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CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA EXPERIMENTAL II Relatório 08 – Dilatação Térmica Professor: Décio Alves da Silva Aluno: Alan Jhones Castro dos Santos Matrícula: 201301725927 Alteração no comprimento de um metal por variação de temperatura Objetivo: - Relacionar a variação de comprimento de um corpo de prova em função do comprimento inicial e da variação de temperatura Δt. Materiais Necessários: - 01 base principal metálica com medidor de dilatação, divisão um centésimo de milímetro, escala milimétrica, guia com mufa, guia de saída e sapatas niveladoras; - 01 copo de prova em latão e outro em cobre; - 01 conexão rápida de saída com duto flexível e expansão terminal; - 01 conjunto com conexão rápida de entrada, orifício para termopar, duto flexível e rolha; - 01 pinça com mufa fixa; - 01 balão volumétrico; - 01 haste com fixação M5; - 01 medidor de temperatura; - 01 sensor tipo K; - 01 batente móvel fim de curso. 3. Montagem: Montar o sistema da seguinte forma: Base principal metálica com medidor de dilatação, divisão um centésimo de milímetro, escala milimétrica, guia com mufa, guia de saída e sapatas niveladoras Relógio Comparador; Balão Volumétrico e medidor de temperatura. 4. Andamento das Atividades: OBS: Menor divisão do relógio comparador é 0,01 mm. Corpo de prova em Latão 4.1. Determine o comprimento inicial do corpo de prova, distância L0 entre o centro da guia com mufa até o medidor (este é o único trecho do corpo de prova que terá influência sobre a leitura indicada pelo medidor). L0 = 300 mm 4.2. Determine a temperatura inicial θ0 do sistema. θ0 = 23 0C 4.3. Ative a fonte de calor e aguarde para que o corpo de prova atinja a temperatura máxima. O momento para a execução desta leitura deve ser (no mínimo) 60 segundos após a estabilização dos medidores. Após o equilíbrio térmico, determine as temperaturas nos pontos de entrada e saída dos vapores. Resposta: Temperatura de Entrada: 94 0C Temperatura de Saída: 97 0C Coincidem estas temperaturas? Justifique a sua resposta. Resposta: Não são extas, por causa da troca de calor com o latão. 4.4. Calcule a temperatura média final θ do corpo de prova. Resposta: 95,5 0C 4.5. Calcule a variação de temperatura Δθ sofrida pelo corpo de prova. Resposta: Δθ = θ - θ0 = > Δθ = 95,5 – 23 => Δθ = 72,5 0C 4.6. Meça a variação de comprimento ΔL sofrida pelo corpo de prova. Resposta: 0,38 mm 4.7. Represente matematicamente a relação existente entre ΔL e L0 (para uma mesma variação de temperatura) identificando cada termo da mesma. Resposta: ΔL = L0 * α * Δθ => α = ΔL/ L0 * Δθ => α = 0,38 / 300 * 72,5 ΔL = 0,38 mm => α = 0,38 / 21.750 L0 = 300 mm => α = 0,00001747 Δθ = 72,5 0C 4.8. Verifique a validade da afirmação: “A variação de comprimento sofrida por um material (sob a mesma variação de temperatura) é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial, isto é: ΔL * α * L0 Resposta: A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial e também depende do material que a constitui ,ou seja, a afirmação acima é verdadeira, como podemos ver nas seguintes fórmulas ΔL = L0 * α * Δθ ; L = L0 (1+ α * Δθ) ou ΔL = L – L0. 5. Andamento das Atividades: Corpo de prova em Cobre 5.1. Determine o comprimento inicial do corpo de prova, distância L0 entre o centro da guia com mufa até o medidor (este é o único trecho do corpo de prova que terá influência sobre a leitura indicada pelo medidor). L0 = 300 mm 5.2. Determine a temperatura inicial θ0 do sistema. θ0 = 22 0C 5.3. Ative a fonte de calor e aguarde para que o corpo de prova atinja a temperatura máxima. O momento para a execução desta leitura deve ser (no mínimo) 60 segundos após a estabilização dos medidores. Após o equilíbrio térmico, determine as temperaturas nos pontos de entrada e saída dos vapores. Resposta: Temperatura de Entrada: 97 0C Temperatura de Saída: 98 0C Coincidem estas temperaturas? Justifique a sua resposta. Resposta: Não são extas, por causa da troca de calor com o cobre. 5.4. Calcule a temperatura média final θ do corpo de prova. Resposta: 97,5 0C 5.5. Calcule a variação de temperatura Δθ sofrida pelo corpo de prova. Resposta: Δθ = θ - θ0 = > Δθ = 97,5 – 22 => Δθ = 75,5 0C 5.6. Meça a variação de comprimento ΔL sofrida pelo corpo de prova. Resposta: mm 5.7. Represente matematicamente a relação existente entre ΔL e L0 (para uma mesma variação de temperatura) identificando cada termo da mesma. Resposta: ΔL = L0 * α * Δθ => α = ΔL/ L0 * Δθ => α = / 300 * 75,5 ΔL = mm α = / 22.650 L0 = 300 mm α = Δθ = 75,5 0C 5.8. Verifique a validade da afirmação: “ A variação de comprimento sofrida por um material (sob a mesma variação de temperatura) é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial, isto é: ΔL * α * L0 Resposta: A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial e também depende do material que a constitui ,ou seja, a afirmação acima é verdadeira, como podemos ver nas seguintes fórmulas ΔL = L0 * α * Δθ ; L = L0 (1+ α * Δθ) ou ΔL = L – L0. 6. Conclusão: Através deste experimento podemos comprovar na prática o que vimos na teoria, ou seja, a variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial. Vimos também que a variação de comprimento de uma barra também é diretamente proporcional á variação de temperatura. A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida depende do material que a constitui. Como a dilatação resulta em modificação do volume, podemos concluir que a mesma influi também na densidade das substâncias (d=m/V). Um desses resultados observa-se na formação dos ventos. O ar, quando aquecido, dilata-se e, por ter então menor densidade, sobe. Quando esfriar irá descer.
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