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Resenha O contato com o paciente

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Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Psicologia
Prof° Karine Lagner 
ATIVIDADE 3º SEMESTRE PSICOLOGIA UNIFLOR
ALUNOS (A): Alan Ferreira de Sousa
DISCIPLINA: TURMA: B
DATA:03/10/2017 
O CONTATO COM O PACIENTE
Maria da Graça B.Raymundo
RESUMO:
Sobre o significado da palavra “contato” quer dizer exercitar o tato, dentro de uma relação de proximidade. Dessa maneira no psicodiagnóstico o papel do Psicólogo é o de “Tatear” através do sofrimento do indivíduo que busca ajuda. É lidar com as inúmeras resistências, sentimentos e situações desconhecidas. Para Jung no momento que a consulta é marcada pelo paciente esse já formalizou um processo de trabalho terapêutico. Mas também a casos que o paciente é encaminhado por outros. Nessa situação o paciente pode ter um certo nível de consciência do seu problema, mas como a situação é muito dolorosa para ele, o paciente por suas resistências pode negar o problema e depositar em terceiros a responsabilidade pela procura.
As motivações inconscientes são as que estão em nível mais profundo e obscura na psique, e são mais responsáveis pelas aflições do paciente. Se observa nas motivações inconscientes os fenômenos da transferência. Dessa maneira o psicólogo deve observar, perceber e escutar com tranquilidade afim de fazer o reconhecimento de quando a sofrimento e das motivações implicadas, delineando assim seu projeto de avaliação.
Se a realidade exposta pelo paciente estiver distorcida podem aparecer algumas dificuldades para o psicodiagnóstico. Em primeiro lugar o processo pode ser iniciado com o conflito deslocado, comprometendo a investigação. Em segundo lugar o paciente percebe a discrepância na atitude do psicólogo e projeta no material de teste suas dificuldades. O esclarecimento dos motivos aparentes e ocultos permite a determinação dos objetivos do psicodiagnóstico e também fornece dados sobre a capacidade de vinculação e de concretização da tarefa pelo paciente nisso psicólogo já começa a conhecer quem é o seu paciente, por meio de perguntas iniciais já no primeiro contato, mesmo que seja por ligação telefônica o terapeuta no seu processo de diagnosticar, sofre pressão de muitas origens. A percepção do ambiente sobre o seu trabalho é uma das pressões exercidas sobre ele. Onde muitas vezes se torna necessário lidar com sentimentos competitivos e invejosos. Muitas vezes quando o paciente se torna resistente, o terapeuta pode desenvolver sentimentos de raiva e intolerância. Esses sentimentos precisam ser dissolvidos. Pois podem interferir gravemente ou até invalidar o processo avaliativo.

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