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� PAGE \* MERGEFORMAT �23�
 Universidade Metodista
 
 
PEDAGOGIA
 
 Vitalina pio de oliveira Azzini
 Andrea Luciana Molinas de lima	 
 
Professora orientadora 
Cristiane gandolfi
JOGOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
 
 
 
Campinas
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 
 
 
JOGOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Metodista como requisito parcial para a obtenção do título de licenciado em Pedagogia.
 
 
 
 
 
 Campinas 
 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para não secar a nossa infância, é preciso, sobretudo deixar de pensar escolasticamente e atingir de novo as riquezas ingênuas de que vivem as nossas crianças.
                                      
Célestin Freinet 
 
 
  	
RESUMO
 
 
Jogos e brincadeiras na construção do conhecimento têm como objetivo mostrar como é relevante o uso de brincadeiras e jogos na construção da aprendizagem. Contribuir para o desenvolvimento cognitivo das crianças através da ludicidade. Aprimorarem tais ferramentas na integração professor e aluno para desenvolvimento afetivo, social e cultural. Considerando a importância da presença de tais ferramentas na educação e do quanto pode contribuir no desenvolvimento dos alunos em vários aspectos justifica-se a realização e escolha do presente trabalho, no qual primeiramente foi abordado um pouco sobre brincadeiras na concepção de grandes autores: como Macedo, Hishimoto e outros cada um  de uma forma  e sua parcela de  contribuição. Sobre jogo e brincadeira, e como cada um deles pode ajudar na construção da aprendizagem e a brincadeira como um todo na educação infantil. Para a construção deste,  foram realizadas também pesquisas na escola de educação infantil “Passo a Passo com Jesus” durante quinze dias, onde foram observadas as crianças na hora do recreio, que tipo de brincadeiras brinca e porque, e também as brincadeiras propostas e suas finalidades, ainda foram realizadas uma entrevista com os alunos  e a coordenadora pedagógica e finalmente um relatório de todas as observações feitas no decorrer da pesquisa no interior da escola, é válido registrar que há uma necessidade muito grande de professores mais capacitados na educação infantil, quando se fala do brincar, é necessário aprimoramento dos seus conhecimentos e práticas pedagógicas, no que diz respeito à aplicação de jogos e brincadeiras, inclusive acreditarem na importância e no quanto isso pode contribuir no processo  de aprendizagem, e na formação do desenvolvimento da criança.   
 
Palavras chave: educação infantil, jogos, brincadeiras, aprendizagem.
 
 
SUMÁRIO
 
INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------
 
 
CAPÍTULO 1 - HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO LÚDICA, JOGOS E BRINCADEIRAS
1.1 - Resgates Históricos da Educação Infantil--------------------------------------------
1.2 – Jogos e Brincadeiras----------------------------------------------------------------------
 
 
CAPÍTULO 2 – O BRINCAR NA EDUCAÇÃO --------------------------------------------
 
2.1 – o Brincar e a Construção do Conhecimento-----------------------------------------
2.2 – A Importância do Brincar na Educação Infantil-------------------------------------
 
CAPÍTULO 3 – PESQUISA DE CAMPO----------------------------------------------------
3.1 - Metodologia-----------------------------------------------------------------------------------
3.2  - Resultados  e Tabulação da Pesquisa -----------------------------------------------
3.3  - Análise e Discussão dos Resultados--------------------------------------------------
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------------------
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------------------------------
 
 
APÊNDICE A – INSTRUMENTO DA PESQUISA - QUESTIONÁRIO PARA ENTREVISTA COM AS CRIANÇAS---------------------------------------------------------
APÊNDICE B – INSTRUMENTO DA PESQUISA- QUESTIONÁRIO PARA ENTREVISTA COM A COORDENADORA-------------------------------------------------
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 
INTRODUÇÃO
 
 
Jogos e brincadeiras na construção do conhecimento são abordados como recursos relevantes no que se refere ao desenvolvimento da criança na educação infantil.    
O presente trabalho faz uma explanação sobre os jogos e as brincadeiras e sua contribuição no processo ensino-aprendizagem, com base na concepção de alguns autores que fizeram pesquisas voltadas para a ludicidade.
O individuo, nas fases da vida, esta sempre aprendendo novas coisas, seja pelo convívio com os outros, ou no meio em que vive. Desde que nasce adquiri conhecimentos e apropria se deles, dessa forma tem a garantia de sua sobrevivência, e dessa forma integra-se na sociedade, participando e criando.
Na infância, tempo de brincar, por meio das brincadeiras a criança começa a demonstrar seus interesses, anseios, e satisfazer suas necessidades. A ludicidade na educação é forma eficiente e eficaz, para o envolvimento das crianças nas atividades, visto que brincar é nato do ser humano, é sua forma de desbravar o mundo.    
Foi possível perceber através de pesquisas e entrevistas com professores e alunos o quanto pode ser enriquecedor e prazeroso envolver jogos e brincadeiras na proposta pedagógica.
Através da observação dos alunos enquanto brincavam, foi possível notar algumas atitudes que eles tomam espontaneamente: como se dividem e se organizam para brincar, como manifestam quais são suas brincadeiras preferidas, suas idéias e pensamentos, como escolhem as brincadeiras, e o tempo que ficam em uma determinada brincadeira. Em relação aos professores, nota-se que quase todos admitem que o lúdico tenha grande importância na educação, mas nem todos têm a prática de inseri-lo em suas propostas.
Talvez precise ser mais destacado este tema e sua relevância dentro do contexto da aprendizagem, e os docentes precisem ser orientados sobre quando e como tudo isso deve ser abordado e aprimorado.
O trabalho conta com uma pesquisa feita na escola de educação infantil Passo a Passo com Jesus num período de quinze dias de observação, com crianças oriundas da própria comunidade (majoritariamente de classe média baixa).  
 
 
capítulo 1 -  Histórico da educação lúdica, jogos e brincadeiras
Neste capítulo será abordado o resgate histórico da educação infantil e ainda serão citados jogos e brincadeiras que podem compor as atividades pedagógicas das escolas para maior desenvolvimento cognitivo das crianças, ou seja, os pontos positivos de contemplar tais atividades na agenda da educação infantil. Para complementar este capítulo foi consultado o sitio: http://revistanovaescola.abril.com.br/educaçãoinfantil/jogos, brincadeiras, na data de 22/04/2013. 
 
1.1 - RESGATES HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Nos tempos antigos, a participação de crianças nos eventos festivos era tanto quanto a participação dos adultos, mesmos costumes e brincadeiras. Segundo Áries (1981.p. 94), nessa época o trabalho não ocupava tanto tempo do dia e nem tinha o mesmo valor existencial que lhe atribuímos neste último século. A comunidade, pessoas de todas as idades, se envolvia juntos num clima harmonioso participavam das festas, jogos e brincadeiras, o que acabava por estreitar cada vez mais os vínculos de amizade na comunidade.
Ainda de acordo com Aires, aos poucos essas brincadeiras, jogos e divertimentospassam a sofrer uma atitude moral contraditória. A grande maioria das pessoas aprovava, mas a igreja e os moralistas não, associando as festas a prazeres da carne e vícios.
A reprovação com o tempo se transformou e os jesuítas muito influenciaram nesta modificação. Houve no século XVI “o mito da criança-santa e o da criança que imita Jesus”, as brincadeiras alicerçavam, para uma educação baseada na disciplina e integração.
Ao perceber a possibilidade de construir a educação utilizando os jogos os humanistas passaram a utilizá-los. Pouco depois houve uma preocupação com a saúde, a moral, então surgiram propostas baseadas na inclusão das brincadeiras. O brincar e o prazer de brincar começaram a serem vistos meramente como parte da infância, como algo nato do ser humano.
Os mestres Comenius (1593), Rosseau (1712) e Pestalozzi (1746), e seus trabalhos na Europa muito contribuíram para que a infância fosse valorizada. Valorização esta, embasada numa idéia como forma de um ideal e de proteção a infância.
O pedagogo Friedrich Froebel (1782-1852), entre outros, realizaram pesquisas sobre crianças pequenas, contribuindo assim, muito para educação. 
E continuando a falar da contribuição de Froebel, por exemplo, este inaugurou uma educação com bases no brincar. Os seus sucessores foram pioneiros no sentido da mudança da pedagogia na pré-escola, rompendo com a educação tradicional épica, e aí nasceu então à nova proposta, uma educação com a utilização de jogos e recursos didáticos, seguindo a ingenuidade nata da infância.
Ao longo dos tempos vem se construindo a história da educação infantil e assim a história da introdução de jogos e brincadeiras, e brinquedo na proposta pedagógica.
O movimento da Escola Nova européia e americana (1889-1918), por seu turno, herdou as concepções de criança ativa e lúdicas já elaboradas por Froebel, Dewey, principal teórico do movimento escolanovista, concebia a brincadeira como uma ação livre e espontânea. A brincadeira, na sua teoria é a expressão dos sentimentos, necessidades e interesses da criança e por isso tem um fim em si mesmo (Kishimoto, 1992. p. 61)
 
 
O brincar é um processo espontâneo da criança (constatado cientificamente seu valor). As teorias dos grandes mestres contribuíram para a construção de uma criança definida não pelo não-trabalho, e sim pelo brincar ativamente. Houve uma superação de uma concepção tradicional, nascendo um período no qual as crianças começaram a ser vistas como seres ativos, ganhando o respeito e a compreensão. No entanto há limitações destas idéias nos dias atuais. Os pensamentos têm se transformado, com a prioridade a programas de educação como equipamentos didáticos.
É possível observar pré-escolas utilizando materiais didáticos, propostas lúdicas de ensino, brinquedos pedagógicos, assim saindo do contexto do uso dos mesmos para processos cognitivos, pois são os mesmos exercícios várias vezes, com recursos audiovisuais, desenhos mimeografados, algumas músicas, muitas vezes decoradas pelas crianças que cantam quase que automaticamente todos os dias. Assim há um bloqueio da criança, desta forma há um impedimento que ela tome atitude, crie, invente, facilitando, porém para o professor, que acaba transmitindo a criança um “tipo” de visão da escola e mais complexo ainda é a falta de brincadeiras nas escolas e creches.
Há que se considerar, no entanto, que como notou Dewey, o problema da educação infantil não pode ser pensado isolando-se, de um lado, criança e, do outro, esse conjunto de valores e ideias amadurecidas dos adultos: 
Toma-se, então, um elemento qualquer da natureza da criança, ou um elemento da consciência desenvolvida do adulto e insiste-se em que “aí” é que está a chave de todo o problema educativo. Quando isso acontece, transforma-se um problema, realmente prático e sério – o das relações entre a criança e a experiência do adulto, em um caso teórico irreal e, portanto, insolúvel. O problema educativo, que devia ser encarado como um todo passa a ser armado sobre termos contraditórios. Medra assim a oposição entre a criança e os programas de estudos, entre a natureza individual e a experiência da sociedade. No fundo de todas as divisões de doutrina pedagógica, encontra-se a oposição entre dois elementos essenciais, mas destacados do processo total (Dewey, 1965.p. 42-43). 
 
Logo em seguida nesse mesmo texto, Dewey discute como o programa escolar se distancia da condição intrínseca da criança. Os elementos de distanciamento seriam: 
O mundo pequeno e pessoal da criança contra o mundo impessoal da escola, infinitamente extenso no espaço e no tempo; a unidade da vida da criança, toda afeição, contra as especializações e divisões do programa; terceiro, a classificação lógica de acordo com um princípio abstrato, contra os laços práticos e emocionais da vida infantil (Dewey, 1965.p. 44-45).
 
O modo como Dewey pensa a questão não revela em si um novo jeito de ver a criança, nem tampouco um novo jeito de ver o programa escolar; mas mostra um novo jeito de ver a relação criança/programa escolar.
1.2 - JOGOS E BRINCADEIRAS
Nesta pesquisa do sitio foi possível relacionar jogos e brincadeiras e o porquê da proposta dos mesmos as crianças:
Jogo da memória: Propor porque para as crianças estabelecem relações entre imagens e posição, e o desfio que é organizar as cartas e depois conseguir achar cada uma delas.
Jogos de linha e coluna: exemplo: o jogo da velha – Propor porque as crianças formulam estratégias e antecipam as dos colegas, considerando a distribuição espacial.
Jogo cooperativo: A idéia deste jogo é a unir quem participa contra um adversário em comum.
Com este jogo, os pequenos podem refletir sobre a importância de coordenar ações em grupo e entender regras estruturadas.
Jogo de alvo e obstáculo: Um jogo que envolve habilidade dos jogadores, de acordo com o alvo ou o obstáculo existente. O professor deve estimular a observação e fazer comentários sobre as jogadas a fim de que sejam percebidas novas formas, maneiras de jogar e assim ir aprimorando seus conhecimentos. Ampliar os desafios e complicar os obstáculos à medida que a turma vai ficando craque nas técnicas.
Jogos de competição: Disputa e competição costumam garantir o sucesso da brincadeira. Eles trabalham o raciocínio e a concentração, e podem ajudar na compreensão de regras desejáveis na vida e na escola.
Jogar todo dia aumenta o aprendizado ao garantir muita diversão dentro de um processo que une a fantasia e o prazer, além de aprender a lidar com a imposição de regras.
Brincadeiras de correr como cabra cega, pega-pega, mãe de rua, brincadeiras que passam dos maiores para as crianças menores.
Cantiga de roda: Desenvolve as brincadeiras, os movimentos e a linguagem oral das crianças, contribuindo ainda para a iniciação musical delas. Citando algumas canções: bambalalão, escravos de Jó, o meu chapéu tem três pontas, o pião entrou na roda, sambalelê.
Ginástica e faz de conta: O trabalho corporal deve ser acompanhado de muita brincadeira, só assim terá sentido para os pequenos.
Durante as atividades o professor faz avaliação individual, essencial para conhecer cada um e respeitar seus limites.
Amarelinha: Para trabalhar equilíbrio corporal, para enriquecer o brincar, o professor deve ajudar a desenhar a amarelinha, planejar e apresentar diferentes trajetos e jeitos de percorrê-los. Pedir aos pais que ensinem como eram as amarelinhas de seu tempo de criança, deverá também o professor adaptar as regras para os menores pularem com os dois pés, para facilitar.
Brincadeiras de faz de conta: Meninos e meninas se colocando no lugar do pai, da mãe, e professor, além dos personagens super-heróis, princesa, rei fada, ou animais (cachorro, gato, cavalo).
Nessas brincadeiras, inconscientemente usando um processo de projeção psicológica, as crianças revivem, trazem à tona seus conflitos e fantasias, podendo assim retrabalhá-los em suas mentes e “resolve-los”, colocando cada coisa no seu lugar.
Brincadeiras de antigamente: Brincadeirasque divertiam você, seus pais e avós e hoje fazem parte da cultura popular, e que devem ser levadas para a escola, como agacha - agacha, balança caixão, estátua, barra-manteiga, batata quente, caracol, passa anel, entre outras.
Brincadeira: A brincadeira pode ser com uma só criança ou com muitas crianças juntas, podem existir regras ou não, isso não põe limites na ação lúdica, as crianças são livres para acrescentar novos membros, retirar outros, mudar as normas, enfim há uma liberdade para agir como quiserem.
Jogo: O jogo é algo com maior estrutura e organização, inclusive por conter regras a serem seguidas, sendo muito utilizado no mundo adulto. É de suma importância que quem está aplicando uma ação lúdica de créditos a proposta, os envolvidos necessitam acreditar que tem um grande vulto a inclusão do lúdico na aprendizagem.
Almeida (1978) faz uma afirmação de que os jogos não são fins, e sim meios para chegar ao objetivo que se deseja. Aplicados então a fim de beneficiar a ação educativa.
Para Brunelli(1996) jogar é uma ferramenta com muito poder, estimulando a construção da criança, abrindo caminhos para pensar, dando lugar para a criatividade, valorização de si própria e assim a afirmação da sua personalidade.
 
CAPÍTULO 2 - o brincar na educação
Neste capítulo será abordado sobre a brincadeira na construção do conhecimento e consequentemente a importância do brincar na educação infantil.
 
2.1 - O BRINCAR E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
 
Através da brincadeira, muitas coisas importantes podem ser observadas, relatadas, analisadas e posteriormente fazer intervenções de maneira positiva no que diz respeito ao desenvolvimento infantil. Crianças brincam de imitar os adultos, cria lugares, pessoas, ou seja, personagens, animais, e justamente por isso é imprescindível que haja espaço suficiente para seu desenvolvimento, precisam de terra, de água e de ar, sem falar de outros espaços para colaborarem com seu total desenvolvimento seja no âmbito cultural, artístico ou cientifico.
Nas grandes metrópoles as crianças ficam cada vez mais longe do mundo que deveria fazer parte de seu cotidiano, se há consciência dos pais, as crianças ainda freqüentam parques, bosques, zoológicos, clubes, museus, bibliotecas etc., se não há as crianças ficam vulneráveis ao mundo virtual, horas diante de seus computadores, onde o mundo se resume a um metro quadrado, um mundo secreto e perigoso.
As creches e escolas necessitam ter ambientes propícios para as crianças brincarem, é um direito garantido por lei que lhes assiste. A criança se desenvolve enquanto brinca, precisa desta abordagem no contexto de sua educação, pois é na brincadeira que encontra o equilíbrio com o mundo.
Nestes momentos as crianças externam sua vivencia, partindo do real e chegando ao seu fantástico mundo encantado e vice versa, parte do seu mundo de faz de conta e chega de volta à realidade, só que aí já demonstrando seus anseios e desejos. A criança aprende enquanto brinca, pois ela está num momento de alegria, esteja em casa ou na escola. O processo de brincar e aprender são muito crescentes, é assunto de vários autores, e atualmente, seguros. Pode-se afirmar que a brincadeira é um instrumento de mudança na educação. Desta forma pode acreditar que o conhecimento acontece sim através do lúdico.
Para crescer, a criança precisa brincar, facilita sua adaptação com o meio onde são incluídos, os recursos dos jogos e brincadeiras na aprendizagem, podem ser muito usados, inclusive em todo conteúdo, se estiver contemplada a maneira lúdica de ensinar, facilitará o processo de aprendizagem.
Na escola, brincadeiras e jogos deve compor a agenda pedagógica como objetivo pedagógico, visando o desenvolvimento da criança. O jogo é uma atividade inerente ao ser humano, há um envolvimento tão grande quando a criança brinca que ela deposita todas as suas emoções, e coloca o que povoa sua mente, naquela presente realidade, que no momento circunda-a, assim vai assimilando as coisas e se desenvolvendo cada vez mais. Pelo jogo e a brincadeira a criança faz uma associação e faz uma construção de sua realidade, é importante lembrar que a atividade lúdica, conseqüentemente promove o respeito à criança, o direito de ser criança, e os resgates de lembranças deveras esquecidas, desenvolve o poder da criação e a liberdade de ser espontânea que infelizmente aos poucos vai se perdendo em meio tanta tecnologia no meio educativo.
Á medida que a criança interage com a turma, aumenta sua auto-estima, há um crescimento positivo da visão de si mesma, acreditando cada vez mais nas suas potencialidades, nesta interação da para trabalhar as diversidades, de forma que o grupo conviva e aceite de forma natural, seja diferenças de classe social, cultural ou sexo.
Nas interações, as próprias crianças procuram resolver a contradição entre a brincadeira livre e a submissão ao cumprimento de normas por elas mesmas determinadas, estabelecendo limites para o que é real e o que é anseios próprios. Vygotsky (1989) chama este processo de “autocontrole”.
Segundo Oliveira (1984), através da brincadeira a criança se expressa e é capaz de criar e recriar vivências e adquirir novos conhecimentos no seu entorno social dentro de sua espontaneidade, com seus movimentos corporais experimenta novas sensações e amplia seus horizontes.
É através da observação que a criança cria noção e desenvolve conceito, na observação, fazem a co-relação os objetos do mundo concreto. Nos desafios entre uma e outra brincadeira, entre um jogo e outro, é que as crianças trocam informações entre elas mesmas e com os adultos, esta é uma abordagem do ponto de vista cognitivo.
No processo de socialização através da psicomotrocidade, a criança aumenta seus movimentos faz novas explorações no ambiente e no próprio corpo, garantindo um desenvolvimento saudável.
As brincadeiras e sua relação com a educação infantil sugerem uma reflexão sobre as práticas pedagógicas, e sobre a postura dos professores que atuam neste palco com este público alvo. É necessário um processo muito bem elaborado, de forma clara, principalmente no que se refere à rotina diária, e ademais, do ambiente, das atividades, mesmo tempo e espaço, e porque não dizer a escolha de quais brinquedos serem utilizados, sempre  lembrando que existe um objetivo, atrás de cada proposta. A brincadeira pode ser com uma só criança ou com muitas crianças juntas, podem existir regras ou não, isso não põe limites na ação lúdica, as crianças são livres para acrescentar novos membros, retirar outros, mudar normas, enfim há uma liberdade para agir como quiserem. Jogo, é algo com maior estrutura e organização, incluem por regras a serem seguidas, sendo muito utilizado no mundo adulto. É de suma importância que quem esteja aplicando uma ação lúdica de créditos à proposta, o envolvido precisam acreditar que faz a diferença trabalhar o lúdico na aprendizagem.
Para Almeida (1987), a criança quando vai a escola tem a esperança de encontrar alguém que lhe apóie , guie e a ajude a tomar consciência de si mesma e consequentemente do mundo. De mãos dadas construam uma nova história em busca de uma sociedade mais digna e justa.               
 
2.2 – A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança, desde bebê a criança faz a comunicação com o mundo por gestos, sons, logo depois com brincadeiras e assim sua imaginação vai se desenvolvendo. Por meio das brincadeiras os seres adultos conseguem estabelecer laços com a criança de confiança, possibilitando assim o começo do brincar, é nesta hora, à hora da brincadeira, que a criança se solta, ficando relaxada, e fisicamente preparadas.
Quando brinca, a criança faz imitações, tem imaginações, e assim pode representar um objeto, um animal, um personagem. Na imitação mantém os conhecimentos que já possui, atualizados e consegue ampliá-los.
Para Lino Macedo, brincar é muito mais que adquirir conhecimento, é um processo importante, sendo considerada uma forma de entrar em entendimentoconsigo mesmo e com a vida. O brincar, o jogar para os pequenos, é forma de se desenvolver sem saber disso, e não tem a menor importância que não saibam disso, o importante é que enquanto vive o jogo a brincadeira, elas vivenciam experiências, de muita relevância, tanto é que sempre desejam repeti-las, aceitam novas regras, imposições, e se adaptam até com tempo estipulado e limite de espaço. O entusiasmo e o prazer é tanto, que podem estar exaustas, não querem parar, pois existe ali um “quê a mais” que as fazem querer continuar, porque faz muito bem ao corpo e a mente.
Dessa forma é possível, saber que se vivem experiências boas ou não, e é possível escolher, se quer repeti-las ou ainda se quer variá-las, para novas e surpreendentes descobertas, isto serve para as escolhas da vida real no futuro, com responsabilidade, com margens de erros e acertos.
Como forma de representação dentro do contexto do brincar, a criança inventa, cria, varia as formas de brincar, no seu faz de conta, como por exemplo, brincando de casinha, está nada mais que revivendo o seu dia a dia da vida real, e com isso pode passar a compreender, dentro de sua própria realidade interior particular, a necessidade dos pais se ausentarem por um tempo razoável de casa, sai para o trabalho, é preciso buscar subsídios para o sustento da casa, consequentemente fica mais fácil após esta compreensão suportar a ausência da mãe por tanto tempo, percebe-se que essa ausência é relevante, pois mesmo brincando, a criança está emocionalmente envolvida, ou seja, enquanto brinca faz sua comunicação com o mundo, criando suas fantasias dentro dos limites possíveis.
Ainda no colo, a criança já aprende a diferença entre o sugar que sacia sua fome e o sugar que não sacia, mas que lhe dá prazer, com dois anos, já reconhece coisas por sons imitados, ou seja, símbolos e representações. Vai aprendendo a jogar ou brincar com a vida, com a realidade, no seu desenvolvimento pode se definir isto colocando como um antes, ponto, depois.
No brincar e no jogar, é preciso se desenvolver formas de organização, no decorrer do processo de desenvolvimento, a criança precisa de mais de um precisa da integração com as outras crianças, precisa do “que” do “como” e do “porque”, precisa de trocas, de novas e mais experiências, por isso é importante, regras, contratos, limites de tempo, e espaço pré estabelecidos e objetivos. Competição é uma das brincadeiras preferidas, fazer certo percurso, num certo tempo dentro de um determinado limite, e porque não fazer ai a co relação existente entre a competição, no percurso da vida, as escolhas que deve ser feita, o tempo que leva os erros e acertos, a diferença está que no jogo, pode ser refeito o percurso quantas vezes for necessário, e na vida deve ser coerente e responsável ao fazer as escolhas, pois  não será possível repeti-lo.
Para Vigotsk (1994) prazer não pode ser considerado uma característica que define o brincar, como pensam. O brinquedo na realidade atende necessidades, e nestes motivos que coíbem à criança a ação. E é exatamente “este necessário” que possibilita a criança avançar em seus desenvolvimentos.
A brincadeira é um jeito de se divertir, natural da infância, atividade sem compromisso, sem necessidade de planos, mas que gera prazer e que contempla espontaneidade dos comportamentos.
Quando brinca a criança além de se divertir, se exercita, constrói conhecimento e se interage com outras crianças aprendendo a viver em grupo.
Por meio da brincadeira a criança aumenta sua independência, promove a estimulação de suas sensibilidades visuais e auditivas, promove a valorização de sua cultura, desenvolve habilidades, além de exercitar a imaginação, a criatividade, a socialização, dessa forma adquirindo conhecimentos vai construindo seu mundo. 
 
CAPÍTULO 3 - PESQUISA DE CAMPO
 
3.1 - METODOLOGIA
 
TIPO DE ESTUDO: Com o objetivo de mostrar para educação infantil, o quanto é relevante o uso dos jogos e brincadeiras na construção da aprendizagem, foi feito primeiramente um levantamento bibliográfico, seguido de estudo sobre os jogos e brincadeiras na educação infantil.
Em seguida, foi realizada uma pesquisa de campo por meio de observação e entrevista com as partes envolvidas, alunos, professores e coordenadora da escola, através de questionários, perguntas e respostas. 
LOCAL: Na escola de educação infantil Passo a Passo com Jesus, que contempla um público de classe média baixa. Possui salas amplas e arejadas, espaço interdisciplinar anexo ao refeitório para a hora do recreio que se mantém limpo, e banheiros  higienizados. E para as atividades, com brincadeiras e jogos na quadra coberta da escola, um ambiente limpo de muita amplitude, claridade e ventilação. 
COLABORADORES:  Alunos, professores e a Coordenadora Pedagógica.
A pesquisa foi realizada na segunda quinzena de abril, e os instrumentos utilizados foram os questionários.
Primeira fase: um ofício foi encaminhado para a escola para posterior realização da pesquisa.
Segunda fase: Após uma conversa com a responsável pela instituição de ensino, ficou acertado o período para a realização da pesquisa.
Terceira fase: A pesquisa foi realizada nos horários de intervalos e nas aulas de educação física, duas vezes por semana, por um período de quinze dias. 
As seguintes observações foram feitas:
- Como as crianças se dividem para brincar?
- Do quê as crianças brincam?
- O que as crianças pensam enquanto brincam?
- Como as crianças escolhem as brincadeiras?
- Por quanto tempo fica na mesma brincadeira? 
 
3.2  - RESULTADOS  E TABULAÇÃO DA PESQUISA 
 
O quadro abaixo trata das respostas, referente a pesquisa até agora mencionada neste trabalho:
1-      Brincar é bom? Por quê?
	AS CRIANÇAS
	RESPOSTAS
	 
	     1- É bom sim, porque é gostoso
	 
	2-      Brincando a gente se diverte
	 
	3-      É legal, porque é
	 
	4-      Eu gosto, porque é com meus colegas
	 
	5-      É muito bom, muito bom (risos)
 
2- Você gosta de brincar de quê?
	AS CRIANÇAS
	RESPOSTAS
	 
	    1- De “hominho” (luta com soldadinho)
	 
	   2- Com brinquedo
	 
	   3- De correr
	 
	   4- Passar anel
	 
	   5- Gosto de esconder
 
3- Qual brincadeira vocês brincam na sala de aula?
	AS CRIANÇAS
	RESPOSTAS
	 
	 
	 
	1-      De mímica
	 
	2-      De caça palavras
	 
	3-      Brinca de massinha
	 
	4-      Brinquedos de montar
	 
	5-      De adivinhar
 
4- Como são as brincadeiras na hora do recreio?
	AS CRIANÇAS
	RESPOSTAS
	 
	1-      No recreio pode jogar bola
	 
	2-      Brinco de pega-pega
	 
	3-      É bom porque posso correr
	 
	4-      Primeiro eu como o lanche e depois brinco
	 
	5-      Gosto porque vejo meus colegas
 
5-Você gosta mais da hora do recreio ou sala de aula
	AS CRIANÇAS
	RESPOSTAS
	 
	1-      Gosto do recreio para brincar
	 
	2-      Eu gosto de tudo
	 
	3-      Gosto de fazer a atividade e depois brincar
	 
	4-      Eu pulo e corro no recreio na sala não pode
	 
	5-      Do recreio
 
6-Qual brincadeira você queria na escola?
	AS CRIANÇAS
	RESPOSTAS
	 
	1-      Um labirinto
	 
	2-      Que tivesse andar de bicicleta
	 
	3-      Boneca
	 
	4-      Um escorregador
	 
	5-      Brincadeira de casinha
 
   
 
Respostas da coordenadora: Para nos, e acreditamos que para todos os educadores conscientes, os jogos e as brincadeiras são instrumentos de trabalho, para serem utilizados no processo de aprendizagem da educação infantil.
Sim, eles fazem parte da proposta pedagógica da nossa escola. Usam jogo da memória, caça palavras, brincam de estátua.
Então, esta é uma pergunta muito interessante, os benefícios são muitos, interatividade, auto-estima, valorização de si mesmo, confiança, consciência de dividir as coisas, diminuindo o egocentrismo, respeito às diferenças, aos limites dos outros, solidariedade, inclusive com a criançaportadora de necessidade especial, todos querem ajudar, tudo isso dentro de um contexto geral, além das atividades com jogos que ajudam no desenvolvimento do raciocínio, memorização, e etc.
Mas queremos citar uma particularidade, tínhamos uma aluna que sempre que brincava, com uma boneca de mãe e filha, (um dia da semana pode trazer um brinquedo de casa) ela trazia a boneca, então, ela castigava a boneca, dizia que se ela não fosse boazinha ficaria trancada no quarto escuro, até aprender. Depois de observar, comecei a questioná-la, mas ela nada dizia, se calava, pedi para falar com a mãe, e aí estava o que já havíamos imaginado, a mãe confessou que às vezes a deixava de castigo no quarto, e com a luz apagada, porque ela tinha medo do escuro, e assim não faria mais as coisas erradas. Enfim fizemos intervenções referentes a esta questão e encaminhamentos e deu tudo certo, mas quisemos deixar aqui um exemplo que temos de que a criança muitas vezes enquanto brinca, imita a realidade.
 
3.3 – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
 
Por um período de quinze dias na escola foi feita uma observação das crianças em seus momentos de descontração, seja na hora do recreio ou nas atividades de sala de aula, nas quais envolviam jogos e brincadeiras.
Muitos aspectos positivos puderam ser observados, mas no primeiro momento queremos dissertar sobre a alegria, a euforia, e a entrega das crianças nesta hora tão feliz que é a hora de brincar. As crianças são realmente crianças, queremos dizer; estão absorvidas pelo prazer, se movimentam livremente, e esta alegria é contagiante, tanto que não só no momento o qual observamos, mas também agora enquanto relatamos, conseguimos ainda sentir feliz por estarmos vivos, simplesmente por estarmos vivos!
Mas de volta ao relatório e ao principal estudo deste trabalho, devemos dizer que os pequenos brincam, e tem muito prazer em brincar, neste momento sua atenção está totalmente voltada para a brincadeira, não há preocupação serpenteando suas mentes, não há preocupação se é necessário adquirir algo ou não, conhecimento ou não, apenas brincar.
Enquanto brincavam, às vezes entre uma conversa e outra, elas faziam declarações, como por exemplo, que a professora faz brincadeiras na sala de aula, muitas brincadeiras e jogos legais.
À hora do recreio, sem dúvida nenhuma se nota que é à hora preferida das crianças, gostam de estar junto com os colegas, fazer brincadeiras e se soltarem livremente.
Nas escolhas das brincadeiras, as crianças optam por  brincadeiras antigas, ensinadas pela professora,  como amarelinha, passar anel, pega pega entre outras.
Nas brincadeiras direcionadas em sala de aula gostam de bingo educativo com letras, de caça palavras, jogo da memória, são muito participativos, e entram pra valer na atividade, só não se movimentam tanto quanto na hora do recreio, mas a diversão é garantida, e com certeza a aprendizagem também.
Concluímos que os jogos e as brincadeiras são de grande valia no processo de construção de aprendizagem, e que os profissionais para lidarem com este tema, devem estar muito bem preparados, para que haja retorno daquilo que está sendo aplicado, pois se as brincadeiras não fazem parte do conteúdo, acabam por ser brincar só por brincar, e se não há investimento por certo não haverá colheita.
A pesquisa de campo está relacionada com Kishimoto (1992) ao dizer que trabalhar com jogos é maximizar a aprendizagem (fonte de pesquisa – coordenadora ao dizer que jogos e brincadeiras são instrumentos de trabalho  que devem ser usados como recursos facilitadores da aprendizagem. Também  liga-se ao Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil no que diz a respeito a, interação, auto-estima, valorização de si mesmo, confiança, consciência de dividir as coisas, diminuindo o egocentrismo, respeito às diferenças, aos limites dos outros, solidariedade, inclusive com a criança portadora de necessidade especial, todos querem ajudar, tudo isso dentro de um contexto geral, além das atividades com jogos que ajudam no desenvolvimento do raciocínio, memorização, cooperação, transmissão da cultura, desenvolvimento de habilidades, reconhecimento do eu e do outro, e etc.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Na vida da criança de uma forma ou de outra a brincadeira está presente, e só vem a somar quando as brincadeiras fazem parte também do cotidiano escolar da criança, é como se diz: unir o útil ao agradável, pois só para início é sem dúvida a melhor forma de interagir com as outras crianças e com adultos.
A partir de jogos e brincadeiras permitem externar sentimentos e emoções, muitas vezes escondidos, brincando extravasam, soltam-se ficam eufóricos, se movimentam, trabalham o físico e o mental, sem sombra de dúvida é uma questão de saúde, boa qualidade de vida, implica em vida feliz,  corpos em movimento.
Muitas vezes através da brincadeira, é possível detectar a agressividade presa dentro de uma criança, desta forma suas angústias poderão ser elucidadas para  serem trabalhadas e minimizadas.
Na brincadeira a criança desenvolve a memória, a criatividade, a linguagem, o equilíbrio e suas habilidades no processo ensino-aprendizagem. Assim, jogos e brincadeiras contribuem para o desenvolvimento psicológico e cognitivo do aluno.
As escolas devem contemplar um espaço livre, amplo e arejado, como quadras, gramados, parques, para a recreação das crianças e para seu movimentar-se.
Vale salientar, que na construção da inteligência os jogos e brincadeiras estão presentes, e é preciso ser bem coordenados pelos professores, sabendo aproveitar cada momento e respeitando as etapas de desenvolvimento intelectual da criança.
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS
 
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica – técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo – Edições Loyola, 1987.
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. , Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
BRUNELLI, Rosely Palermo. O jogo como espaço para pensar. São Paulo: Papirus, 1996.
DEWEY, J. Vida e educação. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
KISHIMOTO, Tizuko. Froebel e a concepção de jogo infantil. In : Kishimoto, T.(org) O Brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira 2002.
MACEDO, Lino de. (2007) Brincar é mais que aprender. http://revista escola abril.com.br/ educação infantil/jogos e brincadeiras/ acesso em 23/03/11.
OLIVEIRA, Zilma Ramos. O que é brinquedo. 2ª edição. São Paulo: Brasiliense. 1985
PIAGET, Jean. A formação do símbolo da criança. Imitação, jogo, sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro. Zahar.1975.
 
VYGOTSKY, L. S. Psicologia Pedagógica. Porto Alegre, ARTMED, 2003 
 
APÊNDICES
 
APÊNDICE A – INSTRUMENTO DA PESQUISA – QUESTIONÁRIO PARA ENTREVISTA COM AS CRIANÇAS 
 
A – QUESTÕES TEÓRICAS
 
1) Brincar é bom porquê
2) Você gosta de brincar de que? 
3) Qual brincadeira vocês brincam em sala de aula?
4) Como são brincadeiras na hora do recreio?
5) Você gosta mais da hora do recreio ou da sala de aula?
6) Qual brincadeira você gostaria que tivesse na escola?
 
APÊNDICE B– INSTRUMENTO DA PESQUISA- QUESTIONÁRIO PARA ENTREVISTA COM A COORDENADORA
 
 
 
Entrevista com a coordenadora da Instituição
 
 
A - Dados Pessoais
a)Sexo: (   )masculino                    (   )feminino
b) Tempo de docência:_______________________________.
c) Tipo de Instituição: (   ) Pública                      (   ) Particular
d) Nível que atua:___________________________________.
e) Nível de escolaridade: (   ) Magistério;    (   ) Superior Completo;      
(   ) Superior Incompleto;        (   ) Pós Graduado;    (   ) Mestrado.
f) Qual é o curso de sua graduação?
 
B- QUESTÕE TEÓRICAS:
 
1) Na sua concepção o que são jogos e brincadeiras na educação infantil?
2) Os professores desta escola subordinados a sua coordenação usam jogos e brincadeiras na sala de aula? Cite exemplos? 
3) Quais os benefícios do uso dos jogose brincadeiras que você e sua equipe de professores notam?

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