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Fundamentos da Engenharia Ambiental Professora: Dayana Andrade de Freitas E-mail: dayanafandrade@yahoo.com.br Poluição dos Solos, Controle da Poluição dos Solos e Gerenciamento de Resíduos Sólidos O que é o Solo? • Formação natural na porção superficial da crosta terrestre. • Resultado da decomposição de rochas do subsolo e contém substâncias orgânicas derivadas da decomposição vegetal e animal. Processo de Formação dos Solos ➢ Processo muito lento, mesmas etapas. Fatores essenciais: • Rocha Matriz em decomposição; • Ar; • Água; • Organismos Colonizadores. Perfil do Solo Constituição do Solo Matéria Mineral do Solo Proporções Variáveis: • Fragmentos de rochas; •Minerais primários; Resultados da Fragmentação da Rocha-Mãe Matéria Orgânica do Solo • Restos vegetais e animais; • Estados de decomposição menos e mais avançados; • Rica em N e S. Água e Ar do Solo • Papel fundamental da formação dos solos; • Intensidade das reações químicas e biológicas; Granulometria ou Textura dos Solos • Proporção de partículas de diferentes tamanhos; Fração Diâmetro (mm) Pedra de mão 60,0 e 200,0 Cascalho 2,0 e 60,0 Areia grossa 0,60 e 2,0 Areia média 0,2 e 0,60 Areia fina 0,06 e 0,2 Silte 0,002 e 0,06 Argila < 0,002 NBR - ABNT 6502/1995 Fontes de Poluição do Solo Fontes de Poluição do Solo •Origem Natural; •Origem Antropogênica. ➢Origem natural (inundações, terremotos, tornados, furacões) Fontes de Poluição do Solo ➢ Origem antropogênica Resíduos sólidos domésticos, hospitalares e industriais Fontes de Poluição do Solo ➢ Origem antropogênica Resíduos líquidos sanitários e industriais Fontes de Poluição do Solo ➢ Origem antropogênica Urbanização Resíduos Sólidos das Atividades Humanas - LIXO Fontes de Poluição do Solo ➢ Origem antropogênica Atividades agropastoris Fontes de Poluição do Solo ➢ Origem antropogênica Atividades extrativas e de mineração; Fontes de Poluição do Solo ➢ Origem antropogênica Poluição acidental devido ao transporte de carga. Fontes de Poluição do Solo Cemitérios Fontes de Poluição do Solo ➢ Origem antropogênica Necrochorume Líquido originado do processo de decomposição do cadáver, composto por água, sais minerais e substancias orgânicas, responsável pela contaminação do solo e aqüíferos subterrâneos. Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx • 5 cemitérios públicos: Santo Amaro, Parque das Flores, da Várzea, de Tejipió (Pacheco) e de Casa Amarela; Cenário que se vê em todas as cinco necrópoles públicas da Capital: - ossos pelo chão; - covas abertas; - necrochorume* “brotando” de gavetas feitas de materiais porosos (como tijolos, cimento e gesso); - sepultamento de corpos em cima de corpos; - funcionários trabalhando sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Por: Tatiana Notaro, do Portal FolhaPE em 11/04/17 Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx Funcionário sem equipamento de segurança recolhe restos de roupas retirados de túmulos. Ossos ficam expostos nas valas ou jogados no chão Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx Fêmur encontrado ao lado de um túmulo no cemitério da Várzea Foto: Felipe Ribeiro/Folha de Pernambuco Crânio exposto nas gavetas no cemitério da Várzea Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx Gavetas abandonadas e violadas no Cemitério da Várzea Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco Ossos e restos de caixão em vala comunitária no Cemitério Parque das Flores Vala comunitária onde a reportagem encontrou ossos ao ar livre no Cemitério Parque das Flores Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco No Cemitério de Teijipió (Pacheco), foi encontrado restos de caixão e roupas dos defuntos descartados no lixo comum. Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco Restos de caixão após exumação de corpo no Cemitério de Santo Amaro Da morte ao descaso: cemitérios são negligenciados em Pernambuco http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/04/11/NWS,23955,70,449,NOTICIAS,2190-DA-MORTE-DESCASO-CEMITERIOS- SAO-NEGLIGENCIADOS-PERNAMBUCO.aspx • Poluição do solo e do lençol freático; • Poluição do ar; • Efeitos nas comunidade vizinhas e nos funcionários: Gás sulfídrico (H2S) exalado no processo de decomposição de corpos; • Consequências: náuseas devidas ao mau cheiro, mas a inalação constante desse gás pode desencadear leucemia (câncer no sangue) quando em exposição constante, segundo Eduardo Maia. • “Quando em contato com o gás sulfídrico, as hemácias, ao invés de aceptar (fixar) o oxigênio, começam a aceptar também o dióxido de enxofre, e o enxofre começa a circular no nosso organismo. A doença é comum a pessoas que trabalham em aterros sanitários, lixões e cemitérios”. • Embora a Emlurb afirme que o seu setor de Segurança do Trabalho acompanha de perto o uso de EPIs - “fardamento obrigatório, calçado, luvas e respirador (espécie de máscara)” - a reportagem flagrou funcionários trabalhando sem proteção em todos os cinco cemitérios públicos do Recife em 10 dias de apuração, inclusive fazendo recolhimento de restos de caixão, um material altamente contaminado. Resíduos Sólidos Conceitos Lixo X Resíduos Etimologia • Origem da palavra Lixo, Latim lix, "cinza, lixívia“ • Origem da palavra resíduo, Latim residuum, residere, “ficar atrás, sobrar”. Resíduos sólidos Resíduos nos estados sólidos e semi- sólidos, que resultam da atividade da comunidade: • de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição, • Incluíndo os lodos de ETA, ETE e outros equipamentos e instalações de controle da poluição, • bem como determinados líquidos não passíveis de tratamento convencionais. Rejeito Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Lei Federal n°12.305 de 02 de agosto de 2010 Política Nacional de Resíduos SólidosProblemática dos Resíduos Sólidos ❑ Aspectos ambientais, epidemiológicos e sociais: ▪ Proliferação de vetores; ▪ Emissão de maus odores; ▪ Risco de explosão; ▪ Poluição atmosférica; ▪ Contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas; ▪ Prejuízo a estética local; ▪ Catadores. Fatores que interferem na geração de resíduos sólidos Poder Aquisitivo N° de Habitantes Hábitos e Costumes da População Nível Educacional Cultura Local • Condições climáticas. Produção de Resíduos Sólidos no Mundo 2012 Cenário Resíduos Sólidos no Brasil Fonte: http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2015.pdf Geração de RSU no Brasil Classificação dos Resíduos Sólidos Quanto à Origem Classificação dos Resíduos Sólidos Quanto à Origem Lei Federal n°12.305 de 02 de agosto de 2010 Resíduos Domiciliares - Restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.); - Jornais, revistas, - Garrafas, embalagens em geral; - Papel higiênico, fraldas descartáveis; - Pode conter alguns resíduos tóxicos. Resíduos de Serviços Públicos Originados dos serviços de limpeza urbana: - todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, - galerias, córregos, - restos de podas de plantas, - limpeza de feiras livres e etc. Resíduos Comerciais Originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como: - supermercados, - estabelecimentos bancários, - lojas, - bares e restaurantes, etc. Resíduos Hospitalares - Descartados por: hospitais, farmácias, clínicas veterinárias, centros de saúde, consultórios odontológicos; - algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X; Resíduos de Transportes • Originários de Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários e Ferroviários; • Resíduos sépticos, ou seja, que contém ou potencialmente podem conter microrganismos patogênicos; • Originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades, estados e países; Resíduos Industriais Originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: - metalúrgico, - químico, - petroquímico, - papelaria, - indústria alimentícia, etc. Resíduos Agrícolas Atividades agrícola e pecuária, como: - embalagens de adubos, defensivos agrícolas, - ração, - restos de colheita, etc. Defensivos agrícolas - considerado tóxico e necessita de tratamento especial. Resíduos da Construção Civil Provenientes de: • construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos. • Geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento. Resíduos de Mineração • Gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios. A mina "Gongo Soco" da Vale S.A. (antiga Companhia Vale do Rio Doce) no Município de Santa Bárbara (MG -Telefones Celulares - Baterias - Computadores - Televisores - Câmeras Fotográficas - Impressoras Resíduos Eletroeletrônicos REE’s 49 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos em 2012 Fonte: StEP Initiative Resíduos Eletroeletrônicos REE’s Classificação dos Resíduos Sólidos Quanto à Biodegradabilidade Classificação dos Resíduos Sólidos Quanto à Biodegradabilidade • Facilmente degradáveis – Matéria orgânica; • Moderadamente degradáveis – papéis, papelão e material celulósico; • Dificilmente degradáveis – retalhos de pano, aparas, serragens de couro, borracha; • Não degradáveis - vidros, plásticos entre outros. Fonte: Bidone e Povinelli, 1999 h tt p :/ /w w w .li ce n ci am en to am b ie n ta l.e n g. b r Classificação dos Resíduos Sólidos Quanto aos riscos ao Meio Ambiente Classificação dos Resíduos Sólidos Quanto à Periculosidade NBR – 10.004 da ABNT (2004) Classe I Perigosos Classe II Não-Perigosos Classe II A Não-Inertes Classe II B Inertes Inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade Biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água Não têm nenhum dos seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade de águas. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Geração de resíduos Manuseio, separação e armazenamento resíduos na fonte Coleta e Transporte de resíduos Tratamento Separação, processamento e reciclagem Compostagem Incineração Disposição final de resíduos Etapas Gerenciamento de Resíduos Sólidos Lei Federal n°12.305 de 2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Art. 9° Define a ordem de prioridade no gerenciamento de resíduos sólidos da seguinte maneira: 1.Não geração 2.Redução, 3.Reutilização, 4.Reciclagem, 5.Tratamento dos resíduos sólidos e 6.Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Coleta Seletiva Coleta Seletiva Conceito • Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição. Lei Federal n°12.305 de 02 de agosto de 2010 • Recolhimento diferenciado de resíduos sólidos, previamente selecionados nas fontes geradoras, com o intuito de encaminhá-los para reciclagem, compostagem, reuso, tratamento ou outras destinações alternativas. Lei Estadual nº 14. 236, de 13 de Dezembro de 2010 Política Estadual de Resíduos Sólidos Instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Coleta Seletiva no Brasil DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS COM INICIATIVAS DE COLETA SELETIVA NO BRASIL No Brasil 3.859 municípios apresentam alguma iniciativa de coleta seletiva Vale salientar que em muitos municípios as atividades de coleta seletiva não abrangem a totalidade de sua área urbana. Panorama Resíduos Sólidos, ABRELPE 2015 Coleta Seletiva Vantagens ▪ Qualidade dos materiais recuperados; ▪ Estimula a participação cidadã; ▪ Parcerias com catadores, empresas, ONGs, escolas; ▪ Menos resíduos para serem dispostos em aterro. Desvantagens ▪ Necessidade de caminhões especiais e de programa operacional específico; ▪ Aumento dos custos operacionais /manutenção; ▪ Necessidade de um Centro de Triagem onde os materiais são separados por tipo. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 275, de 25 de abril de 2001 Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva ABNT NBR 13463 Cores da Coleta Seletiva Modalidades de Coleta Seletiva Elaboração de Plano de Coleta. Deve ser determinado qual tipo de modalidade de coleta será implantado. Os quatro tipos são: ➢ coleta porta-a-porta, ➢ em postos de entrega voluntária (PEV ou LEV), ➢ em postos de troca ➢ por catadores. Modalidades de Coleta Seletiva Modalidade porta-a-porta • Similar a coleta convencional. • Veículos coletores percorrem os domicílios em horários e dias específicos, diferentes dos dias da convencional. h tt p :/ /w w w .a b cd o ab c. co m .b r/ http://www.jornalwebminas.com.br/ Modalidades de Coleta Seletiva Modalidade PEV – Posto de Entrega Voluntário Utilizam contêineres ou pequenos depósitos, dispostos em pontos fixos no município, onde o cidadão espontaneamente deposita os recicláveis no local apropriado. Modalidades de Coleta Seletiva Modalidade em postos de troca Consiste na troca de recicláveis por bens ou benefícios, que podem ser alimento, vale-transporte, vale-refeição, descontos, etc. http://www.metagreen.com.br/campanha-carrefour.phpModalidades de Coleta Seletiva Modalidade com participação de catadores • Consiste na utilização de catadores na coleta seletiva. • Cooperativas de catadores - Forma de tirar pessoas do trabalho informal e dar a elas um trabalho reconhecido, com melhores condições. Foto: Reprodução/Pimp MY Carroça http://www.ecodesenvolvimento.org/http://www.recicloteca.org.br/ Recicle Valores ! O que é lixo para você, para o outro é a sobrevivência Coleta Seletiva na Alemanha Máquinas coletoras de garrafas plásticas e latas de alumínio presentes em redes de supermercados. Os clientes do supermercado pagam cerca de € 0,20 a mais pelas garrafas plásticas e latas de alumínio, colocam nas devidas máquinas para receberem seu dinheiro de volta. Recebem então um cupom que pode ser utilizado na compra de mercadorias neste supermercado ou trocado por dinheiro. http://www.portalresiduossolidos.com/coleta-seletiva-na-alemanha/ Coleta Seletiva na Alemanha Sistema de coleta seletiva de roupas e calçados na Alemanha Coleta também: - Baterias; - Celulares; - Lâmpadas; - Cartuchos de Impressoras - Outros REE’s. http://www.portalresiduossolidos.com/coleta-seletiva-na-alemanha/ Coleta Seletiva no Japão h tt p :/ /w w w .f u n ve rd e. o rg .b r/ b lo g /2 0 0 8 /0 4 / Cada prefeitura decide quantas categorias de resíduos trabalhará Categorias Básicas: materiais incineráveis, não-incineráveis, garrafas PET, latas de metal e alumínio e vidros. Incineração presente Segundo um relatório divulgado pelo Ministério do Meio-Ambiente do Japão, em 2005, cerca de 80% das 53 milhões de toneladas de lixo doméstico geradas foram incineradas. Cultura da separação correta dos resíduos e da reciclagem cultivada desde a infância Coleta Seletiva na Suécia https://eficienciaenergtica.blogspot.com.br/ Estocolmo – capital • 100% dos domicílios contam com coleta seletiva; • Residências e áreas públicas atendidas pelo sistema Envac; • Dispõem de lixeiras conectadas a uma rede de tubos que conduzem os resíduos a uma área de coleta. http://www.ecoconsciente.com.br/ Sistema de Coleta Seletiva a vácuo subterrânea http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/04/1442549-residuos-que-viajam-por-tubos-viram-adubo-e-energia-na-suecia.shtml Coleta Seletiva na Suécia • Resíduos podem ser depositados, a qualquer momento, nos coletores de recicláveis e não recicláveis. • Pela sucção, os sacos viajam a uma velocidade de 70 km/h pela rede subterrânea de tubos. http://www1.folha.uol.com.br/ http://www1.folha.uol.com.br/ http://www1.folha.uol.com.br/ http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/04/1442549-residuos-que-viajam-por-tubos-viram-adubo-e-energia-na-suecia.shtml Coleta Seletiva na Suécia • Ao chegaram à central, são separados e compactados em contêineres, de onde seguirão para reaproveitamento, compostagem, incineração. http://www1.folha.uol.com.br/ As vantagens são evidentes: • diferentes tipos de resíduos não são misturados durante a coleta; • número de caminhões de lixo em circulação é menor; • poluição sonora e atmosférica é reduzida; • há uma economia de 30% a 40% dos gastos municipais com o serviço de coleta http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/04/1442549-residuos-que-viajam-por-tubos-viram-adubo-e-energia-na-suecia.shtml Alternativas de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos É uma série de procedimentos destinados a reduzir a quantidade ou o potencial poluidor dos resíduos sólidos. infoescola.com • Reciclagem; • Compostagem; • Incineração. Alternativas de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos Composição dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil Estimativa da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil (2000 – 2008) Fonte: Baseado em IBGE 2010; IPEA 2012 Reciclagem • Lei Federal n.12.305/10 (PNRS), a reciclagem é uma das ações prioritárias do princípio da hierarquia na gestão de resíduos; Processo de transformação dos resíduos envolvendo a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação destes em insumos ou novos produtos. Logística reversa como um dos instrumentos de implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos PRODUTOS OBRIGADOS À LOGÍSTICA REVERSA Conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Logística Reversa Lei nº 12.305/10 Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes Política dos 3 R´s Brasil Campeão em Reciclagem de Latas de Alumínio • Emprega aproximadamente 180 mil brasileiros; • Aproximadamente 98,4% das latinhas recicladas. http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2016/06/1784363-brasil-e-campeao-mundial-na-reciclagem-de-latas-de-aluminio.shtml • Em 2014 foram vendidas no mercado brasileiro 294,2 mil toneladas de latas e recicladas 289,5 mil toneladas; • Atividade injetou R$ 845 milhões na economia, Segundo Abralatas (Associação de fabricantes); • Há 14 anos o Brasil lidera o mercado. Setor do Plástico GARRAFAS DE PET As garrafas de PET são 100% recicláveis. A partir delas, é possível produzir diversos produtos novos, como: - vassouras, - cordas, - artesanato, - peças injetadas (como calotas de carros, por exemplo), - fibras têxteis - novas garrafas para não alimentícios. Setor do Plástico Setor do Plástico Compostagem Compostagem É a ação de transformar os resíduos orgânicos, através de processos físicos, químicos e biológicos, em uma matéria biogênica mais estável denominado COMPOSTO. investne.com.br Processo de Compostagem m ae ss o .w o rd p re ss .c o m Condições Ambientais Ótimas na Compostagem Etapas de Produção do Composto Etapas de Produção do Composto •Amontoar o material em pilhas; •A pilha deve apresentar cerca de 3,0 metros de largura na base superior por 1,60 metros de altura e comprimento variável, de acordo com a disponibilidade do material. Formação de uma Leira Balanceada – Composta por vários materiais http://educares.mma.gov.br/ Etapas de Produção do Composto • Manter o material sempre úmido, molhando-o pelo menos uma vez por semana. http:/ruralpecuaria// Distribuição Uniforme de água na massa de Compostagem para reposição da umidade • A cada 30 dias, revolver o material, formando uma nova pilha. • Aos 90 dias, aproximadamente, o material curtido é transformado em composto orgânico com cor escura, com cheiro de terra e temperatura baixa. Etapas de Produção do Composto • Peneiramento - consiste em passar o composto já quase pronto através de uma malha fina para limpar e soltá-lo. Operação importante para assegurar a qualidade do composto final. Incineração Incineração Processo de redução do peso, do volume, da periculosidade e patogenicidade dos resíduos, com a consequente eliminação da matéria orgânica, através da combustão controlada, com temperaturas superiores a 900ºC. Vantagens da Incineração • Aplicação a grande número de tipos de resíduos; • Degrada completamente os resíduos, quebrando as moléculas dos componentes periculosos; • Redução do volume dos resíduos a ser descartado (70 a 90%); • Aumento da vida útil dos aterros sanitários; Desvantagens da Incineração • Não dispensa o aterro para disposição de cinzas e escórias; • Emissões gasosas – Dioxinas e furanos/ Necessários Tratamento; • Altoscustos de Investimento; • Elevados custos de operação e manutenção; • Pessoal Qualificado. Usinas de Incineração presentes em Países Europeus França destaca-se com um parque de quase 150 incineradores http://incineradornao.net/ No Japão e na Suíça, por exemplo, a maior quantidade de lixo e eliminada por meio da incineração (72% e 88% , respectivamente) http://www.infoescola.com/ http://incineradornao.net/ Disposição de Resíduos Sólidos Cenário Resíduos Sólidos no Brasil Fonte: http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2015.pdf DISPOSIÇÃO FINAL DE RSU NO BRASIL POR TIPO DE DESTINAÇÃO (T/DIA) Resíduos Sólidos em Pernambuco Fonte: http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2015.pdf DISPOSIÇÃO FINAL DE RSU NO ESTADO DE PERNAMBUCO (T/DIA) Representatividade de disposição inadequada de resíduos em 68,48% Representatividade de disposição adequada de resíduos em 31,52% Levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e correspondem a uma análise feita entre os anos de 2012 a 2015. Destino Final de Resíduos Sólidos Estado de Pernambuco • 33 municípios dividem o uso de dez aterros distribuídos pelo estado. São eles: Jaboatão, Igarassu, Petrolina, Escada, Rio Formoso, Arcoverde, Belo Jardim, Petrolândia, Sairé e Caruaru. • Das 10.467 toneladas de lixo produzidas por dia no estado, quase metade, 4.136 toneladas, ainda é descartada de maneira inadequada diariamente. • Plano Estadual de Resíduos Sólidos aponta que é necessário 54 aterros para atender a todas as cidades pernambucanas; • Licenciamento de aterro sanitário custa de R$ 3 a R$ 5 milhões; • 151 municípios, a somar os 126 que utilizam lixões mais os 25 que depositam em aterros controlados, sofrerão auditorias do Tribunal de Contas. Lixões Forma mais usual de disposição dos resíduos sólidos durante muitos anos... Lixões Impactos Ambientais: Lixões Poluição das águas superficiais e lençóis subterrâneos pela ação do chorume Chorume no antigo Lixão da Muribeca Lixões no Brasil Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) • Cidades Brasileiras devem acabar com os Lixões até agosto de 2014; • Prazos prorrogado para 2018 e 2021; • Prazo mais longo para municípios com população inferior a 50 mil habitantes; • Prazo mais curto para as capitais de Estados e Municípios que possuem maior população e maior capacidade orçamentária financeira, para a implementação das exigências legais. Lixões no Brasil Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) • Omissão dos municípios os sujeitam às sanções previstas especialmente na Lei de Crimes Ambientais – 9.605/1998; • Penalidades: - Detenção (reclusão de 1 a 4 anos), - Multa que pode ir de R$ 5 mil a R$ 50 milhões de reais; - Perda de mandato. Aterro Controlado Cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho. ABNT NBR 8849/1985 NBR 8.849 Lixão Aterro Controlado Aterro Sanitário Remediação NBR 8.419 Lixão Aterro Controlado Aterro Sanitário ✓Aterro sanitário é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo; ✓Utiliza critérios de engenharia e normas operacionais específicas; ✓Permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública. Aterro Sanitário - definição ABNT (NBR 8.419/1992); Condições Operacionais Calha para o percoladoDetalhe impermeabilização e estrutura para drenar percolado Preparação do Terreno Escavação Manta impermeabilizadora Área cercada Cinturão verde Disposição dos resíduos compactados recobertos por terra Drenagem dos Gases Cada 1 m3 de resíduo pesa 0,6 ton Cada célula altura 5m (4m de resíduos 1m de terra, brita e manta) Captação do chorume para tratamento Pesagem dos caminhões entrada e saída Centro administrativo Desativação do aterro Produção de chorume e gás continua por 15 anos Não se recomenda uso da área Recomposição da área – Áreas verdes • Alternativa Tecnicamente mais adequada de disposição; Aspectos Técnicos Importantes • Manta impermeabilizadora; • Captação e Tratamento de gases e chorume; • Resíduos dispostos em células de reduzido volume; • Sem presença de catadores. Desvantagens • Grandes áreas; • Custo de Implantação e Operação. Aterro Sanitário ABNT (NBR 8.419/1992); Medidas Técnicas e Operacionais no Aterro Sanitário Drenagem de águas pluviais Jaboatão dos Guararapes - PE • Funcionamento em 2007; • Primeiro Aterro Sanitário privado em atividade no Estado; • Capacidade 10,5 milhões de Toneladas. Aterro Sanitário e Industrial Classe IIA e IIB (resíduos não perigosos); Unidade de Tratamento de Efluentes; Unidade de Tratamento de Biogás Unidade de Beneficiamento de Resíduos da Construção Civil; Unidade de Tratamento de Lâmpadas Fluorescentes; Unidade de Compostagem * em implantação; Viveiro de Mudas; Estação Meteorológica; Unidade de Apoio Operacional e Administrativo. Obrigada! dayanafandrade@yahoo.com.br
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