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Capítulo 20. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

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2017 - 07 - 18 
Curso Avançado de Processo Civil - Volume 2 - Edição 2016
QUARTA PARTE - PROVAS
CAPÍTULO 20. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Capítulo 20. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
20.1. Conceito
Audiência, em termos genéricos, é toda sessão processual (ato complexo) do qual
participam as partes em razão de convocação feita pelo juiz, para que compareçam à sede
do juízo, com a finalidade de, nela, serem praticados atos processuais.
O Código prevê várias espécies de audiência, com distintas finalidades. Como regra, no
procedimento comum, pode haver audiência de mediação ou conciliação (art. 334 do
CPC/2015 - v. cap. 7, acima), audiência de saneamento e organização do processo (art. 357
do CPC/2015 - v. n. 12.6.5, acima), audiência para a justificação prévia, na tutela provisória
de urgência (art. 300, § 2.º, do CPC/2015 - v. cap. 42, adiante), audiência para interrogatório
livre da parte (art. 139, VIII, do CPC/2015 - v. n. 14.1.6), audiência para tentativa adicional
de conciliação (art. 139, V, do CPC/2015) e audiência para a inspeção judicial (art. 481 e ss.
do CPC/2015). Também pode ocorrer audiência por ocasião do cumprimento de carta
precatória ou da execução de pedido de cooperação mediante auxílio direto (art. 69, I, do
CPC/2015) ou para a prática de atos cujos procedimentos tenham sido convencionados
entre juízes cooperantes (art. 69, § 2.º, do CPC/2015), hipóteses em que a finalidade da
audiência, em regra, será a coleta de depoimentos.
Embora essas audiências tenham pontos de semelhança, elas não se confundem com a
audiência de instrução e julgamento (art. 358 e ss. do CPC/2015), que é o ponto culminante
da atividade probatória desenvolvida no processo. Trata-se de ato processual solene,
durante o qual as provas, em regra, são produzidas, a causa é debatida e sobrevém a
sentença.
A audiência de conciliação e julgamento pode ser definida como a sessão (ou ato
complexo), dentro do procedimento comum da fase de conhecimento do processo, em que
o juiz, pessoalmente, buscará as seguintes finalidades: conciliação entre as partes;
produção de provas; obtenção de esclarecimentos quanto a questões de fato e de direito;
debates entre as partes; e decisão da causa.
A audiência de instrução e julgamento atende a diversos princípios fundamentais do
processo - notadamente o contraditório, a cooperação e a oralidade. A oralidade tem
especial incidência nesse ato não apenas porque se adota a forma verbal (ainda que tudo o
que nela ocorra seja documentado). Mas também porque é um dos raros momentos, no
processo atual, que se expressam seus subprincípios da concentração dos atos processuais
e da imediação: nela realizam-se todos os atos instrutórios e decisórios de modo
concentrado e há a oportunidade do contato direto do juiz com os fatos (através das
provas). Aliás, não raro, é o único momento em que o juiz tem contato direto com as
partes.1
Sua realização não é obrigatória, todavia. Quando ocorrentes as circunstâncias
autorizadoras do julgamento antecipado, está ela dispensada. Além disso, há casos em que
não cabe o julgamento antecipado, mas toda a instrução probatória que ainda se faz
necessária é pericial ou será produzida por carta precatória, de modo que se dispensa a
audiência de instrução e julgamento. Mas como essas circunstâncias são exceções, a
audiência continua tendo notável importância para o alcance do escopo do processo, que é
a sentença de mérito.
20.2. Características
A audiência de instrução e julgamento apresenta as seguintes características:
I) publicidade: como ato judiciário que é, a audiência se submete ao princípio da
publicidade (art. 368 do CPC/2015), em regra presente nos atos do processo estatal (art. 5.º,
LX, e art. 93, IX da CF/1988). Isso significa que qualquer pessoa pode assisti-la,
independentemente de ter de demonstrar interesse na causa. Todavia, quem desejar
presenciá-la deve se submeter à direção exercida pelo juiz, a quem compete o poder de
polícia, mantendo a ordem dos trabalhos, inclusive podendo ordenar a retirada da sala da
audiência àquele que tiver comportamento inconveniente, com auxílio de força policial, se
necessário.
Apenas acontecerá audiência sem o livre acesso a qualquer pessoa nos casos de
publicidade restrita ("confidencialidade" e "segredo de justiça"), quando os atos
processuais ficam restritos às partes e seus procuradores (ver, vol. 1, n. 3.12 e 26.5);
II) direção pelo juiz: é o magistrado quem dirige a audiência, ordenando a sequência
das provas, colhendo-as pessoalmente, registrando em ata todos os requerimentos
apresentados e reprimindo qualquer ato indigno (art. 360 do CPC/2015). Na produção das
provas, bem como no debate, devem as partes, os advogados e todos aqueles que
participem do processo agir com respeito, urbanidade e espírito desarmado, não lhes
permitindo comentários desairosos acerca das pessoas ou fatos da causa. Também tem o
juiz o dever de tratá-los com urbanidade. Na colheita da prova testemunhal, incumbe ao
juiz não permitir que os advogados das partes, ao formular perguntas diretamente às
testemunhas, induzam as respostas, ou mesmo que formulem perguntas impertinentes ou
inúteis à causa. Como o juiz é o presidente da audiência, é ele inclusive que coordena e
organiza as intervenções dos diferentes partícipes, a fim de que a sessão mantenha-se em
padrões adequados de civilidade e seja eficiente;
III) unicidade, complexidade e continuidade: a audiência é um ato complexo inserido
no procedimento processual. Ou seja, dentro do processo ela é tida como um único ato,
integrada, porém, por inúmeros outros atos: inquirição de testemunhas, apresentação de
sustentações orais pelos advogados, atos decisórios do juiz deferindo ou não perguntas,
sentença etc. Assim, a audiência é um ato só, com começo, meio e fim. Ela pode ser
seccionada em várias sessões, sempre que não for possível a conclusão no mesmo dia,
quando ausente o perito ou alguma testemunha, e desde que com a anuência das partes
(art. 365 do CPC/2015), caso em que o juiz deve marcar a sua continuação para a data mais
próxima possível, em pauta preferencial (art. 365, parágrafo único, do CPC/2015). O que se
quer dizer com a audiência ser una e contínua é que, embora fracionada, é considerada
como única, não podendo, por exemplo, ser apresentado outro rol de testemunhas se a
audiência, uma vez iniciada, for suspensa.
20.3. Atos que antecedem a audiência
Para que a audiência de instrução e julgamento seja válida e produza o melhor
resultado possível, devem ser observados diversos atos preparatórios, a começar pela
decisão de realizá-la, nos termos do art. 357, V, do CPC/2015. A audiência deverá ser
realizada, na medida em que exista prova a ser nela produzida. Se há o deferimento de
prova oral (testemunhal ou depoimento pessoal), em princípio será colhida na audiência -
ressalva feita à sua produção por carta.2 Mas se não houver prova oral e sim apenas prova
pericial a produzir-se, caberá ao juiz, em diálogo com as partes, avaliar a necessidade da
realização da audiência. Ela pode ser útil para a obtenção direta de esclarecimentos junto
aos peritos. Quanto mais complexa é a prova técnica, mais relevante é esse contato direto
e conjunto, do juiz e as partes, com os peritos e assistentes técnicos. Em casos como esses,
é possível que a decisão definitiva sobre a efetiva necessidade da realização da audiência
seja deixada para um segundo momento (por exemplo, reserva-se uma data na pauta de
audiências e, depois de entregues os laudos periciais examina-se concretamente a
necessidade de esclarecimentos orais).
Designada a audiência, o passo seguinte consiste na intimação das partes e seus
advogados para a data designada. A intimação das partes é fundamental, sobretudo
quando houver pedido de depoimento pessoal, pois não se aplicará a consequência da
confissão ficta para a parte faltante caso ela não seja devidamente intimada(art. 385, § 1.º,
do CPC/2015). A intimação da parte deve ser pessoal, e deve constar a expressa
advertência da configuração de confissão ficta em caso de não comparecimento.
Caso sejam necessários esclarecimentos do perito em audiência (art. 477, § 3.º, do
CPC/2015), caberá também intimá-lo. O perito não está obrigado a comparecer à audiência
se não for intimado com dez dias de antecedência (art. 477, § 4.º, do CPC/2015).
Para a produção da prova testemunhal, compete às partes protocolar o respectivo rol
no prazo comum, a ser fixado pelo juiz, de até quinze dias contados da intimação da
decisão de saneamento ou, se a causa for complexa em matéria de fato ou de direito,
apresentar o rol na própria audiência de saneamento (art. 357, §§ 3.º a 5.º, do CPC/2015).
Como já indicado no n. 16.5, acima, em princípio, caberá à parte, por meio de seu
advogado intimar a testemunha arrolada, por meio de carta com aviso de recebimento,
juntando aos autos a cópia da referida carta e do respectivo comprovante de recebimento
pelo menos três dias antes da data da audiência. Alternativamente, a parte pode informar
que se compromete a levar a testemunha pessoalmente, independentemente de
intimação.
Se a parte não providenciar a intimação e não levar a testemunha à audiência, o não
comparecimento não autoriza a condução coercitiva (art. 455, § 5.º do CPC/2015), pois se
presume a desistência de seu depoimento (art. 455, §§ 2.º e 3.º).
Assim, é subsidiária a intimação judicial da testemunha para que compareça à
audiência. Nos termos do art. 455, caput, do CPC/2015, o advogado da parte tem a
incumbência legal de informar a testemunha quanto à data e horário da audiência, assim
como intimá-la, por carta com aviso de recebimento, dispensando-se, em regra, a
intimação do juízo, que somente ocorrerá em hipóteses excepcionais, previstas nos incisos
do § 4.º do art. 455: (i) quando frustrada a intimação realizada pelo advogado da parte; (ii)
se a parte demonstrar ao juiz a necessidade da intimação por essa via; (iii) quando a
testemunha for arrolada pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública; (iv) quando
tratar-se de testemunha com prerrogativa de função (art. 454 do CPC/2015). A intimação
também ocorrerá pela via judicial quando se tratar de funcionário público ou militar, caso
em que serão requisitados a seus superiores (art. 455, § 4.º, III, do CPC/2015).
20.4. Fases da audiência
Pode-se dividir a audiência de instrução e julgamento em seis fases distintas:
20.4.1. Abertura (art. 358 do CPC/2015)
O primeiro ato da audiência é sua abertura pelo juiz.
Em seguida, dá-se o pregão - pelo qual um auxiliar do juízo, na porta do local em que se
dará a sessão, identifica verbalmente os dados do processo, assim dando às partes,
advogados e demais interessados a oportunidade para dela participar. A falta de pregão
pode gerar nulidade, por ofensa ao contraditório e à publicidade, se ficar comprovado que
gerou efetivo prejuízo para alguma das partes.
20.4.2. Tentativa de conciliação
Depois disso, tem-se imediatamente a primeira fase, que é a da tentativa conciliação,
prevista no art. 359 do CPC/2015.
Esse momento tem íntima relação com duas linhas fundamentais do CPC/2015. Uma é a
do incentivo às soluções consensuais. A outra é a da cooperação entre os atores do
processo. O dever de cooperar para que se obtenha decisão de mérito justa e efetiva e em
tempo razoável abrange a colaboração na tentativa de que seja alcançada solução
negociada que faça as vezes dessa decisão. Não se trata, obviamente, do dever de se
submeter a uma transação - o que seria ofensiva à liberdade. Há sim, o dever de participar
construtivamente das tentativas de identificação de uma solução consensual.
Por outro lado, não se desconhece que já terá havido outros momentos para tanto,
como o da tentativa de conciliação ou de realização de mediação, na audiência
especificamente destinada a tais fins, e também de eventual emprego de outros meios de
autocomposição, pois é dever do juiz tentar obtê-la, nos termos do art. 139, V, do CPC/2015,
"a qualquer tempo". Mesmo assim, ao início da audiência de instrução e julgamento,
deverá o juiz, mais uma vez, tentar promover a conciliação, de modo a encerrar o
processo antes da realização dos atos instrutórios, próprios desse momento
procedimental.
Essa primeira fase da audiência de instrução e julgamento não deve ser vista como
redundância ou como ato meramente formal, desprovido de sentido ou utilidade, mas sim
como um momento extremamente oportuno para que se alcance a solução negociada.
Frequentemente há expressivo espaço de tempo entre a audiência de conciliação ou
mediação e a audiência de instrução e julgamento. Se lá, na primeira audiência, não havia
ainda a consciência quanto à demora natural do processo, ou se não havia disposição para
negociar, em razão do curto espaço de tempo desde o início do processo, é possível que as
partes tenham melhor refletido sobre suas posições, ou mesmo verificado a pouca
robustez da prova que trouxeram à audiência. O art. 359 do CPC/2015 é explícito a
respeito: o juiz deve tentar conciliar as partes, "independentemente do emprego anterior
de outros métodos de solução consensual de conflitos". Além disso, a expressão "a
qualquer tempo", do art. 139, V, do CPC/2015, só pode conduzir à conclusão de ser possível
mais de uma tentativa de composição dos interesses em jogo pelo juiz. Isso significa,
inclusive, que, mesmo depois de encerrada a instrução, o juiz pode renovar a proposta de
autocomposição, se as circunstâncias do caso indicarem que possa ter havido alguma
mudança de postura das partes, entre o início da audiência e o fim de sua etapa
instrutória.
No passado já se discutiu qual seria a consequência da falta de tentativa de conciliação,
na audiência de instrução e julgamento. Prevaleceu o entendimento de que, em regra,
haveria mera anulabilidade (ou nulidade relativa). Tratar-se-ia de um vício, mas
convalidável diante da falta de arguição oportuna. Assim, a própria continuidade da
audiência, sem que as partes, por seus advogados, impugnassem a ausência de tentativa
de conciliação, já seria o suficiente para eliminar qualquer defeito.
Alcançada a conciliação, lavra-se o respectivo termo, que será imediatamente
homologado pelo juiz por sentença (art. 487, III, do CPC/2015), desde logo constituindo, se
contiver a previsão de prestações de conduta de uma parte à outra, título executivo
judicial (art. 515, II, do CPC/2015).
20.4.3. Instrução
Na hipótese de insucesso na tentativa de conciliação, tem lugar a produção das provas,
que versarão sobre as questões que tenham sido delimitadas, pelo juiz, em decisão de
saneamento e de organização do processo (inc. II do art. 357 do CPC/2015), ou pelas
próprias partes, desde que essa delimitação consensual tenha sido homologada pelo juiz (§
2.º do art. 357 do CPC/2015).
Em princípio, as provas orais são produzidas na seguinte ordem (cf. arts. 361 e 456 do
CPC/2015): esclarecimentos dos peritos e assistentes técnicos; depoimentos pessoais,
primeiro do autor e depois do réu (havendo litisconsórcio, pela ordem estabelecida na
petição inicial), seguindo-se os depoimentos dos terceiros intervenientes, se houver; e, por
fim, os depoimentos testemunhais, na mesma ordem dos pessoais (primeiro as
testemunhas arroladas pelo autor, depois as pelo réu etc.). A alteração da ordem de ouvida
das testemunhas pelo juiz depende da concordância das partes (art. 456, parágrafo único,
do CPC/2015). Quanto ao mais, a ordem das provas orais pode ser alterada pelo juiz
independentemente da anuência das partes, na medida em que for necessário, em vista
das peculiaridades do caso concreto, para tornar mais eficaz a instrução probatória (art.
139, VI, do CPC/2015). Pode haver, ainda, negócio processual a respeito da sequência das
provas orais (arts. 190 e 191 do CPC/2015).
Como já visto anteriormente, tanto em relaçãoàs partes como às testemunhas, aquele
que ainda não depôs não pode presenciar o depoimento dos outros (art. 456 do CPC/2015).
Os advogados e o membro do Ministério Público não poderão intervir ou apartear sem
licença do juiz, durante os depoimentos das partes, peritos, assistentes técnicos e
testemunhas (art. 361, parágrafo único, do CPC/2015).
As perguntas serão formuladas diretamente pelos advogados das partes às
testemunhas - sob o controle do juiz, que deverá indeferir as impertinentes, as que
pretendam induzir resposta e as repetitivas (art. 459, caput, do CPC/2015). A pergunta que
for indeferida será mesmo assim reproduzida no termo de audiência, se o pedir a parte
que a havia formulado. Além disso, o juiz poderá ele mesmo inquirir as testemunhas,
antes ou depois da inquirição feita pelos advogados das partes (art. 459, § 1.º, do
CPC/2015).
Produzidas todas as provas orais, o juiz declarará encerrada a instrução.
20.4.4. Debate
Segue-se, então, uma fase de extrema relevância, que se consubstancia no debate da
causa. Segundo dispõe o art. 364, ao cabo da instrução o juiz concede a palavra, nessa
ordem, ao advogado do autor, ao do réu e, se for o caso, ao membro do Ministério Público,
para que exponham suas razões finais. Embora exista a tradição, retratada inclusive no
texto da lei, de se chamar esse momento da audiência como o do debate oral, não há
propriamente debate, mas, sim, a sustentação oral: cada parte e o Ministério Público
formulam exposição verbal, por até vinte minutos, prorrogáveis por mais dez,
sintetizando seus argumentos na causa, especialmente à luz das provas que acabaram de
ser produzidas.
Havendo litisconsorte ou terceiro interveniente, cada grupo terá o prazo de trinta
minutos (ou seja, os vinte minutos normais, mais o da prorrogação, que é de dez minutos).
Esse prazo será dividido entre os integrantes do mesmo grupo de interesses, podendo,
todavia, convencionarem de outro modo a respeito da divisão do tempo.
Em algumas hipóteses, todas relacionadas à complexidade da causa, seja no que diz
respeito aos fatos seja quanto às questões de direito, a apresentação oral das razões finais
(ou o debate oral, como diz a lei) poderá ser substituída por material escrito, que, segundo
o § 2.º do art. 364 do CPC/2015, deverá ser apresentado sucessivamente, em prazos de 15
dias, pelo autor, pelo réu e pelo Ministério Público.
É possível que não haja tempo suficiente para que, no mesmo dia, ocorram a instrução,
o debate das partes e do Ministério Público e o próprio julgamento (v. a seguir). Nessa
hipótese, nos termos do parágrafo único do art. 365 do CPC/2015, a audiência, que é una e
contínua, poderá ser cindida, devendo ser retomada, em pauta preferencial, na data mais
próxima possível. Também poderá ser cindida a audiência se ausente perito ou
testemunha, desde que com isso concordem as partes.
20.4.5. Decisão
A última etapa da audiência de instrução e julgamento é a fase decisória, em que o juiz
profere a sentença. É o momento em que, após conhecer os fatos pela prova e ouvir as
razões das partes, dará o juiz a solução que o sistema jurídico prevê para o caso. Sendo
proferida em audiência, a sentença será ditada pelo juiz ao escrivão, que a registrará no
termo da audiência, o que gera a imediata intimação das partes, acelerando-se, assim, o
processo, pois nessa hipótese o prazo para interposição de recurso conta-se dessa data
(art. 1.003, § 1.º, do CPC/2015), sem a necessidade de nova intimação.
Todavia, se ocorrer a hipótese prevista no § 2.º do art. 364 do CPC/2015, e, portanto, as
razões finais forem apresentadas por escrito, o juiz deverá encerrar a audiência e proferir
a sentença no prazo de trinta dias. O art. 366 do CPC/2015 prevê que o juiz proferirá
sentença na audiência ou no prazo de trinta dias. A letra da lei parece ter autorizado o juiz
a optar por proferir a sentença no prazo de trinta dias, ainda que o debate tenha ocorrido,
isto é, mesmo na hipótese de as partes não se servirem da exceção prevista no § 2.º do art.
364 do CPC/2015. Mas essa não é a solução mais compatível com o princípio da duração
razoável do processo nem com o princípio da concentração, inerente à oralidade. A
postergação da sentença depende de pronunciamento fundamentado do juiz.
20.4.6. Documentação
Tudo o que ocorrer na audiência será documentado no termo, que poderá ser
registrado em meio eletrônico ou confeccionado por outro meio hábil de documentação
(art. 367 do CPC/2015). Se se tratar de processo com autos físicos, todas as folhas deverão
ser rubricadas pelo juiz e encadernadas em volume próprio. Já no processo eletrônico, os
atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de
modo integralmente digital, em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante
registro em termo, que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de
secretaria, bem como pelos advogados das partes.
Admite-se, desde que se assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, a
gravação integral da audiência em imagem e em áudio, por meio analógico ou digital (art.
367, § 5.º, do CPC/2015). Mais ainda, permite-se que qualquer parte realize essa gravação,
independentemente de autorização judicial (art. 367, § 6.º, do CPC/2015).
20.5. Adiamento da audiência
Uma vez designada a audiência, ela deve obrigatoriamente realizar-se na data e hora
previstos. Somente por exceção será admitido o adiamento, conforme disposto no art. 362
do CPC/2015, nas seguintes hipóteses:
I) por convenção: há casos em que é interessante para as partes que o ato não se realize
na data designada, seja porque as tratativas ligadas à busca de conciliação estão tomando
bom rumo, seja porque ambos os polos pretendem aprimorar as provas que têm, ou ainda
porque entendem que necessitam de mais tempo para ponderar melhor suas pretensões.
Aqui prevalece o princípio dispositivo, autorizando o manejo do ato processual por mera
conveniência;
II) impossibilidade de comparecimento: se qualquer pessoa que necessariamente deva
participar da audiência estiver momentaneamente impossibilitada de comparecer na data
designada, por motivo justificado, pode ocorrer o adiamento, desde que haja
requerimento, nesse sentido, com antecedência suficiente para que possa o juiz analisar a
justificativa.
A ausência injustificada não ocasiona o adiamento, pois tem consequências diversas,
de acordo com o sujeito processual que deixe de comparecer à audiência. A prova do
impedimento deve se dar até o momento da abertura da audiência, sob pena de se realizar
a instrução, com a dispensa das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor
público não compareceu. Essa mesma regra se aplica ao membro do Ministério Público.
Faltando todos os advogados das partes e intervenientes, poderá o juiz promover a
colheita da prova, considerando-se como dispensadas as eventuais perguntas. Ressalve-se
que, se ocorrer fato absolutamente imprevisível, em razão do qual o advogado não possa
comparecer à audiência, é de se acatar a justificativa posterior, anulando-se a prova
colhida sem sua presença. Se a parte faltar, tendo sido devidamente intimada,
caracterizar-se-á a confissão ficta (n. 14.1.19, acima). E se injustificadamente a testemunha
ou o perito faltar, desde que intimados, poderão ser coercitivamente conduzidos.
De qualquer sorte, quem houver dado causa ao adiamento da audiência responderá
pelos custos daí derivados (art. 362, § 3.º, do CPC/2015);
III) atraso injustificado do início da audiência: se o início da sessão retardar-se
injustificadamente por mais de trinta minutos. O escopo dessa norma é fazer com que
partes, advogados, testemunhas e todos aqueles que participem da audiência não tenham
que esperar indefinidamente o seu início.
Adiada a audiência, o juiz deve determinar a intimação dos advogados ou da sociedade
de advogados para que tenham ciência danova data. Essa mesma orientação deve ser
observada na hipótese de antecipação da audiência (art. 363 do CPC/2015).
Conceito
 
Características
Publicidade
Direção pelo juiz
Unicidade, complexidade e continuidade
Atos que antecedem a
audiência
Designação
Intimação das partes e advogados
Intimação do perito e dos assistentes técnicos
Rol de testemunhas
Intimação das testemunhas
Fases da audiência
Abertura
Tentativa de conciliação
Instrução
Debate
Decisão
Documentação
Adiamento da
audiência
Por convenção
Impossibilidade de comparecimento
Atraso injustificado do início da audiência
Doutrina Complementar
· Arruda Alvim (Manual..., 16. ed., p. 1.111) explica que "sucessivamente à instrução,
segue-se a discussão da causa (...), na qual as partes, através de seus advogados, reiteram
as respectivas posições, ligando toda a prova produzida aos fatos por elas alegados e de
que pretendem emerjam consequências jurídicas úteis e por elas pedidas (...). Finalmente,
à vista da prova e da análise dos fatos, encerra-se toda a atividade jurisdicional, em
primeiro grau de jurisdição, com a sentença".
·          Fredie Didier Jr., Paula Sarno Braga e Rafael Alexandria de Oliveira (Curso..., v. 2,
p. 30), sobre as alegações finais, afirmam que "o art. 364, § 1.º do CPC/2015, aborda a
divisão do prazo no caso de litisconsórcio ou ingresso de terceiro. Havendo litisconsortes
ou terceiro interveniente (assistente simples, por exemplo), somam-se os minutos do prazo
legal (vinte minutos) com os minutos facultados a título de prorrogação (dez minutos) e o
resultado dessa adição (trinta minutos) deverá ser dividido em partes iguais, entre os
procuradores dos litisconsortes. Isso só vale, por óbvio, quando os litisconsortes estão com
procuradores distintos. Se o prazo ficar excessivamente diminuto, porquanto sejam
muitos os litisconsortes com advogados diversos, o juiz poderá dilatá-lo, nos termos do art.
139, VI, CPC/2015. Independentemente disso, nada impede que os litisconsortes
convencionem o uso da palavra por um só advogado, tendo em vista o art. 190 do
CPC/2015".
·          Humberto Theodoro Júnior (Curso..., 56. ed., vol. 1, p. 835) conceitua audiência
como "o ato processual solene realizado na sede do juízo que se presta para o juiz colher a
prova oral e ouvir pessoalmente as partes e seus procuradores. (...) No procedimento oral,
é ela o ponto alto, pois concentra os atos culminantes da disputa judicial. Nela, o juiz entra
em contato direto com as provas, ouve o debate final das partes e profere a sentença que
põe termo ao litígio. Por meio dela, põem-se em prática os princípios da oralidade e
concentração do processo moderno".
·                  José Carlos Barbosa Moreira (O novo processo..., 29. ed., p. 77) ensina que "a
audiência é, em princípio, ato público (cf. Constituição da República, arts. 5.º, LX, e 93, IX).
Far-se-á, por exceção, a portas fechadas, quando o exigir o interesse público, ou se
houverem de discutir matérias de especial delicadeza, nas quais a publicidade poderia
acarretar constrangimento ou mesmo dano para as partes".
·                  Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero (Novo
Curso..., v. 2, p. 239): entendem que "há situações que podem autorizar, por exemplo, a
interrupção da audiência e sua continuação em outro dia. Nada impede que as partes,
mediante convenção, resolvam interromper a audiência que já teve início (art. 190 do
CPC/2015), ou que a audiência seja interrompida para continuar em nova data quando não
puderem comparecer, por motivo justificado, as partes, as testemunhas, o perito ou o
assistente técnico. É evidente que a audiência também pode ser interrompida, e
devidamente transferida, quando o adiantado da hora assim o recomendar. Além disso, a
denominada testemunha referida (art. 461, I, do CPC/2015), a conversão do julgamento em
diligência e a real possibilidade de conciliação, também são situações que abrem ensejo ao
desdobramento da audiência".
·                  Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery (Comentários..., p. 974)
sustentam que "nada impede que, assim como ocorria no CPC/1973, antes do início da
produção da prova oral o juiz tente conciliar as partes. Havendo acordo, a conciliação será
reduzida a termo e homologada por sentença (art. 334, § 11, do CPC/2015). As partes
podem, também, pedir em comum acordo que a audiência seja suspensa, para que possam
se conciliar (art. 362, I, do CPC/2015)". Além disso, afirmam que "nada impede que as
partes possam revelar ao juiz, no decorrer da audiência, interesse em por fim ao processo
com resolução de mérito, com transação, após mediação que supere a potencialidade do
conflito que tende a perpetuar-se (em casos de família, vizinhança), justificando-se a
escolha de meios alternativos de estudo de caso, com suspensão do processo e
encaminhamento das partes ao trabalho de mediação".
·          Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da
Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello (Primeiros..., p. 632), asseveram que
"legislador introduziu uma nova hipótese de adiamento, quando houver atraso
injustificado do seu início por mais de 30 minutos. Para que a regra tenha efetivo
rendimento, deve-se entender como injustificado, por exemplo, o atraso no início da
audiência em razão da demora na duração da audiência anterior. O art. 357, § 9.º, do
CPC/2015 prevê que as audiências devem ser designadas com um intervalo mínimo de 1
hora. Esse intervalo deverá ser maior se o juiz constatar que, pela sua complexidade, a
audiência a ser realizada em um determinado processo tende a se estender mais que a de
outro. A parte, da audiência seguinte, e seu advogado não deverão ser penalizados pela
preparação deficiente das pautas, tendo que aguardar por horas o início da sessão. Um
meio de evitar que isso aconteça é permitir o adiamento, nos termos do art. 362, III, do
CPC/2015, da audiência subsequente àquela que o juiz perceber que se prolongará mais
que o esperado. Quem der causa ao adiamento responderá pelas respectivas despesas. Há
uma hipótese de adiamento que não consta nesse art. 362, que pode decorrer do
requerimento formulado pelo perito para a prorrogação do prazo para entrega do laudo
(art. 476 do CPC/2015)".
Enunciados do FPPC
N. 295. (Art. 334, § 12.º; art. 357, § 9.º; art. 1046, CPC/2015) As regras sobre intervalo
mínimo entre as audiências do CPC só se aplicam aos processos em que o ato for
designado após sua vigência.
N. 430 (Art. 361, parágrafo único, CPC/2015) A necessidade de licença concedida pelo
juiz, prevista no parágrafo único do art. 361, é aplicável também aos Defensores Públicos.
Bibliografia
Fundamental
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curso de processo civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, São Paulo: Ed.
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Eduardo Talamini e Bruno Dantas (coord.), Breves comentários ao Novo Código de Processo
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Complementar
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conciliação, instrução e julgamento, RAMPR 51/54; Denis Donoso, O novo regime de
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FOOTNOTES
1
Sobre princípio da oralidade e seus subprincípios, v. vol. 1, n. 3.20.
2
Sobre a possibilidade de a testemunha ser ouvida por meio de aparato tecnológico, v. cap. 16. Cf.
também, de Luiz Rodrigues Wambier: "Tecnologia e processo civil". Disponível em:
[http://luizrodrigueswambier.jusbrasil.com.br/artigos/121943492/tecnologia-e-processo-civil]. "A
© desta edição [2016]
tecnologia, essa possível aliada da efetividade do Processo Civil". Disponível em:
[www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI186022,61044-
A+tecnologia+essa+possivel+aliada+da+efetividade+do+Processo+Civil].

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