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Processo Saúde Doença.Fundamentos (1)

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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I
2010
Fundamentos teóricos do cuidar/processo saúde e doença
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ENFERMAGEM – 2º PERÍODO
Profª Me André Luiz de Jesus Morais.
CUIDAR
Prestação atenciosa e continuada de forma holística a uma pessoa enferma, realçando desta maneira o direito à dignidade da pessoa cuidada.
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CUIDADO: constitui um modo de ser, uma atividade humana de ajuda mútua que promove crescimento, auto-realização e tem uma dimensão ética e moral (NODDINGS, 1984;2003).
 No cuidado existe um compromisso, uma responsabilidade em estar no mundo que não é apenas para fazer o que satisfaz, mas ajudar a construir uma sociedade com base em princípios morais.
O QUE REPRESENTA 
O CUIDAR/CUIDADO
PARA 
ENFERMAGEM ?
ASPECTO FUNDAMENTAL DO CUIDADO
Tentar compreender a realidade do outro;
Buscar reduzir o sofrimento, preencher a necessidade.
 
 PARADIGMA DE ENFERMAGEM 
INDIVÍDUO: recebe os cuidados de enfermagem
SAÚDE: o desafio da enfermagem é 
fornecer o melhor cuidado, com base 
no nível de saúde do cliente.
 PARADIGMA DE ENFERMAGEM 
AMBIENTE/SITUAÇÃO: se refere ao contexto onde o indivíduo está inserido e como este interfere na saúde e como ocorrer as adaptações.
O enfermeiro deverá usar suas habilidades de pensamento crítico para integrar conhecimentos, experiências, atitudes e padrões em um plano de cuidado individualizado
INSTRUMENTOS
São recursos empregados para se alcançar um objetivo ou conseguir um resultado.
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INSTRUMENTOS
Observação;
Criatividade;
Comunicação;
Trabalho em equipe;
Avaliação;
Planejamento;
Destreza Manual.
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OBSERVAÇÃO
Torna a prática profissional mais que um simples cumprimento de tarefa;
Primeiro passo para execução de todos os cuidados de enfermagem;
Instrumento de coleta de dados que subsidia o processo de cuidar desempenhado pelo enfermeiro. 
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Como observar?
Visão: observamos a cor da pele, o aspecto geral, a postura, os movimentos do corpo, fazemos a leitura de instrumentos (Ex: termômetro);
Audição: ouvimos sons respiratórios, intestinais, tom de voz do paciente (revela seu estado emocional), o som dos aparelhos; 
Olfato: sentimos odores característicos de alguns quadros clínicos, ex: 
 odor característico de algumas secreções (infecções) 
 substâncias tóxicas em casos de intoxicações, etc.;
Paladar: podemos verificar o sabor de alimentos. 
 Ex: a mamadeira das crianças hospitalizadas. 
Tato: utilizado para detectar texturas, irregularidades, pulso, temperatura da pele, etc.
OBSERVAÇÃO
Tipos:
Observação assistemática;
Observação sistemática;
Observação não participante;
Observação participante.
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OBSERVAÇÃO
Tipos:
Observação individual;
Observação em equipe;
Observação na vida real;
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OBSERVAÇÃO ASSISTEMÁTICA
São realizadas espontaneamente, sem utilizarmos meios técnicos especiais, roteiros ou perguntas especificas.
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OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA
É aquela que fazemos para responder a propósitos preestabelecidos, ou seja, sabemos de antemão o quê, como e quando observar;
Utiliza um roteiro ou um instrumento para coleta de dados específicos que deverão ser observados.
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OBSERVAÇÃO NÃO PARTICIPANTE
O observador é um espectador;
Não integra ou interage com a realidade;
Pode ser sistemática ou assistemática.
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OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
É aquela que acontece quando o observador integra-se ao grupo ou ao contexto que está observando.
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OBSERVAÇÃO INDIVIDUAL 
Feita por uma pessoa;
Os dados colhidos são decorrentes das impressões do observador sobre o observado.
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OBSERVAÇÃO NA VIDA REAL
Feita e registrada no momento em que ocorre;
O fato de registrar um dado simultaneamente à observação reduz a tendência que temos em selecionar detalhes ou mesmo de esquecê-los.
As anotações de enfermagem são um exemplo deste tipo de observação
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OBSERVAÇÃO EM EQUIPE
Observação feita por diversas pessoas e cada qual observa um aspecto da mesma situação.
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INSTRUMENTO
Observação;
Criatividade;
Comunicação;
Trabalho em equipe;
Avaliação;
Planejamento;
Destreza Manual.
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CRIATIVIDADE
Processo resultante de uma obra pessoal, aceita como útil ou satisfatória, por um grupo social ou indivíduo, numa determinada época.
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CRIATIVIDADE
A criatividade depende:
Percepção do problema, necessidade ou situação;
A fluência de idéias e a flexibilidade de pensamento para tentar solucioná-los;
A originalidade e a estruturação ou reestruturação das soluções encontradas.
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INSTRUMENTO
Observação;
Criatividade;
Comunicação;
Trabalho em equipe;
Avaliação;
Planejamento;
Destreza Manual.
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TRABALHO EM EQUIPE
Objetiva um vínculo, um objetivo comum, uma organização, um resultado a ser alcançado;
A equipe de enfermagem deve estar orientada para a obtenção de uma única meta, o “cuidar”;
Devem considerar as diferenças técnica, social e psicológica do indivíduo.
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INSTRUMENTO
Observação;
Criatividade;
Comunicação;
Trabalho em equipe;
Avaliação;
Planejamento;
Destreza Manual.
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AVALIAÇÃO
Fazer idéia de, determinar valia ou valor, fazer apreciação;
Avaliar em enfermagem é fazer levantamento ou verificação dos procedimentos de enfermagem realizados e analisar criticamente a qualidade do cuidado.
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AVALIAÇÃO
O processo de avaliação inclui:
Determinar e estabelecer objetivos;
Anotar dados, condições e eventos;
Selecionar instrumentos eficientes da avaliação;
Usar instrumento de avaliação para medir resultados e registros de achados;
Interpretar achados e anotar conclusões;
Usar as informações obtidas na melhoria dos programas de educação.
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INSTRUMENTO
Observação;
Criatividade;
Comunicação;
Trabalho em equipe;
Avaliação;
Planejamento;
Destreza Manual.
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PLANEJAMENTO
A atuação do planejamento são: 
Planejamento estratégico: planejamento no nível global, institucional. São planos de longo alcance, logo seu grau de incerteza é maior já que um grande período de tempo permite maior oportunidade para que ocorram eventos não previstos;
Planejamento tático: planejamento de médio alcance, e é intermediário dentro dos níveis de organização. Planejamento para cada unidade de serviço; 
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PLANEJAMENTO
Especificação de resultados desejados, determinação das ações a serem tomadas e avaliação do grau de sucesso no alcance dos objetivos estabelecidos.
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PLANEJAMENTO
Planejamento da assistência de enfermagem individualizado;
Todo planejamento resulta em um plano de ação, ou seja um roteiro que orienta as atividades do grupo na direção de finalidades;
Avaliação e replanejamento: permanente e contínua. 
 
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PLANEJAMENTO
Características do planejamento:
Flexibilidade: permite um ajustamento às situações corretivas necessárias para se retificar o problema;
Clareza e precisão: objetivos definidos e claros, incluindo os resultados esperados e o métodos de avaliação;
Deve ser realista em termos de recursos necessários e viabilidade técnica e econômica.
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INSTRUMENTO
Observação;
Criatividade;
Comunicação;
Trabalho em equipe;
Avaliação;
Planejamento;
Destreza Manual.
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DESTREZA MANUAL
A utilização das mãos como habilidade é uma das características mais valorizadas na área da enfermagem;
Conjunto de atividades onde o saber-fazer é o reflexo de uma competência real.
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REFERÊNCIAS
SILVA, M. J. P.; GIMENES, O. M. P. V. Eu – o cuidador. Rev. O mundo da saúde, São Paulo, ano 24, v. 24, n. 4, p. 307-309, 2000.
WALDOW, V. R. Cogitando sobre o cuidado humano. Cogitare Enferm., Curitiba, v. 3, n. 2, p. 7-10. 1998.
PINHO, I. C., SIQUEIRA, J. C. B.A., PINHO, L. M. O. As percepções do enfermeiro acerca da integralidade da assistência. Rev. Eletr. Enf. 2006;8(1):42-51. 
BITTES JÚNIOR, A.; MATHEUS. M. C. C. Comunicação. In: Cianciarullo TL, organizadora. Instrumentos básicos para o cuidar:
um desafio para a qualidade da assistência. São Paulo: Atheneu; 2000.

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