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2015 S1 EC AU AULA3 Condicionantes do Projeto

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AULA 3
Elementos básicos do projeto. Condicionantes do projeto -
normativos (LUOS) e terreno. Fases do Projeto - programa
de necessidades, estudo preliminar, anteprojeto (UBS
padrão 1).
REFERÊNCIAS
•MONTENEGRO, G. O Desenho Arquitetônico. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 
2001.
•NEUFERT, E Arte de Projetar em Arquitetura. São Paulo: Editorial Gustavo Gili do 
Brasil, 1976.
•YEE, R. Desenho Arquitetônico. Um compêndio visual de tipos e métodos. LTC 
Editora, Rio de Janeiro, 2014.
NBR 6492 – Representação de projeto
• ELEMENTOS BÁSICOS DO PROJETO
• Os elementos básicos do projeto constituem-se em:
peças gráficas - a) plantas: planta de situação; planta de locação (ou 
implantação); planta de edificação; B) corte; c) fachada; d) elevações; e) 
detalhes ou ampliações; f) escala.
peças escritas – a) programa de necessidades; b) memorial justificativo; c) 
discriminação técnica; d) especificação; e) lista de materiais; f) orçamento.
2
• PROGRAMA DE NECESSIDADES
• Caracterização do empreendimento cujo(s) edifício(s) será(ão) 
projetado(s).
• Elementos a serem representados
• Relação dos setores que compõem o empreendimento, suas ligações, 
necessidades de área, características especiais, posturas municipais (código 
de obras), códigos e normas pertinentes
• Documentos escritos
• Texto descritivo, ilustrado com organogramas, fluxogramas, esquemas, etc
3
NBR 6492 - Fases do Projeto
4
Programa de 
Necessidades
• UBS Padrão 1
(Ministério da Saúde)
5
Elementos preliminares
• Lei de uso e ocupação do solo: 
– Uso permitido (residencial, institucional, comercial, industrial, etc)
– Parâmetros de ocupação: 
• Recusos mínimos obrigatórios (frontal, laterial e posterior)
• Coeficientie de aproveitamento (quantas vezes a área do terreno é possivel
edificar)
• Taxa de ocupação (ocupação máxima da área do terreno)
• Topografia e vegetação
– Declives acentuados
– Presença de vegetação a preservar
– Presença de minas, nascentes, olhos d`água
– Outros fatores
6
Lei de Uso e Ocupação do Solo - DF
• A LUOS é a lei que define as regras para a ocupação das unidades 
imobiliárias da área urbana das cidades do Distrito Federal. 
• Objetivos
• Regulamentar o uso e a ocupação do solo visando ordenar o desenvolvimento 
urbano, concebido como parte de um processo contínuo de planejamento.
• Promover o desenvolvimento urbano.
• Propiciar a descentralização das oportunidades de emprego e serviços, bem como 
da oferta de habitação, equipamentos de educação, saúde e lazer, objetivando a 
qualidade e auto-suficiência das cidades do Distrito Federal e a diminuição das 
pressões sobre o conjunto urbanístico tombado, garantindo a sustentabilidade do 
território como um todo.
• Viabilizar as estratégias expressas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial do 
Distrito Federal - PDOT, por meio da utilização dos instrumentos jurídicos de 
ordenamento territorial e de desenvolvimento urbano que se fizerem pertinentes.
• Substituir a legislação vigente que trate do uso e ocupação do solo das áreas 
abrangidas pela LUOS.
7
LUOS
- DF
8
Lei de Uso e Ocupação do Solo - DF
• Conceitos
• Por USO entende-se: o conjunto das atividades que podem ser desenvolvidas no 
interior do lote.
• Por PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO entende-se: o limite de área que pode ser 
construída; a quantidade de área do terreno que pode ser ocupada; a quantidade 
de áreas livres permeáveis que deve ser conservadas no terreno; a altura máxima 
da edificação; os afastamentos obrigatórios e outros.
9
10
UOS Residencial Exclusivo – RE - é permitido exclusivamente o uso residencial.
• UOS RE 1 onde é permitido exclusivamente o uso residencial unifamiliar;
• UOS RE 2 onde é permitido o uso exclusivamente residencial unifamiliar ou 
condomínio urbanístico;
• UOS RE 3 onde é permitido o uso exclusivamente residencial unifamiliar e 
multifamiliar.
UOS Residencial Obrigatório RO - o uso residencial é obrigatório e o uso não
• residencial é permitido. 
• UOS RO 1 onde é obrigatório o uso residencial unifamiliar e permitido o uso não 
residencial, desde que não cause incômodos à vizinhança nem necessite de acesso 
independente, ou seja, a atividade é realizada no âmbito doméstico;
• UOS RO2 onde é obrigatório o uso residencial unifamiliar e permitido o uso não 
residencial;
• UOS RO3 onde é obrigatório o uso residencial, porém, além do unifamiliar é 
permitido o multifamiliar, com uso não residencial limitado ao térreo da 
edificação.
O que a diferencia da RO 1 é o fato de permitir um número maior de atividades não residenciais. As 
atividades não residenciais podem contar com acesso independente, possibilitando um fluxo maior de 
pessoas. Nas construções com mais de um pavimento o uso não residencial fica limitado ao pavimento 
térreo;
11
Coeficiente de 
Aproveitamento
12
Exemplo
USO
• UOS RO2 onde é obrigatório o uso residencial unifamiliar e permitido o uso não 
residencial;
PARÂMETROS
• Coeficiente de Aproveitamento (limite de área que pode ser construída) = 4
• Taxa de ocupação (quantidade de área do terreno que pode ser ocupada - na lei 
2.105/ 98 = taxa de ocupação máxima, mínima ou obrigatória - percentual previsto 
na legislação de uso e ocupação do solo que determina a superfície do lote ocupada 
pela projeção horizontal da edificação ao nível do solo) = 70% (hipotético)
• Quantidade de áreas livres permeáveis que deve ser conservadas no terreno = 10%
• Altura máxima da edificação = 10m
• Afastamentos obrigatórios
– Frontal = 5
– Laterais (lotes lindeiros) = 2m
– Fundos = 2m
13
Topografia
14
Topografia
15
16
17
18
19
20
21
Estudos de alternativas - cortes
22
23
Corte de Implantação
24
• ESTUDO PRELIMINAR
• Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser adotado 
para sua apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à consulta prévia para 
aprovação em órgãos governamentais.
• Elementos a serem representados
• Devem estar representados os elementos construtivos, ainda que de forma 
esquemática, de modo a permitir a perfeita compreensão do funcionamento do 
programa e partido adotados, incluindo níveis e medidas principais, áreas, acessos, 
denominação dos espaços, topografia, orientação.
• Documentos típicos
• a) situação; b) plantas, cortes e fachadas; c) memorial justificativo.
• Documentos eventuais
• Os documentos eventuais são os seguintes: a) perspectiva; b) maquete (estudo de 
volume); c) desenvolvimento através de texto ou desenhos sumários de elementos 
isolados que sejam de interesse em casos especiais; d) análise preliminar de custo.
• Escala A escala deve ser de acordo com o porte do programa. 25
NBR 6492 - Fases do Projeto
• Planta de situação: a) simbologias de representação gráfica, conforme as prescritas 
na Norma; b) curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de 
coordenadas referenciais; c) indicação do norte; d) vias de acesso ao conjunto, 
arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; e) 
indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno esquemático da cobertura 
das edificações; f) denominação dos diversos edifícios ou blocos; g) construções 
existentes, demolições ou remoções futuras, áreas non aedificandi e restrições 
governamentais; h) escalas; i) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
• Plantas, cortes e fachadas: a) simbologias de representação gráfica conforme as 
prescritas nesta Norma; b) indicação do norte; c) caracterização dos elementos do 
projeto: fechamentos externos e internos, acessos, circulações verticais e 
horizontais, áreas de serviço e demais elementossignificativos; d) indicação dos 
nomes dos compartimentos; e) cotas gerais; f) cotas de níveis principais; g) escalas; 
h) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
• De acordo com as características do programa podem ser apresentados: a) sistema 
estrutural; b) eixos do projeto; c) cotas complementares.
26
Estudo Preliminar
27
Dimensiona
mento dos 
ambientes
28
Dimensiona
mento dos 
ambientes
29
Dimensiona
mento dos 
ambientes
30
31
32
Dimensiona
mento dos 
ambientes
33
Disposição 
dos 
ambientes 
na 
volumetria
34
Disposição 
dos 
ambientes 
na 
volumetria
• ANTEPROJETO
• Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando os 
projetos complementares (estrutura, instalações, etc.). Nesta etapa, o projeto deve 
receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e possibilitar a 
contratação da obra.
• Elementos a serem representados
• Devem estar bem caracterizados os elementos construtivos, com indicação de 
medidas, níveis, áreas, denominação de compartimentos, topografia e orientação, 
eixos e coordenadas. A descrição dos materiais adotados deve atender às 
necessidades da etapa
• Documentos típicos
• a) situação; b) plantas, cortes e fachadas; c) memorial justificativo, abrangendo 
aspectos construtivos; d) discriminação técnica; e) quadro geral de acabamento 
(facultativo); f) documentos para aprovação em órgãos públicos; g) lista preliminar 
de materiais.
• Documentos eventuais: a) desenvolvimento de elementos de interesse, em casos 
especiais; b) maquete; c) estimativa de custo.
• Escala: Igual ou superior a 1/100 na representação da edificação. De acordo com o 
porte do programa, podem ser utilizadas escalas menores, com ampliações 
setoriais.
35
36
UBS Padrão 1 – Ministério da Saúde
37
• PROJETO EXECUTIVO
• Apresenta, de forma clara e organizada, todas as informações necessárias à 
execução da obra e todos os serviços inerentes.
• Elementos a serem representados
• Devem estar corretamente indicados todos os materiais usados e suas quantidades, 
os detalhes construtivos, além das recomendações necessárias para sua correta 
execução.
• Documentos típicos
• a) locação; b) plantas, cortes e fachadas; c) detalhamento; d) discriminação técnica; 
e) quadro geral de acabamentos (facultativo); f) especificações; g) lista de materiais;
• h) quadro geral de áreas (facultativo).
• Documentos eventuais
• a) maquete de elementos (detalhes) de interesse, em casos especiais; b) orçamento 
de projeto.
• Escala: Igual ou superior a 1/100 na representação da edificação. Em programas de 
grande porte, podem ser utilizadas escalas menores, com ampliações setoriais.
• PROJETO COMO CONSTRUÍDO – AS BUILT - Constitui-se na revisão final, pós-obra, 
de todos os documentos do projeto executivo.
38
39
FROTA; SCHIFFER. Manual de Conforto Térmico. São Paulo, Studio 
Nobel, 1999.
• Esta obra é um instrumento de trabalho fundamental para 
estudantes e profissionais ligados à área de construções, 
arquitetura e urbanismo. O autor procurou revelar aspectos 
tecnológicos do conforto térmico a um nível compatível com a 
prática de projetar. 
PARA A PRÓXIMA AULA

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