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TEORIA DO ESTADO Aula 1: Organizações Sociais Aula 2: Conceitos de Justiça Antigos: - Aristóteles; - Jusnaturalismo: natureza das coisas; - A justiça não é igual para todas as pessoas, deve-se analisar a situação; - A justiça é circunstancial, variável e possui caráter social; Medievais: - Santo Agostinho e São Tomas de Aquino*; - Jusnaturalismo: Direito de Deus; - A origem da justiça é divina; - A igreja católica representa Deus na terra; - A justiça é eterna, perfeita e sem dúvida; - Irrefutável; - A justiça não está ao alcance dos homens; - Não pode ser alterada (regras); - Se você nasce servo é porque Deus quis assim, ou seja, é justo. * São Tomas de Aquino melhora as ideias de Santo Agostinho. Ele separa as leis de Deus e as leis dos homens, ou seja, ele foi mais flexível. Depois dessa separação, houve um “racha” dentro da igreja católica, surgindo assim à religião protestante (que eram os que concordavam com essa separação de leis). Modernos: - Kant, Hobbes, Locke e Rosseau; - Jusracionalismo; - A justice é individualista; - Não possui mais caráter religioso; - O iluminismo troca o centro das coisas. Antes era Deus, agora é o homem; - O homem que dita às leis; - O homem que faz a justiça; - Razão humana; - É diferente dos antigos. Antigamente dependia do destino de todos, agora é individual. * Como todos chegam à mesma conclusão pensando sozinho? Individualmente é possível pensar em uma justiça para todos, universalizando a verdade. Contemporâneos: - Hegel, Marx, Schmitt e Hirsch; - Juspositivismo. Aula 3: Direito através do tempo Idade Antiga: - Escravagismo; - Cidades – Estado; - Razão/Jusnaturalismo; - Democracia direta. Idade Média: - Feudalismo; - Razão/Jusnaturalismo; - Razão divina; - Representação religiosa. Idade Moderna: - Feudalismo/Capitalismo; - Estado moderno; - Razão/Jusracionalismo; - Razão do homem; - Representação antes da democracia; - “Direitos” antes da democracia. Idade Contemporânea: - Capitalismo; - Estado; - Razão/Juspositivismo; - Razão do Estado; - Democracia representativa. * Não-Juspositvismo: Schmitt; Foucault. * Critica: Marx; Pachukanis. * Juspositivismo: Eclético (Reale); Estrito (Kelsen); Ético (Habermas). * Direitos: 1º: Civis; 2º: Políticos; 3º: Sociais. Aula 5: Contrato Social - Modernos: direitos naturais são os que delimitam o interesse do individuo; - Hobbes, Locke e Rosseau desenham o contrato social com interesses específicos. Hobbes: - Marco teórico do Absolutismo ao mesmo tempo em que lança as bases do Estado burguês; - Anti-aristótelo; - Aristóteles: “zoon politikon” (animal político), homem é essencialmente um ser social; - Hobbes: não é natural que o homem queira se associar aos outros; * individualismo * vida em sociedade é artificialmente criada (Aristóteles: naturalmente). - Então apenas um pacto, um contrato faria com que os homens passassem a viver em conjunto; - O que os leva a aceitar este pacto é a boa vontade; - A vida solitária gera conflitos, fragilidade e medo: não se pode se defender sozinho de todos. Assim, o pacto; - Igualdade é o medo; - “Guerra de todos contra todos.”; - Associação: resguardar a paz. Renúncia plena de direitos; - O direito é de “todos a todas as coisas” é transferido; - Ainda sim há discórdia; - Devem-se transferir todos os direitos a uma vontade única: soberano (total submissão); - Mas a origem não é divina, é a razão humana; - Centralizar o poder político (absolutismo); - Prenúncio do moderno; * Estado mais tarde consolidado. Locke: - A sociedade, para todos os contratualistas, é um ato de escolha (é consenso); - Locke é anti-absolutista; - Poder político é diferente de outros (diferente de Aristóteles); Homens: * Naturalmente livres/pacíficos; * Iguais; * Independentes; * Não podem ser privados destes direitos senão por consenso, para viverem “no gozo seguro de suas propriedades”; - O homem não é político por natureza; - A guerra é apenas uma possibilidade. Mas acontece. Então os homens se unem para que haja estabilidade em seus interesses; - Mesmo depois da associação pode haver guerra; Assim é possível: * Que haja paz no estado de natureza; * Que haja guerra tanto no estado de natureza quanto na vida política; - É preciso um poder para governar e para decidir; * Inconveniência do estado de natureza: falta proteção à propriedade; - Estado não surge como negociador de direitos naturais, mas como continuador. O que é transferido é o direito de fazer justiça (diferente de Hobbes, para ele há submissão); - O poder para Locke não pode ser concentrado (diferente de Hobbes); * Peso no legislativo; - Direito natural está no indivíduo; - Direito à propriedade vem antes do Estado; - Terra/Trabalho; - Resultado/Dinheiro. Rosseu - Mais avançado e critico dos contratadores; - “Civilização não é o apogeu da vida humana” -> é culpada pela degeneração moral do homem natural; Sociedade é para ganhos e vontades pessoais. Etiqueta e polidez escondem um interesse pessoal. - A ideia de Rosseu é apontar as mazelas da sociedade de modo que se possa formar outra. * Estado de Natureza: - Homem natural não se vale de engenho, guerra, ferramentas, técnicas, residência; - Principal característica do homem natural: liberdade; - “Calma das Paixões”/ “Bom Selvagem”; - Mas surgem interesses pessoais. Há degradação da paz; - Causa: surgimento da propriedade privada; - O que era a sociedade não é apenas uma vontade, mas a apropriação dos bens naturais. * Contrato Social em Rosseu - Outra ordem política: transformação; - Homem nasce livre e está dominado; - Solução: comunidade. Individuo passa a fazer parte de um todo, e sua vontade também. Não há um único soberano; - Contrato consigo mesmo. Cidadão ativo, legislador. Alienação total à comunidade. Estado não é distinto dos seus membros. Soberano = POVO. Estado Moderno Elementos necessários para caracterizar uma sociedade (Dallari): - Valor social (finalidade); - Manifestação de conjunto; - Poder social. Formação do Estado moderno: - Povo; - Território; - Soberania; * Finalidade. Aula 6: Finalidade ou Valor - Pressupõe: • Um ato de escolha/objetivo conscientemente determinado • Ação livre que pode ser orientada Sociedade humana tem habilidade? Se sim, qual? - Deterministas - Finalistas Critica: Dallari fala de "leis naturais e relação de causalidade" inexoráveis. é uma espécie de mecanismo que não resume toda possibilidade de crítica do finalismo. Finalistas: coisas que tem muito valor para alguns não tem valor para outros Em sociedade deve existir um valor que todos considerem como tal - Dallari (idealista): não pode ser bem material. Conclui: só pode ser um "bem comum" no sentido de que seja um "conjunto de todas as condições de vida social que favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana" Aula 7: Manifestações de Conjunto Ordenado - Um simples agrupamento, mesmo com finalidade, não assegura a consecução do objetivo; - Deve se manifestar de maneira ordenada; - Devem atender três requisitos: * reiteração; * ordem; * adequação. Reiteração (repetição): - Bem comum é objetivo permanente; - Novos fatores influenciam na definição deste bem. Ordem: - Como manter unidade na variedade? - Como manter a ordem? - Lei social (imputabilidade)/ Lei natural (causalidade); - Unilateralidade da moral; - Bilateralidade do direito * imperativo-atributivo; - Convencionalismos sociais. Adequação (troca): - “Possibilidades da realidade social”; - Realidade – histórico-cultural. Aula 8: Poder Social Poder social é a habilidade potencial ou capacidade de um indivíduo (o agente) influenciar uma ou mais pessoas (o alvo), de forma comunicativa, harmônica ou mesmo coercitiva. A influência, por sua vez, é definida como uma força que o ator exerce sobre o alvo para induzir uma mudança nas convicções, nas atitudes ou no comportamento desse alvo. O poder social seria, então, o potencial paratal influência. - Circunstâncias variáveis; - Características: sociabilidade e Bilateralidade; - Poder como: * Relação * Processo - Legitimo; - Ilegítimo; - Anarquistas. Grécia Antiga - “Cínicas”; - Epicuristas. Idade Média - Cristianismo Idade Moderna - Direito “divino” dos reis Idade Contemporânea - Bakunim - Poder histórico; - Fins sociais; - Poder legítimo; - Poder jurídico; - Poder consentido. Poder: - Tradicional; - Carismático; - Racional.
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