Reeducação de Disléxico

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Reeducação de Disléxicos 
Quesitos para reeducação do disléxico
Para reeducação do disléxico implica um avaliação preparatória que engloba: 
Considerar as dificuldades peculiares a cada um;
Percepção, psicomotricidade, linguagem, ajustamento emocional, nível de inteligência, idade cronológica e capacidade neuropsicológica;
Dinâmica da família diante da questão, lugar que ocupa o disléxico no contexto familiar;
Idealização dos pais, percepção dos irmãos e dos professores e
Mecanismos de defesa e vontade de superação.
Característica do reeducador
Procedimentos:
Ter paciência;
Ter organização e metodologia de ensino;
Orientar a família quanto a necessidade de estudo diário de 30 minutos;
Não faltar às sessões, não desmarcar nem atrasar-se; 
 Desenvolver o vínculo;
Orientar a família quanto a necessidade do encorajamento da criança para realizar as atividades; ter disciplina em casa e manter o horário e o ambiente próprio para isso.
Lembre-se, a transferência e a contra-transferência estão envolvidas no processo com tanto com o paciente quanto com a família. Não leve para o pessoal.
Realize o contrato de trabalho;
Realize uma boa anamnese; 
As desistências, faltas, insatisfações, entre outros mecanismos de defesa fazem parte do processo, atenção total ao manejo e
Encaminhe sempre que necessário, inclusive a família.
Especificações para metodologia do reeducador
Materiais:
Parta do princípio do interesse e afinidades da criança, 
O repertório de significados deve vir da cultura do paciente para o trabalho;
O brincar deve estar presente nas atividades;
O orientador deve colocar-se em uma posição que permita observar o melhor possível a maneira como a criança segura o lápis, organiza as letras no espaço do caderno ou folha, realiza a atividade e se posiciona corporalmente. 
Diversidade de recursos, ditados;
Autoditado;
Associação de letras com figuras;
Reconhecimento de sílabas em recortes de jornais, revistas, gibis etc;
Apresentar cartões com as letras;
Apresentar cartões com figuras e palavras;
A leitura e a escrita devem ser tratadas simultaneamente;
Oriente a criança como utilizar corretamente a tesoura, o lápis, borracha, posição corporal, posição da caderno etc;
Pronunciar o som das letras, sílabas, palavras, quantas vezes for necessário para que a criança consiga assimilar e associar até que realize o grafismo corretamente;
Organizar o material de maneira que a criança consiga adquirir o conceito de letras, palavras, frases, oração etc;
Escolha materiais que possam manter a motivação da criança para a aprendizagem. 
Cuidado! Não permita que a criança seja copista, ele deve produzir o que conseguiu construir com seus próprios esforços e valorizar os conteúdos adquiridos e expressos; 
Orientar a criança a perceber os erros, inversões e reincidir efetuando a correção. Reforce quantas vezes for preciso, utilize audiovisual, materiais de plasticidade, 
Oferecer atividades que envolvam o desenvolvimento de noções estruturação espaço-temporal, organização corporal; 
Ensine a importância da respiração correta no processo de aprendizagem;
Reveja conteúdos referente ao material escolar, pois, provavelmente a criança apresentará lacunas quanto a compreensão do mesmo
Lembre-se observe qual é a predominância da lateralidade do seu paciente;
Disponibilizar aos pais e as crianças os nomes de aplicativos que são ferramentas indispensáveis voltados para o disléxico; 
Uso de espelho e materiais que possam reforçar o conceito de direita e esquerda são essenciais;
Realizar o uso da leitura em silêncio e depois em voz alta;
Ler para a criança e pedir que identifique se existe as letras que ela apresenta dificuldade em reconhecer. Por exemplo: Conforme. Pergunte se nessa palavra há a letra r, e assim, sucessivamente com outras letras;
Trabalhe sempre com uma temática de cada vez, organizando todo material próprio para o trabalho coerente para aquisição daquele som ou grafema desejado;
Importante ensinar a criança a utilizar o dedo para orientar-se no texto; 
Estimular a criança a ser autônoma, percebendo seu próprio corpo e como utilizá-lo para facilitar sua orientação diante da melhor maneira para aquisição da sua própria aprendizagem;
Uso de caderno de caligrafia é fundamental, pois, nele é possível marcar com cores os espaços o que facilita muito para a criança compreender a diferença entre as letras maiúsculas e minúsculas;
Realizar a construção da alfabetização progressivamente, ou seja, no passo-a-passo uma aquisição marcará o passo para a próxima; 
Lembre-se a ilustração para conceitos complexos é muito importante para a reeducação do disléxico;
Construir com a criança de forma lúdica a percepção do conceito de divisão silábica;
Construir na criança o valor fundamental da alfabetização, crie circuito de trânsito com placas, símbolos e palavras, utilize o jogo da trilha com letras, sílabas e palavras…
Se possível realize em algum momento uma sessão com mais uma criança ao mesmo tempo reforce os valores de compreensão e o solidariedade.
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