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1 TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES Aula 2 – Transportes e Uso e Ocupação do Solo Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 2 As necessidades de deslocamento acontece em função da ocupação do solo pelos diferentes usos. Os municípios devem promover iniciativas visando garantir ao cidadão o seu direito de ir e vir, preservando a sua qualidade de vida. O deslocamento de atividades econômicas para áreas afastadas ampliou o problema do trânsito. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 3 PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO São empreendimentos de porte, tais como universidades, estádios, ginásios de esportes, centros de convenções, feiras, supermercados e conjuntos habitacionais, tanto em áreas urbanas quanto junto a rodovias A multiplicação desses novos pólos evoluiu sem um adequado ordenamento territorial Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 4 Foto: google Earth Arena Pernambuco: pólo gerador de tráfego inserido em área não urbana Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 5 PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO • Atração ou produção de grande número de viagens; • Causa de reflexos negativos na circulação viária em seu entorno imediato; • Prejuízo da acessibilidade de toda a região; • Agravamento das condições de segurança de veículos e pedestres. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 6 Os impactos sobre a circulação: • Elevação do volume de tráfego nas vias adjacentes e de acesso ao pólo; • Acréscimo de viagens gerado pelo empreendimento; • Redução dos níveis de serviço e de segurança viária na área de influência. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 7 Efeitos indesejáveis: Congestionamentos e aumento dos custos operacionais dos veículos utilizados; Deterioração das condições ambientais da área de influência do pólo gerador; Conflitos entre o tráfego de passagem e o que se destina ao empreendimento; Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 8 Com relação ao aumento da demanda de estacionamento, os efeitos serão indesejáveis se o projeto do pólo gerador de tráfego deixar de prever um número suficiente de vagas de estacionamento em seu interior, conduzindo o usuário ao uso irregular da via pública e, consequentemente, restringindo a capacidade da via, visto que os veículos passam a ocupar espaços até então destinados à circulação, reduzindo mais a fluidez do tráfego. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 9 PARÂMETROS UTILIZADOS PARA O ENQUADRAMENTO DE PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO Parâmetros são utilizados em alguns municípios para o enquadramento de empreendimentos como pólos geradores de tráfego, geralmente associados com as leis urbanísticas básicas/ leis de uso e ocupação do solo Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 10 Foto: google Earth Ferreira Costa Tamarineira: pólo gerador de tráfego inserido em área urbana de grande fluxo Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 11 SEÇÃO II - Dos Usos Geradores de Interferência no Tráfego Art. 38 - Para os fins desta Lei, são considerados usos geradores de interferência no tráfego: I - os usos com hora de pico do tráfego coincidente com o pico de tráfego geral; II - os usos que utilizam veículos de grande porte com lentidão de manobra; III - os usos que atraem grande circulação de automóveis. LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - RECIFE Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 12 Art. 39 - Com o objetivo de disciplinar os usos geradores de interferência no tráfego, o Município exigirá vagas de estacionamento diferenciadas em função da natureza dos usos, da classificação hierárquica das vias urbanas e, ainda, das características das Zonas Especiais de Centros. LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - RECIFE Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 13 Art. 40 - Para efeito do cumprimento das exigências previstas no artigo anterior, são estabelecidas as seguintes condições gerais: I- as exigências de estacionamento, bem como a previsão local para carga e descarga de mercadorias, quando aplicáveis, deverão ser atendidas dentro do lote do empreendimento, inclusive para aqueles usos que requererem análise especial; II- serão dispensadas do cômputo da área total de construção as áreas destinadas ao abrigo de frota de veículos, para efeito de aplicação dos requisitos de vagas de estacionamento; LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - RECIFE Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 14 VII- para os empreendimentos que demandarem número de vagas de estacionamento superior a 300 (trezentas), será exigida análise especial pelos Órgãos Municipais competentes no que se refere à localização, ao impacto no tráfego e às condições de acesso; VIII- para empreendimentos localizados nos Corredores de Transporte Metropolitano e Urbano Principal, que demandarem número de vagas de estacionamento superior a 100 (cem) e/ou gerarem tráfego de ônibus e caminhões de carga, serão exigidos: a) que os acessos sejam feitos pelas vias laterais aos lotes ou paralelas aos corredores; Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 15 SEÇÃO III - Das Vias Urbanas Art. 33 - Para efeito da regulação urbanística de que trata esta Lei, o sistema viário do Município é composto de Corredores de Transporte Rodoviário e Demais Vias Urbanas: I - Corredores de Transporte Metropolitano, que têm por função principal atender ao tráfego de âmbito regional e metropolitano; II - Corredores de Transporte Urbano Principal, que têm por função específica ligar áreas ou bairros da cidade; III - Corredores de Transporte Urbano Secundário, que têm como função coletar o tráfego de uma determinada área ou quadra Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 16 SEÇÃO IV - Dos Empreendimentos de Impacto Art. 61 - Os Empreendimentos de Impacto são aqueles usos que podem causar impacto e/ou alteração no ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na capacidade de atendimento de infraestrutura básica, quer sejam construções públicas ou privadas, habitacionais ou não-habitacionais. Parágrafo Único - São considerados Empreendimentos de Impacto aqueles localizados em áreas com mais de 3 ha (três hectares), ou cuja área construída ultrapasse 20.000m² (vinte mil metros quadrados), e aindaaqueles que por sua natureza ou condições requeiram análises específicas por parte dos órgãos competentes do Município. . Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 17 SEÇÃO IV - Dos Empreendimentos de Impacto Art. 63 - Para os fins do art. 61, são incluídas entre os Empreendimento de Impacto, atividades tais como: Shopping Center, Centrais de Carga, Centrais de Abastecimento, Estações de Tratamento, Terminais de Transportes, Centros de Diversões, Cemitérios, Presídios, mesmo que estejam localizados nas áreas com menos de 3ha(três hectares) ou que a área construída não ultrapasse 20.000m² (vinte mil metros quadrados) . Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 18 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 19 Intervalo Principal Secund Comum ZEC Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 20 Intervalo Principal Secund Comum ZEC Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 21 Formas de licenciamento para pólos geradores de tráfego: Licenciamento com base nas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA Licenciamento ambiental o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, poluidoras ou que possam causar degradação ambiental. Municípios criam suas leis e decretos tendo por base a legislação federal advinda do CONAMA que trata do licenciamento ambiental Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 22 Licenciamento voltado às características arquitetônicas, urbanísticas e viárias do empreendimento Neste caso, os municípios, mesmo observando determinadas diretrizes das resoluções do CONAMA, estabelecem um processo específico de licenciamento voltado aos aspectos arquitetônicos, urbanísticos e viários do empreendimento. Assim, o órgão ambiental local não coordena o processo de licenciamento, com exceção das situações mais complexas em que se exige estudo e relatório de impacto ambiental – EIA / RIMA. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 23 Elaboração de estudos de pólos geradores de tráfego • análise dos impactos sobre as vias de acesso e adjacentes ao empreendimento em função das prováveis ocorrências de congestionamentos e de pontos críticos de circulação e segurança viárias, pela redução ou esgotamento de sua capacidade de tráfego e assimetria entre oferta e demanda de vagas de estacionamento; • análise do projeto arquitetônico do empreendimento no que diz respeito às características geométricas e de localização dos acessos, vias internas de circulação, raios horizontais e declividades em rampas e acessos, bem como ao dimensionamento, arranjo funcional e suficiência das vagas de estacionamento e de carga e descarga de veículos, entre outros aspectos. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 24 Caracterização do empreendimento Memorial com a caracterização do empreendimento: • síntese dos objetivos e características físicas e operacionais do empreendimento, data prevista de sua entrada em operação e comparação da situação existente com a resultante da futura implantação / operação do empreendimento; • delimitação e descrição da área de influência direta e indireta do empreendimento. • identificação e descrição das vias principais de acesso e adjacentes ao terreno destinado à sua implantação. Mapeamento da área de influência em escala adequada, mostrando a localização prevista do empreendimento e das vias de acesso e do entorno imediato; • caracterização atual do uso e ocupação do solo no entorno do empreendimento; • memorial descritivo do projeto arquitetônico, contendo os parâmetros urbanísticos adotados. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 25 Análise da circulação na área de influência na situação sem o empreendimento: Caracterização das condições físico-operacionais do sistema viário no entorno do empreendimento. Volumes classificados de tráfego na hora de pico nas principais interseções viárias (intensidade e sentido dos fluxos); análise Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 26 Análise da circulação na área de influência na situação sem o empreendimento: Análise da capacidade viária e do nível de serviço nos acessos e principais interseções (semaforizadas ou não) na situação sem o empreendimento; Análise das condições de oferta dos serviços de transporte coletivo e/ou táxi e/ou transporte escolar na área de Influência. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 27 Foto: google Earth Shopping Riomar: localização sem facilidade de escoamento de tráfego E AEROPORTOS? PODEM SER CONSIDERADOS POLOS GERADORES DE TRÁFEGO? QUE IMPACTOS SOBRE O USO DO SOLO SÃO PROVOCADOS PELAS INSTALAÇÕES AEROPORTUÁRIAS? Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 29 Aeroportos O Brasil tem 2.463 aeródromos registrados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) – 1.806 privados e 657 públicos. Dos públicos, seis foram concedidos à iniciativa privada, outros quatro estão em processo de concessão. Mas 98% dos 199 milhões de embarques e desembarques aéreos no país estão concentrados em 65 aeroportos (internacionais, nacionais e regionais) – entre os 31 localizados nas capitais, todos os que têm volume de passageiros acima de 1 milhão e os principais terminais regionais. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 30 2ª nação do mundo em número de aeroportos 3º mercado de aviação comercial doméstica 112 aeródromos públicos recebem voos regulares 1.806 aeródromos privados 18 aeroportos recebem voos internacionais 81 aeroportos fora das capitais, em operação para voos regulares 6 aeroportos concedidos 4 aeroportos em processo de concessão 1,5 milhão de toneladas: volume médio de carga transportada em 2014 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 31 5 - Metrô de Tóquio – Japão – 328,8 km 9. Dallas-Fort Wort : 63,5 milhões 10. Hong Kong : 63,1 milhões 8. Charles de Gaulle: 63,8 milhões 7. Chicago O"Hare: 70 milhões 6. Dubai: 70,2 milhões 5. Los Angeles: 70,6 milhões 4. Haneda: 72,8 milhões 3. Heathrow: 73 milhões 2. Pequim: 86 milhões 1. Hartsfield-Jackson Atlanta: 96 milhões 113 milhões Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor:Celso José Leão e Silva 32 O transporte aéreo é um dos setores mais dinâmicos da economia mundial. No Brasil, país de dimensões continentais, o transporte aéreo vem evoluindo desde os idos de 1927. Em que pese uma trajetória por vezes irregular, o desempenho do transporte aéreo no Brasil, quando analisado no longo prazo, não é nada modesto. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 33 IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO A implantação de um novo aeroporto é decorrente, na maioria das vezes, das necessidades de desenvolvimento econômico de uma região. Neste enfoque, basicamente, têm-se duas situações distintas: localidades onde a infraestrutura aeroportuária atual, sem possibilidade de expansão, não atende mais às necessidades da região; ou localidades que ainda não dispõem de nenhum aeródromo. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 34 Plano Diretor Aeroportuário O Plano Diretor Aeroportuário (PDIR) é um conjunto de diretrizes para orientar a implantação, o desenvolvimento e a expansão de um aeroporto, de maneira ordenada e ajustada à evolução do transporte aéreo, indicando a aplicação de investimentos. Deve otimizar a capacidade operacional e obter um desenvolvimento equilibrado de cada componente, sem perder de vista a segurança operacional do conjunto, o valor do investimento e o custo da manutenção. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 35 Grupo 1 Aeroportos internacionais, operando serviço de transporte aéreo regular internacional. Grupo 2 Aeroportos domésticos e internacionais, operando serviço de transporte aéreo regular, com emprego de aeronaves com mais de sessenta assentos ou acima de 45.500 kg de peso máximo de decolagem. Grupo 3 Aeroportos e aeródromos abertos ao tráfego aéreo público, cuja localização e características operacionais sejam consideradas de importância para o desenvolvimento do Sistema de Aviação Civil. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 36 Zonas de Proteção e Área de Segurança Aeroportuária A segurança das operações aéreas em um aeroporto depende da adequada manutenção da infraestrutura e das suas condições operacionais, que são diretamente influenciadas pela utilização do solo urbano no entorno dos aeroportos. A existência de atividades que desrespeitem os gabaritos da zona de proteção criando obstáculos e/ou que venham a atrair pássaros poderão gerar ameaças à segurança de voo e, assim, impor limitações à plena operação aeroportuária. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 37 Plano Básico de Zona de Proteção de Aeroportos (PBZPA) ou um Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos (PEZPA) definem uma série de gabaritos que não podem ser ultrapassados, impondo limites quanto à presença de edificações e outros objetos, naturais ou artificiais, que venham a representar perigo ou risco às operações aéreas. A Figura III.1, a seguir, representa essas superfícies. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 38 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 39 40 41 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 42 Plano de Zoneamento de Ruído (PZR) Este plano é composto por duas curvas denominadas Curvas de Nível de Ruído 1 e 2, que delimitam três áreas de ruído: Área I, Área II e Área III. Uma vez que o incômodo relativo ao ruído aeronáutico está diretamente relacionado à distância da fonte emissora e à intensidade da emissão, são estabelecidas restrições ao uso do solo nas proximidades dos aeroportos (Áreas I e II), dependendo das atividades desenvolvidas. Na Área III, normalmente não são registrados níveis de incômodo mais significativos e, portanto, não são estabelecidas restrições ao seu uso. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 43 44 45 46 Notas das Tabelas: S (Sim) = usos do solo e edificações relacionadas compatíveis sem restrições N (Não) = usos do solo e edificações relacionadas não compatíveis. 25, 30, 35 = usos do solo e edificações relacionadas geralmente compatíveis. Medidas para atingir uma redução de nível de ruído – RR de 25, 30 ou 35 dB devem ser incorporadas no projeto/construção das edificações onde houver permanência prolongada de pessoas. (1) Sempre que os órgãos determinarem que os usos devam ser permitidos, devem ser adotadas medidas para atingir uma RR de pelo menos 25 dB. (2) Edificações residenciais requerem uma RR de 25 dB. (3) Edificações residenciais requerem uma RR de 30 dB. (4) Edificações residenciais não são compatíveis. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 47 Área de Segurança Aeroportuária (ASA) A finalidade da Área de Segurança Aeroportuária, diretamente vinculada à questão de segurança das operações aéreas, é disciplinar, por meio da ação dos órgãos governamentais locais (Prefeituras Municipais), a ocupação do solo nas áreas de entorno dos aeroportos. Desta forma, a ASA estabelece restrições à implantação de algumas atividades, consideradas de natureza perigosa, por se constituírem focos de atração de aves, que poderiam vir a colidir com as aeronaves. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 48
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