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ARTIGO FINAL COM ANALISES de água

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ANÁLISE DA POTABILIDADE DA ÁGUA UTILIZADA PARA CONSUMO HUMANO NUMA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS GERAIS- MG
Luciana Cidilaura Carvalho
Mislane Anastácia Carvalho
Magna dos Santos Carvalho Pereira
Mateus Donizetii Oliveira de Assis
Resumo
A qualidade da água que chega até as casas dos moradores da comunidade Boa Vista dos Campos na zona rural de Campos Gerais – MG, gera grande preocupação em relação as doenças de veiculação hídrica que são transmitidas por bactérias, vírus, protozoários que vivem na água ou se alojam nas caixas de abastecimentos das casas, isso acontece pelo fato dos moradores da zona rural não receberem tratamento de água como acontece nas cidades, diante dessa questão o objetivo do presente trabalho foi realizar análises da qualidade e potabilidade da água de três nascentes distintas, afim de ajudar os moradores com questões de saneamento básico, responsabilidade ambiental e preservação das nascentes. As amostras foram coletadas em recipientes Thio-Bag e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia de Alimentos do Departamento de Alimentos e Medicamentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas UNIFAL-MG​ onde foram feitas as análises físico, químico e microbiológico e os resultados foram preocupantes visto que todas as amostras analisadas estão improprias ao consumo humano de acordo com a legislação que estabelece os paramentos de potabilidade da Água Potável: Ministério da Saúde - Portaria n.º 2.914, de 12 de dezembro de 2011, nas análises físico químico foram identificadas os valores referentes a pH, cloro e turbidez, já para as análises microbiológicas foram realizadas a contagem de bactérias heterotróficas, presença e quantificação de coliformes totais e quantificação de Escherichia coli, as três amostras analisadas há presença de coliformes totais e Escherichia coli sendo assim todas as águas utilizadas nessa pesquisa estão improprias para consumo. Os resultados foram repassados aos moradores e as orientações de como proceder nesses casos, para diminuir os riscos à saúde desses moradores.
Palavras Chave: Qualidade da água; físico químico; microbiológica. 
INTRODUÇÃO 
A água, um recurso tão preciso, utilizada todos os dias para sobrevivência dos seres vivos, torna se um recurso esgotável, também, devido à falta de conscientização por parte da população humana, que polui o meio ambiente natural afetando diretamente a qualidade da água doce. A água que é encontrada hoje nos mares é considerada salgada e impropria ao consumo humano, do valor de 97,5%, o que sobra são somente 2,5% que pode ser considerado como água doce (ALMEIDA, 2013).
É indispensável para os seres vivos, ela tem que apresentar uma qualidade significativa obedecendo aos padrões de potabilidade exigidos para que possa ser consumida, a água está vulnerável devido as diferentes condições ambientais que ela é encontrada, por isso se faz tão necessário que antes de seu consumo ela seja devidamente tratada para isso nas cidades antes da água chegar a torneira das casas ela passa por um rigoroso tratamento que inclui várias etapas como: captação, coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação, essas etapas utiliza-se produtos químicos que auxiliam na limpeza e pureza dessa água, porem o que acontece com as águas que moradores da zona rural utilizam já que esse sistema de captação , tratamento e abastecimento só acontece nas cidades, nessas condições pessoas que utilizam água sem nenhum tratamento prévio estão sujeitas a contaminações por microrganismos patogênicos causadores de doenças (RIGOBELO et al., 2009).
A água só deve ser considerada potável, apta ao consumo humano, quando suas características apresentarem um padrão satisfatório e esteja livre de qualquer tipo de contaminação que possa causar algum tipo de doença que aflija a saúde de população (LOPES et al., 2014).
A Portaria nº 2914, de 12 de Dezembro de 2011, do Ministério da Saúde é a norma que estabelece, no Brasil, os padrões de potabilidade e vigilância sanitária da água destinada ao consumo humano. Estabelece valores máximos permitidos para os parâmetros físicos, químicos, microbiológicos e radioativos da água potável (MOURA et al., 2009). Esta estabelece que sejam determinadas, na água, para avaliação de sua potabilidade, a presença de coliformes totais e termotolerantes, de preferência Escherichia coli. 
Os tipos de analises que uma amostra de água pode ser submetida deve seguir os aspectos físicos, químicos e bacteriológicos, sendo que as características físicas que são consideradas são: as impurezas que contem na amostra como cor, turbidez, sabor, odor, e temperatura, para as impurezas químicas que podem ser encontradas que muitas vezes podem estar dissolvidas na água são: salinidade, dureza, alcalinidade, compostos químicos como ferro, cloreto, manganês e fluoretos e os compostos que são tóxicos que causam enfermidades nos seres vivos, e por último são os aspectos biológicos que buscam através das análises identificação de microrganismos que são patogênicos ou seja transmissores de diversas doenças como destaca –se bactérias, protozoários, vírus e vermes, a grande maioria desses aspectos microbiológicos está relacionada com a deposição incorreta de dejetos de animais e do próprio homem, esses dejetos chegam até as águas e ocorre a contaminação e assim a água deixa de ser apta ao consumo (DIAS, 2004).
Na área rural os moradores não possuem nenhum tipo de saneamento básico em relação ao tratamento e abastecimento de água e esgoto, nem são contemplados com recolhimento dos resíduos sólidos gerados. Isso pode prejudicar o ambiente natural pois a solução que muitos encontram para diminuir o volume de resíduo gerado é a enterrando o material ou queimando (BRITO, 2013).
De acordo com Pauli et al. (2014), vários estudos de diversos locais dentro do Brasil, mostram que diversos pontos possuem contaminação de água subterrânea por metais pesados como: chumbo, arsênio, zinco, nitrato em quantidades elevadas, e alterações no nível de pH que indicam que essas águas devem ser submetidas a analises constantes antes do consumo, pois os resultados obtidos dessas analises não atendem a legislação.
A falta de qualidade de água nos municípios rurais brasileiros é uma realidade de muitos estados. Essa falta de qualidade pode não só afetar a saúde humana, mas comprometer diretamente a biodiversidade como um todo, uma vez que, todos os organismos vivos dependem da água para sua sobrevivência (FERNANDES, 2011).
É importante salientar que a qualidade de água não está relacionada apenas com a ação antrópica, esta pode ser comprometida com a presença de animais no entorno das nascentes, animais estes que podem ser nativos do ambiente, por isso, mesmo minas com pouca atividade humana no entorno, devem ser monitoradas periodicamente, principalmente quando usadas para o consumo humano.
No município alvo deste trabalho, em Campos Gerais, muitos morados da zona rural utilizam águas subterrâneas, sejam elas de minas, nascentes ou mesmo poços artesianos. Sabendo do risco de contaminação hídrica que esta população pode estar sendo exposta, o presente trabalho tem por objetivo dessa pesquisa foi realizar análises da qualidade e potabilidade da água de três nascentes distintas, afim de ajudar os moradores com questões de saneamento básico, responsabilidade ambiental e preservação das nascentes da zona rural na comunidade Boa Vista dos Campos, no município de Campos Gerais- MG, com intuito de verificar se a água que é utilizada nas residências, igreja e escola da comunidade estão aptas ao consumo humano.
METODOLOGIA 
Inicialmente escolheu-se o local de estudo, a água que é utilizada pela comunidade Boa Vista dos Campos na zona rural do município de Campos Gerais - MG. O local de estudo fica a 16 km da cidade de Campos Gerais – MG e possui 80 famílias, estas captam água subterrânea ou de fontes naturais.
As amostras foram coletadas na datas de 08/11/2017 pela aluna Luciana Cidilaura Carvalho. No ato da coleta foramusadas luvas de látex descartáveis. Para manter as características naturais a água que foi armazenada em recipientes Thio-Bag e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia de Alimentos do Departamento de Alimentos e Medicamentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas UNIFAL-MG​, sob as orientações do prof. Orientador Mateus em parceria com o prof. da UNIFAL, o Dr. Luiz Carlos do Nascimento que é o Coordenador do Projeto Águas de Minas. As amostras foram devidamente identificadas como mina A, mina B e mina C no ato da coleta.
Foram coletadas águas em três locais distintos, em todos os pontos de coleta a água é utilizada para consumo humano. Os pontos foram selecionados conforme uma maior utilização por parte da população.
As três amostras foram submetidas a analises físico, química e microbiológica, onde os aspectos físico químico inclui: pH, presença de cloro, e turbidez, e microbiológico: contagem de bactérias heterotróficas, presença e quantificação de coliformes totais e presença e quantificação de Escherichia coli.
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Segundo a legislação Brasileira a água potável, para ser considerada como tal, deve dentre outras características, estar ausente de E.coli ou coliformes termotolerantes, com ausência em 100 mL ou até 5% de positividade para coliformes totais (BRASIL, 2004, 2011). Parâmetros fora dos exigidos foram encontrados nos pontos de coleta na zona rural estudada a atividade agrícola ainda é presente e forte, com plantações e criações de animais para comercialização. A qualidade da água no local pode estar sendo comprometida em função dessas atividades agropecuárias. Estudos realizados nos Estados Unidos e na França revelam que as áreas de pastagem de gado bovino nas proximidades de um manancial podem atuar como fontes de microrganismos de origem fecal, após escoamento das águas das chuvas, pois o que se encontra sobre o solo é lixiviado pela chuva chegando até o lençol freático ( FISHER, 2000 e SERVAIS, 2007). 
Além da atividade de criação de animais há o plantio de interesse usual e comercial, esse tipo de ação antrópica promove no solo uma retirada da cobertura vegetal que pode ocasionar uma maior infiltração no solo da água pluvial, que pode carrear contaminantes, podendo contaminar a água subterrânea.
Os resultados preocupam porque a população é formada, sobretudo, de famílias com a presença de idosos e crianças. Este grupo está sujeito a uma contaminação mais ofensiva, uma vez que, para a área de saúde, são considerados grupo de risco. As doenças diarreicas são graves e muitas pessoas desconhecem essa informação. Em 1996 WHO, através da OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou a execução de um programa com o objetivo de reduzir a morbidade decorrente de doenças diarreicas. 
A contaminação de água em propriedades rurais não é incomum, muitas pessoas acreditam que as águas oriundas de ambientes naturais estão livres de qualquer contaminação. ROCHA et al. (2006) realizou um estudo sobre qualidade de água em Lavras- Minas Gerais. Duas grandes comunidades foram estudadas Água Limpa e Santa Cruz. Na comunidade de Água Limpa, 93% das amostras de água coletadas nas propriedades rurais apontou presença de coliformes termotolerantes, já em Santa Cruz, 100% das fontes possui contaminação por coliformes termotolerantes. Essa duas grandes comunidades são formadas por 80 propriedades rurais.
A realidade da Comunidade Boa Vista dos Campos na zona rural de Campos Gerais não é diferente das pesquisas citadas a cima, pois mesmo os moradores que pensavam que a água para ser pura e potável ela não poderia apresentar cheiro, cor e transparência, hoje percebem que essa água que consomem pode estar contaminada com microrganismos que se resultam em doença para aqueles que dela consome. Diante dos resultados das análises físico químico e biológica que foram realizadas mostraram que as três minas que os moradores mais utilizam na região estão contaminadas por bactérias heterotróficas, coliformes totais e Escherichia coli, e de acordo com a Legislação do Ministério da Saúde sobre potabilidade da água previsto na Portaria n.° 2.914, de 12 de dezembro de 2011, essas águas são consideradas improprias para o consumo humano.
Nos três pontos de coleta onde foram identificados como: mina A, mina B e mina C, destacamos que a mina A é proveniente de água de mina utilizada para consumo humano e de animais incluindo a irrigação de horta, vale ressaltar que a residência possui criação de porcos, fossa séptica e o esgoto domiciliar é lançado de maneira incorreta sem ser canalizado e o mais longe possível da mina que fica na parte mais baixa do terreno da residência, diante dessa situação precisa ser tomada medidas imediatas como a canalização do esgoto domiciliar o mais longe possível da fonte, bem como a mudança do lugar onde se tem a criação de porcos, delimitar a área ou seja fecha lá nos arredores para impedir que animais como cachorros, gatos, vacas, galinhas cheguem até a mina, e o mais importante já que a mina apresenta valor considerável de 93,0 NMP/mL de bactérias heterotróficas, o exigido é de 500 NMP/mL (NMP/mL) sigla que se refere ao Número Mais Provável por 100mL, 1119,9 NMP/100 mL de coliformes totais e 5,2 NMP/100 mL de bactérias Escherichia coli que não é permitido pela legislação sobre potabilidade da água previsto na Portaria n.° 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde diz que a água tem que ter ausência total /100 mL.
A mina B, a água é proveniente de uma mata de Reserva Legal, na propriedade a cerca de 1km, essa água é utilizada para consumo de cinco famílias que vivem nos arredores da reserva, as análises feitas dessa mina apontam que a água está impropria para o consumo de acordo com a legislação citada a cima, apresenta quantidade considerável de bactérias heterotróficas no total de 93,0 NMP/mL, porem valor alarmante de coliformes totais, esse valor se explica devido a primeira residência que está mais próxima da reserva onde está a mina B, ter pastagem de bovinos e curral além da criação de porcos acima da reserva o que se resulta quando chove, a agua que escoa morro abaixo chegando até a mina do mesmo modo que a água que infiltra no solo carrega com sigo os microrganismos considerados coliformes fecais resultado das fezes desses animais como especifica as pesquisas de ( FISHER, 2000 e SERVAIS, 2007). As bactérias Escherichia coli, também esta presente na amostra com 5,2 NMP/100 mL de valor considerado baixo em relação a mina A e mina C, porém esta impropria para o consumo pois o parâmetro normal é a ausência dessa bactéria.
A mina C, água que é utilizada para consumo humano em uma residência, essa mesma água vai para a igreja da comunidade onde é utilizada para consumo humano e limpeza do local, de acordo com os resultados obtidos com as análises realizadas foi a mina C a que mais apresentou de contaminação por bactérias heterotróficas no valor de 470,0 NMP/mL estando dentro do padrão que é <500 NMP/mL, os coliformes totais também se mostram presentes em valores alarmantes >2419,9NMP/100 mL, e Escherichia coli com valor de 10,9 NMP/100 mL, apresentando valor menor que a mina A e ainda apresentou turbidez acima do permitido pela legislação
Todos os valores referentes as analises de água das minas, todas estão improprias para o consumo, de acordo com a Portaria Federal n° 518, de 25 de Março de 2004 do Ministerio da Saúde descrito no trabalho de Mallet (2007), o padrão de potabilidade exigida por essa legislação é que a água para ser consumida pelo ser humano, deve ter ausencia de coliformes fecais ou termotolerantes, já as águas de minas e poços, tolera-se a presença de coliformes totais porem na ausência de Escherichia coli e ou coliformes termotolerantes em amostras de 100 mL para análise. A Escherichia coli, é um dos microganismo mais encontrado no corpo do ser humano, se alojam no trato digestório causando diarreias e problemas gastro intestinais (OLIVEIRA et al. 2015).
	
CONCLUSÕES 
Através do presente trabalho é possívelverificar que a análise periódica de águas é imprescindível para uma qualidade ambiental e consequentemente para a população que a consome. 
Como as águas estão impróprias para o consumo, de acordo com os resultados após as análises, nos três pontos de coleta que foram rotuladas como: mina A, mina B e mina C, em todas as amostras foram detectadas a presença de bactérias heterotróficas, coliformes totais, e Escherichia coli, sendo assim impróprias para o consumo humano de acordo com os padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria do Ministério da Saúde n.º 2.914, de 12 de dezembro de 2011. O importante que a população seja conscientizada dessa situação. As medias necessárias vão desde palestras para comunidade envolvida e entrega de materiais impressos para leitura, bem como a orientação sobre a fervura da água ou adição de cloro ativo, de acordo com as orientações do Coordenador do Projeto Águas de Minas, o Prof. Dr. Luiz Carlos do Nascimento, responsável pelas análises das amostras de água e fornecimento dos laudos, salientou que é muito importante que antes do consumo da águas dessas minas deve –se coletar a água em galões e adicionar 2 mL de cloro ativo para cada litro de água e reservar antes de ser consumida ou ferver a água, afim de eliminar esses microrganismos que podem causar doenças no ser humano como diarreias, doenças gastrointestinais.
	
	
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Jaqueline Colvara de. AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA NA LAGOA DOS PATOS. 2013. 52 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Centro de Engenharias, Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias, Pelotas, 2013. Cap. 1.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.° 518 de 25 de Março de 2004. NORMAS E PADRÕES POTABILIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO. Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF. 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011. DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E SEU PADRÃO DE POTABILIDADE. Diário Oficial da União, 12 dez. 2011. Seção 1, p. 39.
BRITO, Priscila Nazaré de Freitas. QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO EM COMUNIDADES RURAIS DE VÁRZEA DO BAIXO RIO AMAZONAS. 2013. 49 f. Monografia (Especialização) - Curso de Ciências Ambientais, Universidade Federal do Amapá, Macapá- AP, 2013.
DIAS, Adebral Cavalcante. QUALIDADE DE CONSUMO HUMANO DISTRIBUÍDA NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE. 2004. 32 f. Monografia (Especialização) - Curso de Gestão em Vigilância Ambiental, Saúde Coletiva, Fundação Oswaldo Cruz- Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, Petrolina - PE, 2014. Cap. 1.
FERNANDES, Ângela Maria Ferreira. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM PROPRIEDADE RURAL NO MUNICÍPIO DE PLANALTO, RS. 2011. 65 f. Monografia (Especialização) – Curso de Geografia, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, Ijuí- RS, 2011.
FISHER, D.S. et al. THE RELATIONSHIP OF LAND USE PRACTICES TO SURFACE WATER QUALITY IN THE UPPER OCONEE WATERSHED OF GEORGIA. Forest Ecol. Manag., v.128, p.39-48, 2000
LOPES, Tulio Zampa et al. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO QUÍMICA DE ÁGUAS DE MINAS DO MUNICÍPIO DE RIO NOVO - MG. In: ANAIS DO 12° CONGRESSO LATINO AMERICANO DE MICROBIOLOGIA E HIGIENE DE ALIMENTOS - MICROAL 2014 [= BLUCHER FOOD SCIENCE PROCEEDINGS, 1., 2014, Juiz de Fora, Mg. Anais. São Paulo - Sp: Blucher, 2014. v. 1, p. 397 - 417.
MALLET, Aline. QUANTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE Echerichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Aeromonas hydrophila EM ÁGUAS DE PROPRIEDADES LEITEIRAS. 2007. 61 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Microbiologia de Alimentos, Universidade Federal de Lavras, Lavras- Mg, 2007. Cap. 1.
MOURA, Rodrigo Scaliante de; PELLI, Afonso; TERRA, Ana Paula Sarreta; OKURA, Mônica Hilton; Qualidade da água de minas em área urbana na cidade de Uberaba-MG. Revista Baiana de Saúde Pública, v.33, n.2, p.231-242 abril/julho, 2009.
OLIVEIRA, Alexandre José de; Santos, Maria Claudia H.G; Itaya, Nair Massum; Calil, Ricardo Moreira. COLIFORMES TERMOTOLERANTES: BIOINDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO. Atas de Saúde Ambiental - ASA (São Paulo, Online), Vol.3 N.2, p. 24-29, Ago. 2015. ISSN: 2357-7614.
PAULI, Aline Roberta de et al. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRANEA UTILIZADA PARA CONSUMO HUMANO NA REGIÃO RURAL DO MUNÍCIPIO DE TOLEDO-PR. In: XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, 1., 2014, Maringá - Pr. In. São Paulo - Sp: Abas - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, 2014. v. 1, p. 1 - 19.
RIGOBELO, Everlon Cid et al. PADRÃO FÍSICO-QUÍMICO E MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA DE PROPRIEDADES RURAIS DA REGIÃO DE DRACENA. Revista Acadêmica Ciências Agrárias e Ambientais. Curitiba - PR, v. 7, n. 2, p.219-224, 2009. 
SERVAIS, P.; Garcia-Armisen, T.; George, I, Billen, G. (2007) Fecal bacteria in the rivers of the Seine drainage network (France): sources, fate and modelling. Science of the Total Environment, v. 375, n. 1-3, p. 152-167.
ANEXOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL-MG)
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
 PROJETO ÁGUAS DE MINAS
LAUDO DE ANÁLISE Nº 118/2017 
	Procedência: Mina A
Produto: Água de mina	Tratamento: ☐ Sim ☒ Não
Quantidade: 200 mL 
Data da coleta: 08/11/2017	Horário: não informado
Coleta realizada por: Luciana Carvalho
	ANÁLISES 
	ESPECIFICAÇÃO 
	RESULTADO 
	pH
	6,0 a 9,5
	6,0
	Cloro (água tratada)
	0,2 a 2,0 mg/L
	Ausente
	Turbidez
	≤ 5,0 uT
	2,23 uT
	Contagem total de bactérias heterotróficas*
	500 NMP/mL
	80 NMP/mL
	Pesquisa e quantificação de coliformes totais*
	-
	186,0 NMP/100 mL
	Pesquisa e quantificação de Escherichia coli*
	Ausência/100 mL
	20,1 NMP/100 mL
uT = Unidade de Turbidez 
NMP/100 mL = Número Mais Provável/ 100 mL de amostra analisada. (Qv) = Vazão volumétrica (litros/minuto) *Metodologia utilizada: Substrato Definido
Referência: 
Água Potável: Ministério da Saúde - Portaria n.º 2.914, de 12 de dezembro de 2011.
Obs.: Em amostras individuais procedentes de poços, fontes, nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada, toleram-se a presença de coliformes totais, na ausência de Escherichia coli, devendo, nesta situação, ser investigada a origem da ocorrência, tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo.
CONCLUSÃO: água IMPRÓPRIA para consumo, de acordo com parâmetros microbiológicos, requerendo intervenção corretiva.
Alfenas, 13 de novembro de 2017
Prof. Dr. Luiz Carlos do Nascimento
Coordenador do Projeto “Águas de Minas”
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL-MG)
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
 PROJETO ÁGUAS DE MINAS
LAUDO DE ANÁLISE Nº 119/2017 
	Procedência: Mina B
Produto: Água de mina Tratamento: ☐ Sim ☒ Não
Quantidade: 200 mL 
Data da coleta: 08/11/2017	Horário: não informado
Coleta realizada por: Luciana Carvalho
	ANÁLISES 
	ESPECIFICAÇÃO 
	RESULTADO 
	pH
	6,0 a 9,5
	6,0
	Cloro (água tratada)
	0,2 a 2,0 mg/L
	Ausente
	Turbidez
	≤ 5,0 uT
	2,79 uT
	Contagem total de bactérias heterotróficas*
	500 NMP/mL
	93,0 NMP/mL
	Pesquisa e quantificação de coliformes totais*
	-
	1119,9 NMP/100 mL
	Pesquisa e quantificação de Escherichia coli*
	Ausência/100 mL
	5,2 NMP/100 mL
uT = Unidade de Turbidez 
NMP/100 mL = Número Mais Provável/ 100 mL de amostra analisada. (Qv) = Vazão volumétrica (litros/minuto) *Metodologia utilizada: Substrato Definido
Referência: 
Água Potável: Ministério da Saúde - Portaria n.º 2.914, de 12 de dezembro de 2011.
Obs.: Em amostras individuais procedentes de poços, fontes, nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada,toleram-se a presença de coliformes totais, na ausência de Escherichia coli, devendo, nesta situação, ser investigada a origem da ocorrência, tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo.
CONCLUSÃO: água IMPRÓPRIA para consumo, de acordo com parâmetros microbiológicos, requerendo intervenção corretiva.
Alfenas, 13 de novembro de 2017
Prof. Dr. Luiz Carlos do Nascimento
Coordenador do Projeto “Águas de Minas”
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL-MG)
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
 PROJETO ÁGUAS DE MINAS
LAUDO DE ANÁLISE Nº 120/2017 
	Procedência: Mina C
Produto: Água de mina 	Tratamento: ☐ Sim ☒ Não
Quantidade: 200 mL 
Data da coleta: 08/11/2017	Horário: não informado
Coleta realizada por: Luciana Carvalho
	ANÁLISES 
	ESPECIFICAÇÃO 
	RESULTADO 
	pH
	6,0 a 9,5
	6,0
	Cloro (água tratada)
	0,2 a 2,0 mg/L
	Ausente
	Turbidez
	≤ 5,0 uT
	20,13 uT
	Contagem total de bactérias heterotróficas*
	500 NMP/mL
	470,0 NMP/mL-
	Pesquisa e quantificação de coliformes totais*
	-
	>2419,9NMP/100 mL
	Pesquisa e quantificação de Escherichia coli*
	Ausência/100 mL
	10,9 NMP/100 mL
uT = Unidade de Turbidez 
NMP/100 mL = Número Mais Provável/ 100 mL de amostra analisada. (Qv) = Vazão volumétrica (litros/minuto) *Metodologia utilizada: Substrato Definido
Referência: 
Água Potável: Ministério da Saúde - Portaria n.º 2.914, de 12 de dezembro de 2011.
Obs.: Em amostras individuais procedentes de poços, fontes, nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada, toleram-se a presença de coliformes totais, na ausência de Escherichia coli, devendo, nesta situação, ser investigada a origem da ocorrência, tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo.
CONCLUSÃO: água IMPRÓPRIA para consumo, de acordo com parâmetros microbiológicos, requerendo intervenção corretiva.
Alfenas, 13 de novembro de 2017
 
Prof. Dr. Luiz Carlos do Nascimento
Coordenador do Projeto “Águas de Minas”

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