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EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 1 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL Aula 01 Sumário: 1.Dicas de estudos; 2. Atividades da advocacia; 3. Situações em que o advogado é dispensável; 4. Publicidade; 5. advogado na mídia; 6. Quem se sujeita ao Estatuto; 7. Atos Nulos; 8. Mandato judicial; 9. Poderes; 10. Extinção do mandato; 11. Risco do mandato; 12. Prestação de contas; 13. Direitos do advogado; 14. Inviolabilidade. � Dicas de leitura Lei 8906/94 – Estatuto e Código de disciplina da OAB; Regulamento Geral da OAB; Ementas do TED; Provimentos do Conselho Federal da OAB nº 94/2000. � Atividades da Advocacia Art. 1º EAOAB e art. 8º Do Regimento Interno. � Situações em que o Advogado é dispensável Justiça de paz; Justiça do trabalho – 1ª instância; Habeas corpus; Ação de alimentos Lei 9.099/95 – JEC (até 20 s.m.); Lei 10.259/2001 – Juizado Especial Federal; Criminal – pena máxima de 2 anos. � Publicidade Moderada; Discreta; Proibida propagandas extravagantes. � Advogado na mídia Dever ser: De forma genérica; Eventual; Com finalidade educativa. Vedado: Tratar de caso sob seu patrocínio; Tratar de caso sob patrocínio de 3º; Dar consultas. � Quem se sujeita ao Estatuto da OAB AGU; PFN; Defensor Público; Procuradores e consultores jurídicos, estaduais, municipais, autárquicos e fundacionais. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 1 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno � Estagiários Art. 3º, §2º do EAOAB e art. 29 do Regimento interno. � Atos nulos Art. 4º da EAOAB � Mandato Judicial Art. 5º e 8º do CED; Contrato – art. 653 do CC; Procuração – instrumento do mandato judicial. Inicio – assinatura do instrumento de mandato; Prazo – art. 16 CED; 15 dias para juntar, prorrogável em caso de urgência. � Poderes Art. 38 do CPC Foro Geral; Citação; Quitação; Renuncia; Transigir; Confissão; Reconhecimento. � Extinção do Mandato Revogação; Renúncia; Substabelecimento sem reserva de poderes. � Risco do Mandato Art. 8º CED � Prestação de contas Art. 9º do CED; Art. 34, XX e art. 37, XLI do EAOAB. Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 6 – Processo Civil – Capítulo 1 � Direitos do Advogado Art. 6º e 7º do EAOAB; Art. 133 da CF. � Inviolabilidade – art. 7º, II Lei 111.767/2008; Inviolabilidade – Regra; Exceção – quando houver indicio de crime ou materialidade. Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 6 – Processo Civil – Capítulo 2 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL AULA 2 Sumário: 1. Direitos do advogado. 2. Inscrição na OAB do advogado pessoa física. 3. Advogado Estrangeiro. 4. Sociedade de Advogados. 5. Do Advogado. 6. Honorários advocatícios. 7. Prescrição. 8. Cláusula “quota litis. 1. Direitos do advogado � Aspectos principais Art. 7º, II a XX do EAOAB Inciso II – Inviolabilidade Requisitos para quebra de inviolabilidade: Lei 11767/08 – § 6º e 7º do art. 7º. Inciso III - Comunicar-se reservadamente com cliente. Inciso IV - Presença do representante da OAB. Inciso V - Não ser recolhido preso antes de sentença com transito em julgado. Inciso VI - Ingressar livremente Art. 7º, VI, “a”, “b”, “c” “d” EAOAB. Inciso VII - Pode o advogado permanecer sentado ou em pé entrar ou sair sem pedir licença. Inciso VIII - Dirigir-se aos magistrados salas/ gabinetes trabalho independentemente do horário agendado ordem. Inciso IX - Ordem Julgamento Tribunais (art. 554, CPC) – foi declarado inconstitucional (Adin 1127-8) art. 554, CPC. Ler os incisos X, XI XII XIII. Inciso XIV - Examinar em qualquer repartição policial autos de inquérito/flagrantes, mesmo sem procuração. Súmula vinculante nº 14 STF. Inciso XVII – Publicamente desagravado Inciso IV - Retirar-se do local onde se encontra aguardando pregão de ato judicial depois de 30 min do horário designado. Imunidade profissional (§ 2º do art. 7º EAOAB) EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Vide Adin 1127-8 - desacato. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 2 2. Inscrição na OAB do advogado pessoa física � Requisitos Art. 8º EAOAB Capacidade civil (maioridade e sanidade mental); Diploma e certidão; Título eleitor/ militar; Aprovação no exame de ordem; Não pode exercer atividade incompatível com a advocacia: Incompatibilidade - proibição total (art. 28, EA); Idoniedade moral; Compromisso perante o conselho seccional: Solene; Formal; Personalíssimo. � Inscrição Principal Art. 10 EAOAB Deve ser feita no Conselho Seccional (domicílio profissional). � Inscrição Suplementar Deve ter o advogado que atuar em outro Estado em mais de 05 causas por ano. 3. Advogado Estrangeiro Advogado Estrangeiro Estrangeiro advogado Brasileiro formado no exterior; Não pode exercer postulação judicial Pode prestar consultoria referente a legislação de seu país de origem: - Autorização ou inscrição. - Conselho seccional do local da consultoria - Será atribuído um nº imutável precedido da letra “S”. - Precário 03 anos. Inscrição na OAB (art. 8º EAOAB) - Exame de ordem. Diploma deve ser validado pelos órgãos oficiais. Estrangeiro: dispensado do título de eleitor e da quitação do serviço militar. � Princípio da Reciprocidade O advogado português está dispensado de realizar o exame de ordem no Brasil O brasileiro é dispensado de realizar o exame de ordem de Portugal. � Cancelamento da Inscrição Art. 11 EAOAB É a Interrupção definitiva da inscrição Hipóteses: Pedido do advogado (personalíssimo); Quando o advogado receber pena de exclusão; Quando o advogado passar a exercer de forma definitiva atividade incompatível com a advocacia. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Falecimento. Perda de quaisquer requisitos inscrição. A inscrição pode se cancelar de oficio ou a requerimento de qualquer interessado nas hipóteses de: Exclusão; Incompatibilidade definitiva; Falecimento. � Licenciamento da Inscrição Art. 12 EAOAB É a interrupção temporária da inscrição. Hipóteses: Pedido justificado do advogado. Incompatibilidade temporária. Doença mental curável. A incompatibilidade definitiva gera cancelamento. Doença mental incurável gera cancelamento pela perda da capacidade civil. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10– Ética Profissional - Capítulo 3 4. Sociedade de Advogados � Conceito Art. 15 a 17 do EAOAB, Arts. 37 a 43 do RGEAOAB É a união de dois ou mais advogados para a formação de uma pessoa jurídica. � Formação Pode ser formada apenas por advogados. Estagiário: Não pode ser sócio. Pode praticar os atos de advocacia em conjunto com advogado sob responsabilidade deste. Pode praticar atos isoladamente art. 29 RG: Cargas o autos; Obter certidões junto aos cartórios; Assinar petição de juntada de documentos em processos administrativos ou judiciais. Realizar reuniões extrajudiciais. � Obtenção da Personalidade Jurídica Registro dos seus estatutos no Conselho Seccional onde tenha sede. Nunca se registra a sociedade de advogado na junta comercial e cartório civil. � Nome ou Razão Social Deve ser o nome ou sobrenome de um dos sócios ou de todos os sócios seguido da expressão EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Filial Deve ser averbada no contrato social da matriz e arquivada no conselho seccional da filial. Onde estiver inscrita a sociedade todos os sócios devem estar inscritos, não importa se o advogado vai advogar naquele Estado ou não. O mesmo advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados em conselho seccionais distintos, contudo, não pode integrar mais de uma sociedade de advogados com sede ou filial no mesmo conselho Seccional (Estado). A procuração deve ser outorgada a pessoa física dos sócios podendo constar o nome da pessoa jurídica. Não se outorga procuração a pessoa jurídica. Sócios de uma mesma sociedade ou unidos em caráter permanente não podem defender em juízo clientes com interesse opostos sob pena de caracterizar crime de tergiversação (art. 355, CP). � Sócio Excluído Cancelamento: alteração contrato social; Licenciamento: averbação no contrato social. � Responsabilidade na Sociedade de Advogados Criminal: individual. Disciplinar: individual. Civil: Sociedade: A responsabilidade do sócio para com a sociedade é subsidiária e ilimitada. A responsabilidade entre os sócios é solidária. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 4 5. Do Advogado � Advogado Associado Não é sócio e também não é empregado (não tem vinculo de emprego); Une-se à sociedade para participar dos lucros nas ações em que atuar; “advogados associados”, “escritório de advocacia”, “sociedade de advogados” ou “consultoria jurídica”. Nome fantasia: é vedado. Nome do sócio falecido: somente pode ser usado se previsto no contrato social. azrsbmarquez Realce azrsbmarquez Realce azrsbmarquez Realce azrsbmarquez Realce azrsbmarquez Realce EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Nas ações em que atuar tem responsabilidade subsidiária com relação à sociedade; Contrato associação averbado no Conselho Seccional da Sociedade. � Advogado Empregado Art. 18 a 21 EAOAB e Arts. 11 a 14 REAOAB Vínculo de emprego; Subordinação: Não tem subordinação técnica; Isenção técnica; Liberdade profissional; Não é obrigado a atuar nas ações pessoais do empregador, salvo se constar do contrato de trabalho; Jornada de trabalho: 04hs diárias e 20 hs semanais; Hora extra: deve receber o percentual não inferior a 100%. Adicional noturno: das 20hs até 05hs acrescenta 25% sobre o valor da hora normal. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 5 8. Honorários advocatícios � Honorários advocatícios Convencionados Contrato Execução Arbitrados judicialmente Não contratual Medida judicial Rito sumário Sucumbenciais � Natureza jurídica Alimentos Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional – Capítulo 6 9. Prescrição � Prescrição Art. 25 EA Prazo Advogado contra o cliente 05 Anos Do vencimento do contrato Prescrição cliente contra advogado Lei 11.902/09 Criou o art. 25-A EA 05 Anos Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 6 10. Cláusula “quota litis” azrsbmarquez Realce azrsbmarquez Realce azrsbmarquez Realce EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL – AULA 2 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Cláusula “quota litis” Em regra, honorários devem ser pagos em pecúnia Exceção: quota litis Requisitos Contrato escrito Declaração do cliente dizendo que não pode pagar honorários em pecúnia A cota do advogado deve ser menor do que a cota do cliente Adiantar as custas processuais e ao final ser reembolsado Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional – Capítulo 6 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL AULA 03 Sumário: 1. Honorários Advocatícios. 2. Incompatibilidade / Impedimento. 3. Infração e Sanção Disciplinar. 1. Honorários Advocatícios � Conceito É a contraprestação paga pelo cliente ao advogado em razão dos serviços judiciais ou extrajudiciais por ele prestados. � Modalidades dos honorários Convencionados: Formas de cobrança: Execuções: Nos próprios autos; Autônoma; Coletiva (falência, recuperação judicial, insolvência civil, liquidação judicial). Arbitrados judicialmente: Medida judicial: Justiça Estadual, Rito Sumário, art. 275, II, f, CPC. Honorários de sucumbência: Deve ser arbitrado de 10 a 20% do valor da condenação (Art. 20, CPC). Sucumbência recíproca – Art. 21, CPC. � Natureza Jurídica dos Honorários Verba de natureza alimentar. Clausula “quota litis” (Art. 38 CED): Regra: os honorários devem ser pagos em pecúnia. Exceção: poderá ser pago em bens. � Prescrição Prazo de 05 anos a partir (Art. 25. EA): Vencimento do contrato; Trânsito em julgado da senta que fixar os honorários. Ultimação do serviço extrajudicial; Desistência ou transação; Renuncia ou revogação. Prestação de contas: 05 anos (Art. 25 – A EA/ Lei 11902/09). � Duplicata Mercantil É proibido emitir qualquer título mercantil (duplicata / nota promissória); É vedado o protesto; O boleto/fatura poderá ser emitido se o cliente azrsbmarquez Realce EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno solicitar. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 6 2. Incompatibilidade / Impedimento� Incompatibilidade Proibição total para o exercício da advocacia; Cargos Incompatíveis: Art. 28 do EAOAB; Atos praticados durante a incompatibilidade: Nulos; Atividade Exclusiva: Art. 29 do EAOAB. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional – Capítulo 7 3. Infração e Sanção Disciplinar � Censura Registro no prontuário do advogado Não é pena pública Aplica-se: I a XVI e XXIX (ato) Infração do CED Infração do Estatuto de Advocacia, que não tenha pena maior prevista. � Suspensão Dinheiro, carga, inépcia – Art. 34, XVII, XVIII, XX a XXV do EAOAB. Reincidência em infração disciplinar. � Exclusão Crime – Art. 34, XXVI a XXVIII do EAOAB; Quorum de 2/3 do Conselho seccional. � Multa Sanção Acessória – Art. 39 do EAOAB; Pecuniária = de 1 a 10 anuidades. � Prescrição Prescrição da pretensão punitiva: 05 anos – Art. 43 do EAOAB; Prescrição intercorrente/ interprocessual/ intertemporal: 03 anos – Art. 43, § 1º do EAOAB � Reabilitação Disciplinar Art. 41 do EAOAB Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 9 � Preceito Legal Art. 27 a 30 do EAOAB � Impedimento Proibição parcial para o exercício da advocacia; Cargos Impedidos: Art. 30 do EAOAB; Exceção: Parágrafo único do Art. 30 do EAOAB. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL AULA 04 Sumário: 1. Processo Disciplinar. 2. Outras competências do Tribunal de Ética. 3. Recursos. 4. Prescrição no Processo Disciplinar. 5. Câmaras do Conselho Federal. 6. OAB: Finalidades; Organização; Composição; 1. Processo Disciplinar � Início do Processo Disciplinar Representação De ofício � Relatores Relator 1: Nomeado pelo Presidente do Conselho Seccional ou da Subseção para presidir a instrução. Relator 2: Nomeado pelo Tribunal de Ética para proferir o voto. Art. 51, § 1º e 2º e Art. 53 do Código de Ética. � Defesa Prévia Indeferimento liminar da representação Instauração do processo disciplinar Prazo de 15 dias � Defesa Oral Direito – Art. 7º, IX do Estatuto da OAB Antes do voto. Procedimento - Art. 53, §3º do Código de Ética Após o voto do relator 2. Outras competências do Tribunal de Ética � Outras competências do Tribunal de Ética Art. 56 do Código de Ética 3. Recursos � Conselho seccional Competente para apreciar as decisões proferidas por seu presidente, pelo TED, pela diretoria das subseções ou da caixa de assistência ao advogado. � Conselho Federal Competente para apreciar as decisões não unânimes proferidas pelo conselho seccional e, quando unânimes somente aquelas contrárias as regras da OAB ou que apresentem divergência jurisprudencial. � Recursos Art. 75 a 77 do Estatuto da OAB Art. 137-D a 144-A do Regulamento Geral EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Efeitos do Recurso Todos os recursos têm efeito suspensivo exceto quando tratarem dos seguintes temas: Eleições na OAB Suspensão preventiva Cancelamento de inscrição obtida por prova falsa. � Órgão/autoridade competente Os recursos são dirigidos ao órgão julgador superior e interpostos perante autoridade ou órgão que proferiu a decisão. O juízo de admissibilidade é do relator do órgão julgador e a autoridade recorrida não pode negar o seguimento. � Exceção Da decisão que negar seguimento aos embargos de declaração ou que não acatá-los não cabe recurso. Art. 138, § 3º do Regulamento Geral � Recurso contra decisão de suspensão preventiva A cópia integral dos autos da representação deve instruir o recurso. Contra decisão do TED cabe recurso ao plenário ou órgão especial equivalente do Conselho Seccional. � Revisão Tem natureza de ação de exclusiva iniciativa do advogado punido não se sujeitando a disciplina dos recursos. � Pressupostos Trânsito em julgado da decisão condenatória. Pode ser requerida a qualquer tempo. Pode ser parcial. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Competência para a Revisão De acordo com o órgão onde transitou a decisão condenatória. 4. Prescrição no Processo Disciplinar � Prescrição da pretensão punitiva (Ordinária) 5 anos contados da data da constatação oficial do fato. � Prescrição intercorrente Aplicada para todo o processo paralisado por mais de 3 anos dependendo de despacho ou decisão. 5. Câmaras no Conselho Federal � 1ª Câmara – Art. 88, RG � 2ª Câmara – Art. 89, RG � 3ª Câmara – Art. 90, RG Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 11 6. OAB � Finalidades Político institucionais - Art. 44, I do EAOAB. Corporativas - Art. 44, II do EAOAB. � Organização � Conselho Federal Tem jurisdição nacional Órgão máximo em Brasília Art. 54, I do EAOAB Tem personalidade jurídica própria Competência – Art. 54, EAOAB � Conselhos Seccionais Tem jurisdição em cada uma das unidades federativas Art. 57, EAOAB Tem personalidade jurídica própria Competência – Art. 58, EAOAB � Subseções A jurisdição fica restrita à área delimitada pelo Conselho Seccional. Competência – Art. 61, EAOAB. � Caixas de Assistência aos Advogados A jurisdição fica restrita às unidades da federação. Tem personalidade jurídica própria Competência – Art. 62, EAOAB Criadas pelos conselhos seccionais. A partir de 1.500 advogados inscritos. Receita: ½ das anuidades recebidas pelos conselhos seccionais após as deduções obrigatórias. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ÉTICA PROFISSIONAL - AULA 04 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Organização � Conselho Federal Presidente Delegações: Três conselheiros federais que representam cada uma das unidades da Federação. Ex-presidente � Conselho Seccional O nº. de conselheiros é proporcional ao nº. de advogados inscritos no Conselho Seccional Art. 106, RG – até o nº. máximo de 80 conselheiros. � Características da OAB Não mantém vínculo funcional ou hierárquico com órgãos da administração pública. Sua diretoria não é escolhida pelo poder público Possui imunidade tributária total ao patrimônio e receita. A OAB é entendida domo entidade sui generis ou entidade inominada. � Receita Anuidades Pagamentos de Multas Preços dos Serviços Art. 56 do RG – destinação da receita � Eleições Data: 2ª quinzena de novembro do último ano de mandato. Mandato de 3 anos Voto é obrigatório para os advogados. Multa de 20% do valor da anuidade pela ausência injustificada. Inscriçãosuplementar: opção de voto, mas exige-se a comunicação ao conselho seccional da inscrição principal. Início dos mandatos: 1º janeiro do ano seguinte ao ano da eleição, exceto os cargos do conselho federal que será 1º de fevereiro. Lei 11.179/05 Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.10 – Ética Profissional - Capítulo 10 MODULO I - EXAME 2010.3 DIREITOS HUMANOS – Aula 01 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno MÓDULO I - 2010.3 DIREITOS HUMANOS Aula 01 Sumário: 1. Conceitos básicos. 2. Direitos humanos. 3. Direitos Humanos no Ordenamento Jurídico Brasileiro. 1. Conceitos Básicos � Direitos do Homem São aqueles inerentes aos seres humanos e que não necessitam estar previstos em normas escritas para serem respeitados. � Direitos Fundamentais São aqueles direitos consignados em normas fundamentais. Por normas fundamentais entendam-se aquelas previstas em constituições. São também direitos do homem. (Exemplo: Art. 5, CF/88) � Direitos Humanos São os direitos (do homem e/ou fundamentais) que estão previstos em tratados, convenções, pactos, acordos internacionais. (Exemplo: Convenção Americana de Direitos Humanos/ Pacto de San José da Costa Rica). 2. Direitos Humanos � Posicionamentos justificantes Jusnaturalismo: relacionado à idéia de Direito Natural. Não necessita de normas escritas. A pessoa é a essência, o fundamento dos direitos humanos. Positivismo: baseado na existência de normas escritas. � Marcos São três marcos históricos dos direitos humanos: 1) Iluminismo 2) Revolução Francesa 3) Fim da Segunda Guerra Mundial � Gerações ou Dimensões Trata-se apenas de separar os direitos humanos em relação à sua evolução histórica. Os direitos humanos não são estáticos. 1ª Geração: são valorizados os direitos e liberdades individuais (direitos políticos clássicos/ liberdades públicas) 2ª Geração: direitos sociais, econômicos e culturais. Revolução Industrial 3ª Geração: direitos da solidariedade, fraternidade, proteção ao meio ambiente. Fim da Segunda Guerra Mundial. 4ª Geração: direitos futuros, globalização, genética. MODULO I - EXAME 2010.3 DIREITOS HUMANOS – Aula 01 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Características – Declaração de Programa de Ação de Viena de 1993, parágrafo 5. a) Universalidade b) Indivisibilidade c) Interdependentes d) Interrelacionados e) Imprescindibilidade f) Individualidade g) Complementaridade h) Inviolabilidade i) Indisponibilidade j) Inalienabilidade k) Historicidade l) Irrenunciabilidade m) Vedação do retrocesso (parágrafo 3, artigo 4º da Convenção Americana de Direitos Humanos) n) Efetividade o) Limitabilidade 3. Direitos Humanos no Ordenamento Jurídico Brasileiro � STF Dezembro de 2008 em diante Tratados internacionais sobre direitos humanos são norma supralegais - RE 466.343 Podem ser constitucionalizados – EC 45/04 e art. 5º, § 3º, CF Deve ser votado como se fosse uma proposta de emenda à Constituição Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITOS HUMANOS – AULA 02 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITOS HUMANOS Aula 02 Sumário: 1. Sistema de Proteção – Brasil. 2.Federalização de Crimes graves contra os Direitos Humanos. 3. Incorporação de Crimes Graves contra os Direitos Humanos. 4. Tribunal Penal Internacional. 5. Aparente conflito de normas do Estatuto de Roma com a Constituição Federal. 1. Sistema de Proteção – Brasil Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 12 2. Federalização de Crimes graves contra os Direitos � Incidente de Deslocamento de Competência (IDC) Art. 109-V-A e § 5º, CF/88 (EC 45/04). Grave violação de Direitos Humanos Assegurar o cumprimento de obrigações de correntes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil faça parte; Proposta pelo PGR no STJ EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITOS HUMANOS – AULA 02 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Justiça Estadual maculada (viciada) Caso do Ministro Manoel Mattos Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 13 3. Incorporação dos Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos no Brasil � Art. 1º, § 4º da Convenção Ações afirmativas – discriminações positivas: são ações realizadas pelo Estado para proteger grupos de pessoas prejudicadas historicamente Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 09 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITOS HUMANOS – AULA 02 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 4. Tribunal Penal Internacional � Art. 7º do ADCT O Brasil propugnará pela formação de um Tribunal Internacional de Direitos Humanos. � Antecedentes históricos Tribunal de Nuremberg (1945/1946) Tribunal de Tóquio (1946) Tribunal Ad Hoc da ex-Iugoslávia(Bósnia) (1993) Tribunal Ad Hoc de Ruanda (1994) 5. Aparente conflito de normas do Estatuto de Roma com a Constituição Federal � Entrega de nacionais para o TPI Art. 89 do Estatuto. Brasileiro nato não pode ser extraditado (Art. 5º, LI da CF) Art. 102 do Estatuto de Roma: “a” entrega de um estado para o TPI; “b” extradição envolve dois países. � Prisão Perpétua Art.77, I, “b” do Estatuto Art. 5º, XLVII, “b” da CF/88 – veda penas de caráter perpétuo � Imunidade e foro de prerrogativa de função O Brasil constitucionalmente deve respeitar os tratados internacionais e em especial a convenção de Viena sob relações diplomáticas (1961). Prevalece o Estatuto de Roma que não admite reservas. � Reserva legal e a tipificação do Estatuto de Roma Art. 5º, XXXIX da CF/88 � Respeito à coisa julgada material Art. 5º, XXXVI da CF Art. 20 do Estatuto de Roma � Universalismo x Relativismo Entre os dois prevaleceu o universalismo. Declaração e Programa de Ação de Viena de 1993 parágrafo 5º. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol. 12 – Direitos Humanos – Capítulo 10 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL Aula 1 1. Sumário: Direito Internacional. 2. Organização das Nações Unidas – ONU. 3. Tribunais Penais Internacionais. 3.1. Competência. 3.2. Penas no TPI. 1. Direito Internacional � Direito Internacional Privado Regula conflito de lei no espaço� Direito Internacional Público Teoria Subjetivista ou voluntarista Teoria Objetivista Pacta sunt servanda � Direito Comunitário Integração regional/blocos Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 01 Leitura complementar LICC – Lei de Introdução ao Código Civil � Sujeitos do DIP Estados Organizações Indivíduo Cruz de Malta Beligerantes Insurgentes � Elementos do Estado Povo Território - Político - Jurídico Governo soberano/soberania Finalidade Reconhecimento � Vaticano Tratado de Latrão (1929) Território e governo - finalidade religiosa Reconhecimento Convenção de Viena - relações diplomáticas Povo do Vaticano - Papa Nuncio Apostólico - representante diplomático do EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Vaticano - goza de imunidade diplomática ONU - não vota - direito de voz � Organizações Internacionais Organizações intergovernamentais - Estados - Tratados internacionais Organizações não governamentais - São formadas por particulares - Formado por meio de Contrato � Indivíduo Sujeito de direitos e obrigações internacionais Pacto São José da Costa � Corte IDH julga Estados Comissão � Comissão IDH fiscaliza Qualquer pessoa, mesmo sem advogado, pode apresentar denúncia à Comissão. � Cruz de Malta Organização que administra hospitais � Beligerantes (força) ETA � Insurgentes Revoltosos: possui poder igual ou superior aos Estados. Revolta Civil sem armamento Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 02 2. Organização das Nações Unidas – ONU � Criada em 1945 pela Carta da ONU ou Carta de São Francisco � 51 Estados � Brasil – membro originário � Órgãos da ONU � Assembleia Geral da ONU É composta por todos os membros da ONU e se manifesta através de resoluções. 05 representantes por Estado. Apenas 01 voto por Estado. � Conselho de Segurança Formado por 15 membros 05 Membros permanentes: EUA, Reino Unido, França, China, Federação Russa EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Direito a Voto + veto. 10 Membros rotativos Eleitos pela Assembléia Geral - 02 anos. � Conselho Econômico e Social Composto 54 membros eleitos pela Assembléia Geral pelo período de 03 anos. � Conselho de Tutela administra Administrar povos ou territórios não autônomos � Corte Internacional de Justiça Haia - Holanda Órgão da ONU Competência - lides e Estados Membros da ONU Consultas: Estado ou Organizações. * Professor Cansado Trindade � Secretariado Geral Ban Kee Moon (2007/2011) Secretário Geral + Pessoal Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 3 3. Tribunais Penais Internacionais � Tribunais Internacionais Sãos órgãos com jurisdição transacionais. Não são instâncias recursais. Meio de solução pacífica de conflitos. �Outros meios de pacificação Arbitragem; Mediação; Consulta; Diplomacia. � Tribunal Penal Internacional Criado em 1998 pelo Estatuto de Roma Em vigor em 01 de julho de 2002. O tribunal é permanente, autônomo, universal. Demorou 04 anos para sua entrada em vigor, pois alcançou o quorum (todas as assinaturas) no ano de 2002. 3. Competência � Material (Crimes de abrangência internacional) Genocídio Crime contra a humanidade Crime de guerra Crime de agressão � Ratione temporis TPI só tem competência para crimes praticados após a vigência do Estatuto de Roma. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL – AULA 1 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 3.2. Penas no TPI Prisão tempo determinado Até 30 dias Prisão Perpértua Exceção / gravidade Multa Perda de bens - Objeto - Produto No TPI não tem pena de morte, cruel e nem de banimento (tirar a nacionalidade e expulsão). � Posição do Brasil O Brasil, por meio do Decreto 112/02 ratificou o TPI (Art. 5º, §4º, CF) Estatuto de Roma não admite: - Reservas; - Prescrição dos crimes; - Imunidades. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 3 Vide na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno: A decisão do presidente Celso de Melo – Prisão do Presidente do Suldão. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL – AULA 02 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL Aula 02 1. Sumário: 1. Fontes do Direito Internacional. 2. Direito dos Tratados. 3. Classificação dos Tratados. 4. Iter de Formação dos Tratados. 5. Hierarquia dos Tratados. 6. Direito do Mar. 7. Nacionalidade. 1. Fontes do Direito Internacional � Preceito Legal Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça. � Espécies Primarias; Auxiliares. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 02 2. Direito dos Tratados � Direito dos Tratados 1969 1ª Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados. 1986 2ª Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados. � Princípios Liberdade dos Estados; Pacta Sunt Servanda (boa-fé) art. 26 convenção de Viena de 1969. Vedação desconhecimento do tratado (art. 27, CV/69). � Conceito de Tratado Art. 2º, CV/69 Acordo; Escrito; Celebrados entre sujeito do DIP; Regido pelo DIP ; Único ou múltiplo instrumentos; Qualquer que seja sua denominação. Exceção: concordata, ou seja, tratado nominado. 3. Classificação dos Tratados � Quanto às partes Bilaterais; Multilaterais. � Quanto à possibilidade de adesão Aberto; EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL – AULA 02 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Fechado. � Quanto aos efeitos (executoriedade) Temporários (Transitório); Permanente. � Quanto à natureza jurídica Normativo Negócio � Quanto ao procedimento Solene Simples 4. Iter de Formação dos Tratados (fases) � Fases externas 1ª Fase Negociação Assinatura 2 ª Fase Referendo Congressual 3ª Fase Ratificação � Fases Internas 2ª Fase Referendo Congressual 3ª Fase Ratificação 4ª Fase Promulgação Publicação 5. Hierarquia dos Tratados Matéria Processo Legislativo Hierarquia Tratado Comum Decreto Legislativo (maioria simples) Infraconstitucional Tratado de Direitos Humanos Decreto Legislativo (maioria simples) Emenda constitucional (02 casas; 02 turnos; 3/5 dos votos). Supralegal Constitucional Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 03 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO INTERNACIONAL – AULA 02 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 6. Direito do Mar 1. MT 2. ZC 3. ZEE 4. Águas internacionais. � Regulado na Convenção de Montego Bay (Jamaica). 1. Mar territorial: 12 mm (milhas marítimas). 2. Zona contígua: 12 mm (inicia onde termina o mar territorial) 3. Zona Econômica Exclusiva: 188 mm (inicia-se no fim do Mar Territorial, sobrepõe-se à Zona Contígua). Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 06 7. Nacionalidade � Previsão Convenção Americana de Direitos Humanos Pacto de São José da Costa Rica. Brasil: art. 12 CF. � Critérios Originária; Decorrente. � Brasileiros Natos (originária) Art. 12, I, CF: Nascido no Brasil, salvo filho de pai e mãe estrangeiro a serviço de outro país (ius soli). Nascidos no estrangeiro filho de pai ou mãe brasileiros, desde que: Registro no consulado até 12 anos ou; Opção pela nacionalidade brasileira. � Brasileiros Naturalizados (estrangeiro) Art. 12, II, CF � Distinção entre Natos e Naturalizados Cargos privativos de brasileiros natos; Participação em empresa de comunicação social. Extradição: Nato: não pode extraditar; Naturalizado: excepcionalmente. � Perda da naturalização Art. 12, § 4º, CF Cancelamento da naturalização Aquisição voluntária de outra nacionalidade. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.11 – Direito Internacional – Capítulo 07 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 1 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 01 Sumário: 1.Leitura obrigatória; 2. Constituição; 3. Classificação da Constituição; 4. Aplicabilidade das normas Constitucionais; 5. Poder Constituinte; 6. Limites com relação á mudança da CF; 7. Fenômenos ou teorias que surgem com a nova constituição 1. Leitura obrigatória � Leis ADIN/ADECON – Lei 9868/99 ADPF – Lei 9882/99 MS – 12.016/09 Súmula Vinculante – Lei 11.457/06 � Artigos da Constituição Federal Art. 5ª Art. 12 Art. 14 a 17 Art. 21 a 24 Art. 34 a 36 Art. 50 a 56 Art. 58 Art. 60 a 69 Art. 80 a 86 Art. 93 a 95 Art. 97 Art. 102 a 105 Art. 109 � Ordenamento jurídico Ordenamento jurídico = normas constitucionais + normas infraconstitucionais; Controle de Constitucionalidade Verificação da compatibilidade vertical entre normas infraconstitucionais com a Constituição; Normas infraconstitucionais Regula direitos de acordo com a Constituição TIDH – Tratados Internacional de Direitos Humanos São normas supralegais. Norma Supralegal Hierarquicamente encontra-se abaixo da CF e acima das Leis. Rigidez constitucional EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 1 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno Dificuldade de modificar a Constituição. Constitucionalização de Tratados de Internaciolização sobre direitos humanos, status de emenda constitucionais. 2. Constituição � Constituição Lei Fundamental; Limite de poder de um Estado Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 2 3. Classificação da Constituição � Quanto à forma Escrita � Quanto à elaboração Dogmática � Quanto à origem Popular ou democrática � Quanto à elaboração Dogmática � Quanto à estabilidade Rígida � Quanto à extensão Analítica/Prolixa Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 4 4. Aplicabilidade das normas constitucionais � Plena Não depende de regulamentação; Aplicabilidade direta, imediata e independente; � Contida Não depende de regulamentação; Mas admite redução de direito � Limitada Depende de regulamentação. Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 6 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 1 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 5. Poder Constituinte � Poder Constituinte de 1º grau Inicial, soberano, ilimitado, incondicionado, independente � Poder Constituinte derivado de reforma ou de 2º grau Possibilidade da mudança da Constituição � Poder Constituinte Derivado Decorrente Autoriza os entes federativos a elaborarem suas normas fundamentais. Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 8 6. Limites com relação à mudança da CF � Limites circunstanciais Art. 60 §1º Ocorrendo certas situações a CF não pode ser modificada Intervenção federal – art. 34 a 36 da CF Estado de defesa –art. 136. e 141. Estado de sitio – art. 137 a 141 Essas situações são criadas unicamente por decreto do presidente da republica. � Limitação temporal Art. 60, § 5º Se uma PEC for rejeitada ou prejudicada em uma sessão legislativa, só pode ser reapresentada na próxima sessão legislativa. � Limitação material ou cláusula pétrea Art. 60, § 4º Não pode mexer para aumentar, mas pra diminuir; 7. Fenômenos/ Teoria que surgem com nova constituição � Regra: A nova revoga a anterior Recepção; Desconstitucionalização; Represtinação. Leitura complementar Elementos de direito – Vol. 1 – Direito Constitucional – Capítulo 5 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 02 Sumário: 1.Controle de constitucionalidade; 2. Fundamentos; 3. Constitucionalização; 4. Inconstitucionalidade; 5. Espécies Normativas; 6. Ações de controle concentrado CF; 7. ADIN/ADI; 8. ADIN/ADI por omissão; 9. ADIN/ADI Interventiva; 10. ADIN/ADI Interventiva Federal; 11. ADIN/ADI Interventiva Estadual; 12. ADECON/ADECO/ADC;13. ADPF; 14 . Federalismo; 15. Vedação ao Federalismo brasileiro. � Controle de constitucionalidade Ordenamento Jurídico Constituição; Normas Infraconstitucionais; TIDH – norma supralegal; Localizada entre a Constituição e as Normas Infraconstitucionais. Fundamentação legal – EC45/2000 – §3º do art. 5º Quanto ao momento Preventivo Realizado sobre projeto de lei; Repressivo Realizado sobre lei ou ato normativo em vigor. Difuso Caso concreto; Qualquer magistrado competente para julgar a lide; Autor – qualquer pessoa que preencha os requisitos; Efeito – apenas entre as partes; Visa proteger a CF. Concentrado – art. 97, 102 e 103 da CF Lei em tese/ abstração da norma; Contrariedade a CF – STF que julga; Contrariedade Constituição Estadual – TJ que julga; Contrariedade de LO do DF – TJ/DF que julga; Efeito – “erga omnes” e vinculante; Visa proteger o ordenamento jurídico; Lei 9868/99 e Lei 9882/99. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno � Fundamentos Rigidez constitucional – art. 60, § 2º da CF; Principio da Supremacia da Constituição. � Constitucionalização Levar à condição de emenda constitucional; Votado por 3/5; Nas duas casas � Inconstitucionalidade Contrariedade; A CF; A constituição estadual; Lei orgânica do DF; Contrariedade a lei municipal – controle de legalidade; Controle de legalidade – somente em leis ou atos normativos distritais; A inconstitucionalidade pode ser: Ação – contrariedade a CF; Material – violação de direito (nulidade parcial ou total); Ação formal – violação de procedimento (nulidade total); Inconstitucionalidade por omissão Norma de eficácia limitada não regulamentada. � Espécies normativas Art. 59 Emenda constitucional; Lei complementar; Lei ordinária; Lei delegada; Medida provisória; Decreto legislativo; Resoluções. � Ações de Controle Concentrado ADIN/ADI; ADIN/ADI por omissão; ADIN/ADI Interventiva; ADIN/ADI Interventiva Estadual; ADECON/ADECO/ADC; ADPF. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno � ADIN/ADI Art. 102, I da CF; Cabível contra lei ou ato normativo federal inconstitucional; Autor – pessoas do art. 103 da CF; Deverá demonstrar pertinência temática – arts. 4º,5º e 9º da CF; STF que julga; Efeito – “erga omnes”, vinculante e “ex tunc”; Modulação temporal dos efeitos – conversão em “ex nunc”, com manifestação de 2/3 do STF, 8 ministro e relevante interesse público. � ADIN/ADI por omissão Inconstitucionalidade por omissão; Autor: - pessoas do art. 103 da CF; Pertinência temática; STF que julga; Efeitos da CF – dar ciência para omissão, prazo 30 dias; Lei 12.063/09 – prazo ampliado se houver interesse público; Possibilidade de cautelar em ADIN por omissão. � ADIN/ADI Interventiva Intervenção do Superior para o inferior. � ADIN/ADI Interventiva Federal Art. 34, III da CF Violação da autonomia municipal; Estado Membro pode violar; União intervém no Estado que violou o município; EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno Autor: somente PGR; STF que julga; Presidente decreta a intervenção. � ADIN/ADI Interventiva Estadual Procurador Geral de Justiça que propõem; TJ que julga. TJ – ordenará que o governador intervenha no município por ofensa a Constituição. � ADECON/ADECO/ADC Ação declaratória de constitucionalidade; Lei ou ato normativo federal com relevante controvérsia judicial; Lei inconstitucional que deveria ser reconhecida como constitucional; Verificado em processos judiciais; Visa buscar a constitucionalidade da norma; Autor – pessoas do art. 103 da CF; Pertinência temática – Lei 9868/99; STF que julga; Efeito – “erga omnes”, vinculante e “ex tunc”. � ADPF Art. 102, § 1º CF; STF que julga; Eficácia Limitada – Lei 9882/99; Cabível contra Lei ou ato normativo que viola preceito fundamental; Preceito fundamental é contrariedade a CF; Autor – pessoas do art. 103 da CF; EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL - AULA 2 Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno Efeito – “erga omnes”, vinculante, “ ex tunc”, Principio da subsidiariedade; Se houver outro mecanismo a ADPF não pode ser utilizada; Caráter liminar, as demais são cautelares. � Federalismo Divisão de competência entre os entes federativos – art. 1º ao 18 da CF; Criação de novos Estados §3º do art. 18 da CF; Aprovação do Plebiscito; Lei complementar do Congresso Nacional. Criação de novos Municípios Lei Complementar Federal; Lei Complementar deve trazer prazo para criação de novos municípios; Aprovação do plebiscito; Lei estadual definindo novo município. � Vedação ao Federalismo brasileiro Art. 19 da CF; Estado laico; Recusar a fé nos documentos públicos; Veda a discriminação entre nacionais; Discriminações positivas não são vedadas pela CF. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 03 Sumário: 1.Repartição das competências Constitucionais. 2. Intervenção Federal. 3. Estado de Defesa. 4. Estado de Sítio. 5. Poder Legislativo no Brasil. 6. Comissão Parlamentar. 7. Funcionamento do Congresso Nacional. 8. Imunidade Parlamentar. 9. Tribunal de Contas. 10. Espécies Normativas. 1. Repartição das Competências Constitucionais � Administrativa (material – gerencial) Exclusiva: Só da União; Art. 21, CF. Comum: Estados, Distrito Federal e os Municípios; Art. 23, CF. � Legislativa Exclusiva: Só da União. Indelegável. Art. 21, CF Privativa: Da União, mas cabe delegação aos Estados mediante lei complementar sobre questões específicas. Art. 22, CF Concorrente: Regras de aplicação (§§ 1º ao 4º,). Art. 24, CF Local (Art. 30, I, CF): Dos Municípios Cumulativa: Do Distrito Federal. Lei Distrital pode ter conteúdo estadual e municipal. Art. 32, § 1º, CF. Arts. 147 e 155 da CF. Residual: Dos Estados; Art. 25,§ 1º, CF. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional – Capítulo 11 2. Intervenção Federal � Previsão legal Art. 34 a 36, da CF �Anômala/incomum Art. 35, § 2º, parte, CF; Intervenção da União em Município localizado em território federal (art. 33, CF). � Intervenção Federal Comum Art. 34, CF; Intervenção da União em Estado-membro/ distrito federal. EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Classificação da Intervenção Federal Comum Art. 34, CF; De ofício (Art. 34, I, II, III e V); Solicitação dos Poderes (Art. 34, IV, CF); Por requisição Judicial (Art. 34, VI e VII, da CF); � Procedimento da Intervenção Federal Comum Nos casos de ofício e solicitação dos Poderes Legislativo e Executivo, coagidos em suas unidades federativas: 1º) O presidente da Republica ouve 02 conselhos (Conselho da Republica e o Conselho da Defesa Nacional - Art. 89 e 91 da CF). 2º) O presidente da República decreta a Intervenção. 3º) Controle Político – Congresso Nacional. Intervenção Federal nos casos de requisição judicial, inclusive por solicitação do poder judiciário. O presidente da república decreta a intervenção nos termos da decisão judicial. O presidente da República não precisa ouvir os dois Conselhos e não existe controle político feito pelo Congresso Nacional. Podem requisitar a intervenção Federal os seguintes Tribunais: STF, STJ, TSE. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional – Capítulo 12 3. Estado de Defesa � Hipóteses de cabimento Ameaça à Ordem pública ou a paz social; Calamidades de grandes proporções na natureza; Grave e iminente instabilidade institucional. � Procedimento 1º) O Presidente da República ouve dois Conselhos (Conselho da Republica e o Conselho da Defesa Nacional); 2º) O Presidente da República decreta o Estado de Defesa; 3º) Controle Político – Congresso Nacional (por maioria absoluta): Congresso Nacional confirma o decreto; Concomitantemente: 05 membros da mesa do Congresso Nacional. Controle Político sucessivo: no final o presidente da República relata por meio de mensagem ao congresso nacional o que aconteceu durante o Estado de Defesa. � Prazo Não mais de 30 dias podendo ser prorrogado uma EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno única vez. � Direitos que podem ser violados Reunião; Sigilo de correspondência; Sigilo de comunicações telegráficas e telefônicas. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional – Capítulo 13 4. Estado de Sítio � Hipóteses de Cabimento Art. 137 ao 141, CF; Ineficácia do Estado de Defesa ou Comoção grave de Repercussão Nacional (problema interno que envolve nacionais). Direitos que podem ser violados: Art. 139, CF – inclusive censura. Em caso de guerra/ resposta a agressão armada estrangeira. Prazo: Não tem previsão (decreta uma vez e vai até o final da guerra). Direitos que podem ser violados: Não tem limites expressos sendo possível inclusive a pena de morte. � Procedimento 1º) O presidente da República ouve dois Conselhos Conselho da Republica e o Conselho da Defesa Nacional); 2º) O Presidente da República pede autorização ao Congresso Nacional (Controle Político Prévio) Maioria Absoluta; 3º) O presidente da República decreta o Estado de Sítio; 4º) Controle Político: Concomitante: 05 membros as mesa do Congresso Nacional; Sucessivo: no final, o Presidente da República relata através de mensagem ao Congresso Nacional. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 14 5. Poder Legislativo no Brasil EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 6. Comissão Parlamentar � Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Art. 58, § 3º, CF As CPIs federais, Estaduais e distritais podem determinar diretamente aos órgãos desde que o faça fundamentadamente as seguintes quebras: Quebra do sigilo telefônico; Quebra do sigilo bancário; Quebra do sigilo fiscal. Pode prender em flagrante qualquer cidadão pode inclusive os membros da CPI. � Vedações à CPI Determinar a interceptação telefônica; Expedir mandado de busca e apreensão; Expedir mandado de prisão. Salvo, se for em flagrante delito inclusive membros da CPI. As CPIs Municipais se quiserem devem requerer ao juiz criminal da comarca. 7. Funcionamento do Congresso Nacional � Previsão legal Art. 57, CF � Sessão Legislativa Sessão legislativa: 04 anos (art. 44, parágrafo único, CF). Sessão Legislativa Ordinária – é anual: 02 de Fevereiro a 17 de julho 01 de agosto a 22 de dezembro; Órgão Casa Representante Representação Mandato Troca Sistema de eleição FEDERAL Congresso Nacional (M): Bicameralismo - Câmara dos Deputados (M) - Senado Federal (M) - Deputados Federais - Senadores - Povo - Unidade da Federação - 4 anos 8 anos Todos - 1/3 e 2/3 Proporcional Majoritário simples/ relativo Poder Legislativo Brasileiro Arts. 44/75, CF ESTADUAL (26 Estados) Assembléia Legislativa Deputado Estadual - Povo - 4 anos Todos Proporcional DISTRITAL Câmara Legislativa Deputado Distrital - Povo - 4 anos Todos Proporcional MUNICIPAL Câmara Municipal Vereador - Povo - 4 anos Todos Proporcional EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno Recesso: De 18 a 31 de julho; De 23 de dezembro a 01 de fevereiro. Só no primeiro ano da legislatura a sessão legislativa começa em 01/02. Portanto, o recesso anterior termina em 31/01. Sessão Legislativa Extraordinária: são as convocações durante o recesso. Se uma PEC ou Medida Provisória forem rejeitadas em uma seção legislativa somente poderão ser apresentadas na próxima seção legislativa (arts. 60, § 5º e 62, § 10, CF). Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 9 8. Imunidade Parlamentar � Material / absoluta/ inviolabilidade Art. 53, CF Os parlamentares são imunes civil e penalmente por suas opiniões, palavras e votos no exercício da atividade parlamentar. Todos os parlamentares têm essa proteção nas suas circunscrições. � Formal/Relativa/Propriamente dita: Art. 53, CF Possibilidade de suspensão da prisão e do processo por maioria absoluta dos seus membros da respectiva casa. O vereador não tem essa proteção, por não estar previsto na CF. Só podem ser presos em flagrante de crimeinafiançável. Suspenso o processo suspende a prescrição durante aquele mandato. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 9 9. Tribunal de Contas � Características Art. 70 ao 75, CF; Auxilia o poder legislativo na fiscalização das contas públicas respectivas. Não faz parte o poder judiciário. Tribunal de Contas dos Estados fiscaliza as contas Estaduais e Municipais. � TCU – Tribunal de Contas da União Art. 70 as 75, CF; EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 03 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � TCE – Tribunal de Contas do Estado � TCM – Tribunal de Contas do Município � Congresso Nacional Auxilia o Congresso Nacional nas contas federais. Auxilia a Assembléia legislativa na fiscalização das contas estaduais. Auxilia a Câmara Legislativa Municipal na fiscalização de contas do Município. As contas do Presidente da república são julgadas pelo CN com parecer prévio do tribunal de Contas da União. 10. Espécies Normativas � Previsão Legal Art. 59 a 69 da CF � Emendas Constitucionais Art. 60, CF � Lei ordinária/Comum/Federal É aprovada por maioria simples/ relativa (presente na votação. Art. 47, CF. � Lei complementar Art. 69, CF É aprovada por maioria absoluta (total de membros) – tem especificidade de matéria. � Medida provisória Art. 62, CF e EC 32/01; São editadas pelo Presidente da Republica; Requisitos: Relevância e urgência Proibições: não pode tratar de direito penal, processo penal, e processo civil. Prazo (vigência): 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias (120 dias); � Lei Delegada Art. 68, CF; Editada pelo presidente da república que depende de prévia autorização do CN. � Decreto Legislativo Art. 49, CF; Matéria de competência do Congresso Nacional. � Resolução Art. 52, X, CF; Só tem cabimento no controle difuso de constitucionalidade. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.1 – Direito Constitucional - Capítulo 15 REDE LFG EXTENSIVO SEMANAL 2010.1 ECA – Aspectos Civis Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.1 ECA – Lei 8.069/90 Aspectos Civis Sumário: I. Parte Civil: 1. Objeto; 2. Princípios; 3) Direitos e garantias; 3.1. Direito a vida e saúde; 3.2. Direito a liberdade; 4. Convivência familiar e comunitária; 4.1 Modalidades de família; 4.2 Reconhecimento de filho; 5. Família substituta; 5.1 Modalidades; 5.2 Generalidades aplicáveis a todas as modalidades de famílias substitutas; 6. Guarda; 6.1 Noção; 6.2 Poderes / Deveres; 7.3 Modalidades; 7. Tutela; 7.1 Pressupostos; 7.2 Cabimento; 8. Adoção; 8.2 Noção / Efeitos; 8.3 Idade mínima do adotante; 8.4 Vedações para adotar; 8.5 Vedações para adotar; 8.6 Adoção de casais separados / divorciados; 8.7. Adoção post-mortem; 8.8. Adoção por União homoafetiva; 8.9. Adoção internacional; 9. Consentimento pais biológicos; 11. Estágio de convivência; 12. Prenome / Registro Civil / Adoção. I. PARTE CIVIL 1) Objeto (Art. 2º, ECA) 2) Princípios a) Proteção integral à criança e ao adolescente (Art. 1º, ECA) b) Prioridade (Art. 4º, parágrafo único, ECA) c) Intervenção precoce (Art. 100, ECA) d) Intervenção mínima (Art. 100, VII, ECA) e) Responsabilidade parental (Art. 100, IX. ECA) 3) Direitos e garantias a) Acompanhamento da genitora (Art. 13, parágrafo único, ECA). b) Registro da pessoa / identificação (Art. 13, ECA) c) Comunicação de maus tratos (Art. 13, ECA) 3.1) Direito a vida e a saúde a) Identificação (Art. 10, ECA) b) Alojamento conjunto da mãe do bebê (Art. 10, V, ECA) � Criança; � Adolescente. REDE LFG EXTENSIVO SEMANAL 2010.1 ECA – Aspectos Civis Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno c) Estabelecimento de saúde deve proporcionar condições para a permanência em tempo integral de uma dos pais ou responsável (Art. 12, ECA) 3.2) Direito a liberdade (Art. 16, ECA) 4) Convivência familiar e comunitária (Art. 26 e 27, ECA) 4.1) Modalidades de família a) Natural (Art. 25, ECA) b) Família extensa / ampliado (Art. 25, §único, ECA) c) Família substituta 4.2) Reconhecimento de filhos a) Reconhecimento do estado de filiação (Art. 27 do ECA) a.1) Reconhecimento voluntário Administrativo Voluntário Judicial Manifestação ao juiz. a.2) Reconhecimento administrativo (Lei 8.560/92) b) Reconhecimento de paternidade � Art. 26, ECA � Art. 1.607 a 1.617, CC � Lei 8.560/92 Termo de nascimento � O reconhecimento pode ser Testamento Escritura pública ou particular 5) Família Substituta 5.1) Modalidades Registro de nascimento Escritura pública/particular Testamento (incidental) REDE LFG EXTENSIVO SEMANAL 2010.1 ECA – Aspectos Civis Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno 5.2) Generalidades aplicáveis a todas as modalidades de famílias substitutas a) Oitiva do menor: • Sempre que possível; • Se for maior de 12 anos oitiva e o consentimento são obrigatórios (Art. 28, §2º, ECA). b) Irmãos Em regra serão colocados na mesma família substituta (Art. 28, §4º, ECA). c) Criança ou adolescente descendentes de índios ou comunidades quilombolas (Art. 28, §6º, ECA) 6) Guarda 6.1) Noção 6.2) Poderes / Deveres (Art. 33, ECA) 6.3) Modalidades de guarda a) Guarda provisória (Art. 33, §1°, ECA) b) Guarda permanente (Art. 33, §2°, ECA) c) Guarda previdenciária (Art. 33, §3°, ECA) 7) Tutela 7.1) Pressuposto 7.2) Cabimento (Art. 1.728, CC) 8) Adoção 8.1) Noção / Efeitos 8.2) Quem pode ser adotado e o regime a) Menor de 18 anos � ECA b) Maior de 18 e menor de 21 � ECA, desde de que esteja na guarda dos adotantes. c) Maior de 21 � CC 8.3) Idade mínima do adotante: 8.4) Vedações para adotar � Guarda � Tutela � Adoção REDE LFG EXTENSIVO SEMANAL 2010.1 ECA – Aspectos Civis Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno a) Não pode adotar por procuração (At. 39, §2º,ECA) b) Ascendente não pode descendente (Art. 42, §1º, ECA) c) Irmão não pode adotar irmão (Art. 42, §1º, ECA) 8.5) Adoção unilateral (Art. 41,§1°, ECA) - Padastro adotar filho esposa 8.6) Adoção casais separados / divorciados (Art. 42, §4º, ECA) • Requisitos: 1. Estagio de convivência tenha se iniciado na constância do casamento; 2. Acordo no regime de guarda e visitas 8.7) Adoção póst-morten O adotante morre no curso da adoção. 8.8) Adoção por União homoafetiva - A lei não veda. 8.9) Adoçãointernacional (Art. 51, ECA) - Os adotantes residentes ou domiciliados fora do Brasil. 9) Consentimento pais biológicos a) Regra: É necessário b) Exceção: - Se os pais forem desconhecidos; - Se perderam o poder familiar 10) Estágio de convivência (Art. 46, ECA) a) Nacional: ao há prazo mínimo; b) Internacional: prazo mínimo de 30 dias (Art. 46, §3º, ECA) 11) Prenome / Registro Civil / Adoção (Art. 47, §5º, ECA) a) Pode mudar o prenome b) Pode lavrar o assento no nascimento dos adotantes 12) Conhecimento origem biológico (Art. 48, ECA) EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ECA – ASPECTOS PENAIS Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ECA ASPECTOS PENAIS Sumário: 1. Tratamento Constitucional. 2. Criança e Adolescente. 3. Ato Infracional. 4. Direitos do adolescente infrator. 5. Direitos Processuais do adolescente infrator. 6. Medidas socioeducativas. 7. Remissão. 1. Tratamento Constitucional (Art. 227 a 229, CF) � Proteção especial da criança e do adolescente (Art. 227, § 3º, CF) Idade mínima de 16 anos para admissão ao trabalho Direitos previdenciários e trabalhistas Acesso do trabalhador adolescente à escola Pleno e formal conhecimento do ato infracional Brevidade e excepcionalidade da privação da liberdade. � Inimputabilidade dos menores de 18 anos (Art. 228, CF) A idade penal prevista na CF é cláusula pétrea. (Art. 60, § 4º, IV, CF) Súmula 338, STJ Princípio da insignificância Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 12 2. Criança e Adolescente (Art. 2º, ECA) � Criança Menor de 12 anos Ato infracional Medida de proteção (Art. 101, ECA) � Adolescente De 12 até 18 anos Ato infracional Medida Sócioeducativa (Art. 112, ECA) ♫ “Conceito de criança e adolescente” 3. Ato infracional � Conceito Art. 103, ECA EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ECA – ASPECTOS PENAIS Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Direitos do adolescente infrator (Art. 106, ss do ECA) Privação da liberdade Flagrante de ato infracional; Ordem judicial. Não pode ser transportado em locais fechados de viaturas policiais. O adolescente civilmente identificado não será submetido à identificação compulsória, salvo se houver dúvida quanto a sua identidade. � Internação antes da Sentença (internação provisória) Somente o juiz pode decretar. Cabe quando houver indícios de autoria e materialidade + necessidade da internação. Prazo de 45 dias (improrrogável) Estabelecimento apropriado Os 5 primeiros dias poderão ser cumpridos em cela separada dos adultos. Art. 108, ECA Se o adolescente for apreendido, tem o direito de se comunicar com a família ou pessoa por ele indicada. O adolescente tem o direito a total conhecimento do ato infracional que lhe é imputado, tem como as autoridades que o apreenderam. � Competência para apuração do ato infracional Local da prática do ato infracional A execução das medidas pode ser delegada para o foro do domicílio dos pais ou responsável. Concurso com um adulto: separação obrigatória dos processos. � Processo para apuração do Ato Infracional Quem processa é o MP Quando este recebe Conceder a remissão Requerer o arquivamento 4. Direitos do Adolescente infrator � Direitos do Adolescente infrator Privação da liberdade Flagrante de ato infracional EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ECA – ASPECTOS PENAIS Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno (Art. 106 e ss, ECA) Ordem judicial (art. 106) Direito à identificação dos responsáveis pela apreensão (art. 106, parágrafo único). O adolescente civilmente identificado não será identificado compulsoriamente, salvo se houver dúvida quanto a sua identidade (art. 109). 5. Direitos processuais do adolescente infrator � Garantias processuais Devido Processo Legal Súmula 342, STJ Igualdade processual Defesa técnica Assistência jurídica gratuita Direito de ser ouvido pessoalmente Direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 14 6. Medidas Sócioeducativas � Modalidades (Art. 112, ECA) Advertência Art. 115, ECA Obrigação de reparar o dano Art. 116, ECA Prestação de serviços à comunidade Art. 117, ECA Liberdade assistida Art. 118 e 119, ECA Inserção em semi-liberdade Art. 120, ECA Internação Art. 121, ECA Medidas de Proteção Art. 101, ECA EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 ECA – ASPECTOS PENAIS Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno � Internação A internação não tem prazo previamente determinado Prazo máximo de 3 anos A cada 6 meses o adolescente é reavaliado Aos 21 anos de idade ocorrerá a liberação compulsória. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 15 7. Remissão (Art. 126 a 128, ECA) �Ministério Público Antes do processo. Circunstância do ato, participação, contexto e consequências. Impede a instauração do processo. O promotor não pode cumular com a remissão nenhuma sócioeducativa. Só juiz pode aplicar medida sócioeducativa (Súmula 108, STJ) �Juiz • Durante o processo. • Ocorre a suspensão ou a extinção do processo. • Pode ser acumulada com a medida sócioeducativa, exceto internação e semi- liberdade. • Não configura certeza da infração ou maus antecedentes. • A medida aplicada com a remissão pode ser revista a todo tempo. Leitura complementar Elementos do Direito – Vol.14 – Estatuto da Criança e do Adolescente - Capítulo 16 EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO ADMINISTRATIVO – AULA 01 Material disponibilizado na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno EXTENSIVO SEMANAL – 2010.3 DIREITO ADMINSTRATIVO Aula 01 Sumário: 1. Introdução. 2. Função Administrativa. 3. Princípios do Direito Administrativo. 4. Princípios Constitucionais.. 1. Introdução � Conceito Direito Administrativo É o ramo de direito público que estuda princípios e normas reguladores do exercício da função administrativa. � Competência para Legislar Em regra, a competência para legislar é CONCORRENTE (União, Estados, Distrito Federal). Município – este legisla sobre o interesse local. Apesar de a competência concorrente ser a regra, há casos de competência privativa
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