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Preparatorio para OAB LFG

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EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 1 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL 
Aula 01 
Sumário: 1.Dicas de estudos; 2. Atividades da advocacia; 3. 
Situações em que o advogado é dispensável; 4. Publicidade; 5. 
advogado na mídia; 6. Quem se sujeita ao Estatuto; 7. Atos Nulos; 8. 
Mandato judicial; 9. Poderes; 10. Extinção do mandato; 11. Risco do 
mandato; 12. Prestação de contas; 13. Direitos do advogado; 14. 
Inviolabilidade. 
 
 
� Dicas de leitura 
Lei 8906/94 – Estatuto e Código de disciplina da OAB; 
Regulamento Geral da OAB; 
Ementas do TED; 
Provimentos do Conselho Federal da OAB nº 94/2000. 
 
� Atividades da Advocacia Art. 1º EAOAB e art. 8º Do Regimento Interno. 
 
 
 
� Situações em que o Advogado é 
dispensável 
Justiça de paz; 
Justiça do trabalho – 1ª instância; 
Habeas corpus; 
Ação de alimentos 
Lei 9.099/95 – JEC (até 20 s.m.); 
Lei 10.259/2001 – Juizado Especial Federal; 
Criminal – pena máxima de 2 anos. 
 
 
� Publicidade 
Moderada; 
Discreta; 
Proibida propagandas extravagantes. 
 
 
 
� Advogado na mídia 
Dever ser: 
De forma genérica; 
Eventual; 
Com finalidade educativa. 
 
Vedado: 
Tratar de caso sob seu patrocínio; 
Tratar de caso sob patrocínio de 3º; 
Dar consultas. 
 
 
 
� Quem se sujeita ao Estatuto da OAB 
AGU; 
PFN; 
Defensor Público; 
Procuradores e consultores jurídicos, estaduais, 
municipais, autárquicos e fundacionais. 
 
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ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 1 
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� Estagiários Art. 3º, §2º do EAOAB e art. 29 do Regimento interno. 
 
� Atos nulos Art. 4º da EAOAB 
 
 
 
� Mandato Judicial 
Art. 5º e 8º do CED; 
Contrato – art. 653 do CC; 
Procuração – instrumento do mandato judicial. 
Inicio – assinatura do instrumento de mandato; 
Prazo – art. 16 CED; 
15 dias para juntar, prorrogável em caso de urgência. 
 
 
 
� Poderes 
Art. 38 do CPC 
Foro Geral; 
Citação; 
Quitação; 
Renuncia; 
Transigir; 
Confissão; 
Reconhecimento. 
 
 
� Extinção do Mandato 
Revogação; 
Renúncia; 
Substabelecimento sem reserva de poderes. 
 
 
� Risco do Mandato 
 
Art. 8º CED 
 
 
� Prestação de contas Art. 9º do CED; 
Art. 34, XX e art. 37, XLI do EAOAB. 
 
Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 6 – Processo Civil – Capítulo 1 
 
� Direitos do Advogado Art. 6º e 7º do EAOAB; 
Art. 133 da CF. 
 
 
� Inviolabilidade – art. 7º, II 
Lei 111.767/2008; 
Inviolabilidade – Regra; 
Exceção – quando houver indicio de crime ou 
materialidade. 
 
Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 6 – Processo Civil – Capítulo 2 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 
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EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL 
AULA 2 
Sumário: 1. Direitos do advogado. 2. Inscrição na OAB do advogado 
pessoa física. 3. Advogado Estrangeiro. 4. Sociedade de Advogados. 
5. Do Advogado. 6. Honorários advocatícios. 7. Prescrição. 8. 
Cláusula “quota litis. 
 
1. Direitos do advogado 
 
� Aspectos principais 
 
 
 
 
Art. 7º, II a XX do EAOAB 
Inciso II – Inviolabilidade 
Requisitos para quebra de inviolabilidade: Lei 
11767/08 – § 6º e 7º do art. 7º. 
 
Inciso III - Comunicar-se reservadamente com 
cliente. 
 
Inciso IV - Presença do representante da OAB. 
 
Inciso V - Não ser recolhido preso antes de sentença 
com transito em julgado. 
 
Inciso VI - Ingressar livremente Art. 7º, VI, “a”, “b”, 
“c” “d” EAOAB. 
 
Inciso VII - Pode o advogado permanecer sentado 
ou em pé entrar ou sair sem pedir licença. 
 
Inciso VIII - Dirigir-se aos magistrados salas/ 
gabinetes trabalho independentemente do horário 
agendado ordem. 
 
Inciso IX - Ordem Julgamento Tribunais (art. 554, 
CPC) – foi declarado inconstitucional (Adin 1127-8) 
art. 554, CPC. 
 
Ler os incisos X, XI XII XIII. 
 
Inciso XIV - Examinar em qualquer repartição 
policial autos de inquérito/flagrantes, mesmo sem 
procuração. 
Súmula vinculante nº 14 STF. 
 
Inciso XVII – Publicamente desagravado 
 
Inciso IV - Retirar-se do local onde se encontra 
aguardando pregão de ato judicial depois de 30 min 
do horário designado. 
 
Imunidade profissional (§ 2º do art. 7º EAOAB) 
 
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ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 
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Vide Adin 1127-8 - desacato. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 2 
 
2. Inscrição na OAB do advogado pessoa física 
 
� Requisitos 
Art. 8º EAOAB 
Capacidade civil (maioridade e sanidade mental); 
Diploma e certidão; 
Título eleitor/ militar; 
Aprovação no exame de ordem; 
Não pode exercer atividade incompatível com a 
advocacia: Incompatibilidade - proibição total (art. 
28, EA); 
Idoniedade moral; 
Compromisso perante o conselho seccional: 
Solene; 
Formal; 
Personalíssimo. 
 
� Inscrição Principal 
Art. 10 EAOAB 
Deve ser feita no Conselho Seccional (domicílio 
profissional). 
 
� Inscrição Suplementar 
Deve ter o advogado que atuar em outro Estado em 
mais de 05 causas por ano. 
 
3. Advogado Estrangeiro 
 
Advogado Estrangeiro Estrangeiro advogado 
 Brasileiro formado no exterior; 
Não pode exercer postulação judicial 
Pode prestar consultoria referente a legislação de 
seu país de origem: 
- Autorização ou inscrição. 
- Conselho seccional do local da consultoria 
- Será atribuído um nº imutável precedido da letra 
“S”. 
- Precário 03 anos. 
Inscrição na OAB (art. 8º EAOAB) 
- Exame de ordem. 
Diploma deve ser validado pelos órgãos oficiais. 
Estrangeiro: dispensado do título de eleitor e da 
quitação do serviço militar. 
 
 
 
 
� Princípio da Reciprocidade 
O advogado português está dispensado de realizar 
o exame de ordem no Brasil 
O brasileiro é dispensado de realizar o exame de 
ordem de Portugal. 
 
 
� Cancelamento da Inscrição 
 
Art. 11 EAOAB 
É a Interrupção definitiva da inscrição 
Hipóteses: 
Pedido do advogado (personalíssimo); 
Quando o advogado receber pena de exclusão; 
Quando o advogado passar a exercer de forma 
definitiva atividade incompatível com a advocacia. 
 
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ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 
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Falecimento. 
Perda de quaisquer requisitos inscrição. 
 
A inscrição pode se cancelar de oficio ou a 
requerimento de qualquer interessado nas 
hipóteses de: 
Exclusão; 
Incompatibilidade definitiva; 
Falecimento. 
 
� Licenciamento da Inscrição 
 
Art. 12 EAOAB 
É a interrupção temporária da inscrição. 
Hipóteses: 
Pedido justificado do advogado. 
Incompatibilidade temporária. 
Doença mental curável. 
 
A incompatibilidade definitiva gera cancelamento. 
Doença mental incurável gera cancelamento pela 
perda da capacidade civil. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10– Ética Profissional - Capítulo 3 
 
4. Sociedade de Advogados 
 
 
� Conceito 
 
Art. 15 a 17 do EAOAB, Arts. 37 a 43 do RGEAOAB 
 
É a união de dois ou mais advogados para a 
formação de uma pessoa jurídica. 
 
� Formação 
 
Pode ser formada apenas por advogados. 
 
Estagiário: 
Não pode ser sócio. 
Pode praticar os atos de advocacia em conjunto 
com advogado sob responsabilidade deste. 
 
Pode praticar atos isoladamente art. 29 RG: 
Cargas o autos; 
Obter certidões junto aos cartórios; 
Assinar petição de juntada de documentos em 
processos administrativos ou judiciais. 
Realizar reuniões extrajudiciais. 
 
 
� Obtenção da Personalidade Jurídica 
Registro dos seus estatutos no Conselho Seccional 
onde tenha sede. 
 
Nunca se registra a sociedade de advogado na 
junta comercial e cartório civil. 
 
� Nome ou Razão Social 
Deve ser o nome ou sobrenome de um dos sócios 
ou de todos os sócios seguido da expressão 
 
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ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 
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� Filial 
 
Deve ser averbada no contrato social da matriz e 
arquivada no conselho seccional da filial. 
 
Onde estiver inscrita a sociedade todos os sócios 
devem estar inscritos, não importa se o advogado 
vai advogar naquele Estado ou não. 
 
O mesmo advogado pode integrar mais de uma 
sociedade de advogados em conselho seccionais 
distintos, contudo, não pode integrar mais de uma 
sociedade de advogados com sede ou filial no 
mesmo conselho Seccional (Estado). 
 
A procuração deve ser outorgada a pessoa física 
dos sócios podendo constar o nome da pessoa 
jurídica. Não se outorga procuração a pessoa 
jurídica. 
 
Sócios de uma mesma sociedade ou unidos em 
caráter permanente não podem defender em juízo 
clientes com interesse opostos sob pena de 
caracterizar crime de tergiversação (art. 355, CP). 
 
 
� Sócio Excluído 
 
Cancelamento: alteração contrato social; 
 
Licenciamento: averbação no contrato social. 
 
 
 
� Responsabilidade na Sociedade de Advogados 
 
 
Criminal: individual. 
Disciplinar: individual. 
Civil: Sociedade: 
A responsabilidade do sócio para com a sociedade 
é subsidiária e ilimitada. 
A responsabilidade entre os sócios é solidária. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 4 
 
5. Do Advogado 
 
� Advogado Associado 
 
Não é sócio e também não é empregado (não tem 
vinculo de emprego); 
 
Une-se à sociedade para participar dos lucros nas 
ações em que atuar; 
 
 
 
“advogados associados”, “escritório de advocacia”, 
“sociedade de advogados” ou “consultoria jurídica”. 
 
Nome fantasia: é vedado. 
 
Nome do sócio falecido: somente pode ser usado se 
previsto no contrato social. 
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ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 
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Nas ações em que atuar tem responsabilidade 
subsidiária com relação à sociedade; 
 
Contrato associação averbado no Conselho 
Seccional da Sociedade. 
 
� Advogado Empregado 
 
 
 
Art. 18 a 21 EAOAB e Arts. 11 a 14 REAOAB 
Vínculo de emprego; 
Subordinação: Não tem subordinação técnica; 
Isenção técnica; 
Liberdade profissional; 
Não é obrigado a atuar nas ações pessoais do 
empregador, salvo se constar do contrato de 
trabalho; 
Jornada de trabalho: 04hs diárias e 20 hs semanais; 
Hora extra: deve receber o percentual não inferior 
a 100%. 
Adicional noturno: das 20hs até 05hs acrescenta 
25% sobre o valor da hora normal. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 5 
 
8. Honorários advocatícios 
 
� Honorários advocatícios 
Convencionados 
Contrato 
Execução 
Arbitrados judicialmente 
Não contratual 
Medida judicial 
Rito sumário 
Sucumbenciais 
 
� Natureza jurídica Alimentos 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional – Capítulo 6 
 
9. Prescrição 
 
� Prescrição 
Art. 25 EA 
Prazo 
Advogado contra o cliente 
05 Anos 
Do vencimento do contrato 
Prescrição cliente contra advogado 
Lei 11.902/09 
Criou o art. 25-A EA 
05 Anos 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 6 
 
10. Cláusula “quota litis” 
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ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 
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� Cláusula “quota litis” 
Em regra, honorários devem ser pagos em pecúnia 
Exceção: quota litis 
Requisitos 
Contrato escrito 
Declaração do cliente dizendo que não pode 
pagar honorários em pecúnia 
A cota do advogado deve ser menor do que a 
cota do cliente 
Adiantar as custas processuais e ao final ser 
reembolsado 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional – Capítulo 6 
 
 
 
 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 03 
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EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL 
AULA 03 
Sumário: 1. Honorários Advocatícios. 2. Incompatibilidade / 
Impedimento. 3. Infração e Sanção Disciplinar. 
1. Honorários Advocatícios 
 
� Conceito 
É a contraprestação paga pelo cliente ao advogado 
em razão dos serviços judiciais ou extrajudiciais por 
ele prestados. 
 
� Modalidades dos honorários 
Convencionados: 
Formas de cobrança: 
Execuções: 
Nos próprios autos; 
Autônoma; 
Coletiva (falência, recuperação judicial, 
insolvência civil, liquidação judicial). 
 
Arbitrados judicialmente: 
Medida judicial: Justiça Estadual, Rito Sumário, 
art. 275, II, f, CPC. 
 
Honorários de sucumbência: 
Deve ser arbitrado de 10 a 20% do valor da 
condenação (Art. 20, CPC). 
Sucumbência recíproca – Art. 21, CPC. 
 
� Natureza Jurídica dos Honorários 
 
Verba de natureza alimentar. 
 
Clausula “quota litis” (Art. 38 CED): 
Regra: os honorários devem ser pagos em 
pecúnia. 
Exceção: poderá ser pago em bens. 
 
� Prescrição 
Prazo de 05 anos a partir (Art. 25. EA): 
Vencimento do contrato; 
Trânsito em julgado da senta que fixar os 
honorários. 
Ultimação do serviço extrajudicial; 
Desistência ou transação; 
Renuncia ou revogação. 
 
Prestação de contas: 
05 anos (Art. 25 – A EA/ Lei 11902/09). 
 
 
� Duplicata Mercantil 
 
É proibido emitir qualquer título mercantil 
(duplicata / nota promissória); 
É vedado o protesto; 
O boleto/fatura poderá ser emitido se o cliente 
azrsbmarquez
Realce
 
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ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 03 
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Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 6 
 
2. Incompatibilidade / Impedimento� Incompatibilidade 
 
 
Proibição total para o exercício da advocacia; 
Cargos Incompatíveis: 
Art. 28 do EAOAB; 
 
Atos praticados durante a incompatibilidade: 
Nulos; 
 
Atividade Exclusiva: Art. 29 do EAOAB. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional – Capítulo 7 
 
3. Infração e Sanção Disciplinar 
 
� Censura 
Registro no prontuário do advogado 
Não é pena pública 
Aplica-se: 
I a XVI e XXIX (ato) 
Infração do CED 
Infração do Estatuto de Advocacia, que não 
tenha pena maior prevista. 
 
� Suspensão 
Dinheiro, carga, inépcia – Art. 34, XVII, XVIII, XX a 
XXV do EAOAB. 
Reincidência em infração disciplinar. 
 
� Exclusão 
Crime – Art. 34, XXVI a XXVIII do EAOAB; 
Quorum de 2/3 do Conselho seccional. 
 
� Multa 
Sanção Acessória – Art. 39 do EAOAB; 
Pecuniária = de 1 a 10 anuidades. 
 
� Prescrição 
 
Prescrição da pretensão punitiva: 05 anos – Art. 43 
do EAOAB; 
 
Prescrição intercorrente/ interprocessual/ 
intertemporal: 03 anos – Art. 43, § 1º do EAOAB 
 
� Reabilitação Disciplinar Art. 41 do EAOAB 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 9 
� Preceito Legal Art. 27 a 30 do EAOAB 
� Impedimento 
Proibição parcial para o exercício da advocacia; 
Cargos Impedidos: Art. 30 do EAOAB; 
 
Exceção: Parágrafo único do Art. 30 do EAOAB. 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 
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EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL 
AULA 04 
Sumário: 1. Processo Disciplinar. 2. Outras competências do 
Tribunal de Ética. 3. Recursos. 4. Prescrição no Processo Disciplinar. 
5. Câmaras do Conselho Federal. 6. OAB: Finalidades; Organização; 
Composição; 
1. Processo Disciplinar 
 
� Início do Processo Disciplinar 
Representação 
 
De ofício 
 
� Relatores 
Relator 1: Nomeado pelo Presidente do Conselho 
Seccional ou da Subseção para presidir a instrução. 
 
Relator 2: Nomeado pelo Tribunal de Ética para 
proferir o voto. 
 
Art. 51, § 1º e 2º e Art. 53 do Código de Ética. 
 
� Defesa Prévia 
Indeferimento liminar da representação 
 
Instauração do processo disciplinar 
 
Prazo de 15 dias 
 
� Defesa Oral 
Direito – Art. 7º, IX do Estatuto da OAB 
 Antes do voto. 
 
Procedimento - Art. 53, §3º do Código de Ética 
 Após o voto do relator 
 
2. Outras competências do Tribunal de Ética 
 
� Outras competências do Tribunal de Ética Art. 56 do Código de Ética 
 
3. Recursos 
 
 
� Conselho seccional 
 
Competente para apreciar as decisões proferidas 
por seu presidente, pelo TED, pela diretoria das 
subseções ou da caixa de assistência ao advogado. 
 
 
� Conselho Federal 
 
Competente para apreciar as decisões não 
unânimes proferidas pelo conselho seccional e, 
quando unânimes somente aquelas contrárias as 
regras da OAB ou que apresentem divergência 
jurisprudencial. 
� Recursos 
Art. 75 a 77 do Estatuto da OAB 
Art. 137-D a 144-A do Regulamento Geral 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 
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� Efeitos do Recurso 
Todos os recursos têm efeito suspensivo exceto 
quando tratarem dos seguintes temas: 
Eleições na OAB 
Suspensão preventiva 
 Cancelamento de inscrição obtida por prova falsa. 
 
� Órgão/autoridade competente 
Os recursos são dirigidos ao órgão julgador superior 
e interpostos perante autoridade ou órgão que 
proferiu a decisão. 
O juízo de admissibilidade é do relator do órgão 
julgador e a autoridade recorrida não pode negar o 
seguimento. 
 
� Exceção 
Da decisão que negar seguimento aos embargos de 
declaração ou que não acatá-los não cabe recurso. 
 
Art. 138, § 3º do Regulamento Geral 
 
� Recurso contra decisão de suspensão preventiva 
A cópia integral dos autos da representação deve 
instruir o recurso. 
 
Contra decisão do TED cabe recurso ao plenário ou 
órgão especial equivalente do Conselho Seccional. 
 
� Revisão 
 
Tem natureza de ação de exclusiva iniciativa do 
advogado punido não se sujeitando a disciplina dos 
recursos. 
 
� Pressupostos 
Trânsito em julgado da decisão condenatória. 
Pode ser requerida a qualquer tempo. 
Pode ser parcial. 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 
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� Competência para a Revisão 
De acordo com o órgão onde transitou a decisão 
condenatória. 
 
4. Prescrição no Processo Disciplinar 
� Prescrição da pretensão punitiva 
 (Ordinária) 
5 anos contados da data da constatação oficial do 
fato. 
 
� Prescrição intercorrente Aplicada para todo o processo paralisado por mais 
de 3 anos dependendo de despacho ou decisão. 
 
5. Câmaras no Conselho Federal 
� 1ª Câmara – Art. 88, RG 
 
� 2ª Câmara – Art. 89, RG 
 
� 3ª Câmara – Art. 90, RG 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 11 
 
 6. OAB 
� Finalidades 
Político institucionais - Art. 44, I do EAOAB. 
Corporativas - Art. 44, II do EAOAB. 
 
� Organização 
 
 
 
� Conselho Federal 
Tem jurisdição nacional 
Órgão máximo em Brasília 
Art. 54, I do EAOAB 
Tem personalidade jurídica própria 
Competência – Art. 54, EAOAB 
 
 
 
� Conselhos Seccionais 
 
 
Tem jurisdição em cada uma das unidades 
federativas 
Art. 57, EAOAB 
Tem personalidade jurídica própria 
Competência – Art. 58, EAOAB 
 
 
� Subseções 
A jurisdição fica restrita à área delimitada pelo 
Conselho Seccional. 
Competência – Art. 61, EAOAB. 
 
 
 
 
� Caixas de Assistência aos Advogados 
 
 
 
A jurisdição fica restrita às unidades da federação. 
Tem personalidade jurídica própria 
Competência – Art. 62, EAOAB 
Criadas pelos conselhos seccionais. 
A partir de 1.500 advogados inscritos. 
Receita: ½ das anuidades recebidas pelos conselhos 
seccionais após as deduções obrigatórias. 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 
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� Organização 
 
 
� Conselho Federal 
Presidente 
Delegações: Três conselheiros federais que 
representam cada uma das unidades da Federação. 
Ex-presidente 
 
 
� Conselho Seccional 
O nº. de conselheiros é proporcional ao nº. de 
advogados inscritos no Conselho Seccional 
Art. 106, RG – até o nº. máximo de 80 conselheiros. 
 
 
 
 
 
� Características da OAB 
Não mantém vínculo funcional ou hierárquico com 
órgãos da administração pública. 
Sua diretoria não é escolhida pelo poder público 
Possui imunidade tributária total ao patrimônio e 
receita. 
A OAB é entendida domo entidade sui generis ou 
entidade inominada. 
 
 
� Receita 
Anuidades 
Pagamentos de Multas 
Preços dos Serviços 
Art. 56 do RG – destinação da receita 
 
 
 
 
 
 
 
� Eleições 
 
Data: 2ª quinzena de novembro do último ano de 
mandato. 
Mandato de 3 anos 
Voto é obrigatório para os advogados. 
Multa de 20% do valor da anuidade pela ausência 
injustificada. 
Inscriçãosuplementar: opção de voto, mas exige-se 
a comunicação ao conselho seccional da inscrição 
principal. 
Início dos mandatos: 1º janeiro do ano seguinte ao 
ano da eleição, exceto os cargos do conselho 
federal que será 1º de fevereiro. 
Lei 11.179/05 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 10 
 
MODULO I - EXAME 2010.3 
DIREITOS HUMANOS – Aula 01 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
MÓDULO I - 2010.3 
DIREITOS HUMANOS 
Aula 01 
 
Sumário: 1. Conceitos básicos. 2. Direitos humanos. 3. Direitos 
Humanos no Ordenamento Jurídico Brasileiro. 
 
1. Conceitos Básicos 
 
� Direitos do Homem 
São aqueles inerentes aos seres humanos e que não 
necessitam estar previstos em normas escritas para 
serem respeitados. 
 
� Direitos Fundamentais 
São aqueles direitos consignados em normas 
fundamentais. Por normas fundamentais 
entendam-se aquelas previstas em constituições. 
São também direitos do homem. (Exemplo: Art. 5, 
CF/88) 
 
� Direitos Humanos 
São os direitos (do homem e/ou fundamentais) que 
estão previstos em tratados, convenções, pactos, 
acordos internacionais. (Exemplo: Convenção 
Americana de Direitos Humanos/ Pacto de San José 
da Costa Rica). 
 
2. Direitos Humanos 
 
� Posicionamentos justificantes 
Jusnaturalismo: relacionado à idéia de Direito 
Natural. Não necessita de normas escritas. A pessoa 
é a essência, o fundamento dos direitos humanos. 
 
Positivismo: baseado na existência de normas 
escritas. 
 
� Marcos 
São três marcos históricos dos direitos humanos: 
1) Iluminismo 
2) Revolução Francesa 
3) Fim da Segunda Guerra Mundial 
 
� Gerações ou Dimensões 
Trata-se apenas de separar os direitos humanos em 
relação à sua evolução histórica. Os direitos 
humanos não são estáticos. 
1ª Geração: são valorizados os direitos e liberdades 
individuais (direitos políticos clássicos/ liberdades 
públicas) 
2ª Geração: direitos sociais, econômicos e culturais. 
Revolução Industrial 
3ª Geração: direitos da solidariedade, fraternidade, 
proteção ao meio ambiente. Fim da Segunda 
Guerra Mundial. 
4ª Geração: direitos futuros, globalização, genética. 
 
MODULO I - EXAME 2010.3 
DIREITOS HUMANOS – Aula 01 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
� Características – Declaração de Programa de 
Ação de Viena de 1993, parágrafo 5. 
a) Universalidade 
b) Indivisibilidade 
c) Interdependentes 
d) Interrelacionados 
e) Imprescindibilidade 
f) Individualidade 
g) Complementaridade 
h) Inviolabilidade 
i) Indisponibilidade 
j) Inalienabilidade 
k) Historicidade 
l) Irrenunciabilidade 
m) Vedação do retrocesso (parágrafo 3, artigo 
4º da Convenção Americana de Direitos 
Humanos) 
n) Efetividade 
o) Limitabilidade 
 
3. Direitos Humanos no Ordenamento Jurídico Brasileiro 
 
� STF Dezembro de 2008 em diante 
Tratados internacionais sobre direitos humanos são 
norma supralegais - RE 466.343 
Podem ser constitucionalizados – EC 45/04 e art. 5º, 
§ 3º, CF 
Deve ser votado como se fosse uma proposta de 
emenda à Constituição 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITOS HUMANOS – AULA 02 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITOS HUMANOS 
Aula 02 
 
Sumário: 1. Sistema de Proteção – Brasil. 2.Federalização de Crimes 
graves contra os Direitos Humanos. 3. Incorporação de Crimes 
Graves contra os Direitos Humanos. 4. Tribunal Penal Internacional. 
5. Aparente conflito de normas do Estatuto de Roma com a 
Constituição Federal. 
 
1. Sistema de Proteção – Brasil 
 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 12 
 
2. Federalização de Crimes graves contra os Direitos 
� Incidente de Deslocamento de Competência 
(IDC) 
Art. 109-V-A e § 5º, CF/88 (EC 45/04). 
 
Grave violação de Direitos Humanos 
 
Assegurar o cumprimento de obrigações de 
correntes de tratados internacionais de direitos 
humanos dos quais o Brasil faça parte; 
 
Proposta pelo PGR no STJ 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITOS HUMANOS – AULA 02 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
Justiça Estadual maculada (viciada) 
 
Caso do Ministro Manoel Mattos 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 13 
 
3. Incorporação dos Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos no Brasil 
 
� Art. 1º, § 4º da Convenção 
Ações afirmativas – discriminações positivas: são 
ações realizadas pelo Estado para proteger grupos 
de pessoas prejudicadas historicamente 
 
 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 09 
 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITOS HUMANOS – AULA 02 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
4. Tribunal Penal Internacional 
� Art. 7º do ADCT 
O Brasil propugnará pela formação de um Tribunal 
Internacional de Direitos Humanos. 
 
� Antecedentes históricos 
Tribunal de Nuremberg (1945/1946) 
Tribunal de Tóquio (1946) 
Tribunal Ad Hoc da ex-Iugoslávia(Bósnia) (1993) 
Tribunal Ad Hoc de Ruanda (1994) 
 
 
 
5. Aparente conflito de normas do Estatuto de Roma com a Constituição Federal 
� Entrega de nacionais para o TPI 
Art. 89 do Estatuto. 
Brasileiro nato não pode ser extraditado 
 (Art. 5º, LI da CF) 
Art. 102 do Estatuto de Roma: “a” entrega de um 
estado para o TPI; “b” extradição envolve dois 
países. 
 
� Prisão Perpétua 
Art.77, I, “b” do Estatuto 
 
Art. 5º, XLVII, “b” da CF/88 – veda penas de caráter 
perpétuo 
 
� Imunidade e foro de prerrogativa de função 
O Brasil constitucionalmente deve respeitar os 
tratados internacionais e em especial a convenção 
de Viena sob relações diplomáticas (1961). 
 
Prevalece o Estatuto de Roma que não admite 
reservas. 
 
� Reserva legal e a tipificação do Estatuto de Roma Art. 5º, XXXIX da CF/88 
 
� Respeito à coisa julgada material 
Art. 5º, XXXVI da CF 
Art. 20 do Estatuto de Roma 
 
� Universalismo x Relativismo 
Entre os dois prevaleceu o universalismo. 
Declaração e Programa de Ação de Viena de 1993 
parágrafo 5º. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 10 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL 
Aula 1 
 
1. Sumário: Direito Internacional. 2. Organização das Nações Unidas 
– ONU. 3. Tribunais Penais Internacionais. 3.1. Competência. 3.2. 
Penas no TPI. 
 
1. Direito Internacional 
 
 
� Direito Internacional Privado 
 
Regula conflito de lei no espaço� Direito Internacional Público 
 
Teoria Subjetivista ou voluntarista 
 
Teoria Objetivista 
 Pacta sunt servanda 
 
� Direito Comunitário 
 
Integração regional/blocos 
 
 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 01 
 
Leitura complementar LICC – Lei de Introdução ao Código Civil 
 
 
 
� Sujeitos do DIP 
 
Estados 
Organizações 
Indivíduo 
Cruz de Malta 
Beligerantes 
Insurgentes 
 
 
� Elementos do Estado 
 
Povo 
Território 
- Político 
- Jurídico 
Governo soberano/soberania 
Finalidade 
Reconhecimento 
 
� Vaticano 
 
Tratado de Latrão (1929) 
Território e governo - finalidade religiosa 
Reconhecimento 
Convenção de Viena - relações diplomáticas 
Povo do Vaticano - Papa 
Nuncio Apostólico - representante diplomático do 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
Vaticano - goza de imunidade diplomática 
ONU - não vota - direito de voz 
 
� Organizações Internacionais 
Organizações intergovernamentais 
- Estados 
- Tratados internacionais 
Organizações não governamentais 
- São formadas por particulares 
- Formado por meio de Contrato 
 
 
� Indivíduo 
 
Sujeito de direitos e obrigações internacionais 
 
Pacto São José da Costa 
 
 
� Corte IDH julga 
 
Estados 
 
Comissão 
 
 
� Comissão IDH fiscaliza 
 
Qualquer pessoa, mesmo sem advogado, pode 
apresentar denúncia à Comissão. 
 
� Cruz de Malta 
 
Organização que administra hospitais 
 
 
� Beligerantes (força) ETA 
 
 
� Insurgentes 
Revoltosos: possui poder igual ou superior aos 
Estados. 
 
Revolta Civil sem armamento 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 02 
 
2. Organização das Nações Unidas – ONU 
 
� Criada em 1945 pela Carta da ONU ou Carta de São Francisco 
 
� 51 Estados 
 
� Brasil – membro originário 
 
� Órgãos da ONU 
 
� Assembleia Geral da ONU 
É composta por todos os membros da ONU e se 
manifesta através de resoluções. 
05 representantes por Estado. 
Apenas 01 voto por Estado. 
 
 
� Conselho de Segurança 
 
Formado por 15 membros 
05 Membros permanentes: 
EUA, Reino Unido, França, China, Federação Russa 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
Direito a Voto + veto. 
10 Membros rotativos 
Eleitos pela Assembléia Geral - 02 anos. 
 
� Conselho Econômico e Social 
Composto 54 membros eleitos pela Assembléia 
Geral pelo período de 03 anos. 
 
� Conselho de Tutela administra Administrar povos ou territórios não autônomos 
 
� Corte Internacional de Justiça 
Haia - Holanda 
Órgão da ONU 
Competência - lides e Estados Membros da ONU 
Consultas: Estado ou Organizações. 
* Professor Cansado Trindade 
 
� Secretariado Geral 
Ban Kee Moon (2007/2011) 
 
Secretário Geral + Pessoal 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 3 
 
3. Tribunais Penais Internacionais 
 
 
� Tribunais Internacionais 
 
Sãos órgãos com jurisdição transacionais. 
Não são instâncias recursais. 
Meio de solução pacífica de conflitos. 
 
 
�Outros meios de pacificação 
 
Arbitragem; 
Mediação; 
Consulta; 
Diplomacia. 
 
 
� Tribunal Penal Internacional 
 
Criado em 1998 pelo Estatuto de Roma 
Em vigor em 01 de julho de 2002. 
O tribunal é permanente, autônomo, universal. 
Demorou 04 anos para sua entrada em vigor, pois 
alcançou o quorum (todas as assinaturas) no ano de 
2002. 
 
3. Competência 
 
 
� Material (Crimes de abrangência internacional) 
 
Genocídio 
Crime contra a humanidade 
Crime de guerra 
Crime de agressão 
 
 
� Ratione temporis 
 
TPI só tem competência para crimes praticados 
após a vigência do Estatuto de Roma. 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
3.2. Penas no TPI 
 
 Prisão tempo determinado Até 30 dias 
Prisão Perpértua Exceção / gravidade 
Multa 
Perda de bens - Objeto 
- Produto 
 
No TPI não tem pena de morte, cruel e nem de banimento (tirar a nacionalidade e expulsão). 
 
� Posição do Brasil 
O Brasil, por meio do Decreto 112/02 ratificou o TPI 
(Art. 5º, §4º, CF) 
Estatuto de Roma não admite: 
- Reservas; 
- Prescrição dos crimes; 
- Imunidades. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 3 
 
Vide na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno: A decisão do presidente Celso de Melo – 
Prisão do Presidente do Suldão. 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL – AULA 02 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL 
Aula 02 
1. Sumário: 1. Fontes do Direito Internacional. 2. Direito dos 
Tratados. 3. Classificação dos Tratados. 4. Iter de Formação dos 
Tratados. 5. Hierarquia dos Tratados. 6. Direito do Mar. 7. 
Nacionalidade. 
1. Fontes do Direito Internacional 
 
 
� Preceito Legal 
Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de 
Justiça. 
 
� Espécies 
Primarias; 
Auxiliares. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 02 
 
2. Direito dos Tratados 
 
� Direito dos Tratados 
1969 1ª Convenção de Viena sobre o Direito dos 
Tratados. 
 
1986 2ª Convenção de Viena sobre o Direito dos 
Tratados. 
 
 
 
� Princípios 
 
 
Liberdade dos Estados; 
 
Pacta Sunt Servanda (boa-fé) art. 26 convenção de 
Viena de 1969. 
 
Vedação desconhecimento do tratado (art. 27, 
CV/69). 
 
� Conceito de Tratado 
Art. 2º, CV/69 
Acordo; 
Escrito; 
Celebrados entre sujeito do DIP; 
Regido pelo DIP ; 
Único ou múltiplo instrumentos; 
Qualquer que seja sua denominação. 
Exceção: concordata, ou seja, tratado nominado. 
 
3. Classificação dos Tratados 
 
� Quanto às partes 
 
Bilaterais; 
 
Multilaterais. 
 
� Quanto à possibilidade de adesão 
Aberto; 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL – AULA 02 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
Fechado. 
 
� Quanto aos efeitos (executoriedade) 
 
Temporários (Transitório); 
 
Permanente. 
 
� Quanto à natureza jurídica 
 
Normativo 
 
Negócio 
 
 
� Quanto ao procedimento 
 
Solene 
 
Simples 
 
4. Iter de Formação dos Tratados (fases) 
 
� Fases externas 
 
1ª Fase 
Negociação 
Assinatura 
 
2 ª Fase 
Referendo Congressual 
 
3ª Fase 
Ratificação 
 
� Fases Internas 
2ª Fase 
Referendo Congressual 
 
3ª Fase 
Ratificação 
 
4ª Fase 
Promulgação 
Publicação 
 
5. Hierarquia dos Tratados 
 
Matéria Processo Legislativo Hierarquia 
Tratado Comum Decreto Legislativo 
(maioria simples) 
Infraconstitucional 
Tratado de Direitos 
Humanos 
Decreto Legislativo (maioria 
simples) 
 
Emenda constitucional 
(02 casas; 02 turnos; 3/5 dos 
votos). 
Supralegal 
 
 
Constitucional 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 03 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO INTERNACIONAL – AULA 02 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
6. Direito do Mar 
 
 
 1. MT 
 2. ZC 
 3. ZEE 
 4. Águas internacionais. 
 
 
� Regulado na Convenção de Montego Bay 
(Jamaica). 
 
1. Mar territorial: 12 mm (milhas marítimas). 
 
2. Zona contígua: 12 mm (inicia onde termina o mar 
territorial) 
 
3. Zona Econômica Exclusiva: 188 mm (inicia-se no 
fim do Mar Territorial, sobrepõe-se à Zona 
Contígua). 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 06 
 
7. Nacionalidade 
 
� Previsão 
Convenção Americana de Direitos Humanos Pacto 
de São José da Costa Rica. 
Brasil: art. 12 CF. 
 
� Critérios 
Originária; 
 
Decorrente. 
 
� Brasileiros Natos (originária) 
 
 Art. 12, I, CF: 
Nascido no Brasil, salvo filho de pai e mãe 
estrangeiro a serviço de outro país (ius soli). 
 
Nascidos no estrangeiro filho de pai ou mãe 
brasileiros, desde que: 
Registro no consulado até 12 anos ou; 
Opção pela nacionalidade brasileira. 
 
� Brasileiros Naturalizados (estrangeiro) Art. 12, II, CF 
 
� Distinção entre Natos e Naturalizados 
 
Cargos privativos de brasileiros natos; 
Participação em empresa de comunicação social. 
Extradição: 
Nato: não pode extraditar; 
 Naturalizado: excepcionalmente. 
 
 
� Perda da naturalização 
 
Art. 12, § 4º, CF 
Cancelamento da naturalização 
Aquisição voluntária de outra nacionalidade. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 07 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 1 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Aula 01 
Sumário: 1.Leitura obrigatória; 2. Constituição; 3. Classificação da 
Constituição; 4. Aplicabilidade das normas Constitucionais; 5. Poder 
Constituinte; 6. Limites com relação á mudança da CF; 7. Fenômenos 
ou teorias que surgem com a nova constituição 
1. Leitura obrigatória 
 
� Leis 
ADIN/ADECON – Lei 9868/99 
ADPF – Lei 9882/99 
MS – 12.016/09 
Súmula Vinculante – Lei 11.457/06 
 
 
 
 
 
� Artigos da Constituição Federal 
Art. 5ª 
Art. 12 
Art. 14 a 17 
Art. 21 a 24 
Art. 34 a 36 
Art. 50 a 56 
Art. 58 
Art. 60 a 69 
Art. 80 a 86 
Art. 93 a 95 
Art. 97 
Art. 102 a 105 
Art. 109 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
� Ordenamento jurídico 
Ordenamento jurídico = normas constitucionais + 
normas infraconstitucionais; 
 
Controle de Constitucionalidade 
Verificação da compatibilidade vertical entre normas 
infraconstitucionais com a Constituição; 
 
Normas infraconstitucionais 
Regula direitos de acordo com a Constituição 
 
TIDH – Tratados Internacional de Direitos Humanos 
São normas supralegais. 
 
Norma Supralegal 
Hierarquicamente encontra-se abaixo da CF e acima das 
Leis. 
 
Rigidez constitucional 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 1 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
Dificuldade de modificar a Constituição. 
 
Constitucionalização de Tratados de Internaciolização 
sobre direitos humanos, status de emenda 
constitucionais. 
 
2. Constituição 
� Constituição Lei Fundamental; 
Limite de poder de um Estado 
 
Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 2 
 
3. Classificação da Constituição 
� Quanto à forma Escrita 
 
� Quanto à elaboração Dogmática 
 
� Quanto à origem Popular ou democrática 
 
� Quanto à elaboração Dogmática 
 
� Quanto à estabilidade Rígida 
 
� Quanto à extensão Analítica/Prolixa 
 
Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 4 
 
4. Aplicabilidade das normas constitucionais 
� Plena Não depende de regulamentação; 
Aplicabilidade direta, imediata e independente; 
 
� Contida Não depende de regulamentação; 
Mas admite redução de direito 
 
� Limitada Depende de regulamentação. 
 
 
Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 6 
 
 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 1 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
5. Poder Constituinte 
� Poder Constituinte de 1º grau Inicial, soberano, ilimitado, incondicionado, 
independente 
 
� Poder Constituinte derivado de 
reforma ou de 2º grau 
Possibilidade da mudança da Constituição 
 
� Poder Constituinte Derivado 
Decorrente 
Autoriza os entes federativos a elaborarem suas normas 
fundamentais. 
 
Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 8 
 
6. Limites com relação à mudança da CF 
 
 
� Limites circunstanciais 
Art. 60 §1º 
Ocorrendo certas situações a CF não pode ser 
modificada 
Intervenção federal – art. 34 a 36 da CF 
Estado de defesa –art. 136. e 141. 
Estado de sitio – art. 137 a 141 
Essas situações são criadas unicamente por decreto do 
presidente da republica. 
 
 
 
� Limitação temporal 
Art. 60, § 5º 
Se uma PEC for rejeitada ou prejudicada em uma sessão 
legislativa, só pode ser reapresentada na próxima sessão 
legislativa. 
 
� Limitação material ou cláusula pétrea Art. 60, § 4º 
Não pode mexer para aumentar, mas pra diminuir; 
 
7. Fenômenos/ Teoria que surgem com nova constituição 
 
� Regra: A nova revoga a anterior 
Recepção; 
 
Desconstitucionalização; 
 
Represtinação. 
 
Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 5 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Aula 02 
 
Sumário: 1.Controle de constitucionalidade; 2. Fundamentos; 3. 
Constitucionalização; 4. Inconstitucionalidade; 5. Espécies 
Normativas; 6. Ações de controle concentrado CF; 7. ADIN/ADI; 8. 
ADIN/ADI por omissão; 9. ADIN/ADI Interventiva; 10. ADIN/ADI 
Interventiva Federal; 11. ADIN/ADI Interventiva Estadual; 12. 
ADECON/ADECO/ADC;13. ADPF; 14 . Federalismo; 15. Vedação ao 
Federalismo brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
� Controle de constitucionalidade 
 
Ordenamento Jurídico 
 Constituição; 
 Normas Infraconstitucionais; 
 
TIDH – norma supralegal; 
Localizada entre a Constituição e as Normas 
Infraconstitucionais. 
Fundamentação legal – EC45/2000 – §3º do art. 5º 
 
Quanto ao momento 
Preventivo 
Realizado sobre projeto de lei; 
 
Repressivo 
Realizado sobre lei ou ato normativo em vigor. 
 
Difuso 
Caso concreto; 
Qualquer magistrado competente para julgar a lide; 
Autor – qualquer pessoa que preencha os requisitos; 
Efeito – apenas entre as partes; 
Visa proteger a CF. 
 
Concentrado – art. 97, 102 e 103 da CF 
Lei em tese/ abstração da norma; 
Contrariedade a CF – STF que julga; 
Contrariedade Constituição Estadual – TJ que julga; 
Contrariedade de LO do DF – TJ/DF que julga; 
Efeito – “erga omnes” e vinculante; 
Visa proteger o ordenamento jurídico; 
Lei 9868/99 e Lei 9882/99. 
 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
 
� Fundamentos 
 
Rigidez constitucional – art. 60, § 2º da CF; 
Principio da Supremacia da Constituição. 
 
 
 
� Constitucionalização 
 
Levar à condição de emenda constitucional; 
Votado por 3/5; 
Nas duas casas 
 
 
 
 
 
 
 
� Inconstitucionalidade 
 
Contrariedade; 
A CF; 
A constituição estadual; 
Lei orgânica do DF; 
 
Contrariedade a lei municipal – controle de legalidade; 
Controle de legalidade – somente em leis ou atos 
normativos distritais; 
 
A inconstitucionalidade pode ser: 
Ação – contrariedade a CF; 
Material – violação de direito (nulidade parcial ou total); 
Ação formal – violação de procedimento (nulidade total); 
 
Inconstitucionalidade por omissão 
Norma de eficácia limitada não regulamentada. 
 
 
 
 
 
� Espécies normativas 
 
Art. 59 
Emenda constitucional; 
Lei complementar; 
Lei ordinária; 
Lei delegada; 
Medida provisória; 
Decreto legislativo; 
Resoluções. 
 
 
 
 
� Ações de Controle Concentrado 
 
ADIN/ADI; 
ADIN/ADI por omissão; 
ADIN/ADI Interventiva; 
ADIN/ADI Interventiva Estadual; 
ADECON/ADECO/ADC; 
ADPF. 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
 
 
 
 
 
� ADIN/ADI 
Art. 102, I da CF; 
 
Cabível contra lei ou ato normativo federal 
inconstitucional; 
 
 
Autor – pessoas do art. 103 da CF; 
 
Deverá demonstrar pertinência temática – arts. 4º,5º e 
9º da CF; 
 
STF que julga; 
 
Efeito – “erga omnes”, vinculante e “ex tunc”; 
 
Modulação temporal dos efeitos – conversão em “ex 
nunc”, com manifestação de 2/3 do STF, 8 ministro e 
relevante interesse público. 
 
 
 
 
 
 
� ADIN/ADI por omissão 
Inconstitucionalidade por omissão; 
 
Autor: - pessoas do art. 103 da CF; 
 
Pertinência temática; 
 
STF que julga; 
 
Efeitos da CF – dar ciência para omissão, prazo 30 dias; 
 
Lei 12.063/09 – prazo ampliado se houver interesse 
público; 
 
Possibilidade de cautelar em ADIN por omissão. 
 
 
� ADIN/ADI Interventiva 
 
Intervenção do Superior para o inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
� ADIN/ADI Interventiva Federal 
 
Art. 34, III da CF 
 
Violação da autonomia municipal; 
 
Estado Membro pode violar; 
 
União intervém no Estado que violou o município; 
 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
Autor: somente PGR; 
 
STF que julga; 
 
Presidente decreta a intervenção. 
 
 
 
 
� ADIN/ADI Interventiva Estadual 
 
Procurador Geral de Justiça que propõem; 
 
TJ que julga. 
 
TJ – ordenará que o governador intervenha no município 
por ofensa a Constituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
� ADECON/ADECO/ADC 
 
Ação declaratória de constitucionalidade; 
 
Lei ou ato normativo federal com relevante controvérsia 
judicial; 
 
Lei inconstitucional que deveria ser reconhecida como 
constitucional; 
 
Verificado em processos judiciais; 
 
Visa buscar a constitucionalidade da norma; 
 
Autor – pessoas do art. 103 da CF; 
 
Pertinência temática – Lei 9868/99; 
 
STF que julga; 
 
Efeito – “erga omnes”, vinculante e “ex tunc”. 
 
 
 
 
 
 
� ADPF 
 
Art. 102, § 1º CF; 
 
STF que julga; 
 
Eficácia Limitada – Lei 9882/99; 
 
Cabível contra Lei ou ato normativo que viola preceito 
fundamental; 
 
Preceito fundamental é contrariedade a CF; 
 
Autor – pessoas do art. 103 da CF; 
 
 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
Efeito – “erga omnes”, vinculante, “ ex tunc”, 
 
Principio da subsidiariedade; 
 
Se houver outro mecanismo a ADPF não pode ser 
utilizada; 
 
Caráter liminar, as demais são cautelares. 
 
 
 
 
 
 
� Federalismo 
 
Divisão de competência entre os entes federativos – art. 
1º ao 18 da CF; 
 
Criação de novos Estados 
§3º do art. 18 da CF; 
Aprovação do Plebiscito; 
Lei complementar do Congresso Nacional. 
 
Criação de novos Municípios 
Lei Complementar Federal; 
Lei Complementar deve trazer prazo para criação de 
novos municípios; 
Aprovação do plebiscito; 
Lei estadual definindo novo município. 
 
 
 
 
� Vedação ao Federalismo brasileiro 
 
Art. 19 da CF; 
Estado laico; 
Recusar a fé nos documentos públicos; 
Veda a discriminação entre nacionais; 
 
Discriminações positivas não são vedadas pela CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Aula 03 
Sumário: 1.Repartição das competências Constitucionais. 
2. Intervenção Federal. 3. Estado de Defesa. 4. Estado de Sítio. 
5. Poder Legislativo no Brasil. 6. Comissão Parlamentar. 
7. Funcionamento do Congresso Nacional. 8. Imunidade 
Parlamentar. 9. Tribunal de Contas. 10. Espécies Normativas. 
 
1. Repartição das Competências Constitucionais 
 
� Administrativa (material – gerencial) 
Exclusiva: Só da União; 
Art. 21, CF. 
 
Comum: Estados, Distrito Federal e os Municípios; 
Art. 23, CF. 
 
� Legislativa 
 
Exclusiva: Só da União. Indelegável. 
Art. 21, CF 
 
Privativa: Da União, mas cabe delegação aos 
Estados mediante lei complementar sobre questões 
específicas. 
Art. 22, CF 
 
Concorrente: Regras de aplicação (§§ 1º ao 4º,). 
Art. 24, CF 
 
Local (Art. 30, I, CF): Dos Municípios 
 
Cumulativa: Do Distrito Federal. Lei Distrital pode 
ter conteúdo estadual e municipal. 
Art. 32, § 1º, CF. 
Arts. 147 e 155 da CF. 
 
Residual: Dos Estados; 
Art. 25,§ 1º, CF. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional – Capítulo 11 
 
2. Intervenção Federal 
 
� Previsão legal Art. 34 a 36, da CF 
 
 
�Anômala/incomum 
 
Art. 35, § 2º, parte, CF; 
Intervenção da União em Município localizado em 
território federal (art. 33, CF). 
 
� Intervenção Federal Comum 
Art. 34, CF; 
Intervenção da União em Estado-membro/ distrito 
federal. 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
� Classificação da Intervenção Federal Comum 
 
 
Art. 34, CF; 
De ofício (Art. 34, I, II, III e V); 
Solicitação dos Poderes (Art. 34, IV, CF); 
Por requisição Judicial (Art. 34, VI e VII, da CF); 
 
� Procedimento da Intervenção Federal Comum 
 
Nos casos de ofício e solicitação dos Poderes 
Legislativo e Executivo, coagidos em suas unidades 
federativas: 
1º) O presidente da Republica ouve 02 conselhos 
(Conselho da Republica e o Conselho da Defesa 
Nacional - Art. 89 e 91 da CF). 
2º) O presidente da República decreta a 
Intervenção. 
3º) Controle Político – Congresso Nacional. 
 
Intervenção Federal nos casos de requisição judicial, 
inclusive por solicitação do poder judiciário. 
O presidente da república decreta a intervenção 
nos termos da decisão judicial. 
O presidente da República não precisa ouvir os 
dois Conselhos e não existe controle político feito 
pelo Congresso Nacional. 
 
Podem requisitar a intervenção Federal os 
seguintes Tribunais: STF, STJ, TSE. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional – Capítulo 12 
 
3. Estado de Defesa 
 
� Hipóteses de cabimento 
Ameaça à Ordem pública ou a paz social; 
Calamidades de grandes proporções na natureza; 
Grave e iminente instabilidade institucional. 
 
� Procedimento 
 
1º) O Presidente da República ouve dois Conselhos 
(Conselho da Republica e o Conselho da Defesa 
Nacional); 
 
2º) O Presidente da República decreta o Estado de 
Defesa; 
 
3º) Controle Político – Congresso Nacional (por 
maioria absoluta): 
Congresso Nacional confirma o decreto; 
Concomitantemente: 05 membros da mesa do 
Congresso Nacional. 
Controle Político sucessivo: no final o presidente 
da República relata por meio de mensagem ao 
congresso nacional o que aconteceu durante o 
Estado de Defesa. 
 
� Prazo Não mais de 30 dias podendo ser prorrogado uma 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
única vez. 
 
� Direitos que podem ser violados 
Reunião; 
Sigilo de correspondência; 
Sigilo de comunicações telegráficas e telefônicas. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional – Capítulo 13 
 
4. Estado de Sítio 
 
� Hipóteses de Cabimento 
Art. 137 ao 141, CF; 
Ineficácia do Estado de Defesa ou Comoção grave 
de Repercussão Nacional (problema interno que 
envolve nacionais). 
 
Direitos que podem ser violados: 
Art. 139, CF – inclusive censura. 
 
Em caso de guerra/ resposta a agressão armada 
estrangeira. 
Prazo: 
Não tem previsão (decreta uma vez e vai até o final 
da guerra). 
 
Direitos que podem ser violados: 
Não tem limites expressos sendo possível inclusive 
a pena de morte. 
 
� Procedimento 
1º) O presidente da República ouve dois Conselhos 
Conselho da Republica e o Conselho da Defesa 
Nacional); 
 
2º) O Presidente da República pede autorização ao 
Congresso Nacional (Controle Político Prévio) 
Maioria Absoluta; 
 
3º) O presidente da República decreta o Estado de 
Sítio; 
 
4º) Controle Político: 
Concomitante: 05 membros as mesa do 
Congresso Nacional; 
Sucessivo: no final, o Presidente da República 
relata através de mensagem ao Congresso 
Nacional. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 14 
 
 
5. Poder Legislativo no Brasil 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
6. Comissão Parlamentar 
 
� Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) 
 
Art. 58, § 3º, CF 
As CPIs federais, Estaduais e distritais podem 
determinar diretamente aos órgãos desde que o 
faça fundamentadamente as seguintes quebras: 
Quebra do sigilo telefônico; 
Quebra do sigilo bancário; 
Quebra do sigilo fiscal. 
 
Pode prender em flagrante qualquer cidadão pode 
inclusive os membros da CPI. 
 
� Vedações à CPI 
Determinar a interceptação telefônica; 
Expedir mandado de busca e apreensão; 
Expedir mandado de prisão. 
Salvo, se for em flagrante delito inclusive membros 
da CPI. 
As CPIs Municipais se quiserem devem requerer ao 
juiz criminal da comarca. 
 
7. Funcionamento do Congresso Nacional 
 
� Previsão legal Art. 57, CF 
 
� Sessão Legislativa 
 
Sessão legislativa: 04 anos (art. 44, parágrafo único, 
CF). 
Sessão Legislativa Ordinária – é anual: 
02 de Fevereiro a 17 de julho 
01 de agosto a 22 de dezembro; 
 
 Órgão Casa Representante Representação Mandato Troca Sistema de 
eleição 
 
 
 
FEDERAL 
Congresso 
Nacional (M): 
Bicameralismo 
- Câmara dos 
Deputados 
(M) 
- Senado 
Federal (M) 
 
 
 
- Deputados 
Federais 
- Senadores 
 
 
 
 
- Povo 
 
- Unidade da 
Federação 
 
 
 
- 4 anos 
 
 
 8 anos 
 
 
 
Todos 
 
 
- 1/3 
e 2/3 
 
 
 
Proporcional 
 
Majoritário 
simples/ 
relativo 
Poder 
Legislativo 
Brasileiro 
Arts. 
44/75, CF 
 
ESTADUAL 
(26 
Estados) 
 
Assembléia 
Legislativa 
 
Deputado 
Estadual 
 
 
- Povo 
 
 
 
- 4 anos 
 
 
Todos 
 
 
Proporcional 
 DISTRITAL Câmara 
Legislativa 
Deputado 
Distrital 
- Povo 
 
- 4 anos Todos Proporcional 
 MUNICIPAL Câmara 
Municipal 
Vereador - Povo 
 
- 4 anos Todos Proporcional 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
Recesso: De 18 a 31 de julho; 
 De 23 de dezembro a 01 de fevereiro. 
 
Só no primeiro ano da legislatura a sessão 
legislativa começa em 01/02. Portanto, o recesso 
anterior termina em 31/01. 
 
Sessão Legislativa Extraordinária: são as 
convocações durante o recesso. 
 
Se uma PEC ou Medida Provisória forem rejeitadas 
em uma seção legislativa somente poderão ser 
apresentadas na próxima seção legislativa (arts. 60, 
§ 5º e 62, § 10, CF). 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 9 
 
8. Imunidade Parlamentar 
 
� Material / absoluta/ inviolabilidade 
Art. 53, CF 
Os parlamentares são imunes civil e penalmente 
por suas opiniões, palavras e votos no exercício da 
atividade parlamentar. 
 
Todos os parlamentares têm essa proteção nas suas 
circunscrições. 
 
� Formal/Relativa/Propriamente dita: 
 
Art. 53, CF 
Possibilidade de suspensão da prisão e do processo 
por maioria absoluta dos seus membros da 
respectiva casa. 
O vereador não tem essa proteção, por não estar 
previsto na CF. 
Só podem ser presos em flagrante de crimeinafiançável. 
Suspenso o processo suspende a prescrição durante 
aquele mandato. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 9 
 
9. Tribunal de Contas 
 
� Características 
Art. 70 ao 75, CF; 
Auxilia o poder legislativo na fiscalização das contas 
públicas respectivas. 
 
Não faz parte o poder judiciário. 
 
Tribunal de Contas dos Estados fiscaliza as contas 
Estaduais e Municipais. 
 
� TCU – Tribunal de Contas da União Art. 70 as 75, CF; 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 
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� TCE – Tribunal de Contas do Estado 
 
 
� TCM – Tribunal de Contas do Município 
 
 
� Congresso Nacional 
 
Auxilia o Congresso Nacional nas contas federais. 
 
Auxilia a Assembléia legislativa na fiscalização das 
contas estaduais. 
 
Auxilia a Câmara Legislativa Municipal na 
fiscalização de contas do Município. 
 
As contas do Presidente da república são julgadas 
pelo CN com parecer prévio do tribunal de Contas 
da União. 
 
10. Espécies Normativas 
 
� Previsão Legal Art. 59 a 69 da CF 
 
� Emendas Constitucionais Art. 60, CF 
 
� Lei ordinária/Comum/Federal 
É aprovada por maioria simples/ relativa (presente 
na votação. 
Art. 47, CF. 
 
 
� Lei complementar 
 
Art. 69, CF 
É aprovada por maioria absoluta (total de 
membros) – tem especificidade de matéria. 
 
� Medida provisória 
 
Art. 62, CF e EC 32/01; 
São editadas pelo Presidente da Republica; 
 
Requisitos: Relevância e urgência 
 
Proibições: não pode tratar de direito penal, 
processo penal, e processo civil. 
 
Prazo (vigência): 
60 dias prorrogáveis por mais 60 dias (120 dias); 
 
 
 
� Lei Delegada 
 
 
Art. 68, CF; 
Editada pelo presidente da república que depende 
de prévia autorização do CN. 
 
 
� Decreto Legislativo 
 
Art. 49, CF; 
Matéria de competência do Congresso Nacional. 
 
� Resolução 
 
Art. 52, X, CF; 
Só tem cabimento no controle difuso de 
constitucionalidade. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 15 
 
 
REDE LFG EXTENSIVO SEMANAL 2010.1 
ECA – Aspectos Civis 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.1 
ECA – Lei 8.069/90 
Aspectos Civis 
 
Sumário: I. Parte Civil: 1. Objeto; 2. Princípios; 3) Direitos e garantias; 3.1. 
Direito a vida e saúde; 3.2. Direito a liberdade; 4. Convivência familiar e 
comunitária; 4.1 Modalidades de família; 4.2 Reconhecimento de filho; 5. 
Família substituta; 5.1 Modalidades; 5.2 Generalidades aplicáveis a todas as 
modalidades de famílias substitutas; 6. Guarda; 6.1 Noção; 6.2 Poderes / 
Deveres; 7.3 Modalidades; 7. Tutela; 7.1 Pressupostos; 7.2 Cabimento; 8. 
Adoção; 8.2 Noção / Efeitos; 8.3 Idade mínima do adotante; 8.4 Vedações 
para adotar; 8.5 Vedações para adotar; 8.6 Adoção de casais separados / 
divorciados; 8.7. Adoção post-mortem; 8.8. Adoção por União 
homoafetiva; 8.9. Adoção internacional; 9. Consentimento pais biológicos; 
11. Estágio de convivência; 12. Prenome / Registro Civil / Adoção. 
 
I. PARTE CIVIL 
1) Objeto (Art. 2º, ECA) 
 
 
 
 
2) Princípios 
a) Proteção integral à criança e ao adolescente (Art. 1º, ECA) 
b) Prioridade (Art. 4º, parágrafo único, ECA) 
c) Intervenção precoce (Art. 100, ECA) 
d) Intervenção mínima (Art. 100, VII, ECA) 
e) Responsabilidade parental (Art. 100, IX. ECA) 
 
3) Direitos e garantias 
a) Acompanhamento da genitora (Art. 13, parágrafo único, ECA). 
b) Registro da pessoa / identificação (Art. 13, ECA) 
c) Comunicação de maus tratos (Art. 13, ECA) 
 
3.1) Direito a vida e a saúde 
a) Identificação (Art. 10, ECA) 
b) Alojamento conjunto da mãe do bebê (Art. 10, V, ECA) 
 
� Criança; 
� Adolescente. 
 
 
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ECA – Aspectos Civis 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
 
c) Estabelecimento de saúde deve proporcionar condições para a permanência em tempo integral 
de uma dos pais ou responsável (Art. 12, ECA) 
3.2) Direito a liberdade (Art. 16, ECA) 
 
4) Convivência familiar e comunitária (Art. 26 e 27, ECA) 
4.1) Modalidades de família 
a) Natural (Art. 25, ECA) 
b) Família extensa / ampliado (Art. 25, §único, ECA) 
c) Família substituta 
 
4.2) Reconhecimento de filhos 
a) Reconhecimento do estado de filiação (Art. 27 do ECA) 
a.1) Reconhecimento voluntário 
 
 
 Administrativo 
 
Voluntário 
Judicial Manifestação ao juiz. 
 
a.2) Reconhecimento administrativo (Lei 8.560/92) 
b) Reconhecimento de paternidade 
� Art. 26, ECA 
� Art. 1.607 a 1.617, CC 
� Lei 8.560/92 
 
Termo de nascimento 
� O reconhecimento pode ser Testamento 
 Escritura pública ou particular 
 
 
5) Família Substituta 
5.1) Modalidades 
Registro de nascimento 
Escritura pública/particular 
Testamento (incidental) 
 
 
REDE LFG EXTENSIVO SEMANAL 2010.1 
ECA – Aspectos Civis 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
 
 
 
 
 
 
5.2) Generalidades aplicáveis a todas as modalidades de famílias substitutas 
a) Oitiva do menor: 
• Sempre que possível; 
• Se for maior de 12 anos oitiva e o consentimento são obrigatórios (Art. 28, §2º, ECA). 
b) Irmãos 
Em regra serão colocados na mesma família substituta (Art. 28, §4º, ECA). 
c) Criança ou adolescente descendentes de índios ou comunidades quilombolas (Art. 28, §6º, ECA) 
 
6) Guarda 
6.1) Noção 
6.2) Poderes / Deveres (Art. 33, ECA) 
6.3) Modalidades de guarda 
a) Guarda provisória (Art. 33, §1°, ECA) 
b) Guarda permanente (Art. 33, §2°, ECA) 
c) Guarda previdenciária (Art. 33, §3°, ECA) 
 
7) Tutela 
7.1) Pressuposto 
7.2) Cabimento (Art. 1.728, CC) 
 
8) Adoção 
8.1) Noção / Efeitos 
8.2) Quem pode ser adotado e o regime 
a) Menor de 18 anos � ECA 
b) Maior de 18 e menor de 21 � ECA, desde de que esteja na guarda dos adotantes. 
c) Maior de 21 � CC 
8.3) Idade mínima do adotante: 
8.4) Vedações para adotar 
� Guarda 
� Tutela 
� Adoção 
 
 
REDE LFG EXTENSIVO SEMANAL 2010.1 
ECA – Aspectos Civis 
Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
a) Não pode adotar por procuração (At. 39, §2º,ECA) 
b) Ascendente não pode descendente (Art. 42, §1º, ECA) 
c) Irmão não pode adotar irmão (Art. 42, §1º, ECA) 
8.5) Adoção unilateral (Art. 41,§1°, ECA) 
- Padastro adotar filho esposa 
8.6) Adoção casais separados / divorciados (Art. 42, §4º, ECA) 
• Requisitos: 
1. Estagio de convivência tenha se iniciado na constância do casamento; 
2. Acordo no regime de guarda e visitas 
8.7) Adoção póst-morten 
O adotante morre no curso da adoção. 
8.8) Adoção por União homoafetiva 
- A lei não veda. 
8.9) Adoçãointernacional (Art. 51, ECA) 
- Os adotantes residentes ou domiciliados fora do Brasil. 
 
9) Consentimento pais biológicos 
a) Regra: É necessário 
b) Exceção: 
- Se os pais forem desconhecidos; 
- Se perderam o poder familiar 
 
10) Estágio de convivência (Art. 46, ECA) 
a) Nacional: ao há prazo mínimo; 
b) Internacional: prazo mínimo de 30 dias (Art. 46, §3º, ECA) 
 
11) Prenome / Registro Civil / Adoção (Art. 47, §5º, ECA) 
a) Pode mudar o prenome 
b) Pode lavrar o assento no nascimento dos adotantes 
 
12) Conhecimento origem biológico (Art. 48, ECA) 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ECA – ASPECTOS PENAIS 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ECA 
ASPECTOS PENAIS 
Sumário: 1. Tratamento Constitucional. 2. Criança e Adolescente. 
3. Ato Infracional. 4. Direitos do adolescente infrator. 5. Direitos 
Processuais do adolescente infrator. 6. Medidas socioeducativas. 7. 
Remissão. 
 
 
1. Tratamento Constitucional (Art. 227 a 229, CF) 
 
� Proteção especial da criança e do adolescente 
 (Art. 227, § 3º, CF) 
Idade mínima de 16 anos para admissão ao trabalho 
 
Direitos previdenciários e trabalhistas 
 
Acesso do trabalhador adolescente à escola 
 
Pleno e formal conhecimento do ato infracional 
 
Brevidade e excepcionalidade da privação da 
liberdade. 
 
� Inimputabilidade dos menores de 18 anos 
 (Art. 228, CF) 
 
A idade penal prevista na CF é cláusula pétrea. 
 (Art. 60, § 4º, IV, CF) 
 
Súmula 338, STJ 
 
Princípio da insignificância 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 12 
 
2. Criança e Adolescente (Art. 2º, ECA) 
 
� Criança 
Menor de 12 anos 
 
Ato infracional 
 
Medida de proteção (Art. 101, ECA) 
 
� Adolescente 
De 12 até 18 anos 
 
Ato infracional 
 
Medida Sócioeducativa (Art. 112, ECA) 
 
♫ “Conceito de criança e adolescente” 
 
3. Ato infracional 
 
� Conceito Art. 103, ECA 
 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ECA – ASPECTOS PENAIS 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
 
� Direitos do adolescente infrator 
 (Art. 106, ss do ECA) 
 
Privação da liberdade 
 Flagrante de ato infracional; 
 Ordem judicial. 
 
Não pode ser transportado em locais fechados de 
viaturas policiais. 
 
O adolescente civilmente identificado não será 
submetido à identificação compulsória, salvo se 
houver dúvida quanto a sua identidade. 
 
 
� Internação antes da Sentença (internação 
provisória) 
 
Somente o juiz pode decretar. 
 
Cabe quando houver indícios de autoria e 
materialidade + necessidade da internação. 
 
Prazo de 45 dias (improrrogável) 
 
Estabelecimento apropriado 
 
Os 5 primeiros dias poderão ser cumpridos em cela 
separada dos adultos. 
 
Art. 108, ECA 
 
Se o adolescente for apreendido, tem o direito de 
se comunicar com a família ou pessoa por ele 
indicada. 
 
O adolescente tem o direito a total conhecimento 
do ato infracional que lhe é imputado, tem como as 
autoridades que o apreenderam. 
 
 
� Competência para apuração do ato infracional 
 
Local da prática do ato infracional 
 
A execução das medidas pode ser delegada para o 
foro do domicílio dos pais ou responsável. 
 
Concurso com um adulto: separação obrigatória dos 
processos. 
 
 
� Processo para apuração do Ato Infracional 
 
Quem processa é o MP 
 
Quando este recebe 
Conceder a remissão 
 Requerer o arquivamento 
 
4. Direitos do Adolescente infrator 
 
 
� Direitos do Adolescente infrator 
Privação da liberdade 
 Flagrante de ato infracional 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ECA – ASPECTOS PENAIS 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
 (Art. 106 e ss, ECA) 
 
 Ordem judicial (art. 106) 
 
Direito à identificação dos responsáveis pela 
apreensão (art. 106, parágrafo único). 
 
O adolescente civilmente identificado não será 
identificado compulsoriamente, salvo se houver 
dúvida quanto a sua identidade (art. 109). 
 
5. Direitos processuais do adolescente infrator 
 
 
� Garantias processuais 
 
Devido Processo Legal 
 Súmula 342, STJ 
 
Igualdade processual 
 
Defesa técnica 
 
Assistência jurídica gratuita 
 
Direito de ser ouvido pessoalmente 
 
Direito de solicitar a presença de seus pais ou 
responsável 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 14 
 
6. Medidas Sócioeducativas 
 
� Modalidades (Art. 112, ECA) 
 
Advertência 
 Art. 115, ECA 
 
Obrigação de reparar o dano 
 Art. 116, ECA 
 
Prestação de serviços à comunidade 
 Art. 117, ECA 
 
Liberdade assistida 
 Art. 118 e 119, ECA 
 
Inserção em semi-liberdade 
 Art. 120, ECA 
 
Internação 
 Art. 121, ECA 
 
Medidas de Proteção 
 Art. 101, ECA 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
ECA – ASPECTOS PENAIS 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
 
� Internação 
 
A internação não tem prazo previamente 
determinado 
 
Prazo máximo de 3 anos 
 
A cada 6 meses o adolescente é reavaliado 
 
Aos 21 anos de idade ocorrerá a liberação 
compulsória. 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 15 
 
7. Remissão (Art. 126 a 128, ECA) 
 
 
�Ministério Público 
 
Antes do processo. 
 
Circunstância do ato, participação, contexto e 
consequências. 
 
Impede a instauração do processo. 
 
O promotor não pode cumular com a remissão 
nenhuma sócioeducativa. 
 
Só juiz pode aplicar medida sócioeducativa 
 (Súmula 108, STJ) 
 
 
�Juiz 
 
• Durante o processo. 
• Ocorre a suspensão ou a extinção do processo. 
• Pode ser acumulada com a medida 
sócioeducativa, exceto internação e semi-
liberdade. 
• Não configura certeza da infração ou maus 
antecedentes. 
• A medida aplicada com a remissão pode ser 
revista a todo tempo. 
 
 
Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 16 
 
 
 
 
 
 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO ADMINISTRATIVO – AULA 01 
Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 
DIREITO ADMINSTRATIVO 
Aula 01 
 
Sumário: 1. Introdução. 2. Função Administrativa. 3. Princípios do 
Direito Administrativo. 4. Princípios Constitucionais.. 
 
1. Introdução 
 
 
� Conceito Direito Administrativo 
 
 
 É o ramo de direito público que estuda princípios e 
normas reguladores do exercício da função 
administrativa. 
 
 
� Competência para Legislar 
 
Em regra, a competência para legislar é 
CONCORRENTE (União, Estados, Distrito Federal). 
Município – este legisla sobre o interesse local. 
Apesar de a competência concorrente ser a regra, 
há casos de competência privativa

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