Buscar

Capítulo 31. RECURSO ADESIVO 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

2017 - 07 - 18 
Curso Avançado de Processo Civil - Volume 2 - Edição 2016
SEXTA PARTE - RECURSOS
CAPÍTULO 31. RECURSO ADESIVO
Capítulo 31. RECURSO ADESIVO 1
31.1. Noções gerais
O recurso adesivo não é um recurso autônomo, no sentido de se consubstanciar outro
recurso, diferente daquele que a lei expressamente prevê. Talvez fosse mais feliz a
expressão incidente de adesividade para descrever a situação criada pela interposição de
recurso adesivo. Ou então se poderia falar em modo adesivo de interposição do recurso.
A rigor, trata-se de uma segunda chance recursal dada às partes, no caso de haver
sucumbência recíproca - isso é, na hipótese de cada um dos polos da lide haver sido
derrotado em uma parte dela (ou seja, sucumbência parcial). Em outras palavras, a
sucumbência recíproca é a situação em que nenhuma das partes obteve exatamente o que
queria, mas ambas foram parcialmente satisfeitas. A regra do recurso adesivo permite
que, nesses casos, uma das partes, que não recorreu da decisão na primeira oportunidade
que teve para isso (i.e., ao ser intimada da decisão), possa ainda dela recorrer ao ser
intimada para contrarrazoar o recurso interposto pela parte adversária. Como se vê
adiante, esse recurso terá um regime jurídico próprio; não é idêntico ao recurso que se
poderia interpor na oportunidade original. Mas não deixa de ser uma segunda chance
para a parte que não recorreu antes.
Por exemplo, A intenta ação contra B, pleiteando a cobrança de R$ 100.000,00. O juiz
condena B a pagar R$90.000,00. Há sucumbência recíproca: A foi derrotado em R$
10.000,00; B, em R$ 90.000,00. Quando isso acontece, ambas as partes podem recorrer,
para impugnar, cada uma delas, a respectiva parte em que foi derrotada. Mas imagine-se
que, ao ser intimado da sentença, A opta por não recorrer para elevar a condenação de R$
90.000,00 para R$ 100.000,00. Em certo sentido, ele está satisfeito com esse valor e prefere
que o processo acabasse logo, com a sentença transitando em julgado. Mas então ele é
intimado da existência de apelação do adversário - e fica sabendo que o processo não
acabará aí. Então, no prazo para responder a tal recurso, ele pode interpor apelação
adesiva. Ou seja, ele até preferia não recorrer, mas, como vai haver recurso do adversário,
ele opta por aderir e, nessa segunda chance que lhe é dada, interpõe sua apelação.
Ao menos em sua literalidade, a lei limita o emprego do recurso adesivo às partes
("autor e réu" - art. 997, § 1.º, do CPC/2015). Por isso, é frequente na doutrina e Tribunais a
afirmação de que o Ministério Público (como fiscal da lei) e terceiros, que até então não
tenham intervindo no processo e assumido a condição de parte, não podem recorrer
adesivamente. O assistente simples pode fazê-lo, desde que a adesão se dê em relação a
recurso contraposto à parte que ele assiste.
A adesão é sempre a um recurso contraposto, da parte adversária - e não a um recurso
paralelo, de um litisconsorte, por exemplo.
O recurso adesivo não precisa ter correlação de matéria com o recurso principal. O
limite posto é apenas o de que ele seja interposto no mesmo processo em que se interpôs o
recurso principal. O recurso adesivo não pode atingir outro processo, sentenciado
conjuntamente.
31.2. Recursos que comportam a adesividade
A lei indica expressamente que comportam o incidente da adesividade a apelação, o
recurso extraordinário e o recurso especial (art. 997, § 2.º, II, do CPC/2015). Trata-se, como
dito acima, não de outro recurso, mas de uma modalidade especial de interposição.
Mas há ainda outros recursos que admitem a forma adesiva.
Em razão da incidência subsidiária no recurso ordinário constitucional das regras
atribuídas à apelação (art. 1.028 do CPC/2015), a ele também se aplica o regime de
adesividade.
Ademais, embora não haja previsão expressa, o recurso adesivo é igualmente cabível
no agravo de instrumento interposto de decisão interlocutória que negue a possibilidade
de julgar parte do mérito da causa ou que resolva parte do mérito da causa (arts. 354,
parágrafo único, e 356, do CPC/2015). É que o agravo, nesse caso, ataca decisão
interlocutória que assim o é apenas na forma, porque não encerra a fase cognitiva do
procedimento comum, mas que possui rigorosamente o mesmo conteúdo de uma
sentença.
31.3. Procedimento
O prazo para a interposição do recurso adesivo é aquele de que dispõe a parte para
contrarrazoar (art. 997, § 2.º, I, do CPC/2015). Só que, ao adesivamente recorrer, ela
formula pedido recursal a seu favor, e não se limita, como ocorre na resposta, a tentar
afastar a argumentação do recorrente - uma vez que recorrente também ela passa a ser.
A regra estabelece que o recurso adesivo deve ser interposto no prazo que a parte teria
para responder ao recurso - e não necessariamente na resposta do recurso nem no
momento da resposta ao recurso. Isso significa que, tendo quinze dias para contrarrazoar
o recurso principal, a parte pode, por exemplo, fazer as contrarrazões no quinto dia e
interpor o recurso adesivo depois, até o décimo quinto dia - ou vice-versa. Em suma, o
prazo é o mesmo para a prática dos dois atos. Mas não há a exigência de que ambos sejam
praticados no mesmo momento, sob pena de preclusão consumativa. É até possível que a
parte apenas interponha o recurso adesivo e nem apresente contrarrazões.
O recurso adesivo deverá ser interposto perante o órgão em que o recurso principal foi
ajuizado (art. 997, § 2.º, I, do CPC/2015).
Convém realizar o recurso adesivo em petição própria, ou seja, é preferível que a parte
não apresente suas contrarrazões e interponha o recurso adesivo em uma mesma petição.
Todavia, se assim o fizer, esse não é um defeito que impeça o conhecimento do recurso.
Trata-se de mera irregularidade, que de antemão, sabe-se, não pode gerar prejuízo a quem
quer que seja. Fazer as contrarrazões e o recurso adesivo em peças separadas é apenas
uma determinação de boa técnica - que permitirá inclusive que o órgão julgador
compreenda e examine mais facilmente as duas distintas manifestações da parte. Mas o
descumprimento dessa diretriz não afeta nenhum pressuposto de conhecimento recursal.
Quando muito, cumprindo o dever de prevenção explicitado no art. 932, parágrafo único,
do CPC/2015, o juiz poderá determinar à parte que "separe" as duas peças. Mas mesmo
isso, nesse caso, parece demasiado formalismo.
31.4. Regime jurídico e juízo de admissibilidade
O regime jurídico do recurso adesivo é de total subordinação ao recurso principal. Esse
é o preço que o recorrente adesivo paga por não haver recorrido na primeira
oportunidade que lhe foi dada.
Assim, não sendo conhecido o recurso principal, ou tendo a parte originariamente
recorrente desistido do recurso, não será conhecido também o recurso adesivo (art. 997, §
2.º, III, do CPC/2015).
Além disso, ao recurso adesivo são aplicáveis os mesmos requisitos de admissibilidade
do recurso independente (art. 997, § 2.º, do CPC/2015), de modo que, mesmo com o
conhecimento do recurso principal, poderá o adesivo ser considerado inadmissível.
Em outros termos, o recorrente adesivo pode ter cumprido todos os pressupostos de
admissibilidade recursal, mas se o recorrente principal deixou de observar algum dos
pressupostos em relação ao seu recurso (p. ex., não o preparou; ou o interpôs
intempestivamente), ao não ser conhecido o recurso principal, também não o será o
adesivo. Por outro lado, se todos os pressupostos de admissibilidade foram preenchidos
relativamente ao recurso principal e ele for conhecido, nem por isso está garantido o
conhecimento do recurso adesivo. Ele também precisa preencher seus requisitos próprios
de admissibilidade. Se, por exemplo, for intempestivo ou não for preparado o recurso
adesivo, ele não será admitido - em nada ajudando ao recorrente adesivo o fato de o
recurso principal haver cumprido todos os pressupostos de admissibilidade.
Note-se, noentanto, que se aplicam ao recurso adesivo os parâmetros de
admissibilidade previstos para o recurso principal. Por exemplo, se não há preparo no
recurso principal, por força de uma isenção subjetiva (p. ex., o recorrente principal é a
Fazenda Pública), também o recurso adesivo independerá do recolhimento de custas,
mesmo que o recorrente adesivo não desfrute autonomamente daquela isenção.
31.5. Recurso adesivo a recurso adesivo
Questão que se discutia sob a vigência do Código anterior e que continua em aberto no
CPC/2015 concerne à possibilidade de recorrer-se adesivamente a um recurso que já é
adesivo.
Imagine-se que o autor formulou quatro pedidos cumulados. Na sentença, dois foram
julgados procedentes e dois, improcedentes. O autor interpôs apelação impugnando
apenas o julgamento de improcedência de um dos dois pedidos rejeitados. O réu não
apelou. No momento de contrarrazoar a apelação do autor, o réu apela adesivamente,
impugnando os capítulos da sentença que julgaram procedentes dois dos pedidos do
autor. O autor é, então, intimado para oferecer contrarrazões à apelação adesiva do réu.
Ele pode, nesse momento, interpor nova apelação adesiva, impugnando o capítulo
sentencial atinente à improcedência do outro pedido, que ele não havia impugnado em
sua primeira apelação?
Há quem rejeite essa possibilidade, argumentando que isso seria uma burla à
preclusão consumativa advinda da interposição da primeira apelação. Nessa ordem de
ideias, a parte não poderia valer-se do recurso adesivo para "complementar" sua anterior
apelação. Alega-se também que, ao se admitir a adesão à adesão, haveria o risco de
sucessivos e intermináveis recursos adesivos - o que prejudicaria o princípio da duração
razoável do processo.
Mas nenhum desses argumentos parece proceder.
De fato, o recurso adesivo a outro recurso adesivo implica uma exceção à preclusão
consumativa advinda do primeiro exercício recursal. Mas não há nada de censurável
nisso. Afinal, o primeiro recurso adesivo também constitui uma exceção à preclusão
temporal decorrente da não interposição do recurso, em caráter principal, no momento
oportuno. Ao consagrar o recurso adesivo, o ordenamento intencionalmente atenua as
normas sobre preclusão. E não há porque o admitir como legítima exceção à preclusão
temporal e não o admitir, igualmente, como exceção à preclusão consumativa.
De resto, essa atenuação é limitada, em qualquer dos dois casos. Como se viu acima, o
regime aplicável ao recurso adesivo não é o mesmo do recurso principal: ele deixa o
recorrente adesivo em uma situação mais frágil, à mercê do conhecimento do recurso
principal. No caso do recurso adesivo a outro adesivo, seu conhecimento fica
condicionado não apenas ao conhecimento do primeiro recurso, principal (interposto pelo
próprio segundo recorrente adesivo), como também ao conhecimento do primeiro recurso
adesivo.
O argumento atinente ao risco de sucessivos e ilimitados recursos adesivos também
não impressiona. Em termos concretos, tende a esgotar-se rapidamente o universo de
capítulos impugnáveis.
Recurso adesivo
Noções gerais
Recursos que comportam a adesividade
Procedimento
Regime jurídico e juízo de admissibilidade
Recurso adesivo a recurso adesivo
Doutrina Complementar
·                  Alexandre Freitas Câmara (O novo processo..., p. 507) entende que "apenas
demandantes e demandados podem recorrer adesivamente (art. 997, § 1.º, que fala em
'autor e réu', afirmando que ao recurso 'interposto por qualquer deles' poderá 'o outro'
aderir). O Ministério Público na qualidade de fiscal da ordem jurídica e terceiros
eventualmente prejudicados não podem interpor recurso adesivo".
·          Flávio Cheim Jorge ( Breves..., p. 2.223) afirma que "Considerando que o interesse
na utilização do recurso adesivo apenas surge no momento em que a outra parte recorreu
da decisão, determina o § 2.º do art. 997 que fica ele subordinado ao recurso
independente. Significa isso que, em caso de não conhecimento do recurso principal,
ainda que em decorrência de sua desistência, também será inadmitido o recurso adesivo
(art. 997, § 2.º, III). A razão da regra está em que, para o recorrente adesivo, a situação
inicial, que decorria da prolação da decisão, era satisfatória, situação esta que
permanecerá exatamente a mesma em caso de inadmissão do recurso de seu adversário".
·                  Humberto Theodoro Júnior ( Curso..., 55. ed., vol. 1, p. 638) assevera que o
recurso adesivo foi inspirado no direito alemão e no direito português. Para o autor, esse
recurso "aplica-se exclusivamente no caso de sucumbência recíproca (art. 500). É comum,
em tais circunstâncias, uma das partes conformar-se com a decisão no pressuposto de que
igual conduta será observada pelo adversário. Como, no entanto, o prazo de recurso é
comum, pode uma delas vir a ser surpreendida por recurso da outra no último instante.
Para obviar tais inconvenientes, admite o novo Código que o recorrido faça sua adesão ao
recurso da parte contrária, após vencido o prazo adequado para o recurso próprio. O
prazo para interposição do recurso adesivo é o mesmo que a parte dispõe para responder
ao recurso principal (art. 500, I, com a redação da Lei 8.950, de 13.12.1994). (...) A Fazenda
Pública também pode interpor recurso adesivo, quando a parte contrária interpuser
recurso principal".
·                  Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery ( Comentários..., p. 2.018)
elucidam que: "O recorrido que quiser interpor recurso adesivo poderá fazê-lo em peças
autônomas, em tempos distintos, desde que dentro do prazo para contrarrazões. Não há
necessidade de serem apresentadas contrarrazões e recurso adesivo simultaneamente".
·          Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da
Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello ( Primeiros..., p. 1.429). Para os autores,
não se trata o recurso adesivo "de uma espécie de recurso, mas de umaforma
diferenciadade interposição. Supõesucumbência recíproca, ou seja, supõe que a decisão
tenha favorecido parcialmente autor e réu. Um exemplo: A entra em juízo cobrando 100
de B. O juiz, na sentença, decide que B deve 60. B decide não recorrer e pagar 60. No
entanto, quase findo o prazo do recurso, que é comum, A recorre para obter os 100. B
resolve, então, recorrer adesivamente: porque 60 ele se dispõe a pagar, mas não 100. O
prazo do recurso adesivo é o da resposta". E ainda, a respeito da diferença entre
contrarrazoar e recorrer afirmam: "é que,recorrendo,faz-se pedido. Então, a situação de
quemrecorre adesivamente,além de contrarrazoar, émais vantajosa, já que
suasituaçãopodemelhorar. Nas contrarrazões, o pedido que o recorrido faz se limita a
rebater o pedido feito pelo recorrente. Assim, e por isso, o recorrente (e só ele) terá ou não
a vantagem pleiteada. Mas o recorrido não terá vantagem alguma. São consequências do
princípio da proibição da reformatio in pejus".
Bibliografia
Fundamental
Alexandre Freitas Câmara, O novo processo civil brasileiro, São Paulo: Atlas, 2015;
Humberto Theodoro Júnior, Curso de direito processual civil, 55. ed., Rio de Janeiro:
Forense, 2014, vol. 1; Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery, Comentários ao
Código de Processo Civil, São Paulo: RT, 2015; Teresa Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier
Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas (coord.), Breves comentários ao Novo Código de
Processo Civil, São Paulo: Ed. RT, 2015; _____, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres
da Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello, Primeiros comentários ao novo código
de processo civil: artigo por artigo, São Paulo: RT, 2015.
Complementar
Alcides de Mendonça Lima, Inovações do Código de Processo Civil brasileiro, Processo
de conhecimento e processo de execução - Nova série, Rio de Janeiro: Forense, 1993; _____,
Prazo no recurso adesivo, JD 125/19; Araken de Assis, Manual dos recursos, SãoPaulo: RT,
2007; Athos Gusmão Carneiro, Observações sobre o recurso adesivo, Ajuris 19/67, RePro
18/61, RBDP 25/13; Carlos Coqueijo Costa, Recurso adesivo e processo do trabalho, LTr
38/901, out. 1974; Carlos Roberto Barbosa Moreira, Sobre a legitimidade para o recurso
adesivo e a natureza jurídica da decisão que extingue a execução, em relação a um dos
executados, RePro 234/101, ago. 2014; Carlos Roberto M. Pellegrino, Sobre as condições de
© desta edição [2016]
admissibilidade do recurso extraordinário adesivo, RePro 37/203, RF 290/81; láudio Manoel
Alves, A apelação adesiva, RCDUFU 13/65; Daniel Amorim Assumpção Neves, Interesse
recursal eventual e o recurso adesivo condicionado ao julgamento do recurso principal,
RDDP 32/32; Edson de Arruda Câmara, O recurso adesivo e o direito processual do
trabalho, LTr 48/819, jul. 1984; Ernani Vieira de Souza, O recurso adesivo, o MP e o terceiro
prejudicado, RF 254/431, Ajuris 9/116, RBDP 10/63; Eva da Cruz Feliciano, Recurso adesivo.
Conceito e prazo, RT 522/265, RBDP 21/47; Fabiano Carvalho, Admissibilidade do recurso
adesivo, RePro 137/32; Fredie Didier Jr., Leonardo Carneiro da Cunha, Curso de direito
processual civil: meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais, 4. ed.,
Salvador: JusPodivm, 2007, vol. 3; Jeremias Alves Pereira Filho, Recurso adesivo.
Amplitude, RePro 39/300; Jorge Tosta, Recurso adesivo. Não subordinação ao principal
quanto à matéria impugnada, RePro 83/276; José Afonso da Silva, Do recurso adesivo no
processo civil brasileiro, 2. ed., 1977, São Paulo: RT, 1977; José Carlos Barbosa Moreira,
Comentários ao Código de Processo Civil, 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 1998, vol. 5; José
Janguiê Bezerra Diniz, Recurso adesivo, Prática Jurídica, 42/53; José Severino da Silva Pitas,
Recurso adesivo e ordem constitucional: são compatíveis?, LTr 121/456, RIL 109/293; Júlio
César Rossi, O recurso adesivo, os recursos excepcionais (especial e extraordinário) e o art.
500 do CPC, RDDP 32/69; Lauri Caetano da Silva, Do recurso incidental ou adesivo, RBDP
26/89; Leonardo José Carneiro da Cunha, Os prazos para a fazenda pública apresentar
resposta à ação rescisória e interpor recurso adesivo, RNDJ 51/23; Luiz Guilherme da Costa
Wagner Jr., Processo civil: curso completo, Belo Horizonte: Del Rey, 2007; Luiz Guilherme
Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart, Processo de conhecimento, 6. ed., São Paulo: RT, 2007,
vol. 2; Marcos Salvador de Toledo Piza, Recurso adesivo, RT 490/257; Nelson Nery Jr.,
Recurso adesivo. Parte que interpôs recurso principal. Possibilidade de recorrer
adesivamente, RePro 29/217; Nelson Rodrigues Netto, A Carta de Salvador e o recurso de
apelação no projeto do Código de Processo Civil, RePro 229/245; Pedro Miranda de Oliveira,
Recurso excepcional adesivo cruzado, Aspectos polêmicos e atuais dos recursos cíveis e de
outros meios de impugnação às decisões judiciais, São Paulo: RT, 2005, vol. 8; Roberto João
Elias, Do recurso adesivo, Justitia 129/78; Sandro Marcelo Kozikoski, Manual dos recursos
cíveis: teoria geral e recursos em espécie, 3. ed., Curitiba: Juruá, 2006; Sérgio Bermudes,
Comentários ao Código de Processo Civil, 2. ed., São Paulo: RT, 1977 , vol. 7; _____,
Introdução ao processo civil, Rio de Janeiro: Forense, 1995; Sérgio Rizzi, Recurso adesivo,
conferência proferida na Faculdade de Direito de Osasco, RePro 30/251; Sérgio Seiji
Shimura, Recurso adesivo. Sentença que rejeita a prescrição, RePro 76/176.
FOOTNOTES
1
Quanto ao exposto neste capítulo, ver EDUARDO TALAMINI e FELIPE SCRIPES WLADECK,
comentários ao art. 997, nos Comentários ao novo Código de Processo Civil, São Paulo: Saraiva,
2016 (org. Cassio Scarpinella Bueno).

Outros materiais