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Direito ambiental
Dia 06/02/2013
Bibliografia básica
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 14º ED. 2013 SP
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente. 8º ed. SP. RT, 2013
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 21ª ed. SP. Malheiros, 2013.
Bibliografia complementar
SIRVINSKAS, Luis Paulo. Manual de direito ambiental. 10ª ed. SP. 2011
ANTUNES, Paulo Bessa. Manual de direito ambiental. 4º ed. SP. Atlas. 2012.
Tem como preservar sem ter conhecimento do que causa ou quais são os problemas ambientais?
Será que as empresas são as maiores vilãs?
O que se entende pelo principio do desenvolvimento sustentável???
Consumo consciente dos recursos da natureza, dando a oportunidade da natureza se renovar.
O problema é sua aplicação no dia a dia, pois envolve varias mudanças.
O que é meio ambiente? 
Lei 6938/1981 – 1ª lei ambiental
Principio do poluidor-pagador; provocou o dano ambiental, tem que pagar.
Principio da prevenção: certeza cientifica sobre o dano ambiental. A obra será realizada e serão tomadas medidas que evitem ou reduzem os danos previstos. Usa o EIA-RIMA (avaliação de impactos ambientais)
Principio da precaução: incerteza cientifica sobre o dano ambiental. A obra não será realizada (in dubio pro meio ambiente ou in dubio contra projectum).
Assim, deve ser dada prioridade às medidas preventivas de atentados ao meio ambiente, de modo a reduzir ou eliminar potenciais danos.
Licenciamento ambiental
É um procedimento administrativo e será obrigatório quando a empresa utiliza recursos naturais e seja capaz de causar degradação ambiental. Exemplos: indústria de couros e peles, indústria de produtos alimentares e bebidas, complexos de turismos e lazer, atividades agropecuárias, manejo de recursos aquáticos vivos, criadouro de fauna silvestre, barragens e diques. Lei. 9605/98
Pode ser na esfera: municipal (expedida pelo órgão municipal), estadual (expedida pelos órgãos estaduais de meio ambiente: agencia ambiental integrada) e federal (expedida pelo IBAMA).
Fases: PIO
Licença PRÉVIA: estudo de viabilidade do projeto.
Licença INSTALAÇÃO: verifica a adequação do projeto às condições estabelecidas na licença prévia.
Licença OPERAÇÃO: concedida após a realização de vistoria para checagem de atendimento às condicionantes de validade da licença prévia e de instalação.
Caso ocorrer o descumprimento das condições das regras (inconformidade das regras das licenças), comete crime ambiental.
Art. 225. CF - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserválo para as presentes e futuras gerações.
APP – área de preservação permanente
DIA 20/02/2014 – churrasco
DIA 27/02/2014
DIA 13/03/2014
 POLÍTICA NACIONAL DO M.A.
SISNAMA – composição de órgãos.
CONOMA – órgão deliberativo e consultivo art. 6, inc. II determina regras que não está na lei.
Instrumentos
Licenciamento – art. 10.
Responsabilidade objetiva (art. 14, §1º). – antes se aplicava o art. 159 do CC/16. Resp. Subjetiva)
Responsabilidade Penal (art. 15).
CF, Art. 225 – Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sabia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações.
Incumbe ao Poder Público incisos I a VII.
RESPONSABILIDADE (§ 3º)
ADMINISTRATIVA – AIA (Ato de Infração Ambiental)
PNMA – regrou responsabilidade administrativa ambiental e criou o SISNAMA que tutela administrativa o M.A.
Lei 9605/98. Crimes ambientais
Res. CONAMA/ Res. SMA 32/10 e outras.
CIVIL
CDC + Lei 7342/85 – proc. Coletivo – ACP.
Decreto 6814/08
Res. CONAMA – Res. SMA 32/10 – Est. SP além de outras.
Lei ACP – mecanismo de defesa coletiva.
Legitimidade coletiva.
Medidas extrajudiciais.
- I.C. – Inquérito Civil (art. 8, §1º ou §4º)
- TAC (art. 5, §6º).
PENAL
Lei 9605/98 – ação exclusiva do M.A.
Crime contra fauna.
Crime contra flora.
Crime de poluição.
Crime contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural.
Crime contra administração ambiental.
Art. 70, 71 adm. E o restante crimes penal...9605
Art. 8 – Lei 6938/81 
PRINCÍPIOS
Desenvolvimento sustentável.
Do ambiente ecologicamente equilibrado (direito fundamental da pessoa humana – extensão do direito a vida).
O Estado tem obrigação de evitar os riscos ambientais nocivos à vida. 
DIA 20/03/14
Crime ao meio ambiente? 
Administrativa – extrajudicial
Civil, penal - judicial
Art. 225, §4, CF PROVA.
LEI SNUC 9985/00.
LICENCIAMENTO
Art. 225, CF.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (importante ler e entender o art.)
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
4 concepções fundamentais.
Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Criou o bem ambiental (bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida). Criar um bem novo.
Dever de defender e preservar o bem ambiental é do P. Público eda coletividade.
Defesa e preservação estão vinculadas às presentes e futuras gerações.
§1º.
 PRINCÍPIOS
Princípio do desenvolvimento sustentável.
Continuará desenvolvendo mas de forma sustentável.
 O Princípio do Desenvolvimento Sustentável operacionaliza os demais princípios, pois permite o consensualismos entre as perspectivas de desenvolvimento econômico, tecnológico e social e, garante a preservação dos recursos ambientais para as presente e futuras gerações.
Princípio do ambiente ecologicamente equilibrado. (1 dos + importantes trata de direito fundamental da pessoa humana é uma extensão do direito a vida).
Princípio do poluidor – pagador/ da Reparação/ Responsabilização.
Quem polui tem que pagar pelo dano que causou.
Princípio da Prevenção (certeza) – dever jurídico de adotar as medidas necessárias para evitar consumação ou minimizar os efeitos.
Certeza que o dano irá ocorrer.
Principio da Precaução (não se tem certeza).
Não tem certeza que ocorrerá o dano. 
Principio da Participação – todos devem ter acesso adequado às informações relativas ao meio ambiente. Exemplo: audiência pública.
Principio da Função sócio ambiental da propriedade. (Diferente da propriedade privada absoluta).
Principio da obrigatoriedade da intenção estatal.
O Estado tem que intervir.
Principio da participação coletiva ou cooperação de todos. (impõe a coletividade).
Principio da Proporcionalidade objetiva e reparação integral.
Principio do direito humano fundamental. (os seres humanos tem direito a uma vida saudável e produtiva).
Principio da Ubiguidade (questões ambientais devem ser consideradas em todas as atividades humanas) (Ubiguidade: existência concomitante em todos os lugares).
DEUS presente em todo lugar...= Ubiguidade 
Principio do Usuário (usou pagou) pagar pelo bem ambiental – pagador difere do poluidor-pagador (ilícita) porque aquele.... A conduta do usuário é licita. 
Principio da informação e da transparência das informações e atos.
Principio da equidade (igualdade) geracional (futuras gerações) ...
Classificação do meio ambiente – busca facilitar a identificação da atividade degradante e do bem imediato agredido.
Dia 27/03/2014
Classificação do Meio Ambiente
A CF/88 buscou tutelar o MA natural, artificial, o cultural e do trabalho almejando a tutela da sadia qualidade de vida.
OBJETIVO: A classificação busca: facilitar a identificação da atividade degradante e do bem imediatamente agredido.
Meio ambiente natural ou físico: é constituído por solo, subsolo, agua, ar atmosférico, flora e fauna.
Art. 225, § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
Meio ambiente artificial: é compreendido pelo espaço urbano construído (espaço habitáveis), consistente no conjunto de edificações (espaço urbano fechado) e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto).
Conceito relacionado ao de cidade se refere a todos os espaços habituais. Não se opõe a rural, pois qualifica algo que se refere a todos os espaços habitáveis.
Art. 182, CF. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. (Plano diretor)
Art. 21, XX, CF – compete a União instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
Art. 5, XXIII, CF – a propriedade atenderá sua função social;
Lei 10257/2001 – Estatuto das cidades – norma mais importante vinculada ao meio ambiente artificial
Meio ambiente cultural: definido no art. 216, CF
Segundo José Afonso da Silva, o meio ambiente cultural é integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico.
Traduz a historia de um povo, sua formação e cultura (elementos da cidadania – princípio fundamental da CF)
Nova cultura, meios de comunicação, tecnologias.
>> meio ambiente digital??? <<<
Meio ambiente do trabalho: local onde as pessoas desempenham suas atividades laborais, sejam remuneradas ou não, cujo equilíbrio está baseado na salubridade do meio e na ausência de agentes que comprometam a incolumidade físico-psíquica dos trabalhadores, independente da condição que ostentam.
Art. 200, VIII
Art. 7 – XXIII
Art. 216, CF. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: 
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Patrimônio genético
Art. 225, $ 1º, II e V
**Engenharia genética pode utilizar gametas em bancos genéticos para construção de seres vivos???
TRABALHO: responder o questionário enviado por e-mail.
Dia 03/04/2014
Competência
O critério utilizado na repartição de competências é o Princípio da predominância dos interesses.
Cabe a União: as matérias de interesse nacional.
Cabe aos Estados: as de interesse regional
Cabe aos Municípios: as de interesse local
 
Classificação das competências: material e legislativa.
Material: em relação a matéria administrativa, quem tem competência.
A competência material subdivide-se em:
Exclusiva (não pode ser delegada, somente ela pode agir): aquela reservada a uma entidade com exclusão das demais. É a prevista no art. 21 da CF/88.
Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; 
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; 
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; 
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; 
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileirose fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; 
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; (Regulamento)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; 
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; 
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; 
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
Comum: é a competência atribuída a todos os entes federados, em pé de igualdade, exercendo-a sem excluir a do outro. É a prevista no art. 23 da CF/88. = atuar em conjunto, de forma cooperada.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
Legislativa: criar leis.
A competência legislativa subdivide-se em:
Exclusiva (não pode ser delegada): é a atribuída a um ente com a exclusão dos demais; é indelegável (art. 25, $ 1º e 2º)
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
Privativa (pode ser delegada): é a enumerada como própria de uma entidade, todavia passível de delegação e suplementação (art. 22 e $ único da CF/88).
Segundo o art. 22 da CF/88, algumas matérias são de competência legislativa privativa da União. Dentre os vinte e nove incisos, identificamos alguns com direta ou indireta relação ao direito ambiental:
I — direito civil, comercial, penal processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
II — desapropriação; 
IV — águas, energia, informática, telecomunicações e radiofusão; 
VIII — comércio exterior e interestadual; 
IX — diretrizes da política nacional de transportes; 
X — regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aero- espacial; 
XI — trânsito e transporte; 
XII — jazidas, minas, outros recursos naturais e metalurgia; 
XIII — nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV — populações indígenas; 
XVIII — sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; 
XXII — competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
XXVI — atividades nucleares de qualquer natureza; (art. 225, § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.)
XXVII — normas gerais de licitação e contratação em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III.
Art. 22. Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
Concorrente: é a competência prevista no art. 24 da CF/88. Há possibilidade da União, Estados e DF disporem sobre o mesmo assunto ou matéria, sendo que a União caberá legislar sobre normas gerais. (tanto a União como Estados e DF poderão legislar leis sobre o mesmo assunto, mas a União deve legislar sobre normas gerais, delegando teto máximo).
Em menção mais específica sobre competência legislativa em matéria ambiental, dispõe o art. 24 da CF/88:
Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente- mente sobre: 
VI — florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
VII — proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII — responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Suplementar: correlata à concorrente, é a que atribui competência a Estado,DF (art. 24, $ 2º) e Municípios (art. 30, II) para legislarem sobre noras que suplementem o conteúdo de princípios e normas gerais ou que supram a ausência ou omissão destas. (SE NÃO TIVER DA UNIAO E DO ESTADO, O MUNICÍPIO PODE LEGISLAR, COM EMBASAMENTO EM INTERESSE LOCAL).
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
Com relação a assuntos ambientais, a CF/88 atribui competência material __COMUM__ (art. 23, VI, VII, VIII, parag. Único) e competência legislativa ___CONCORRENTE___ (art. 24. VI, VII, VIII, $ 1º a 4º) e _SUPLETIVA__ para os municípios (art. 30, II).
LC 140/2011
Matéria para a prova: 
Politica nacional
Responsabilidades: estudar 
Princípios
Classificações
Competências

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