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TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES 2017.2 CELSO JOSÉ LEÃO E SILVA – celsojleao@gmail.com AULA 01 A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA SOBRE SISTEMAS DE TRANSPORTES TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES: • CIÊNCIA SOCIAL – DIREITO BÁSICO AO TRANSPORTE • INTERAÇÃO COM AS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MOBILIDADE • GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DISCUTIDA COM OS USUÁRIOS • PLANEJAMENTO ASSOCIADO À HISTÓRIA E À GEOGRAFIA DA REGIÃO • DIFÍCIL TAREFA DE ALTERAÇÃO DE COSTUMES E PARADIGMAS G1 TRANSPORTE E QUALIDADE DE VIDA USO DO TRANSPORTE PARTICULAR O tempo, edição de 04/02/2016 Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção, a medida pode gerar um acréscimo de até 500 mil veículos novos vendidos por ano e ajudar na recuperação do setor, que teve queda de 26,6% nos emplacamentos em 2015. O foco é retirar de circulação, de forma gradativa, caminhões com mais de 30 anos de fabricação e veículos leves com mais de 15 anos. TRANSPORTE E ECONOMIA 6 TRÂNSITO E MOBILIDADE 7 PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO USO DO TRANSPORTE PARTICULAR X DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE INCENTIVOS AO USO DO TRANSPORTE PARTICULAR O crescimento da frota se dará, segundo o documento, em ritmo bem mais acelerado do que o da população brasileira, que deve passar dos atuais 200 milhões para 225 milhões de habitantes no período estudado. Assim, a EPE prevê avanço significativo na taxa de motorização do país. O indicador, que calcula o número de habitantes por veículo, já evoluiu bastante nos últimos anos, passando de 8,4 em 2002 para 5,7 em 2011. Em 2050, a entidade estima que serão 1,7 brasileiros para cada veículo, taxa comparável à de países europeus como Espanha, Itália, Alemanha e Reino Unido — os Estados Unidos, líderes nesse quesito, têm 1,2 habitantes por veículo. Frota de veículos triplica até 2050, diz EPE Brasil Econômico, 13/08/2014 Cenário econômico estima que número de veículos crescerá bem mais do que população e chegará a 130 milhões INCENTIVOS AO USO DO TRANSPORTE PARTICULAR TRANSPORTE E ECONOMIA 4º Curitiba (PR) Habitantes para cada carro: 1,82 Total de automóveis: 1,015 milhão Moradores: 1,8 milhão Se fosse um país, seria Austrália (10º lugar do mundo) Gazeta do Povo TRANSPORTE E ECONOMIA TRANSPORTE E ECONOMIA Nova geração não sonha com o carro O relatório da UITP traz uma perspectiva positiva para as futuras gerações quando o tema é desmotorização. O documento aponta que diferentes estudos realizados no Japão, na América do Norte e na Europa mostram que os jovens de cidades desenvolvidas estão menos propensos a comprar carros ou até mesmo a tirar carteira de habilitação. Por que será? O Dia » Rio » Observatório da Mobilidade » Frota de carros no Brasil mais que dobra em dez anos, 29/02/2016 06:00:09 TRANSPORTE E ECONOMIA O Dia » Rio » Observatório da Mobilidade » Frota de carros no Brasil mais que dobra em dez anos, 29/02/2016 06:00:09 Experiência de Londres foi positiva A cidade de Londres, no Reino Unido, implantou em 2003 a taxa para andar de carro na região central da cidade, chamada ‘congestion charge’. Para trafegar nas zonas de tarifação, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, o motorista paga 11,50 libras por dia (equivalente a R$ 66,53). O pagamento pode ser feito pela internet, telefone, em postos de atendimento, até a meia-noite daquele dia. Existe ainda a opção de realizar pagamentos adiantados, de três meses a um ano. Dez anos depois de lançar a taxa, A Transport for London, operadora dos transportes locais, divulgou um crescimento de 59,7% nas viagens de ônibus, 42% em modais sobre trilhos e 66% no uso de bicicletas em relação a 2002. A circulação de carros no centro caiu 21%. Centenas de câmeras conferem se o dono do automóvel pagou ou não a taxa. Caso não tenha pago, a multa pode chegar a 17 vezes o valor do imposto: 195 libras (ou R$ 1.129,76). Outra vantagem é que a arrecadação é destinada a investimentos em expansão das redes de transporte público. 15 TRÂNSITO E MOBILIDADE 16 Segundo a TomTom, a medição do tráfego não leva em conta o tamanho dos congestionamentos - como faz, por exemplo a Companhia de Engenharia de Tráfego. "O que medimos é a densidade do congestionamento", diz o gerente de vendas da empresa, Julio Quintela. É uma comparação entre a quantidade de ruas existentes na cidade e quantas delas estão congestionadas. "Também fazemos a comparação da densidade nos horários de pico e fora deles, o que é um indicativo da infraestrutura", diz Quintela. TRÂNSITO E ACESSIBILIDADE 17 PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO 18 TECNOLOGIAS DE CONTROLE DE FLUXOS 19 Sociedade Brasileira de Direito Público CONCESSÕES E REGULAÇÃO DE SERVIÇOS E INFRAESTRUTURA http://olhardigital.uol.com.br/noticia/como-a-ciencia-pode-resolver-o-problema-do-transito-em-grandes-cidades/62679 TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • EVOLUÇÃO URBANA E DOS TRANSPORTES • SISTEMAS MODAIS DE TRANSPORTE • TRANSPORTES E USO DO SOLO • ESTUDOS DE CAPACIDADE E NÍVEIS DE SERVIÇO DE VIAS URBANAS • PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA • SISTEMAS MODAIS DE TRANSPORTE • PROJEÇÃO DE DEMANDA TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES: PLANEJAMENTO DE AULAS E AVALIAÇÕES: • AULAS EXPOSITIVAS – POWERPOINT E GUIA DE ESTUDOS • AVALIAÇÕES EM DUAS UNIDADES: • 1ª AVALIAÇÃO: PROVA ESCRITA • 2ª AVALIAÇÃO: PROVA ESCRITA • 2ª CHAMADA: PROVA ESCRITA • FINAL : PROVA ESCRITA FIM – AULA 01 TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES 2017.1 CELSO JOSÉ LEÃO E SILVA – celsojleao@gmail.com AULA 02 EVOLUÇÃO DAS CIDADES E O SURGIMENTO DAS DEMANDAS DE TRANSPORTE URBANO 25 Crescimento acentuado a partir da industrialização, causado pelo aumento da população - migração do campo para a indústria. Crescimento caótico e sem uma definição de orientação. Nem sempre se justifica pelo aumento da população e vai acontecendo de forma fragmentada, assente nos interesses imobiliários e numa infraestrutura viária cada vez mais vasta. “A cidade é um fato histórico, geográfico e acima de tudo social” (Célson Ferrari) 26 27 As primeiras áreas ocupadas eram litorâneas e tinham funções portuárias ou militares. A interiorização da ocupação se iniciou com a mineração. 28 Concentração de investimentos em poucos centros urbanos geraram grandes metrópoles e dramáticas concentrações de problemas urbanos e sociais no Brasil 29 Favelização e outros problemas da urbanização A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020. 30 Boa Viagem, Recife, em 1950 Boa Viagem, Recife, em 2000 Falta de planejamento e controle do uso do solo: especulaçãoimobiliária, concentração de população em determinado espaço com dificuldade de mobilidade, transporte, serviços e emprego. 31 Deslocamentos em São Paulo, Brasil Rede Metroviária de Londres, Reino Unido Priorização do uso de veículo individual, com perda de energia, tempo, recursos particulares e maior dispêndio de investimento público 32 Rio Reno, Basel, Suíça Rio Capibaribe, Recife, Brasil Cidades mal planejadas não têm uma integração adequada com o meio ambiente 33 Ocupação em favelas e palafitas, Recife Conjunto Habitacional Via Mangue, Recife Déficit habitacional e marginalização das camadas de baixa renda 34 Terminal Joana Bezerra, Recife Estação de ônibus urbano, Curitiba Tráfego e dificuldades de deslocamento da população TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES 2017.2 CELSO JOSÉ LEÃO E SILVA – celsojleao@gmail.com AULA 02 TRANSPORTES E GESTÃO DO USO DO SOLO
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