se tornar incapacitado e de se separarem da família. 
Do ponto de vista em relação à amostra do estudo o estado de ansiedade e depressão tem um resultado insignificativo em relação às expectativas foram encontradas na pesquisa possível depressão em 1 paciente (16,7%), provável ansiedade em 3 pacientes (50%) e possível ansiedade em 2 pacientes (33,3%). Os resultados mostraram que os pacientes apresentaram níveis muito baixos. O índice do nível da ansiedade e depressão em pacientes que vão passar por algum procedimento só não é maior por conta do apoio que a família transmite onde tem funcionado para a melhora emocional do paciente.
Considera-se que a possibilidade do uso da escala HADS de ansiedade e depressão em pacientes cirúrgicos internados mostrou uma interação boa de conversa do paciente para com o enfermeiro, entretanto a avaliação da ansiedade no período pré-operatório deve ser realizada, independentemente de o paciente apresentar ou não doença clínica e/ou cirúrgica grave, pois a frequência de pacientes com ansiedade é relevante e estes merecem algum tipo de cuidado diferenciado. 
Concluímos que o desenvolvimento deste estudo evidencia a importância da relação efetiva entre enfermeiro – paciente, na busca de atender cada vez mais suas necessidades de cuidado propondo mais segurança ao paciente que sofre. Por isso é que ressaltamos a importância do relacionamento com o paciente no centro cirúrgico e acreditamos que os profissionais de enfermagem devem se dedicar a escutar, conversar, perceber e orientar o paciente no pré-operatório de maneira efetiva fazendo com que ele se sinta a vontade.
REFERÊNCIAS
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Way, L. W; Doherty, G. M. Cirurgia diagnóstico e tratamento. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
APÊNDICES
APÊNDICE A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Prezado (a) Senhor(a):
Eu, Paulo Emanuel Silva, pesquisador e professor no Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Nova Esperança - FACENE, estamos desenvolvendo uma pesquisa com o título “NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DE PACIENTES NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO”. Tem-se como objetivo geral Identificar o estado de ansiedade e depressão em pacientes no período pré-operatório, e como objetivos específicos: Verificar a situação social dos participantes do estudo; Avaliar o nível de ansiedade e depressão de pacientes no pré-operatório através da escala HAD; Identificar a classificação cirúrgica dos pacientes de acordo com a ASA; Relacionar o nível de ansiedade ou depressão de acordo com a classificação cirúrgica.
Justifica-se essa pesquisa diante da abordagem que fará no sentido, de trazer resultados que concretizem a assistência de enfermagem em pacientes submetidos a cirurgias, com o intuito de minimizar possíveis sintomas de ansiedade e depressão diante do evento cirúrgico.
Convidamos o(a) senhor(a) participar desta pesquisa respondendo algumas perguntas sobre dados referentes a sua situação social assim como a dados referentes ao seu estado emocional diante do procedimento cirúrgico. 
Por ocasião da publicação dos resultados, o nome do(a) senhor(a) será mantido em sigilo. Informamos que será garantido seu anonimato, bem como assegurada sua privacidade e o direito de autonomia referente à liberdade de participar ou não da pesquisa, bem como o direito de desistir da mesma e que não será efetuada nenhuma forma de gratificação da sua participação. Informamos ainda que o referido estudo poderá apresentar risco(s) podendo ser estes riscos de ordem psicológica já que os participantes do estudo serão submetidos a uma entrevista, porém os benefícios da pesquisa superarão estes riscos no sentido de que a mesma trará subsídios para esclarecimentos para os profissionais de enfermagem na identificação dos sintomas de ansiedade ou depressão que os pacientes podem apresentar e assim a equipe poderá planejar uma assistência com vista a minimização destes sintomas.
A participação do(a) senhor(a) na pesquisa é voluntária e, portanto, não é obrigado(a) a fornecer as informações solicitadas pelo pesquisador. Caso decida não participar da pesquisa, ou resolver a qualquer momento desistir da mesma, não sofrerá nenhum dano, nem haverá modificação na assistência, caso esteja recebendo.
O pesquisador estará a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere necessário em qualquer etapa da pesquisa1.
Diante do exposto, agradecemos a contribuição do(a) senhor(a) na realização desta pesquisa.
Eu, ____________________________________________, declaro que entendi o(s) objetivo(s), a justificativa, riscos e benefícios de minha participação na pesquisa e concordo em participar da mesma. Declaro também que o(a) pesquisador(a) me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FACENE2. 
Estou ciente que receberei uma copia deste documento rubricada a(s) página(s) anterior(es) e assinada a última por mim e pelo pesquisador responsável, em duas vias, de igual teor, ficando uma via sob meu poder e outra em poder do pesquisador responsável.
 
Local, ____ de _____ de____
 ___________________________________ 
Paulo Emanuel Silva
Pesquisador(a) responsável
______________________________________
Participante da Pesquisa
__________________________
1Endereço residencial do pesquisador responsável: Rua: Iolanda Eloy de Medeiros, 101, Residencial Renascença Bloco A, Ap 1101, CEP: 58053028, Água Fria , João Pessoa, PB.
2Endereço do Comitê de Ética em Pesquisa: Av. Frei Galvão, 12 - Bairro Gramame - João Pessoa - Paraíba – Brasil CEP.: 58.067-695 - Fone : +55 (83) 2106-4790. E-mail: cep@facene.com.br.
APÊNDICE B
PARTE I- DADOS SOBRE A CARACTERIZAÇÃO SOCIAL SOS ENTREVISTADOS
Idade:___________
Sexo: Masculino ( ) Feminino ( )
Renda familiar em salários mínino:____________
Religião: ___________________
Estado civil:
( ) casado(a)
( ) solteiro(a)
( ) outro ______________
PARTE II: IDENTIFICAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA
O (a) senhor sabe o que é uma classificação cirúrgica?
SIM ( ) NÃO ( )
Qual a sua classificação cirúrgica?
ASA I ( )
ASA II ( )
ASA III ( )
ASA IV ( )
ANEXO
ESCALA HAD - AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TESTE: Assinale com “X” a alternativa que melhor descreve sua resposta a cada questão.
1. Eu me sinto tensa (o) ou contraída (o):
( ) a maior parte do tempo[3] ( ) boa parte do tempo[2] ( ) de vez em quando[1] 
( ) nunca [0]
2. Eu ainda sinto que gosto das mesmas coisas de antes:
( ) sim, do mesmo jeito que antes [0] ( ) não tanto quanto antes [1] ( ) só um pouco [2] 
( ) já não consigo ter prazer em nada [3]
3. Eu sinto uma espécie de medo, como se alguma coisa ruim fosse acontecer
( ) sim, de jeito muito forte [3] ( ) sim, mas não tão forte [2] 
( ) um pouco, mas isso não me preocupa [1] ( ) não sinto nada disso[1]
4. Dou risada e me divirto quando vejo coisas engraçadas
( ) do mesmo jeito que antes[0] ( ) atualmente um pouco menos[1] 
( ) atualmente bem menos[2] ( ) não consigo mais[3]
5. Estou com a cabeça cheia de preocupações
( ) a maior parte do tempo[3] ( ) boa parte do tempo[2] ( ) de vez em quando[1] 
( ) raramente[0]
6. Eu me sinto alegre
( ) nunca[3] ( ) poucas vezes[2] ( ) muitas vezes[1] ( ) a maior parte do tempo[0]
7. Consigo ficar sentado à vontade e me sentir relaxado:
( ) sim, quase sempre[0] ( ) muitas vezes[1] ( ) poucas vezes[2] ( ) nunca[3]
8. Eu estou lenta (o) para pensar e fazer coisas:
( ) quase sempre[3] ( ) muitas vezes[2] ( ) poucas vezes[1] ( ) nunca[0]
9. Eu tenho uma sensação ruim de medo, como um frio na barriga ou um aperto no estômago:
( ) nunca[0] ( ) de vez em quando[1] ( ) muitas vezes[2] ( ) quase sempre[3]
10. Eu perdi o interesse em cuidar da minha aparência:
( ) completamente[3] ( ) não estou mais me cuidando como eu deveria[2] 
( ) talvez não tanto quanto antes[1] ( ) me cuido do mesmo jeito que antes[0]
11. Eu me sinto inquieta (o), como se eu não pudesse ficar parada (o) em lugar nenhum:
( ) sim, demais[3] ( ) bastante[2] ( ) um pouco[1] ( ) não me sinto assim[0]
12. Fico animada (o) esperando animado as coisas boas que estão por vir
( ) do mesmo jeito que antes[0] ( ) um pouco menos que antes[1]
( ) bem menos do que antes[2] ( ) quase nunca[3]
13. De repente, tenho a sensação de entrar em pânico:
( ) a quase todo momento[3] ( ) várias vezes[2] ( ) de vez em quando[1] ( ) não senti isso[0]
14. Consigo sentir prazer quando assisto a um bom programa de televisão, de rádio ou quando leio alguma
coisa:
( ) quase sempre[0] ( ) várias vezes[1] ( ) poucas vezes[2] ( ) quase nunca[3]
RESULTADO DO TESTE
OBSERVAÇÕES:
Ansiedade: [ ] questões (1,3,5,7,9,11,13)
Depressão: [ ] questões (2,4,6,8,10,12 e 14)
Escore: 0 – 7 pontos: improvável
8 – 11 pontos: possível – (questionável ou duvidosa)
12 – 21 pontos: provávelP
N
P

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