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EXAME FÍSICO
EXAME FÍSICO 
É uma avaliação sistemática, detalhada e profunda de todos os sistemas corporais.
Realizado após anamnese
O exame físico completo deve ser cefalo-caudal realizado na internação do paciente.
EXAME FÍSICO GERAL
O exame físico geral constitui-se: 
 
Estado geral do paciente: bom, regular ou ruim;
Sinais Vitais: Pressão Arterial, pulso, frequência cardíaca e respiratória e temperatura; 
Dados antropométricos: peso e altura; 
Postura e locomoção: decúbito, movimentos, marcha e equilíbrio
 
EXAME FÍSICO GERAL
POSIÇÕES 
 
Decúbito dorsal; 
Decúbito lateral D e E;
Decúbito ventral;
Posição sentada;
 
 
 
POSIÇÕES
 
Decúbito dorsal ou supina; 
Decúbito lateral D e E;
Decúbito ventral ou prona;
Posição sentada;
 
 
 
EXAME FÍSICO GERAL
Técnica e preparo para o exame físico:
 
Lavar as mãos antes e depois;
Ambiente deve ser tranquilo e temperatura agradável;
Assegurar a privacidade do cliente;
Preparo psicológico;
Iluminação adequada.
 
 
Considerações iniciais
Instrumental básico: estetoscópio, esfigmomanômetro, fita métrica, termômetro, balança, espátula, agulhas ou monofilamentos, bolas de algodão, almotolia com álcool à 70%, garrote, lanterna etc.
Exame clínico
Engloba:
Anamnese;
Exame físico.
Queixa principal
Queixa que levou o paciente a procurar atendimento médico, repetindo se possível as expressões por ele utilizadas
Sintoma-guia
 O sintoma-guia é o sintoma mais salientado pelo paciente , e este servirá de base para a fase de construção da história da doença atual
Esquema para Análise de Um Sintoma
Os seguintes elementos compõem o esquema para a análise de qualquer sintoma:
1. Início (súbito, gradativo);
2. Duração;
3.Características (localização, intensidade, relação com funções do organismo);
4. Evolução (influência de tratamentos);
5. Relação com outras queixas;
6. Situação do sintoma no momento atual.
História da doença atual
 É a parte principal da anamnese e costuma ser a chave-mestra para se chegar ao diagnóstico;
• Esquematização da HDA:
1. Determine o sintoma –guia;
2. Marque a época de seu início;
3. Use o sintoma guia como fio condutor da história e estabeleça as relações das outras queixas com ele;
4. Verifique se a história obtida tem começo, meio e fim;
5. Lembrar que todas as informações não devem ser registradas pura e diretamente , essas informações devem ser elaboradas pelo examinador.
Sintomas gerais
Febre
Peso e variações
Fraqueza
Sudorese
Calafrios
Alterações cutâneas
Prurido
Métodos propedêuticos
Métodos Propedêuticos
 Inspeção:
É o ato de observar e inspecionar.
É um método em que se utiliza o sentido da visão na avaliação do aspecto, cor, forma, tamanho e movimento;
Tipos: estática e dinâmica.
Ausculta
Aplicação do sentido da audição para ouvir sons ou ruídos produzidos pelos órgãos;
Classificação: ausculta direta ou ausculta indireta;
Sons: bulhas cardíacas, murmúrios vesiculares, ruídos hidroaéreos e ruídos adventícios.
AUSCULTA - SONAR
Percussão
É o golpeamento leve de uma área a ser pesquisada;
Tipos: percussão dígito-digital, percussão com a borda cubital da mão ou com instrumento próprio;
Objetivos: delimitar órgãos, detectar coleções de líquidos ou ar e perceber formações fibrosas teciduais;
Sons: maciço, sub-maciço e timpânico.
TÉCNICAS DA PERCUSSÃO
PERCUSSÃO - DIRETA
TÉCNICAS DA PERCUSSÃO
PERCUSSÃO - INDIRETA
PERCUSSÃO DO ABDOME
Palpação
É a utilização do sentido do tato com o objetivo de explorar a superfície corporal e os órgãos internos;
• Avaliação de textura, tamanho, forma, consistência, sensibilidade, elasticidade, temperatura, posição e característica de cada órgão, resistência muscular, presença de massas e outros.
• Tipos: superficial e profunda.
PALPAÇÃO MÃO ESPALMADA
Palpação – Dígito-pressão
Cabeça e pescoço
 Dor facial
 Aparelho ocular: alteração de visão, diplopia, secreção, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, dor ocular, fotofobia...
 Aparelho auditivo: deficiência auditiva, vertigem, dor, secreção, zumbido;
 Nariz e seios paranasais: epistaxe, secreção, prurido, crises de espirro;
 Boca e orofaringe: lesões de mucosa, alteração nos dentes, gengivorragia;
 Pescoço: protuberâncias, nódulos, odinofagia (deglutição dolorosa), dor ao movimento.
Lábios e boca
- Estado geral dos dentes, condições da língua, presença de voz, de lesões, sangramentos de gengivas e sujidade, coloração e hidratação das mucosas e lábios, hálito, fissuras, inflamações.
Mamas
 Nódulos
 Secreção espontânea
 Dor
 Relação com ciclo menstrual
 Auto-exame
Sistema respiratório
Dor torácica e sua relação com movimentos respiratórios
 Tosse
 Dispnéia
 Expectoração
 Hemoptise
TÓRAX
Observar movimentos respiratórios e simetria do tórax. 
Presença de drenos, incisões e curativos. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR
 Dor torácica
 Palpitações
 Dispnéia e relação com os esforços, com o decúbito
 Síncope
 Cianose de extremidades
 Edema de extremidades
 Varizes
MEMBROS SUPERIORES (MMSS)
- Condições gerais da pele e unhas, rede venosa.
- Edema, cianose, descamação, lesões em espaços interdigitais.
- Se consegue segurar um objeto.
SISTEMA DIGESTÓRIO
 Apetite
 Dor abdominal
 Distensão abdominal
 Hematêmese
 Náuseas e vômitos
 Pirose
 Hábito intestinal
 Cor e Formato das fezes...
SISTEMA GENITURINÁRIO
Alterações miccionais: Nictúria, polaciúria, incontinência, ardência miccional, hematúria, colúria, eliminação de cálculos, alteração de odor da urina;
Dor lombar...
GENITAIS
Presença de lesões, secreções (odor, aspecto), sondas, fimose... 
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
Fraqueza muscular
Mialgia
Limitação de movimentos
Dor à mobilização
Cãibras
Traumatismos
Deformidades
SISTEMA NERVOSO
Distúrbios de consciência
Convulsões
Paralisias
Parestesias
Síncope
Movimentos involuntários
Distúrbios de marcha
Amnésia
MEMBROS INFERIORES (MMII)
Observar edema, úlceras, varizes, cianose, descamações e lesões na planta dos pés, espaços interdigitais, mobilidade (flexão, extensão ) se consegue ficar em pé.
ANTECEDENTES PESSOAIS
#Fisiológicos :
Gestação e nascimento
Desenvolvimento
Puberdade
Menarca
#Patológicos:
Doenças sofridas pelo paciente na infância e vida adulta
Alergias
Cirurgias prévias
Traumatismos
ANTECEDENTES FAMILIARES
Estado de saúde dos pais , irmãos...
Causas de óbitos em familiares próximos
Doenças hereditárias
 Sempre indagar por patologias como diabetes, hipertensão, câncer, doenças alérgicas, tuberculose...
FATORES PSICOSSOCIAIS
Alimentação
Habitação
Ocupação atual e anteriores
Atividades físicas
Vícios ( álcool, tabagismo, drogas)
CONDIÇÕES SÓCIOECONÔMICAS
 Condições culturais
 Renda familiar
Grau de escolaridade
 Número de dependentes
 Vida conjugal e ajustamento familiar
Próximo passo...
Diagnóstico de enfermagem
REFERÊNCIAS
Cunha SMB, Barros ALBL. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem, segundo o Modelo Conceitual de Horta. Rev Bras Enferm 2005; 58(5): 568-72.  
Anselmi ML, Carvalho EC, Angerami ELS. Histórico de enfermagem: compreensão e utilização teórico-prática. Rev Esc Enferm USP 1998, 22(2):181-8.         
Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução COFEN Nº 272/2002. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas Instituições de Saúde Brasileiras. Disponível em: http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID= 7100&sectionID=34     Acesso: 28/02/2014   
Cruz DALM. Processo de enfermagem e classificações. In: Gaidzinski RR. Diagnóstico de enfermagem na prática clínica. Porto Alegre: Artmed; 2008.         
Tannure MC. O Processo de enfermagem. In: Tannure MC, Gonçalves AMP. Sistematização da assistência de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: guanabara Koogan; 2008.   
BARROS, A.L.B.L. Anamnese
e exame físico.1 ed.Porto Alegre,Artmed,2002.

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