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Capítulo 25. AGRAVO DE INSTRUMENTO

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2017 - 07 - 18 
Curso Avançado de Processo Civil - Volume 2 - Edição 2016
SEXTA PARTE - RECURSOS
CAPÍTULO 25. AGRAVO DE INSTRUMENTO
Capítulo 25. AGRAVO DE INSTRUMENTO
25.1. Noções gerais - Cabimento
O agravo de instrumento é o recurso cabível, em primeiro grau de jurisdição, contra
específicas decisões interlocutórias previstas em lei.
Como visto, decisão interlocutória é todo pronunciamento com conteúdo decisório
proferido no curso do procedimento, que não encerra a fase cognitiva nem o processo de
execução. É um conceito atingido por exclusão: se o pronunciamento decisório encerra a
fase cognitiva ou a execução, tem-se sentença; se não encerra a fase cognitiva nem a
execução, mas não tem conteúdo decisório, é despacho de mero expediente. Todo o resto é
decisão interlocutória (v. vol. 1, n. 26.8).
Mas não é toda decisão interlocutória que pode ser objeto de agravo de instrumento. O
CPC/2015 alterou a diretriz antes estabelecida, de recorribilidade ampla e imediata das
interlocutórias na fase de conhecimento. Em princípio, se a parte pretende impugnar uma
decisão interlocutória nessa fase, deverá aguardar a prolação da sentença, para então
formular sua insurgência. Nesse sentido, em regra, as decisões interlocutórias são
irrecorríveis de modo autônomo e imediato.
O art. 1.015 do CPC/2015 veicula um elenco de decisões interlocutórias que comportam
agravo de instrumento. As hipóteses de cabimento são taxativas, embora não estejam
todas elas contidas nesse dispositivo. O inc. XIII do art. 1.015 remete ainda a "outros casos
expressamente referidos em lei". As principais hipóteses de cabimento são as seguintes:
a) decisões sobre tutela provisória (art. 1.015, I). A disposição refere-se a todas as
modalidades de tutela de evidência e de urgência. Entre as de urgência, aplica-se às
cautelares e às antecipatórias; às antecedentes e às incidentais (v. cap. 42, adiante). Aplica-
se igualmente às previsões de tutela provisória contidas em incidentes ou procedimentos
especiais, disciplinados no Código ou fora dele - e ainda que não recebam essa expressa
denominação. Importa é a natureza da providência sobre a qual a decisão se refere.
Tratando-se de decisão interlocutória a respeito de providência revestida das
características da tutela provisória, ela é agravável. E o recurso é igualmente cabível
contra a decisão que defere e a que indefere a tutela provisória. O motivo pela qual tais
decisões são agraváveis é evidente: de nada adiantaria só no final da fase cognitiva, depois
de já proferida a sentença, vir se decidir que, muito antes, uma medida urgente ou
fundada na evidência deveria ou não deveria ter sido dada (p. ex.: não faria sentido,
apenas no julgamento da apelação, o tribunal dizer: "há três anos, o autor deveria ter
recebido uma tutela antecipada que lhe assegurasse um tratamento médico que poderia
ter-lhe salvo a vida"...). É inerente à tutela provisória a necessidade de uma definição
imediata do seu cabimento;
b) decisões sobre o mérito do processo (arts. 1.015, II, 354, parágrafo único, e 356, § 5.º).
Como visto (n. 12.5), admitem-se decisões interlocutórias de mérito (art. 354, parágrafo
único, no que concerne aos casos dos arts. 487, II e III, e 356). Nesses casos, até para se
permitir o trânsito em julgado autônomo dessa decisão (art. 356, § 3.º), e assim se conferir
efetiva utilidade à resolução parcial do mérito, não se poderia atrelar a sua
recorribilidade ao recurso contra a decisão final. Mas o agravo cabe não apenas quando a
interlocutória de mérito, desde logo, resolve uma parte do objeto do processo. Há casos em
que a decisão versa sobre o mérito, mas se limita a descartar a ocorrência de um fato
impeditivo ou extintivo do direito do autor, sem ainda definir nenhuma parcela da lide. É
o que acontece, por exemplo, quando no saneamento do processo o juiz rejeita a
ocorrência de prescrição ou decadência e determina a produção de provas. O agravo, em
todos os casos em que seu objeto é uma decisão sobre o mérito, reveste-se de
peculiaridades. Como ele impugna uma decisão cujo conteúdo corresponde àquele que
tipicamente se tem nas sentenças de mérito, ele "herda" algumas das características da
apelação (p. ex., se a decisão não for unânime, é aplicável a técnica de extensão do
julgamento prevista no art. 942; cabe sustentação oral na sessão de seu julgamento etc.);
c) decisão de rejeição da alegação de existência de convenção de arbitragem.
Reconhecendo a crescente importância que a arbitragem assume no sistema de resolução
de conflitos, o Código prevê que a decisão que nega a existência, validade ou eficácia de
uma convenção arbitral e leva adiante o processo judiciário é imediatamente recorrível.
Seria um despropósito o processo judicial persistir por vários meses ou mesmo anos, para
só depois o tribunal vir a reconhecer que a atuação judiciária é incabível e que a causa
tem de ser remetida à solução arbitral. Note-se que a decisão que acolhe a arguição de
convenção arbitral é também prontamente recorrível: como ela extingue a fase cognitiva
do processo, é sentença, apelável;
d) decisão do incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art. 1.015, IV).
Tal modalidade de intervenção provocada de terceiro foi estudada no vol. 1 (n. 19.8). A
rigor, essa seria uma previsão desnecessária, em face daquela outra prevista no inc. IX do
art. 1.015, que prevê o cabimento de agravo em qualquer hipótese de admissão ou
inadmissão de intervenção de terceiros. É disso que se trata, afinal, a decisão do incidente
de desconsideração. Mas há uma razão que talvez explique a preocupação do legislador
em destacar essa hipótese. Durante o incidente, o sujeito trazido para o processo tem o
direito de participar ativamente. Mas, uma vez deferido o pedido de desconsideração, ele
se torna transparente dentro da relação processual. Não tem uma posição própria. Ele
passa a ser tratado como que se fosse a própria parte originária. O seu patrimônio será
considerado como uma extensão do patrimônio da parte (a sociedade em relação ao sócio;
o sócio em relação à sociedade). Então, subsequentemente, nem lhe será dada a
oportunidade de participar ativamente do processo (v. vol. 1, n. 19.8.4). Afinal, está se
considerando que ele outra coisa não é que uma extensão da parte originária - cabendo a
essa desempenhar as posições jurídicas inerentes à relação processual. Isso é bem
diferente do que se passa com o denunciado e o chamado ao processo, por exemplo, que
ocupam, no processo, inclusive depois de deferida sua intervenção, a condição de sujeitos
investidos de toda a gama de direitos processuais (tornam-se partes, inclusive). Já o
destaque para o cabimento do agravo contra a decisão que indefere a desconsideração,
que também já estaria abrangido pela regra do art. 1.015, IX, considera a circunstância de
que a indevida postergação de uma desconsideração que é devida tende a gerar graves
danos para a parte prejudicada pelo uso abusivo ou fraudulento do instituto da pessoa
jurídica;
e) rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua
revogação (art. 1.015, V). Nesse caso, a recorribilidade imediata não é simétrica. Apenas a
parte que teve a gratuidade de justiça indeferida ou revogada é que pode recorrer. Não
cabe agravo contra a decisão de deferimento ou de manutenção da gratuidade. Toma-se
em conta a relevância da garantia constitucional da assistência jurídica integral (CF/1988,
art. 5.º, LXXIV - vol. 1, n. 3.15);
f) decisão no incidente de exibição ou posse de documento ou coisa (art. 1.015, VI).
Quando o pedido de exibição é formulado contra um terceiro, há verdadeira ação
incidental, de modo que a hipótese já estaria enquadrada naquela mais ampla do inc. II do
art. 1.015 (interlocutória sobre o mérito de uma ação - v. n. 19.3.12). Já quando o incidente
envolve as próprias partes originárias do processo, a recorribilidade extrai-se unicamente
da disposiçãoora comentada. Mesmo entre as partes, reputou-se que não seria razoável
postergar para o final do processo a definição da utilização de um documento, indeferida
em um primeiro momento, ou a determinação, sob as penas da lei, de exibição de um
documento eventualmente inexistente ou a respeito do qual se deveria guardar sigilo. Não
deixa de ser, de qualquer modo, uma escolha do legislador, pois outras hipóteses
similares, relativas a outros meios de prova, não foram contempladas com tal
recorribilidade;
g) decisão de exclusão de litisconsorte (art. 1.015, VII). Ao se excluir um litisconsorte do
processo, nega-se a resolução do mérito (art. 485, VI) relativamente à pretensão externada
por ele ou contra ele. A hipótese constitui um caso especial de negativa parcial de
resolução do mérito, já agravável por força do art. 354, parágrafo único (v. adiante). É
mais um caso, portanto, de reiteração didática de recorribilidade;
h) rejeição do pedido de limitação de litisconsórcio (art. 1.015, VIII). Justifica-se o
cabimento do agravo nessa hipótese - não extraível de nenhuma outra regra geral - porque
não se justificaria apenas muito tempo depois, já na apelação, reconhecer-se que não
deveria ter havido um litisconsórcio com a amplitude que se teve no caso, por ser
prejudicial ao exercício da defesa. Eis mais uma questão que demanda resolução imediata,
sob pena de inocuidade do que se decidisse apenas depois ou de nulidade de todo o
processo, por cerceamento de defesa;
i) admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros (art. 1.015, IX). A inclusão do
terceiro no processo em curso ou a negativa de seu ingresso são também questões que
necessitam de pronta definição. O tardio reconhecimento de que alguém, que participou
do processo, dele não deveria participar gera graves prejuízos a esse sujeito e ao próprio
andamento do processo como um todo. Do mesmo modo, a constatação apenas posterior à
sentença de que um terceiro, que não participou do processo, deveria ter dele participado
ou seria inócua ou geraria a repetição de todo o processo, com a participação desse
terceiro (em regra, não haverá como ele ingressar apenas na fase recursal, assumindo o
processo no estado em que se encontre). Excetua-se da autorização contida nessa norma a
decisão que defere ou indefere a intervenção de amicus curiae. Embora se tenha na
hipótese uma intervenção de terceiro, pela sistemática adotada pelo Código, o art. 138,
caput, exclui expressamente o recurso nessa hipótese;
j) concessão, modificação ou revogação de efeito suspensivo em embargos de execução
(art. 1.015, X). Como se verá oportunamente, a atribuição pelo juiz de efeito suspensivo
aos embargos, uma vez constatado o perigo de danos graves e a plausibilidade dos
fundamentos da medida, é uma modalidade de tutela provisória urgente. Assim, a
disposição é didática, de mera explicitação. O caso já se enquadraria no art. 1.015, I,
aplicando-se-lhe as razões apresentadas para aquela hipótese;
k) redistribuição do ônus da prova (art. 1.015, XI). Eis outra matéria que depende de
rápida definição. Se apenas muito depois, na apelação, a questão pudesse ser revista, de
duas uma: ou a parte sucumbente na questão seria surpreendida e gravemente
prejudicada por uma redistribuição feita retroativamente, ou haveria a necessidade de
repetição de todo o processo, desde o início da instrução probatória (v. n. 13.4.8.6);
l) decisões interlocutórias proferidas nas fases de liquidação e de cumprimento de
sentença e no processo de execução (art. 1.015, parágrafo único). No procedimento
executivo, desenvolva-se ele no processo de execução ou na fase de cumprimento de
sentença, não há a perspectiva de uma sentença final apelável. No processo de
conhecimento, a tutela jurisdicional é prestada prioritariamente pela sentença, que, em
circunstâncias normais, deve definir quem tem razão. Logo, normalmente há a
perspectiva de a parte total ou parcialmente derrotada apelar dessa sentença. Já na
execução, a tutela jurisdicional é prestada por atos materiais, de satisfação prática do
direito do exequente. A sentença final, quando há (pois não é incomum o processo ficar
indefinidamente suspenso, pela falta de patrimônio penhorável - art. 921, III e §§ 2.º e 3.º),
é meramente processual. Presta-se a declarar o fim da atividade executiva. Por isso, é
muito incomum que alguma das partes tenha específico interesse jurídico para dela
apelar. Então, subordinar o reexame das questões interlocutórias ao momento da
apelação, nesse caso, seria despropositado. Some-se a isso o fato de que muitas vezes a
decisão interlocutória, na execução, tem a aptidão de gerar prejuízos graves e de difícil
reparação, seja para o credor, seja para o devedor. Tudo isso justifica o cabimento
generalizado de agravo de instrumento contra as interlocutórias no processo executivo e
no cumprimento de sentença. Mas essa ordem de argumentos não explica por que as
interlocutórias na fase de liquidação também merecem ser todas imediatamente
recorríveis. Afinal, a fase liquidatória constitui atividade cognitiva, tendente a uma
decisão final de mérito. Seria razoável aplicar-lhe os mesmos parâmetros de
recorribilidade das interlocutórias adotados na fase de conhecimento. Nem se diga que a
diferença está no fato de que a decisão final de mérito na liquidação é veiculada ela
mesma em decisão interlocutória, de modo que não existiria uma apelação na qual
poderiam ser reexaminadas as anteriores interlocutórias. Diante disso, bastaria uma regra
especial, determinando que as interlocutórias proferidas no curso da fase liquidatória
deveriam ser suscitadas como preliminares do julgamento do agravo cabível contra a
decisão final de liquidação. Ou seja, esse agravo cumpriria o papel que cumpre a apelação
na fase cognitiva. Mas não foi esse o regime adotado. Então, todas as interlocutórias na
fase de liquidação (e podem ser muitas) são recorríveis;
m) no processo de inventário (art. 1.015, parágrafo único, parte final). As razões que
justificam a recorribilidade ampla das interlocutórias no inventário são análogas às que se
põem para a execução. Muitas vezes, as questões de nuclear relevância para os
interessados são decididas antes, no curso do processo. A sentença final, frequentemente,
apenas retrata um conjunto de deliberações já antes tomadas;
n) outras situações expressamente previstas em lei (art. 1.015, XIII). Exemplos: a
decisão do juízo de primeiro grau que resolve requerimento de prosseguimento de
processo sobrestado, em que a parte procura demonstrar que o objeto nele tratado
distingue-se da questão de direito que será submetida a julgamento pelo regime dos
recursos repetitivos (art. 1.037, § 13, I); a decisão que nega parcialmente a possibilidade de
resolução do mérito da causa (art. 354, parágrafo único; no que tange aos casos do art.
485) etc.
Portanto, existem inúmeras questões resolvidas na fase cognitiva, mediante
interlocutória, que não comportam agravo de instrumento (pois não estão elencadas no
rol do art. 1.015, nem há qualquer outra previsão legal expressa). Tais situações não são
acobertadas pela preclusão, podendo ser suscitadas em preliminar de apelação ou nas
contrarrazões (art. 1.009, § 1.º). Veja-se o cap. 24, acima.
Inclusive, há inúmeras hipóteses de interlocutórias que foram submetidas à regra geral
da irrecorribilidade imediata, mas relativamente às quais se punham razões análogas às
que justificaram o cabimento do agravo nos casos do art. 1.015 e de outras regras
esparsas. Ou seja, são situações para as quais também teria sido plenamente justificável - e
conveniente - o cabimento do agravo (ex.: decisão que nega eficácia a um negócio jurídico
processual; decisão que rejeita ou acolhe arguição de incompetência absoluta ou relativa;
decisão que defere provas...). Na doutrina, já houve quem defendesse a aplicação
extensiva das regras do art. 1.015 a esses casos. Mas não parece ser essa a soluçãoadequada. Por mais criticável que sejam algumas das hipóteses "esquecidas" pelo
legislador, não é dado ao intérprete flexibilizar um critério de cabimento que se
pretendeu verdadeiramente restritivo.
Havendo situação geradora do risco de graves danos derivada de decisão interlocutória
para a qual a lei não preveja o cabimento do agravo de instrumento, poderá a parte
ajuizar mandado de segurança. Ainda que esses casos sejam absolutamente excepcionais,
o emprego do mandado de segurança nada de tem de "anômalo". Não tem como ser
negado, dada a natureza constitucional dessa garantia. A simples consideração da norma
constitucional consagradora do mandado de segurança já daria respaldo para essa
conclusão (art. 5.º, LXIX, da CF/1988). Mas não bastasse isso, a regulamentação
infraconstitucional dessa garantia (que jamais poderia reduzi-la), confirma tal orientação.
Nos termos do art. 5.º, II, da Lei 12.016/2009, apenas não cabe o mandado de segurança
contra ato judicial quando esse for passível de recurso dotado de efeito suspensivo. Nessa
hipótese, o emprego do recurso é algo mais simples e eficaz - e implica a falta de interesse
processual para o mandado de segurança. Nos casos em exame, a interlocutória é
irrecorrível. Nem cabe dizer que ela é "recorrível", mas de modo postergado. Quando se
fala em "irrecorribilidade" ou "recorribilidade" de uma decisão interlocutória, tem-se em
vista a (im)possibilidade de recurso imediato (esse é o sentido do clássico "princípio da
irrecorribilidade das interlocutórias", extraído do "princípio da oralidade" em sua
plenitude). Poder "recorrer" de uma decisão dali a alguns meses ou anos, por óbvio, não é
a mesma coisa que poder recorrer imediatamente dela. E pior, não permitirá obter-se a
pronta suspensão dos efeitos dessa decisão. Em suma, não fica afastado, por falta de
interesse processual, o mandado de segurança.
Note-se que a definição da questão ora discutida também é fundamental por outro
ângulo. As interlocutórias passíveis de agravo de instrumento deverão ser impugnadas
por essa via - sob pena, em princípio, de preclusão da questão. Se a parte, em um caso em
que caberia o agravo de instrumento, deixar de interpô-lo, não poderá depois discutir a
questão por ocasião da apelação. Então, também por isso, cabe adotar-se a compreensão
restritiva do elenco de hipóteses de interlocutórias que comportam agravo de
instrumento. O discurso da ampliação de tal elenco, se adotado, tende a no futuro gerar
armadilhas. Os jurisdicionados, com frequência, ouviriam do tribunal: "A parte deveria ter
agravado dessa decisão interlocutória. Tal decisão não está explicitada no elenco legal de
hipóteses agraváveis, mas seria dali extraível, por interpretação 'ampliativa' ou 'analogia'.
Então, está preclusa a discussão dessa questão"... Não é essa a solução mais segura e
razoável.
25.2. Prazo e modo de interposição
Nos casos em que for cabível, o agravo de instrumento poderá ser interposto pela parte
sucumbente em quinze dias (art. 1.003, § 5.º), em petição dirigida diretamente ao tribunal
competente (juízo ad quem), contendo os nomes das partes, a exposição do fato e do
direito, as razões do pedido de reforma ou invalidação da decisão e o próprio pedido, bem
como nome e endereço completo dos advogados constantes do processo (art. 1.016).
Tradicionalmente, a peculiaridade do recurso em exame - que se presta inclusive a lhe
dar o nome - reside na necessidade de formação de um "instrumento", i.e., autos próprios
com cópias dos principais atos havidos no órgão a quo, a fim de permitir ao tribunal a
compreensão do processo e da questão discutida no recurso. Essa característica já não se
apresenta nos processos que seguem a forma eletrônica, como se vê abaixo. De todo modo,
quando os autos são físicos, a petição deverá ser instruída, obrigatoriamente, com cópias
da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria
decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que
comprove a tempestividade, bem como das procurações outorgadas aos advogados do
agravante e do agravado (art. 1.017, I). Diante da inexistência, nos autos de origem, de
qualquer dos ora documentos referidos, deve ser juntada declaração feita pelo próprio
advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal (art. 1.017, II).
Facultativamente, o agravante poderá instruir o instrumento com outras peças que
entender úteis (art. 1.017, III). Ainda, deve acompanhar a petição o comprovante do
pagamento das respectivas custas e do porte de remessa e retorno, quando devidos (art.
1.017, § 1.º).
O agravo pode ser interposto por protocolo no tribunal, na própria comarca, seção ou
subseção judiciárias, ou postagem no correio sob registro com aviso de recebimento, ou
mediante transmissão de dados tipo fac-símile ou por outra forma prevista em lei (por
exemplo, por meio eletrônico, observados os requisitos previstos na Lei 11.419/2006 e a
regulamentação definida pelos Tribunais - arts. 2.º e 10).
Sendo o recurso interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou
similar, deve o agravante realizar o protocolo da petição original no prazo de cinco dias
(art. 2.º da Lei 9.800/1999), cabendo-lhe, nessa oportunidade, juntar as peças obrigatórias e
facultativas acima mencionadas.
Se forem eletrônicos os autos, fica o agravante dispensado do recolhimento do porte de
remessa e de retorno (art. 1.007, § 3.º). Nessa hipótese, dispensa-se também a juntada dos
documentos obrigatórios, cumprindo ao agravante juntar aqueles que reputar úteis para a
melhor elucidação da questão submetida ao tribunal (art. 1.017, § 5.º). A dispensa de
juntada tem clara razão de ser: o tribunal tem imediato acesso eletrônico à integra dos
autos em primeiro grau, não sendo necessária a sua repetição no instrumento do agravo.
25.3. Providências em primeiro grau de jurisdição
25.3.1. Juntada de cópia do agravo pelo recorrente
Nos casos em que não forem eletrônicos os autos, a parte recorrente tem o prazo de
três dias para juntar, no juízo aquo, cópia da petição do agravo de instrumento, do
comprovante de interposição e a lista dos documentos juntados (art. 1.018, § 2.º). Se o
agravante não promover tempestivamente tal juntada, o agravo pode ter seu
conhecimento negado. Mas, para que essa consequência ocorra, é imprescindível que o
agravado argua e demonstre tal defeito (art. 1.018, § 3.º). Então, a comunicação em
primeiro grau, nos casos em que os autos são físicos, tem marcante natureza de ônus
perfeito: seu descumprimento, uma vez apontado pelo adversário, gera direta
consequência processual negativa.
Nas demais hipóteses, em que os autos são eletrônicos, tal determinação assume a
natureza de um ônus muito mais tênue (imperfeito), destina-se a provocar a retratação
pelo juiz, de que se trata a seguir.
25.3.2. Juízo de retratação
O agravo de instrumento comporta juízo de retratação. Vale dizer: uma vez cientificado
da existência do recurso, o juízo a quo tem o poder de rever sua decisão anterior. Tal
possibilidade, tradicionalmente vinculada ao recurso de agravo, não é regulada em termos
claros no novo CPC. Ela é extraída da disposição que prevê que, tendo havido retratação, o
agravo anteriormente interposto deve ser tido por prejudicado (art. 1.018, § 1.º, do
CPC/2015).
  Na redação original do CPC/73 havia mecanismo denominado "aproveitamento do
agravo" (ou "do instrumento"), pelo qual, diante da retratação, o até então agravado, em
vez de interpor outro recurso, utilizava-se do instrumento já formado pelo agravado e ali
pedia que a decisão de retratação fosse revista pelo tribunal. Essa possibilidade foi de há
muito suprimida do ordenamento, ainda na vigência do Código anterior. Assim, se a parte
prejudicada pela retratação pretender impugnar a nova decisão, deverá interpor outro
recurso, se e quando cabível. Nem sempre caberá novo agravo.Há hipóteses em que a
previsão de agravo é simétrica (ex.: art. 1.015, I, II, IV, VI, IX, X e XI), de modo que, sendo a
decisão invertida, a outra parte poderá (e, sob pena de preclusão, terá o ônus de)
prontamente recorrer. Mas há situações, como já notado, em que a admissibilidade do
agravo é assimétrica (ex.: art. 1.015, V, VII e VIII). Nesses casos, o antes agravado não terá
como interpor outro agravo. Apenas poderá rediscutir depois a questão, como preliminar
de apelação (art. 1.009, § 1.º).
Na vigência do CPC/73, havia autores que criticavam, com razão, o fato de que a lei
dispunha minuciosamente a respeito de como se dava o contraditório para que o juiz
pudesse retratar-se, no regime do agravo retido (modalidade recursal suprimida no
CPC/2015), não tendo feito o mesmo no que dizia respeito ao agravo de instrumento. Na
sistemática atual, aplica-se a regra geral do art. 10 do CPC/2015, que prevê que não pode o
juiz decidir, em qualquer grau de jurisdição, sem antes dar às partes oportunidade de se
manifestar, mesmo quando se tratar de matéria cognoscível de ofício. Mas o contraditório
estará também satisfeito na medida em que se apresentem em primeiro grau (ou a elas o
juízo a quo tenha acesso eletronicamente no tribunal) as contrarrazões ao agravo.
25.4. Procedimento em segundo grau de jurisdição
Recebido o recurso pelo relator, esse pode decidi-lo monocraticamente para:
- negar-lhe seguimento quando manifestamente inadmissível, prejudicado ou quando o
recorrente não impugnar especificamente os fundamentos da decisão recorrida (art.
1.019, caput c/c o art. 932, III). Mas, em respeito aos princípios da primazia do mérito e da
cooperação, o art. 932, parágrafo único (reafirmado no art. 1.017, § 3.º), determina que o
relator, antes de tomar tal decisão, sempre que possível conceda ao agravante o prazo de
cinco dias para que providencie o saneamento do vício ou complemente a documentação
exigível (v. também n. 23.6, acima);
- negar-lhe provimento quando a pretensão recursal contrariar súmula do STF, do STJ
ou do próprio tribunal, ou acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em recursos repetitivos
ou entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de
assunção de competência (art. 1.019, caput c/c art. 932, IV).
Qualquer dessas duas decisões é recorrível por agravo interno (art. 1.021 - v. cap. 26).
Não ocorrendo nenhuma dessas hipóteses, o relator pode, se houver requerimento da
parte e se estiverem preenchidos os demais pressupostos, atribuir efeito suspensivo ao
agravo (v. n. 25.5, abaixo).
Deve em seguida intimar o agravado, dando-lhe oportunidade de, no prazo de quinze
dias, responder ao recurso interposto. Essa intimação, dirigida ao advogado do agravado,
será feita pelo órgão da imprensa oficial ou pelo correio. Se o agravado não tiver
advogado constituído nos autos, deverá ser pessoalmente intimado (art. 1.019, II).
As contrarrazões do agravado (acompanhadas dos documentos que ele julgue
relevantes), a exemplo da petição de agravo, poderão ser diretamente protocoladas no
tribunal, ou na própria comarca, seção ou subseção judiciárias, ou postadas no correio,
sob registro, com aviso de recebimento, ou enviadas mediante transmissão de dados tipo
fac-símile ou outra forma prevista em lei (art. 1.019, II, c/c o art. 1.017, § 2.º). Tal como se
dá com o próprio agravo, é admissível o protocolo eletrônico das contrarrazões.
Sendo caso de intervenção do Ministério Público, o relator deve determinar sua
intimação, preferencialmente por meio eletrônico, para que se manifeste no prazo de
quinze dias (art. 1.019, III).
Ouvido o agravado, o relator pode monocraticamente dar provimento ao recurso
quando a pretensão recursal estiver em plena conformidade com qualquer daqueles
precedentes acima citados, que também poderiam ensejar o desprovimento monocrático
do recurso (art. 932, V). Também essa decisão será passível de agravo interno (art. 1.021 -
v. cap. 26, adiante).
  Não ocorrendo nenhuma das hipóteses de julgamento monocrático, o relator deve
solicitar dia para julgamento pelo órgão colegiado em prazo de até um mês da intimação
(art. 1.020).
Na sessão de julgamento, tratando-se de agravo interposto contra decisões que versem
sobre tutela provisória, é permitida a sustentação oral das razões de recurso, tanto pelo
advogado do agravante quanto pelo advogado do agravado (art. 937, VIII). Ainda que sem
igual previsão expressa, se o agravo versa sobre o mérito da causa, também se justifica a
possibilidade de sustentação oral pelas partes. Nesse caso, no que tange a conteúdo e
efeitos, a disputa recursal identifica-se com a havida na apelação, que comporta, em regra,
sustentação oral.
Quando houver reforma da decisão agravada em julgamento não unânime em agravo
contra interlocutória que verse sobre o mérito da causa, incide a regra do art. 942,
aplicando-se a técnica recursal em que se busca, com a participação de outros julgadores,
possibilitar a prevalência do voto vencido (v. cap. 23, acima).
25.5. Efeito suspensivo e ativo
Em regra, o agravo é um recurso que não tem automático efeito suspensivo, ou seja,
normalmente a decisão impugnada, apesar da interposição do recurso, continua a
produzir seus efeitos (art. 995, caput). Todavia, o relator pode conceder-lhe o efeito
suspensivo, desde que o agravante o pleiteie e demonstre convincentemente a grande
plausibilidade dos fundamentos recursais (fumusboniiuris) e o risco de danos graves
irreparáveis ou de difícil reparação, se a decisão não for suspensa (art. 995, parágrafo
único).
O inc. I do art. 1.019 do CPC/2015 reproduz a regra que havia sido inserida no Código
anterior para acolher expressamente entendimento antes pacificado na jurisprudência e
na doutrina. Essa disposição autoriza o relator do agravo não apenas a suspender o ato
recorrido, como também a conceder liminarmente uma providência negada em primeiro
grau ("efeito ativo").1 Ou seja, o relator do agravo, ao recebê-lo, tem o poder de lhe atribuir
o efeito suspensivo (propriamente dito) ou de adiantar os efeitos do acolhimento da
pretensão recursal (efeito ativo ou tutela antecipada recursal).
Tome-se como exemplo a decisão de primeiro grau que nega tutela provisória
requerida em ação promovida por uma associação civil a fim de compelir que um
município faça obras urgentes que evitem a ruína de um prédio de grande valor histórico
que está sob sua responsabilidade. Se o prédio desabar em razão da não realização das
obras, antes de o tribunal julgar o agravo, de praticamente nada adiantará posterior
decisão do tribunal afirmando que a decisão estava errada e os reparos precisam ser feitos
urgentemente. Para evitar que isso ocorra, o relator, a requerimento da parte, e diante da
verificação dos requisitos para a medida urgente, deve conceder o efeito ativo, i.e., desde
logo determinar a providência urgente denegada em primeiro grau.
A decisão do relator que defere ou indefere pedido de efeito suspensivo ou ativo é
recorrível mediante agravo interno (art. 1.021 - v. cap. 26, adiante).
Cabimento
 Decisões interlocutórias elencadas no taxativo rol do art. 1.015
 Outras situações expressamente previstas em lei
 
Prazo e modo de
interposição
 15 dias
 Petição de agravo
Requisitos
Dirigida ao juízo ad quem
  Porte de remessa e
retorno Dispensa no processo eletrônico
Formação do
instrumento
Documentos obrigatórios
Documentos facultativos
Dispensa no processo eletrônico
 Interposição
 
Protocolo no tribunal, na própria
comarca, seção ou subseção
judiciárias
Postagem no correio sob registro
com aviso de recebimento
Transmissão de dados tipo fac-
símile
  Outra forma prevista em lei (v.g.,meio eletrônico - Lei 11.419/2006)
 
Providências em primeiro grau de
jurisdição
 Juntada de cópia do agravo pelo recorrente
 Juízo de retratação
 
Procedimento em
segundo graude jurisdição
  Decisão
monocrática
Negar seguimento ao agravo (art.
932, III)
Negar provimento ao agravo (art.
932, IV)
Intimação do agravado
Provimento monocrático após a intimação do agravado -
hipóteses do art. 932, V
Sessão de julgamento
Sustentação oral - art. 937, VIII
Reforma em julgamento não
unânime - art. 942
 
Efeito suspensivo e ativo
 Plausibilidade dos fundamentos recursais
  Risco de danos graves irreparáveis ou de difícil
reparação
 Tutela antecipada recursal
 
Doutrina Complementar
·          Alexandre Freitas Câmara (O Novo Processo..., p. 525) pontua: "sendo o juízo de
retratação de interesse do recorrente, é de se considerar que o juízo de primeiro grau só
poderá exercê-lo mediante provocação. Significa dizer, em outras palavras, que se não for
efetivada a comunicação a que se refere o art. 1.018, não poderá o juízo de primeiro grau
retratar-se. Não sendo eletrônicos os autos, a comunicação a que se refere este artigo
deixa de ser mera faculdade, destinada a provocar o exercício do juízo de retratação, e se
transforma em um ônus. É o que se conclui pela leitura dos §§ 2.º e 3.º do art. 1.018. Neste
caso, incumbirá ao agravante tomar a providência que se refere o caput do artigo no
prazo de três dias a contar da interposição do recurso. É que assim se viabiliza o exercício,
pelo agravado, do direito de defesa (que não teria qualquer prejuízo no caso de autos
eletrônicos, já que nessa hipótese todas as peças estariam disponíveis para o agravado),
facilitando-se seu acesso à petição de interposição e aos demais dados necessários para a
elaboração de suas contrarrazões. Isto nada mais é do que uma manifestação do princípio
da cooperação (art. 6.º), exigência de um processo comparticipativo como deve ser o
processo do Estado Democrático de Direito. Assim, caso o agravante não se desincumba
deste ônus, poderá o agravado alegar tal fato como preliminar em suas contrarrazões e,
comprovando que realmente o agravante não cumpriu adequadamente a providência
referida neste artigo, o tribunal não conhecerá do agravo de instrumento". Ainda, na
opinião desse autor: "Trata-se de vício formal do agravo de instrumento, portanto, que tem
como consequência sua inadmissão. É, porém, vício que não pode ser reconhecido de
ofício, já que o § 3.º exige sua arguição pelo agravado, além de arguir e provar que a
providência não foi tomada pelo agravante, demonstrar que disso resultou algum prejuízo
para sua defesa. É que a falta de apresentação da comunicação de interposição do agravo
de instrumento a que se refere o art. 1.018, nos casos de processos que tramitam em autos
não eletrônicos, tem - como visto - dupla função: abrir caminho para o exercício, pelo
órgão a quo, do juízo de retratação e, além disso, viabilizar o exercício, pelo agravado, do
seu direito de defesa. Ora, parece óbvio que o não cumprimento do disposto no art. 1.018
não traz, por tornar inviável a reconsideração da decisão, prejuízo para quem quer que
seja, salvo para o próprio agravante. Não faria sentido, então, deixar-se de conhecer do
recurso simplesmente por não ter o agravante provocado um juízo de retratação que só a
ele próprio beneficiaria".
·          José Carlos Barbosa Moreira (O Novo Processo..., 29. ed., p. 145) observa que "o
agravo tem efeito devolutivo restrito à questão decidida pelo pronunciamento contra o
qual se recorreu; nada mais compete ao tribunal apreciar, em conhecendo do recurso.
Sublinhe-se que a interposição do agravo não obsta em caso algum a que o órgão a quo
reconsidere a decisão, no todo ou em parte, naturalmente enquanto não julgado o
recurso".
·                  Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero(Novo
Código..., p. 945) ensinam que, "no Código Buzaid, o agravo era gênero no qual
ingressavam duas espécies: o agravo retido e o agravo de instrumento. Toda e qualquer
decisão interlocutória era passível de agravo suscetível de interposição imediata por
alguma dessas duas formas. O novo Código alterou esses dois dados ligados à conformação
do agravo: o agravo retido desaparece do sistema (as questões resolvidas por decisões
interlocutórias não suscetíveis de agravo de instrumento só poderão ser atacadas nas
razões de apelação, art. 1.009, § 1.º, CPC) e o agravo de instrumento passa a ter cabimento
apenas contra as decisões interlocutórias expressamente arroladas pelo legislador (art.
1.015, CPC). Com a postergação da impugnação das questões decididas no curso do
processo para as razões de apelação ou para as suas contrarrazões e com a previsão de rol
taxativo das hipóteses de cabimento do agravo de instrumento, o legislador procurou a
um só tempo prestigiar a estruturação do procedimento comum a partir da oralidade (que
exige, na maior medida possível, irrecorribilidade em separado das decisões
interlocutórias), preservar os poderes de condução do processo do juiz de primeiro grau e
simplificar o desenvolvimento do procedimento comum". Sobre o rol taxativo, asseveram
que "o fato de o legislador construir um rol taxativo não elimina a necessidade de
interpretação para sua compreensão: em outras palavras, a taxatividade não elimina a
equivocidade dos dispositivos e a necessidade de se adscrever sentido aos textos mediante
interpretação. O legislador refere que cabe agravo de instrumento, por exemplo, contra as
decisões interlocutórias que versarem sobre 'tutelas provisórias' (art. 1.015, I, CPC). Isso
obviamente quer dizer que tanto o deferimento como o indeferimento de tutela sumária
desafia agravo de instrumento. Mas não só: também a decisão que posterga a análise do
pedido de antecipação da tutela fundada na urgência para depois da contestação versa
sobre 'tutela provisória', porque aí há no mínimo um juízo negativo a respeito da urgência
na obtenção do provimento".
·                  Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery (Comentários..., p. 2.095)
sustentam que "o atual CPC prevê uma oportunidade ao agravante que porventura deixe
de juntar uma ou mais peças obrigatórias, intimando-o para que providencie a juntada
das peças faltantes em cinco dias. Sem dúvida, trata-se de atenção ao princípio
constitucional de acesso amplo à justiça, evitando que determinada questão seja levada ao
órgão superior por um problema de pequena monta que não passou por crivo
demasiadamente inflexível. Se, mesmo assim, ainda faltarem peças, então o agravo não
poderá ser conhecido. Na hipótese de não se poder extrair perfeita compreensão do caso
concreto, pela falha na documentação constante do instrumento, o tribunal deverá decidir
em desfavor do agravante. Evidentemente, a regra é de que as peças obrigatórias devem
ser juntadas com a petição e as razões (minuta) do recurso, ou seja, no momento da
interposição do recurso, inclusive se a interposição ocorrer por meio de fax ou da
internet. Logo, não se pode transformar a faculdade conferida pela lei em regra que
permita o abuso. A ideia é privilegiar o agravante que deixou de juntar uma ou no
máximo duas peças obrigatórias. Abrir precedente elástico prejudica o intuito do Código".
·          Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da
Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello (Primeiros..., p. 1.463) observam que "o
relator poderá, se tiver sido requerido pela parte, conferir efeito suspensivo ao agravo -
suspendendo a eficácia da decisão concessiva de alguma providência, de que se tenha
recorrido - ou antecipar a tutela recursal - se a decisão recorrida tiver negado a
providência requerida. Ao juiz deve ser comunicada a decisão do relator. Anote-se, aqui,
que se está diante de um tipo de efeito suspensivo diferente do que ocorre na apelação.
Neste caso, a decisão já estará produzindo efeitos, que serão suspensos por decisão do
relator: deixarão de ocorrer. No caso da apelação, o simples fato de a sentença estar
sujeita a recurso com efeitosuspensivo ex lege, faz com que ela nasça ineficaz. O agravado
será intimado, na forma da lei, inclusive pessoalmente (se ainda não tiver advogado
constituído nos autos) e terá 15 (quinze) dias para contrarrazoar o recurso, juntando a
documentação necessária. O Ministério Público será intimado, se se tratar de hipótese em
que deva intervir ou em que já estiver no processo, atuando como fiscal da lei".
Enunciados do FPPC
N. 29.(Arts. 298 e 1.015, I, do CPC/2015) A decisão que condicionar a apreciação da
tutela provisória incidental ao recolhimento de custas ou a outra exigência não prevista
em lei equivale a negá-la, sendo impugnável por agravo de instrumento.
N. 82.(Arts. 932, parágrafo único, e 938, § 1.º, do CPC/2015) É dever do relator, e não
faculdade, conceder o prazo ao recorrente para sanar o vício ou complementar a
documentação exigível, antes de inadmitir qualquer recurso, inclusive os excepcionais.
N. 97. (Art. 1.007, § 4.º, CPC/2015) É de cinco dias o prazo para efetuar o preparo.
N. 103. (Arts. 1.015, II, 203, § 2.º, 354, parágrafo único, 356, § 5.º, CPC/2015) A decisão
parcial proferida no curso do processo com fundamento no art. 487, I, sujeita-se a recurso
de agravo de instrumento.
N. 142. (Arts. 298 e 1.021, CPC/2015) Da decisão monocrática do relator que concede ou
nega o efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou que concede, nega, modifica ou
revoga, no todo ou em parte, a tutela jurisdicional nos casos de competência originária ou
recursal, cabe o recurso de agravo interno nos termos do art. 1.021 do CPC.
N. 154. (Arts. 354, parágrafo único, e 1.015, XIII, CPC/2015) É cabível agravo de
instrumento contra ato decisório que indefere parcialmente a petição inicial ou a
reconvenção.
N. 177. (Arts. 550, § 5.º, e 1.015, II, CPC/15) A decisão interlocutória que julga
procedente o pedido para condenar o réu a prestar contas, por ser de mérito, é recorrível
por agravo de instrumento.
N. 351. (Arts. 1.009, § 1.º, e 1.015, CPC/2015) O regime da recorribilidade das
interlocutórias do CPC aplica-se ao procedimento do mandado de segurança.
N. 435. (Arts. 485, VII, e 1.015, III, CPC/2015) Cabe agravo de instrumento contra a
decisão do juiz que, diante do reconhecimento de competência pelo juízo arbitral, se
recusar a extinguir o processo judicial sem resolução de mérito.
N. 557. (Arts. 982, I, e 1.037, § 13, I, CPC/2015) O agravo de instrumento previsto no art.
1.037, § 13, I, também é cabível contra a decisão prevista no art. 982, inc. I.
N. 560. (Art. 1.015, I, CPC/2015; arts. 22-24 da Lei Maria da Penha) As decisões de que
tratam os arts. 22, 23 e 24 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), quando enquadradas
nas hipóteses do inciso I, do art. 1.015, podem desafiar agravo de instrumento.
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de instrumento - formação - descabida exigência contida na Resolução 140/96 do STF, RJ
239/18; Gleydson Kleber Lopes de Oliveira, As alterações impostas ao recurso de agravo
pela Lei 10.352/2001, RePro 107/136; Guilherme de Almeida Vanin, Aspectos processuais
polêmicos do agravo de instrumento, RePro 234/155; Guilherme Peres de Oliveira, A
irrecorribilidade da decisão do parágrafo único do art. 527 e a jurisprudência correlata do
STF, RePro 148/187; Guilherme Rizzo Amaral, O agravo de instrumento na Lei 11.187/05 e
as recentes decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul: um alerta
necessário, JP 10/7; Guilherme Thofehrn Lessa, Irrecorribilidade das decisões
interlocutórias e regime de agravo no projeto do novo CPC, RePro 230/193; Gustavo de
Medeiros Melo, Aspecto recursal da concessão de liminar em mandado de segurança,
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civil decorrente da Lei 11.187/2005, Aspectos polêmicos e atuais dos recursos cíveis e
assuntos afins 10, coords. Nelson Nery Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier, São Paulo, Ed.
RT, 2006; Heitor Vitor Mendonça Sica, O agravo e o "mito de Prometeu": considerações
sobre a Lei 11.187/2005, Aspectos polêmicos e atuais dos recursos cíveis e assuntos afins 9,
coords. Nelson Nery Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier, São Paulo, Ed. RT, 2006; _____,
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2006; Humberto Theodoro Júnior, As novas reformas do Código de Processo Civil, Rio de
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recursos cíveis e duplo grau de jurisdição, GenesisProc 25/502; _____, Notas sobre os
recursos de apelação e agravo de instrumento, CJ 14/62; Izabelle Albuquerque Costa Maia,
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Considerações sobre a (in)constitucionalidade da irrecorribilidade da decisão liminar do
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coords. Luiz Fux, Nelson Nery Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier, São Paulo, Ed. RT, 2006;
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ao Professor José Carlos Barbosa Moreira, coords. Luiz Fux, Nelson Nery Jr. e Teresa
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5; José Carlos Moraes Salles, Recursodeagravo, 2. ed., São Paulo, Ed. RT, 1999; José Eduardo
Carreira Alvim, Agravo retido e agravo de instrumento - Nova mini-reforma do Código de
Processo Civil, RePro 130/87; _____, Irrecorribilidade das liminares previstas no art. 527, II
e III, do CPC, RePro 139/103; _____, Onovoagravo, Belo Horizonte, Del Rey, 1996; _____ e
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Aspectos polêmicos e atuais dos recursos cíveis e assuntos afins 9, coords. Nelson Nery Jr. e
Teresa Arruda Alvim Wambier, São Paulo, Ed. RT, 2006; José Gomes da Silva, O agravo de
instrumento e a proposta de nova reforma,
AspectospolêmicoseatuaisdosrecursoscíveisdeacordocomaLei9.756/98, São Paulo, Ed. RT,
1999; José Henrique Mouta Araújo, O agravo e as mais recentes alterações processuais:
alguns questionamentos, Aspectos polêmicos e atuais dos recursos cíveis e assuntos afins
10, coords. Nelson Nery Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier, São Paulo, Ed. RT, 2006; _____,
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Costa, Agravo de instrumento - Alterações da Lei 10.352/2001 e do novo Código Civil, RePro
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109/148; Josel Machado Corrêa, A origem do recurso de agravo, GenesisProc 22/817; Juliana
Lopes da Cruz, Considerações sobre o destino do agravo de instrumento na
superveniência da sentença, RePro 169/251; Júlio César Rossi, O novo recurso de agravo:
primeiras reflexões sobre a Lei 11.187/2005, RDDP 35/62; Junior Alexandre Moreira Pinto,
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2001; Leornardo de Abreu Birchal e Fernando Daniel de Moura Fonseca, Perda de objeto
de agravo de instrumento, em que se deferiu tutela antecipada, por superveniência da
de agravo de instrumento, em que se deferiu tutela antecipada, por superveniência da
sentença?, RePro 185/245; Leonardo José Carneiro da Cunha, As recentes "modificações"
no agravo, RDDP 33/64; _____, Evoluções e involuções do agravo, Aspectos polêmicos e
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afirmação do Estado Democrático de Direito brasileiro, RePro 191/127; Luciano Tadeu
Telles, O recurso de agravo e as alterações introduzidas à luz da Lei 11.187/05: uma visão
crítica, O novo regime do agravo de instrumento e do agravo retido: modificações da Lei
11.187/05, São Paulo, Quartier Latin, 2006; Luís Antônio Giampaulo Sarro, Dos recursos no
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interlocutórias no processo civil brasileiro (modificações da Lei 11.187/05), RDDP 37/88;
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Henrique dos Santos Lucon, O novo regime do agravo (Lei 11.187/2005), RA 85/159; Paulo
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Aspectospolêmicoseatuaisdosrecursoscíveisedeoutrasformasdeimpugnaçãoàsdecisõesjudiciais,
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Bermudes, ComentáriosaoCódigodeProcessoCivil, 2. ed., São Paulo, Ed. RT, 1977, vol. 7;
Sérgio Niemeyer, Decisões agraváveis: a problemática da decisão interlocutória,
Temascontrovertidosdeprocessocivil, Rio de Janeiro, Forense, 2001; Sidnei Amendoeira Jr.,
Mais uma vez, o agravo, na coletânea Reflexões sobre a Reforma do Código de Processo Civil
- Estudos em homenagem a Ada Pellegrini Grinover, Cândido R. Dinamarco e Kazuo
Watanabe, coord. Carlos Alberto Carmona, São Paulo, Atlas, 2007; _____,O art. 489 do CPC e
a suspensão do agravo rescindendo, na coletânea Reflexões sobre a Reforma do Código de
Processo Civil - Estudos em homenagem a Ada Pellegrini Grinover, Cândido R. Dinamarco e
Kazuo Watanabe, coord. Carlos Alberto Carmona, São Paulo, Atlas, 2007; Sidney Palharini
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Medeiros, Agravo - Efeito suspensivo - Caráter excepcional, apesar da nova redação do art.
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agravos e a era da efetividade do processo, RDDP 38/113; Tiago Lezan Sant'anna, O
© desta edição [2016]
agravos e a era da efetividade do processo, RDDP 38/113; Tiago Lezan Sant'anna, O
princípio da fungibilidade e a confusão entre agravo e apelação no recurso da decisão de
impugnação à gratuidade de justiça, RDDP 48/111; Valentina J. Cintra Alla, O novo recurso
de agravo, RePro 84/56; _____, OrecursodeagravoeaLei9.139,de30.11.1995, São Paulo, Ed. RT,
1998;_____, O recurso de agravo: perspectiva de novas alterações, na coletânea
AspectospolêmicoseatuaisdosrecursoscíveisdeacordocomaLei9.756/98, São Paulo, Ed. RT,
1999; Vicente de Paula Ataíde Jr., As novas reformas do processo civil. Leis 11.187 e 11.232
de 2005; 11.276, 11.277 e 11.280 de 2006, Curitiba, Juruá, 2006; William Santos Ferreira,
Aspectospolêmicosepráticosdareformaprocessualcivil (comentários e quadros dos novos
dispositivos com resumo das principais questões, artigo por artigo), Rio de Janeiro,
Forense, 2002.
FOOTNOTES
1
Sobre o tema, ver Eduardo Talamini, A nova disciplina do agravo e os princípios constitucionais
do processo, RePro 80/132 (ocasião em que se cunhou a expressão "efeito ativo"); e
Recorribilidade das decisões sobre tutela de urgência, Aspectos polêmicos e atuais dos recursos
cíveis e de outras formas de impugnação às decisões judiciais, p. 282-287.

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