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Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 2 8.1 Material de Consumo .........................................................................................................54 9.Protocolo ..............................................................................................................................60 7.1. Setor de Protocolo.............................................................................................................61 10. Avaliação e Destinação de Documentos ..............................................................................66 10.1. Análise, Avaliação, Seleção e Eliminação..........................................................................66 10.2 Instrumentos de Destinação (Tabela de Temporalidade e Lista de Eliminação) ..................67 10.3 Código de Classificação .....................................................................................................71 10.4 Transferência e Recolhimento...........................................................................................72 11. QUESTÕES COMENTADAS...................................................................................................72 12. Lista Completa de questões .............................................................................................. 113 12. Gabarito ........................................................................................................................... 133 13. Bibliografia....................................................................................................................... 135 1. Panorama da Aula Vamos lá! Nessa aula veremos temas que são muito cobrados. Coloquei muitas questões para que você veja como o assunto é mais exigido. Veja que é quase impossível que você estude todo o universo de arquivologia. Por mais que as bancas FKDPHP�GH�³QRo}HV´��PXLWDV�YH]HV�FREUDP�WHPDV�SHVDGRV��3RU� LVVR��SURFXUH� sempre raciocinar sobre a matéria e não decorar apenas. E também, por essa razão, incluo alguns termos no Minidicionário. É importante que estude com atenção. Bom, a aula é grande? Um pouco...enfim, não adianta chorar - Não se assuste com o tamanho! Ela está grande porque possui muitos exercícios e porque eu tentei detalhar muito algumas etapas de resolução de cada um, para evitar que você tenha muitas dúvidas nessa parte da disciplina. Você vai perceber que nem vai demorar tanto para estudar todo o conteúdo. As próximas aulas serão menores que essa aqui. Prometo! Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 3 2.Dica de Coach Dica1: Tente não estudar por mais de duas horas seguidas a mesma matéria. E mais do que isso: nunca estude por matéria. Ou seja: não estude toda a disciplina A e depois migre para a B. Construa ciclos de estudos que façam com que haja uma alternância entre elas. Isso fará com que você sinta menos cansaço e consiga estudar mais horas líquidas (horas reais de estudos). Dica 2: Se estiver com dificuldade em algum termo ou conceito, anote-o na capa de seu material e releia-o sempre que for começar uma aula nova. Mesmo que esteja estudando a aula 4, volte e releia esses termos que você dificuldade nas aulas anteriores. Você verá que, ao usar os ciclos e sempre revisar os temas em que sentiu mais dificuldade em memorizar, eles naturalmente passarão a fazer parte da sua memória de longo prazo. O segredo é insistir e manter a constância. Dica 3: Se precisar saber como fazer marcação de texto diretamente no computador, usando rabiscos, círculos, setas e etc, veja os dois vídeos abaixo. https://www.youtube.com/watch?v=rp641jK1kR4 https://www.youtube.com/watch?v= yI-t-waIP8 3.Mini-dicionário de Arquivologia (MDA) ± continuação. $QWHV�GH�DYDQoDUPRV��JRVWDULD�GH�DGLFLRQDU�PDLV�DOJXQV�WHUPRV�DR�QRVVR�³0'$´ ACESSO: Possibilidades de consulta aos documentos de arquivos, as quais poderão variar em função de cláusulas restritivas (ainda estudaremos isso, mas já saiba que estudaremos a questão do sigilo). Nem sempre todos poderão ter acesso aos documentos. DEPÓSITO: Local de guarda dos documentos. DOCUMENTO DE ARQUIVO: Aquele que, produzido e/ou recebido por uma instituição pública ou privada, no exercício de suas atividades, constitua elemento de prova ou de informação. Também pode ser classificado como documento de arquivo, aquele que for produzido e/ou recebido por pessoa física no decurso de sua existência. ITEM DOCUMENTAL: A menor unidade arquivística materialmente indivisível. É tipo um átomo da arquivologia -. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 5 Detalhe importante e cobrado em provas Æ De acordo com a entidade produtora, os arquivos são classificados em: x Públicos x Privados. É só lembrar TXH�TXHP�352'8=�XP�DUTXLYR��SRGH�VHU�XP�³SURGXWRU´�S~EOLFR�RX� privado. Um exemplo de arquivo público é o Arquivo Nacional (o mais citado em provas). Exemplos de arquivos privados são ainda mais fáceis, pois uma empresa privada pode ter um arquivo, pessoas físicas podem possuir arquivos, universidades, entre outros. 4.1Entidades Mantenedoras As instituições possuem características próprias. A Petrobras é bem diferente da Coca-Cola, por exemplo. E isso se reflete nos arquivos. E em função dessas características individuais, seus arquivos gerados podem ser: x Públicos (federal, estadual, municipal) x Institucionais (igrejas, escolas...) x Comerciais (empresas, firmas) x Familiares ou pessoais 4.2Abrangência (Extensão de sua atuação) O mais importante aqui é que saiba que existem arquivos centralizados e descentralizados. Os arquivos descentralizados realizam suas atividades de forma distribuída nos setores de trabalho, ou seja, cada setor é responsável por sua documentação corrente. Esses arquivos podem até descartar documentos sem valor administrativo ou jurídico. Um exemplo é o arquivo setorial. Os arquivos Centralizados (centrais ou gerais) centralizam as atividades dos arquivos correntes. Eles recebem a produção de várias áreas dentro de uma organização. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 9 geral sobre cada uma das classificações e tudo ficará mais fácil na hora da prova. Vamos lá: o Atos Normativos: documentos relacionados à normatização das atividades. Exemplos: leis, decretos, estatutos, portarias. o Atos de Correspondência: diretamente ligados aos atos normativos, pois os atos de correspondência é que viabilizam a execução deles. Imagine que no seu futuro trabalho como servidor, você veja que uma nova lei foi editada. Se você é o responsável por divulgar essa informação, poderá fazer essa comunicação por meio de um ato de correspondência, usando uma circular, por exemplo, para divulgar essa lei para toda a equipe. Outros exemplos: carta, ofício, memorando, notificação, alvará, telegrama, edital. o Atos Enunciativos/opinativos: são os que esclarecem os assuntos visando fundamentar uma solução. Ex.: parecer, relatório, voto. o Atos de assentamento (registro de fatos): trata-se do registro de fatos e ocorrências, usando-se: atas, termo, auto de infração, apostila. Então quando o Fiscal Ronaldo vê que existe uma fraude em uma empresa, D�JURVVR�PRGR��HOH�³DVVHQWD´�XPD�PXOWD��DXWR�GH�LQIUDomR���RX�VHMD��HOH� UHJLVWUD�XP�IDWR��(�HVVH�WHUPR�³DSRVWLOD´"�e�XP�WHUPR�PDLV�DGPLQLVWUDWLYR�� ligado a uma informação que é acrescentada a um documento para alterá- lo oficialmente. o Atos comprobatórios: são os atos que comprovam os assentamentos, como as certidões, atestados e traslados, por exemplo. o Atos de Ajuste: representados por acordo de vontade em que a Administração federal, estadual ou municipal é uma das partes. Exemplo: tratado, convênio, contrato. Noções de Arquivologiap/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 11 Acesso é a regra, o sigilo, a exceção (divulgação máxima) Requerente não precisa dizer por que e para que deseja a informação (não exigência de motivação) Hipóteses de sigilo são limitadas e legalmente estabelecidas (limitação de exceções) Fornecimento gratuito de informação, salvo custo de reprodução (gratuidade da informação) Divulgação proativa de informações de interesse coletivo e geral (transparência ativa) Criação de procedimentos e prazos que facilitam o acesso à informação (transparência passiva) A informação em poder dos órgãos e entidades públicas poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta e reservada, com os seguintes prazos máximos de restrição abaixo: 8OWUDVVHFUHWD� prazo de segredo - 25 anos (renovável uma única vez) Secreta: prazo de segredo - 15 anos Reservada: prazo de segredo - 5 anos Note que apenas os documentos classificados no grau ultrassecreto podem ser prorrogados. E apenas UMA única vez (25 anos + 25 anos, logo, prazo máximo de 50 anos) ATENÇÃO!!! Os prazos determinados pelo artigo 24 § 1º da LAI (12.527/2011) podem ser menores do que os estabelecidos. Cuidado com esse detalhe. Saiba que um documento classificado como ultrassecreto pode ter um prazo menor do que os 25 anos, de acordo com a própria LAI (12.527/2011). Base legal: Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 15 Ah, Ronaldo! Isso é fácil, já peguei esse bizu na internet! Se tiver uma palavra é Espécie e se forem duas, Tipo, certo? NÃO!!! Cuidado com isso! Você vai logo abaixo que existe uma Classificação dos Documentos quanto à Espécie (continuação do que começamos a ver). Pois bem existem os atos de assentamento (registro de fatos). E um dos exemplos de ato de assentamento é o auto de infração��6H�YRFr�IRVVH�XVDU�HVVH�³EL]X�IXUDGR´� na prova, iria errar. Auto de infração, apesar de ter duas palavras é exemplo de Espécie e não de Tipo! Sabendo que o ³EL]X´�p�PDUPHODGD�H�SDUD�TXH�YRFr�UHDOPHQWH�HQWHQGD�HVVD� questão do tipo documental e da espécie, vamos ao golpe de misericórdia: O tipo documental é a união da espécie + função do documento. Vamos fazer igual ao Bart Simpson? Se você não entendeu a piada, tem que assistir Os Simpsons urgentemente. Mas só depois de terminar de estudar, ok? - Vamos aplicar a lição do Bart em alguns exemplos para que fique bem consolidado: Ata de abertura: Ata (espécie) de abertura (função) = tipo documental Termo de posse: C U ID A D O ! Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 16 Termo (espécie) de posse (função) = tipo documental Edital de abertura: Edital (espécie) de abertura (função) = tipo documental E olha como o ³bizu´ não funciona: ofício recebido é uma espécie documental e possui duas palavras! Cadê a função para que possamos chamar de tipo? Não está aí, correto? Então não é Tipo documental porque tipo é espécie + função. Certinho? Vamos seguindo! 4.5 Classificação dos Documentos Públicos - Schellenberg Antes de avançarmos,é importante anotar que, de acordo com Schellenberg, os documentos públicos podem ser classificados em três tipos: x Funcional: classificação segundo as atividades desenvolvidas na instituição. x Organizacional: classificação segundo a estrutura da instituição. Por assuntos: classificação segundo assuntos que se originam de determinado campo do conhecimento. QUESTÕES DE FIXAÇÃO QUESTÃO PARA FIXAÇÃO A anexação e a apensação dizem respeito à juntada de documento ou processo a outro processo. Aquela se dá em caráter definitivo e esta, em caráter temporário. Comentários: Vamos relembrar esses conceitos, pois como você vê, caem em prova! Direto ao assunto? Anexação tem caráter definitivo e Apensação, caráter temporário. Agora sim, os conceitos para fixação: Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 18 QUESTÕES DE FIXAÇÃO QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Além dos documentos textuais, os arquivos ocupam-se do gerenciamento e arquivamento de documentos pertencentes ao gênero iconográfico, filmográfico e sonoro. Comentários: Sim, isso mesmo. Mas a questão não trouxe todas as classificações, Ronaldo? E precisa? Não. Precisaria se ela restringisse isso no enunciado. Não foi o caso. É legal você tentar identificar onde se encaixam esses exemplos. Estamos vendo exemplos da classificação de documentos quanto ao Gênero. Faltaram ainda o cartográfico, micrográfico e informático. Gabarito: Certa QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Documentos cartográficos, filmográficos, textuais e informáticos são exemplos de classificação de documentos quanto ao gênero. Comentários: Quer uma dica? Note que a maior parte dos documentos classificados TXDQWR� DR� *rQHUR� SRVVXHP� D� OHWUD� ³*´, da mesma forma que a SDODYUD�³*rQHUR´� Veja: CartoGráfico IconoGráfico MicroGráfico FilmoGráfico Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 19 Sobram esses três para você decorar: Informático ± QmR�WHP�³*´��PDV�D�VRQRULGDGH�p�SDUHFLGD� Escrito (textual) Sonoro Gabarito: Certa QUESTÃO PARA FIXAÇÃO (adaptada) Dado o item abaixo que se referem à classificação dos documentos, classifique como certo ou errado. Quanto à natureza dos assuntos, os documentos podem ser sonoros, iconográficos, informáticos, escritos, cartográficos, filmográficos e micrográficos. Comentários: Na verdade, quase tudo está certo, mas essa classificação dos documentos é quanto ao Gênero e não quanto à Natureza do Assunto. Quanto à natureza do assunto teríamos os documentos ostensivos ou sigilosos. Gabarito: Errada QUESTÃO PARA FIXAÇÃO (adaptada) As jaquetas são exemplo de gênero documental micrográfico. Comentários: Lembra que eu falei que é importante saber alguns dos exemplos? Pois bem, esse é um estudo importante. Entender os exemplos de cada uma das classificações. Na verdade, não é entender. Nesse caso, é DECORAR! Gabarito: Certa QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 20 Os documentos apresentados em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo fotografias, diapositivos, desenhos e gravuras denominam-se: a) cartográficos. b) iconográficos. c) micrográficos. d) informáticos. e) filmográficos. Comentários: Bom, primeira etapa é conseguir identificar características que aparecem muito em provas quando se ouve o termo iconográfico. 1) associe à Gênero 2) suporte sintético 3) Papel emulsionado (usado, por exemplo para fotografia) ou não emulsionado, ou seja, qualquer papel, como por exemplo uma folha A4. 4) deve conter desenhos ou gravuras. O desenho que minha filha faz para brincar e que nós guardamos em nosso arquivo pessoal, é um documento classificado quanto ao gênero iconográfico. Gabarito: Certa QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Os documentos são classificados segundo o gênero. Diz-se de um documento filmográfico: a) documento em formato e dimensões variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. b) documento em suporte fílmico resultante da microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas específicas. c) documentos em suporte sintético, em papel emulsionado ou não, contendoimagens estáticas. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 21 d) documento em película cinematográfica e fitas magnéticas de imagem (tapes), conjugados ou não a trilhas sonoras, com bitola e dimensões variáveis, contendo imagem em movimento. e) documento produzido, tratado ou armazenado em computador. Comentários: Todas as alternativas trazem exemplos corretos, mas pecam na classificação documental. a) Cartográfico - documento em formato e dimensões variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. b) Micrográfico - documento em suporte fílmico resultante da microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas específicas. c) Iconográfico - documentos em suporte sintético, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas. d) Filmográfico ± cuidado com HVVD�SDUWH�TXH�IDOD�VREUH�³FRQMXJDGRV� RX�QmR�D�WULOKDV�VRQRUDV´��,VVR�TXHU�GL]HU�TXH�SRGH�VHU�XP�ILOPH�FRP�RX� sem som? Os antigos filmes mudos de Charles Chaplin são documentos filmográficos. Esse é nosso gabarito e) Informático - documento produzido, tratado ou armazenado em computador. Gabarito: D QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Documentos filmográficos, pareceres e planos de ação são, respectivamente, exemplos de: a) espécie documental, gênero documental e tipologia documental; b) gênero documental, espécie documental e tipologia documental; c) tipologia documental, gênero documental e espécie documental; Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 22 d) gênero documental, tipologia documental e espécie documental; e) tipologia documental, espécie documental e gênero documental. Comentários: Essa é uma TXHVWmR�PDLV�DEUDQJHQWH�H�PDLV�³FKDWLQKD´��9RFr�SUHFLVD� ter fixado bem a diferença entre espécie e tipo (tipologia) e conseguir entender bem como é a Classificação dos documentos (Gênero/Espécie/Natureza) Vamos simular a prova? Vamos resolver da mesma forma como YRFr�WHUi�TXH�ID]HU�QR�³GLD�GD�YHUGDGH´� Documentos filmográficos ± 1RWRX�R�³*´��Mi�SRGH�FRPHoDU�D� desconfiar de que estamos falando de uma classificação dos documentos quanto ao gênero. Daí já eliminamos as opções A, C, E. Sobram apenas 2! B ou D. Pareceres ± é necessário lembrar que um parecer é classificado como um ato enunciativo/opinativo e serve para esclarecer algo. Além disso, está na classificação dos documentos quanto à espécie. Já daria para marcar o gabarito! Planos de ação ± Ronaldo, seu *%#@, não vi esse exemplo na aula!! Sim, foi intencional! Você vai se deparar com situação similar na prova. Seja em arquivologia ou em outra disciplina. Bom, esquece o ³PDFHWH´�GH�GXDV�SDODYUDV�TXH�UROD�SHOD�LQWHUQHW��1RWH�TXH�3ODQR�� pode ser: plano de ação, plano de investimento, plano de intenções...enfim. Você pode perceber que o Plano de Ação é um detalhamento de um Plano. E se é um detalhamento, é chamado de 7LSR�RX�7LSRORJLD��(�R�³3ODQR´��PDLV�JHQpULFR��p�D�HVSpFLH� Lembre-se do Bart escrevendo no quadro: Tipo documental: união da espécie com a função do documento; Tipo documental: união da espécie com a função do documento; Tipo documental: união da espécie com a função do documento (...) não, não pare de ler! Vamos mais uma vez: Tipo documental: união da espécie com a função do documento! Pronto, está liberado(a)! Gabarito: B Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 24 Documento: Registro de uma informação independentemente da natureza do suporte que a contém. Dessa forma, qualquer informação registrada em um suporte material que possibilite consultas, provas, estudos, pesquisa é um documento, pois comprova fatos, fenômenos e pensamentos do homem em determinado momento histórico. O documento pode ser um livro, um pendrive, um CD, uma planta (não, a samambaia não, aquelas plantas de edificações, etc. Vamos direto à doutrina, para não ter chance de erro. Vejamos as definições de Marilena Paes. Antes um alerta: não confunda as fases da gestão de documentos com a Teoria das 3 idades. Elas são similares estão diretamente ligadas e o examinador vai tentar puxar seu tapete se você não ficar atento. Produção de Documentos (Primeira fase): Nome bem intuitivo. Busque sempre associar o nome, quando possível, a sua realidade. A produção de documentos trata da elaboração de documentos em função das atividades de um órgão ou setor. Nesta fase, o arquivista deve priorizar apenas os documentos fundamentais para a atividade e administração da instituição e deve impedir que haja duplicação e emissão de vias desnecessárias. O arquivista tem função importante pois deve propor criação ou extinção de formulários e modelos; contribuir para a difusão de normas e informações necessárias ao bom desempenho organizacional e até propor consolidação de atos normativos ou atualizados com certa frequência. Deve ainda, apresentar estudos sobre a adequação e o melhor aproveitamento de recursos reprográficos e informáticos, ou seja, o objetivo é evitar perda de tempo no futuro com documentos duplicados ou que nem deveriam ser arquivados. Utilização de Documentos (Segunda fase) : Aqui partimos para a fase do Protocolo (Recebimento, Classificação, Registro, Distribuição, Tramitação), de Expedição e de organização e arquivamento em de documentos em fase corrente e intermediária, bem como a elaboração Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 25 de normas de acesso à documentação (empréstimo e consulta) e à recuperação de informações, indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou cientificas das instituições. Estudaremos algumas dessas etapas ainda nessa aula ;). Avaliação e Destinação de Documentos (Terceira fase): Costuma ser considerada a fase mais complexa, pois depende de capacidade analítica, já que é necessária a avaliação e análise dos documentos acumulados nos arquivos, com fins de determinar seus prazos de guarda, em razão de seus valores administrativo, fiscal, jurídico-legal, técnico, histórico e definindo: x Quais documentos serão arquivados permanentemente x Quais documentos devem ser eliminados por terem perdido valor de prova e de informação para a instituição. Segundo o DBTA (Dicionário), Avaliação é o processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos. E por isso, está diretamente ligada à Tabela de Temporalidade (a ser estudada). MDA (Mini-dicionário) Æ Destinação é a decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda permanente, descarte ou eliminação. Se você vir na prova algo que se refira às fases da Gestão de Documentos, busque decorar essas etapas. Use o mnemônico PUAD. Nele, você vê as 3 fases com facilidade Produção Utilização Avaliação Destinação Veja as 3 fases e sua sequência, de forma resumida. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 26 QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Acerca da gestão de documentos, julgue o item que se segue. O desenvolvimento do programa de gestão de documentos na ANATEL passa pela implantação de três fases: a fase ativa, a fase de desenvolvimento e a fase de destinação. Comentários: Uma questão direta e objetiva sobre Gestão de Documentos e que não traz as 3 fases corretas da Gestão de Documentos. Lembre-se do PUAD e você será feliz. Lembre-se do artigo 3º da Lei 8.159 e você será feliz -. As fases são: As 3 fases são: Produção, Utilização, Avaliação e Destinação (juntas). A TXHVWmR�Vy�DFHUWRX�QD�³'HVWLQDomR´�� Se viesse apenas: Produção, Utilização e Destinação, estaria correta. Releia a lei, é assim que VH�GHFRUD��1mR�SHQVH�DVVLP��³Mi�OL�HVVD�OHL�DTXL�QD�DXOD�� YRX�SXODU´��1mR�SXOH��/HLD�DWHQWDPHQWH�WRGDV�DV�YH]HV�TXH�VH�GHSDUDU�FRP�HOD��É assim que se memoriza ;). Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Produção / Utilização / Avaliação / Destinação Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 27 Gabarito: Errado QUESTÃO PARA FIXAÇÃO No que diz respeito à gestão de documentos, julgue o próximo item. O acesso à informação independe, para sua eficácia, da aplicação do programa de gestão de documentos. Comentários: É exatamente o oposto. Imagine que na terceira fase da gestão de documentos, que depende de muita sensibilidade do arquivista, ele decida errado. É nessa fase que ele definirá se o documento deve se PDQWHU�³YLYR´�RX�QmR��Vai que ele imagina que algo de elevado valor científico não é importante e o destina à eliminação?! Já pensou? Como as pessoas teriam acesso a essa informação se ela fosse eliminada? Logo, o acesso à informação DEPENDE, para sua eficácia, da aplicação do programa de gestão de documentos. Gabarito: Errada QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Um campo da gestão responsável pelo controle eficiente e sistemático da produção, recepção, manutenção, uso e eliminação de documentos, incluindo os processos de captação e manutenção de provas e informações sobre as atividades de negócios e transações em forma de documentos, é uma definição apresentada pela norma ISO 15.489-1 a respeito de qual aspecto da gestão das organizações? a) Gestão da informação. b) Gestão documental. c) Gestão de arquivos. d) Gestão da comunicação. e) Gestão operacional. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 28 Comentários: Você nem precisa se preocupar com a norma ISO citada se entendeu bem a Gestão de Documentos. Você vê que o enunciado traz suas fases (a PUAD ± Produção, Utilização, Avaliação e Destinação). Em outras palavras, o enunciado trouxe a definição do que já estudamos até aqui. Veja: ³o campo da gestão responsável pelo controle eficiente e sistemático da produção, recepção, manutenção, uso e eliminação de documentos, incluindo os processos de captação e manutenção de provas e informações sobre as atividades de negócios e transações em fRUPD�GH�GRFXPHQWRV´ Mas, vamos lá, o que é essa norma ISO? Ah, ISO é uma Organização Internacional de Normatização. Quem já trabalho em indústrias certamente já ouviu falar do termo. Mas o que importa é que essa norma ISO citada na questão é mais focada em provas para Arquivistas. Não se preocupe. E note que era possível acertar a questão sem ser um arquivista ;). O que importa é você decorar esse artigo 3º da Lei 8.159. Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Gabarito: B Veremos alguns dos principais métodos de arquivamento. E veja como o DBTA (o Dicionário) os define: 6. Métodos de Arquivamento É a sequência de operações que determina a disposição dos documentos de um arquivo. Há dois grandes sistemas: x Sistema de Arquivamento Direto x Sistema de Arquivamento Indireto Vamos voltar à doutrina de Paes para não haver chance de erro na prova! Sistema Direto: a busca do documento é feita diretamente no local onde está guardado. Sistema indireto: para se localizar o documento, é preciso, antes, consultar um índice ou código. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 31 Barbosa, João Cabral, Pedro Álvares Vasconcelos, Maria Luísa Obs.: Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome. Exemplo: Aníbal Teixeira Marilda Teixeira Paulo Teixeira Vitor Teixeira Arquivam-se: Teixeira, Aníbal Teixeira, Marilda Teixeira, Paulo Teixeira, Vítor 2. Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam. Exemplo: Camilo Castelo Branco Paulo Monte Verde Heitor Villa-Lobos Arquivam-se: Castelo Branco, Camilo Monte Verde, Paulo Villa-Lobos, Heitor 3. Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um substantivo. Exemplo: Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 32 Waldemar Santa Rita Luciano Santo Cristo Carlos São Paulo Arquivam-se: Santa Rita, Waldemar Santo Cristo, Luciano São Paulo, Carlos 4. As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais. Exemplo: J. Vieira Jonas Vieira José Vieira Arquivam-se: Vieira, J. Vieira, Jonas Vieira, José 5. Os artigos e preposições, tais como o, de, da, do, e, um, uma não são considerados!! (ver também a regra 9) Exemplo: Pedro de Almeida 5LFDUGR�G¶�$QGUDGH Lúcia da Câmara Arnaldo do Couto Arquivam-se: Almeida, Pedro de $QGUDGH��5LFDUGR�G¶ Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 33 Câmara, Lúcia da Couto, Arnaldo do 6. Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior, Neto, Sobrinho são considerados parte integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética! Exemplo: Antônio Almeida Filho Paulo Ribeiro Júnior Joaquim Vasconcelos Sobrinho Henrique Viana Neto Arquivam-se: Almeida Filho, Antônio Ribeiro Júnior, Paulo Vasconcelos Sobrinho, Joaquim Viana Neto, Henrique Obs.: Os graus de parentesco só são considerados na alfabetação quando servirem de elemento de distinção. No exemplo abaixo, você nota que seria necessário criar uma diferenciação, já que todos os prenomes eram iguais a Jorge de Abreu. Note que houve uma ordem de posição no arquivamento! Exemplo: Jorge de Abreu Sobrinho Jorge de Abreu Neto Jorge de Abreu Filho Arquivam-se: Abreu Filho, Jorge de Abreu Neto, Jorge de Abreu Sobrinho, Jorge de Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 34 7. Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses. Exemplo: Ministro Milton Campos Professor André Ferreira General Paulo Pereira Dr. Pedro Teixeira Arquivam-se: Campos, Milton (Ministro) Ferreira, André (Professor) Pereira, Paulo (General) Teixeira, Pedro (Dr.) 8. Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, exceto nos casos de espanhóis e orientais (ver também regras 10 e 11 para entender melhor ;) Exemplo: Georges Aubert Winston Churchill Paul Muller Jorge Schmidt Arquivam-se: Aubert, Georges Churchill, Winston Muller, Paul Schmidt, Jorge 9. As partículas dos nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O mais comum é considerá-las como parte integrante do nome quando escritas com letra maiúscula. Exemplo: Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 35 Giulio di Capri Esteban De Penedo John Mac Adam Gordon O`Brien Arquivam-se: Capri, Giulio di De Penedo, Esteban Mac Adam, John O`Brien, Gordon 10. Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde ao sobrenome de família do pai. (atenção, pois foge à regra a qual estamos acostumados) Exemplo: Arquivam-se: José de Oviedo y Baños Francisco de Pina de Mello Angel del Arco y Molinero Antonio de los Ríos Arquivam-se: Arco y Molinero, Angel del Oviedo y Baños, José de Pina de Mello, Francisco de Ríos, Antonio de los11. Os nomes orientais ± japoneses, chineses e árabes ± são registrados como se apresentam, ou seja, da mesma forma. É o mais fácil ;) Exemplo: Chun Li Al Ben-Hur Ryu Akuma Edomondo Honda Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 36 Arquivam-se: Al Ben-Hur Chun Li Edomondo Honda Ryu Akuma 12. Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se apresentam, não se considerando, porém, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. Admite-se, para facilitar a ordenação, que os artigos iniciais sejam colocados entre parênteses após o nome. Exemplo: Estratégia Concursos Trump Towers The Library of Congress A Colegial Barbosa Santos Ltda. Arquivam-se: Barbosa Santos Ltda. Colegial (A) Estratégia Concursos Library of Congress (The) Trump Towers 13. Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembleias e assemelhados Æ os números arábicos, romanos, ou escritos por extenso deverão aparecer no fim, entre parênteses. Exemplo: II Conferência de Pintura Moderna Quinto Congresso de Geografia Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 37 3 Congresso de Geologia Arquivam-se: Conferência de Pintura Moderna (II) Congresso de Geografia (Quinto) Congresso de Geologia (3) 6.2 Método Geográfico O método Geográfico é do sistema direto (assim como o alfabético). E, relembrando, é considerado direto porque a busca é feita diretamente ao documento. Esse método é o mais usado quando o principal elemento a ser considerado em um documento é a PROCEDÊNCIA ou LOCAL. As melhores ordenações geográficas são: x Nome do estado, cidade e correspondente x Nome da cidade, estado e correspondente 1)Nome do estado, cidade e correspondente ± quando o arquivo é organizado por estados, as CAPITAIS devem ser alfabetas em primeiro lugar, por estado, INDEPENDENTEMENTE da ordem alfabética em relação às demais cidades, que deverão estar dispostas após as capitais. Imagine uma pasta que usa o método geográfico (sistema direto) e ordenada por Nome do estado, cidade e correspondente. Ex. Organização de pasta por estado do Rio de Janeiro: (1) Rio de Janeiro (capital) (2) Campos (3) Nova Iguaçu (4) Petrópolis (5) Teresópolis (6) Xerém Viu como, excetuando a capital (Rio de Janeiro), todas as cidades estão em ordem alfabética? Não, então olhe de novo. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 38 2)Nome da cidade, estado e correspondente ± quando o arquivo é organizado por cidade e não o estado, VHUHPRV�³WUDGLFLRQDLV´, ou seja, usar a ordem alfabética por cidades, sem privilégio para capitais. Ex. Organização de pasta por cidades: (1) Campos (Rio de Janeiro) (2) Nova Iguaçu (Rio de Janeiro) (3) Petrópolis (Rio de Janeiro) (4) Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) (5) Teresópolis (Rio de Janeiro) (6) Xerém (Rio de Janeiro) Veja que nesse modelo, o Rio de Janeiro, capital, ficou na quarta posição, pois foi considerada, apenas, a ordem alfabética na ordenação por cidades. Nesse exemplo, é fundamental que as pastas tragam os nomes dos estados, pois há cidades com nomes idênticos, mas em estados diferentes. Curiosidade: Segundo o IBGE, há 504 cidades com nomes repetidos no Brasil. Olha aí outro exemplo: esse é o nome de cidade que mais se repete. Isso aí é só para você não esquecer que deve sempre haver, nas pastas com com o nome dos estados, depois dos nomes das cidades. Imagina fazer a utilização do método geográfico para a cidade de Bom Jesus sem dizer a que estado se refere. Fracasso total. Vai WHU�TXH�³URGDU´�FLQFR� estados para tentar encontrar a cidade correta. Exemplo: Brasília (Distrito Federal) Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 44 Imagine uma instituição com alguns ASSUNTOS que justifiquem a organização dos documentos por esse método. Pagamento de bônus Desligamento de pessoal Investimentos em treinamento Anúncios Pagamento de impostos Manutenção Predial Investimento em Ações Conserto de elevadores Propaganda Acima, já percebemos que há uma organização por assunto, ou seja, a empresa está usando o método Ideográfico (ou por assunto). Vamos para a próxima etapa: o método Ideográfico Alfabético Dicionário (olhe no esquema). Nesse formato, a classificação ficará similar a um dicionário, por isso ele tem esse nome. Assim, vamos reorganizar a lista acima usando a ordem alfabética. Perceba! Anúncios Conserto de Elevadores Desligamento de pessoal Investimento em Ações Investimentos em treinamento Manutenção Predial Pagamento de bônus Pagamento de impostos Propaganda Vamos para mais um modelo: o método Ideográfico Alfabético Enciclopédico (olhe no esquema). Nesse formato, a classificação será feita por grandes grupos, na forma de títulos. E esses títulos serão organizados alfabeticamente. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 46 Depois que você aprende o anterior, esse, o Duplex, é fácil. Basta numerar, como demonstro abaixo: 1-FINANCEIRO 1-1 Investimento em Ações 1-2 Pagamento de impostos 2 - MANUTENÇÃO 2-1 Conserto de elevadores 2-2 Manutenção Predial 3- MARKETING 3-1 Anúncios 3-2 Propaganda 4 - RECURSOS HUMANOS 4-1Desligamento de pessoal 4-2 Investimentos em treinamento 4-3 Pagamento de bônus Obs. Repare que o Método Duplex��XVD�³WUDoRV�GH�XQLmR��RX�VHMD��XP�KtIHQ� para separar os números. Outra característica relevante é que ele possui classes ILIMITADAS. Para fechar o método Ideográfico (ou por assunto)! Falemos do DECIMAL. Esse é bem diferente dos outros. Não é tão simples, mas basta você saber sua definição. Foi um método criado por Dewey em 1876. Ele separa cada assunto em 10 classes, depois mais 10 subclasses e, a seguir, divisões, grupos, subgrupos, subseções, etc. Apesar de tantas divisões, a expansão das classes é finita, ao contrário do Duplex, que pode ser eternamente aumentado. Vejamos a definição do DBTA: 0HɍWRGR� GH� RUGHQDF ֚D 笀o�TXH� WHP� SRU� HL[R� XP� SODQR� SUHɍYLR� GH� distribuic ֚D 笀o�GRV�GRFXPHQWRV�HP�dez grandes classes, cada uma podendo ser subdividida em dez subclasses e assim por diante Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 47 Obs. Repare que o Método DECIMAL�� XVD� SRQWRV� �³�´�� SDUD� VHSDUDU� RV� números. 1.1/ 1.2/1.3... Outra característica relevante é que ele possui classes LIMITADAS, mas usa a base decimal (base dez) 6.5 Unitermo Nada mais é do que a indexação por termos simples extraídos do documento. Também é conhecida como método unitermo. 6.6 Métodos Padronizados São métodos pouco cobrados em provas de nível médio e em provas que não são específicas para formação em arquivologia. O importante é apenas saber que existem e suas características básicas. Não invista muito tempo em seu estudo, pois o custo benefício, atualmente, é muito baixo. 6.6.1 Variadex Método de ordenação que tem por eixo as letras do alfabeto representadas por cores diferentes. 6.6.2 Automático É utilizado para arquivamento de nomes. Combina letras, cores e números. Um detalhe importante: é usado para arquivar nomes, mas deve-se evitar acumular pastas de sobrenomes iguais. Não é utilizado nos arquivos brasileiros. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 48 6.6.3 Soundex Usa-se para arquivar nomes (também), sendo que a forma de classificação não é pela grafia e sim pela semelhança da pronúncia. Ou seja, a grafia pode ser diferente, o que vale é o som. Não é utilizado nos arquivos brasileiros.Fácil de lembrar na prova por causa do nome (soundex). 6.6.4 Mnemônico Método obsoleto, mas vamos conhecer. No lugar dos números, usa-se a combinação de letras. As letras assumiriam o papel de símbolos. A ideia do método era facilitar a localização dos arquivos, por, em tese, auxiliar na memorização por parte do arquivista. QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Utilize as regras de alfabetação e o método de classificação alfabético para ordenar os nomes a seguir. Assinale a opção que indica, nessa ordenação, o primeiro nome. �$EHODUGR�&DUUDUD �$GDOEHUWR�&DEUDO �$EtOLR�&DVWLOKR �$QtEDO�$OPDGD�GH�&DVWUR �$GULDQR�GH�2OLYHLUD�&kPDUD a) Abelardo Carrara b) Abílio Castilho c) Aníbal Almada de Castro d) Adriano de Oliveira Câmara Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 49 e) Adalberto Cabral Comentários: Questão bem direta sobre alfabetação. Segue a regra geral, sem exceções. Basta ver qual dos sobrenomes está em primeira posição na ordem alfabética. Lembre- se de eliminar as preposições, como ocorre no nome Aníbal Almada de Castro ou Adriano de Oliveira Câmara. Bom, dentre todos esses, o Cabral, Adalberto é a resposta certa, pois a letra ³E´�YHP�DQWHV�GDV�GHPDLV��&Drrara, Castilho, Castro, Câmara) Gabarito: E QUESTÃO PARA FIXAÇÃO A respeito de arquivamento e ordenação dos documentos de arquivo, julgue o item subsecutivo. O método de sistema direto facilita a operação de arquivamento dos documentos. Comentários: É isso mesmo, o método direto facilita a operação, pois a busca ocorre diretamente no local onde ele está guardado. Vai direto à fonte. Veja ainda os outros sistemas, para revisar: Sistema indireto: para se localizar o documento, é preciso, antes, consultar um índice ou código. Sistema Semi-indireto: o método alfanumérico (combinação de letras e números) não se inclui nas classes de métodos básicos e padronizados. Gabarito: Certa QUESTÃO PARA FIXAÇÃO No Departamento de Recursos Humanos de uma instituição, há pastas correspondentes aos seguintes funcionários: a. João Manuel de Souza b. Luiz Alberto de Sousa Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 50 c. Maria Regina da Silva d. José Dias Silva e. Doroti Silveira f. Sérgio Sampaio g. Carlos Souza Silva Se tais pastas forem submetidas a ordenação alfabética, sua disposição correta será a) f, g, d, c, e, b, a. b) f, c, b, d, a, c, g. c) b, d, a, c, f, e, g. d) g, e, f, c, a, d, b. e) g, b, a, d, c, e, f. Vamos começar a ordenar: a. João Manuel de Souza Æ Souza, João Manuel de b. Luiz Alberto de Sousa Æ Sousa, Luiz Alberto de c. Maria Regina da Silva Æ Silva, Maria Regina da d. José Dias Silva Æ Silva, José Dias e. Doroti Silveira Æ Silveira, Doroti f. Sérgio Sampaio Æ Sampaio, Sérgio g. Carlos Souza Silva Æ Silva, Carlos Souza Agora vamos colocar na ordem correta: 1- f) Sampaio, Sérgio 2- g) Silva, Carlos Souza 3- d) Silva, José Dias 4- c) Silva, Maria Regina da 5- e) Silveira, Doroti 6- b) Sousa, Luiz Alberto de 7- a) Souza, João manuel de 2EVHUYH�TXH�FRPR�Ki���³6LOYD´��FODVVLILFDPRV�R�QRPH�VHJXLQWH� A ordem final é: f, g, d, c, e, b, a Gabarito: A Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 51 QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Em um departamento de uma empresa são recebidos, diariamente, muitos documentos de várias partes do Brasil. O funcionário encarregado de organizar esses documentos deve, de forma inequívoca, optar pelo método de arquivamento denominado a) ideográfico b) tipográfico c) enciclopédico d) geográfico e) unitermo Comentários: O método geográfico traz como vantagens ser direto e de fácil manuseio. Como desvantagem, traz a exigência de ter que carregar o local e nome do correspondente. Como os documentos veem de vários locais do Brasil, certamente o melhor método de arquivamento é o geográfico. Gabarito: D QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Acerca da gestão de documentos, julgue os itens que se seguem. O método de arquivamento alfanumérico, que consiste na combinação de letras e números, pertence ao sistema indireto. Comentários: O método de arquivamento alfanumérico (combinação de letras e números) é considerado Semi-indireto e não ao sistema indireto. Erro sutil. Cuidado. No sistema indireto para se localizar o documento, é preciso, antes, consultar um índice ou código. Gabarito: Errada Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 52 QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Uma das vantagens apresentadas pelo método duplex de arquivamento é a possibilidade ilimitada de classes de documentos. Comentários: Relembre que o Método Ideográfico possui algumas divisões. Uma delas é o Ideográfico Æ Numérico, que se subdivide em Numérico Æ Decimal, Duplex ou Unitermo. Enquanto o método Duplex tem a possibilidade ilimitada de classes de documentos, o método Decimal é limitado. Veja um modelo de método Duplex, para relembrar: 1-FINANCEIRO 1-1 Investimento em Ações 1-2 Pagamento de impostos 2 - MANUTENÇÃO 2-1 Conserto de elevadores 2-2 Manutenção Predial Gabarito: Certa 7. Arquivamento e ordenação de documentos de arquivo ± Operações de Arquivamento Vamos relembrar que a principal função dos arquivos é disponibilizar as informações contidas nos documentos para a tomada de decisão e comprovação de direitos e obrigações. Mas isso só é possível se esses documentos estiverem corretamente classificados, bem guardados (arquivados) e com fácil acesso. Guardar (arquivar) é importante? Certamente! Mas de que adianta guardar aquelas suas fotos históricas do carnaval de 2009, se você não consegue achá- las quando precisa? Ah, acho que não foi um bom exemplo... você deve ter vontade de eliminar essas fotos...rs. Mas o importante é que o acesso aos documentos seja fácil, permitindo a recuperação das informações na hora em que elas forem necessárias. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 53 Porém, antes de guardar os documentos, ou seja, arquivar em pastas, dossiês ou móveis, o arquivista deve seguir uma sequência de etapas, de acordo com as operações descritas abaixo o INSPEÇÃO: consiste no exame do documento para verificar se ele realmente se destina ao arquivamento, se possui anexo e se a classificação atribuída será alterada ou mantida. Nem sempre os documentos são encaminhados ao arquivo para serem arquivados. Pode acontecer de serem enviados ao Arquivo para serem anexados ou apensados a outros ou, simplesmente, de fornecerem uma informação o ESTUDO: É a leitura atenta de cada documento para verificar a entrada3 que deverá ser atribuída a ele, assim como verificar a existência de antecedentes e a necessidade de referências cruzadas. o CLASSIFICAÇÃO: Depois que o estudo do documento é concluído, o arquivista passa para essa etapa. Nela ocorre a determinação da entrada e das referências cruzadas que serão atribuídas a ela. A classificação é responsável pela interpretação dos documentos. Logo, não é qualquer um que pode fazer isso. O profissional precisa conhecer bem o funcionamento e estrutura da instituição. Como reforça Paes, o todos os documentos de, para, ou sobre uma pessoa, assunto ou acontecimento, devem estar classificados sob o mesmo título e arquivados juntos, formando uma unidade de arquivamento, ou seja, um dossiê. A classificação é uma atividade intelectual (grave isso) o CODIFICAÇÃO: Ela reduz o tempo de ordenação e facilita o arquivamento e localização. Funciona assim: o arquivista apõe, ou seja, inclui, nos documentos, os símbolos correspondentes ao método de arquivamento adotado, usando: letras, números, letras e números e cores. o ORDENAÇÃO: é a disposição dos documentos de acordo com a classificação e acodificação recebidas. Na ordenação os documentos podem ser organizados em escaninhos, pilhas ou classificadores, enquanto as fichas devem ser separadas por guias. A ordenação serve para agilizar o arquivamento, minimizando a possibilidade de erros. Além disso, estando ordenados adequadamente, será possível manter reunidos todos os documentos referentes a um mesmo assunto, organizando-os 3 Ponto de entrada de uma unidade de descrição em um índice. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 54 previamente para o arquivamento. OU seja, a organização traz duas grandes vantagens: agiliza e racionaliza o trabalho de arquivamento. A ordenação é uma atividade intelectual (grave isso) o GUARDA DE DOCUMENTOS: É o arquivamento! É a guarda do documento no local devido (pasta suspensa, prateleira, caixa), de acordo com a classificação dada. Nesta fase deve-se ter muita atenção, pois um documento arquivado erroneamente poderá ficar perdido, sem possibilidades de recuperação caso venha a ser requisitado no futuro. O arquivamento é uma operação física, ou seja, não é uma atividade LQWHOHFWXDO��e�Vy�SHQVDU�TXH�p�XPD�DWLYLGDGH�PDLV�³EUDoDO´� 8. Modelos de Arquivos e Tipos de Pastas O que diferencia os tipos de arquivamento é a posição em que as fichas e documentos estão dispostos e não a forma dos móveis, portanto, são dois tipos de arquivamento: horizontal e vertical. No tipo vertical, os documentos ou fichas são dispostos uns atrás dos outros, permitindo uma consulta rápida, sem necessidade de manipular ou remover outras fichas ou documentos. No tipo horizontal, os documentos ou fichas são colocados uns sobre os outros e arquivados em caias, escaninhos ou estantes. Esse tipo de arquivamento é muito usado para desenhos, mapas, plantas, assim como nos arquivos permanentes. 8.1 Material de Consumo Material de consumo é o que sofre desgaste a curto ou médio prazo. São as fichas, guias, pastas, tiras de inserção e outros. Vamos aprender algumas definições, extraídas da maior referência na disciplina, Marilena Leite Paes. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 61 7.1. Setor de Protocolo É um setor voltado para o recebimento de correspondência e/ou documentos. Todo órgão público possui uma área que seja a responsável pelo registro e distribuição das correspondências que forem geradas internamente e nas que são recebidas. Também é responsável por protocolizar os processos e por sua tramitação. Os nomes podem variar um pouco, mas geralmente será conhecido como o setor de Protocolos. Bom, essa é a hora de você ver se aprendeu mesmo os conceitos da aula 1, sobre a Teoria das 3 Idades. Lembra da fase Corrente? Pois é! É nela em que precisamos de rápido acesso aos documentos e eles precisam estar próximos. Então... a atividade de protocolo está diretamente relacionada à fase Corrente dos arquivos. Resumidamente, já podemos ver algumas das atividades do Protocolo: o Receber a correspondência (ECT, malotes, balcão) o Separar a correspondência oficial da particular. o Distribuir a correspondência particular. o Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. o Abrir a correspondência ostensiva o Colocação de carimbo ou etiqueta de protocolo, com data e hora do recebimento, ao menos. o Elaboração de resumo do assunto o Encaminhamento à pessoa ou órgão destinatário. Obs. Cuidado! Pode parecer que um órgão público não seja obrigado a distribuir as cartas particulares de seus servidores. Mas é sim. O setor de protocolo deve fazer essa distribuição, mas não deve fazer o registro dessa carta. Ou seja, se o Superintendente do INSS está recebendo uma carta de amor, isso não precisa ficar registrado no setor de protocolo. Basta entregar a cartinha para ele ;). Como se alguém ainda enviasse cartinhas de amor, não é verdade? Voltemos ao que interessa! Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 63 D�³FDSD�YHUGH´��6LJQLILFD�TXH�HOH�VRIUHX�XPD�³DXWXDomR´�XP�H[SHGLHQWH�QRUPDO�� regular, virou um processo. o Classificação É quando o Protocolo analisa o documento para saber seu assunto. Isso é feito para que haja a correta classificação dos documentos de acordo com o plano de classificação da instituição. Mas como saber o assunto de um documento? Só abrindo, não é verdade?! É! Isso mesmo! A correspondência será aberta pelo Setor de Protocolo. Mas fiquem calmos! Se for um documento sigiloso ou particular, ninguém vai abrir nada. Os documentos confidenciais, naturalmente, só podem ser abertos por seus destinatários. Imagine um funcionário do Protocolo abrindo um documento com dados estratégicos dirigido ao Presidente da Petrobras. Não faria sentido. Se houver expressões como: RESERVADO, PARTICULAR, CONFIDENCIAL ou semelhantes, o setor de protocolo não deve abrir a correspondência. o Expedição/Distribuição Essa é fácil e o nome diz quase tudo. Trata-se de enviar o documento ao seu destinatário. Só fiquem atentos a uma diferença que as bancas adoram. Distribuição ± quando é INTERNA. Expedição ± quando é EXTERNA Veja que não há como errar! Se reparar no início de Expedição e no início de Externa, vai saber essa e vai lembrar que Distribuição está relacionada à distribuição Interna, por exceção. Ou vai lembrar por observar que a palavra ³GLVWULEXLomR´�SRVVXL�XP�PRQWH�GH�³,´ (3 no total). Gostou do bizu? - o Controle da Tramitação/Movimentação Para a definição de Tramitação, vamos pegar uma cola do DBTA (Dicionário de Arquivologia): Tramitação/Movimentação: curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa. Também chamado de movimentação ou trâmite. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 64 O controle da tramitação/movimentação dos documentos é de responsabilidade do Protocolo, seja por sistema manual ou de informático��2�REMHWLYR�p�³UDVWUHDU´�� saber por quais departamentos os documentos passam. Isso é fundamental para que se saiba com quem e em que setor o documento está. Principalmente quando ele some...rs. Ou quando se deseja saber o andamento do pedido de um concurso, por exemplo. Há concurseiros que conhecem bem essa etapa ;). Principalmente para saber como está o andamento dos pedidos de autorização para certames federais no MPOG (Ministério do Planejamento), responsável pelo ³FRIUH´�QR�PXQGR�GRV�FRQFXUVRV�� QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Acerca da gestão de documentos, julgue os itens que se seguem. As atividades de recebimento, classificação, registro, distribuição e tramitação são de responsabilidade do arquivo permanente. Comentários: Essas são atividades típicas do Protocolo. E o Protocolo, é responsável por Recebimento, Classificação, Registro, Distribuição, Tramitação, Expedição, organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária. Logo, não tem relação com o arquivo permanente. Gabarito: Errada QUESTÃO PARA FIXAÇÃO No que se refere a conceitos e procedimentos aplicados à gestão de documentos, julgue o seguinte item. A distribuição da correspondência de cunho particular é atribuição do protocolo. Comentários: É isso mesmo. Imagine o protocolo devolvendo as cartas particulares dos servidores. Observe que a distribuição é atribuição do Protocolo, mas a atividade de Registro de cartas particulares não é! Gabarito: Certa Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 65 QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Julgue o item a seguir, a respeito de protocolo. A atividade de protocolo é desenvolvida no âmbito do arquivo corrente. Comentários: A atividade do Protocolo (Recebimento, Classificação, Registro, Distribuição, Tramitação), de Expedição e de organizaçãoe arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária. Isso torna a alternativa correta, pois é desenvolvida no âmbito do arquivo corrente. Mas Ronaldo, e a fase intermediária? A assertiva não citou! Tudo bem 9HMD� TXH� QmR� Ki� QHQKXPD� DILUPDomR� HQIiWLFD� FRPR� ³H[FOXVLYDPHQWH´�� ³VRPHQWH´�RX�³DSHQDV´�� Gabarito: Certa QUESTÃO PARA FIXAÇÃO Julgue o item a seguir, a respeito de protocolo. A atividade de tramitação corresponde exclusivamente à movimentação de documentos entre unidades internas do órgão. Comentários: (VVH�³H[FOXVLYDPHQWH´�Mi�GHYH�OLJDU�VHX�DOHUWD��)ique atento. A tramitação trata do curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa. Também é chamado de movimentação ou trâmite. Notou? Até o cumprimento de sua função administrativa. Muitas vezes um documento precisa ir para fora de um órgão. Por exemplo: um pedido para autorização do concurso do BACEN precisa sair do BACEN para o MPOG, por exemplo. E para isso, é necessário usar mais uma atividade do Protocolo, a Expedição/Distribuição. Trata-se de enviar o documento ao seu destinatário. Não esqueça da diferença que as bancas adoram. Distribuição ± quando é INTERNA. Expedição ± quando é EXTERNA Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 66 Logo, está errado dizer atividade de tramitação corresponde exclusivamente à movimentação de documentos entre unidades internas do órgão. Gabarito: Errada 10. Avaliação e Destinação de Documentos Já sabemos que alguns documentos possuem valor temporário e outros, valor permanente (esses não podem ser eliminados). De acordo com (Paes, 1997): Há documentos que frequentemente são usados como referência, há outros aos quais se faz referência com menos frequência ou quase não são usados e ainda existem aqueles que, após a conclusão do assunto, não sofrem nenhum uso ou referência. E por causa das diferenças citadas por Paes, em função do valor e frequência é que deve haver um cuidado estudo da avaliação, seleção e eliminação de documentos. 10.1. Análise, Avaliação, Seleção e Eliminação Essa sequência de operações (análise, avaliação, seleção e eliminação) consiste no estabelecimento de do prazo de vida dos documentos, afinal, não faz sentido que uma organização mantenha WRGRV�RV�GRFXPHQWRV�TXH�SURGX]�SDUD�³WRGD�D� HWHUQLGDGH´��FRQFRUGD"�$OJXQV�GHYHUmR�LU�SDUD�R�OL[R��SRU�H[HPSOR�� O valor de um documento é medido pelas possibilidades e finalidades que ele pode trazer e também pelo tempo de duração (vigência) dessas finalidades. Em relação ao valor, os documentos podem ser: Permanentes Vitais: devem ser conservados indefinidamente por serem vitais para a instituição. Permanentes: Devem ser conservados indefinidamente devido às informações que contêm. Temporários: quando existe uma data limite que dá fim ao valor do documento. A eliminação não pode ser feita de qualquer forma e nem pode se limitar a datas rígidas. Os prazos são importantes como um parâmetro, mas há que se observar os valores que são atribuídos aos documentos, em função de seu conteúdo e as Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 67 informações que ele carrega. Nunca serão importantes para essa tomada de decisão, a apresentação física ou a espécie documental a que ele pertença. 10.2 Instrumentos de Destinação (Tabela de Temporalidade e Lista de Eliminação) Os instrumentos de Destinação são os atos normativos elaborados pelas comissões de análise, nos quais são fixadas as diretrizes quanto ao tempo e local de guarda dos documentos. Vamos ver os dois instrumentos agora, começando pela Tabela de Temporalidade. Tabela de Temporalidade Uma definição bem objetiva é a do DBTA (Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística): A tabela de temporalidade é um instrumento de destinação aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda, tendo em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de documentos. Mas vamos um pouco além. Os prazos e condições estão relacionados aos arquivos correntes e/ou intermediários recolhidos aos arquivos permanentes e definindo os critérios para microfilmagem e eliminação. A tabela de temporalidade só pode ser utilizada depois que for aprovada pela autoridade competente. Essa aprovação deve trazer as descrições claras dos documentos para se evitar a eliminação ou classificação indevida. Mas quem elabora a tabela de temporalidade, Ronaldo? Quem elabora é a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, mais conhecida como CPAD. Cada órgão e entidade deve possuir uma. Olha o que diz o Decreto nº 4.073/2002: Art. 18 Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída comissão permanente de avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção da documentação produzida e acumulada no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor $LQGD�VREUH�DV�&3$'¶V� Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 68 x As instituições só poderão eliminar documentos caso exista uma CPAD porque é ela quem autoriza a eliminação, além da autoridade arquivística competente; x É uma comissão multidisciplinar, ou seja, é constituída de representantes de várias áreas, dependendo da instituição e de suas atividades; x Também é responsável pela confecção do Plano de Classificação; x Deve ter conhecimento profundo sobre as atividades desenvolvidas na instituição e sua estrutura. Voltando à Tabela de Temporalidade de Documentos... É interessante saber que a tabela de temporalidade é um instrumento arquivístico resultante da avaliação, que tem como objetivos definir prazos de guarda e destinação de documentos, com o objetivo de garantir o acesso à informação a quem necessitar dela. De acordo com o CONARQ4: Sua estrutura básica deve necessariamente contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação final ± eliminação ou guarda permanente ±, além de um campo para observações necessárias DɌ sua compreensão e aplicação. Vejamos o exemplo de parte da Tabela de Temporalidade de Documentos do Conarq, elaborada para a área meio da administração pública: 4 http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/cctt_meio.pdf Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 69 Figura 8: Tabela de Temporalidade de Documentos - Área Meio - Conarq Como você pode observar, a tabela atribui prazos nas fases corrente e intermediária (2ª e 3ª coluna), além de estabelecer a sua destinação final (4ª FROXQD���e�LPSRUWDQWH�TXH�YRFr�SHUFHED�D�H[LVWrQFLD�GR�FDPSR�³2EVHUYDo}HV´�� Nesse campo serão disponibilizadas informações adicionais do que fazer com esses documentos. Ah, outra coisa muito importante: existem dois tipos de tabelas de temporalidade. Tabelas elaboradas para as atividades de área-meio e tabelas elaboradas para as atividades de área-fim. A de área-meio pode ser utilizada por várias instituições, como é o caso da do Conarq que apresentei. Já a tabela de área-fim deve ser elaborada de acordo com as atividades finalísticas da instituição, ou seja, cada um com a sua. Mas se as instituições compartilharem atividades, como é o caso da Institutos Federais de Ensino, a tabela da área-fim WDPEpP�SRGH�VHU�FRPSDUWLOKDGD��'i�XPD�³JRRJODGD´�H�REVHUYH�D�WDEHOD�ILP�GDV� ,)(¶V� Bacana, não é? Pois é! Se você tiver a oportunidade, procure outras tabelas de temporalidade das instituições. Ajuda a gravar quando temos a oportunidade de observar e comparar vários exemplos. oNoções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 70 Lista de Eliminação, Edital de Ciência de Eliminação e Termo de Eliminação Lista de Eliminação: é uma relação específica de documentos a serem eliminados em uma única operação e que necessita ser autorizada pela autoridade competente. (VWRX�RXYLQGR�YRFr�IDODU�GDt��³7i�RN��5RQDGR��LVVR�HX�HQWHQGL��0DV� IDOD�PDLV�VREUH�HVVD�WDO�/LVWD�GH�(OLPLQDomR"´�6HX�GHVHMR�p�XPD�RUGHP� Bom, e quem aprova essa tal Lista de Eliminação? A CPAD, as autoridades dos órgãos e entidades a quem compete aprovar. E quem autoriza a eliminação? A instituição arquivística pública na respectiva esfera de competência. Repare que essa lista é feita antes da eliminação acontecer, assim como o Edital de Eliminação mas o Termo de Eliminação é feito depois que os documentos já foram eliminados. Vamos conhece-los? Edital de ciência de eliminação: quando a Lista de Eliminação recebe autorização para eliminar os documentos, um edital é elaborado e publicado, em periódico oficial. Esse procedimento serve para dar ciência aos interessados de que tais e tais documentos serão eliminados. Vai que alguém tem interesse neles! Imagina! Dá tempo de salvar! Bom, a Lista de Eliminação foi feita e autorizada, o Edital de ciência de eliminação foi publicado e ninguém se interessou pelos documentos. Acabou? Não! Ainda resta o Termo de Eliminação de Documentos. Olha só: Termo de Eliminação de Documentos: serve para registrar as informações relaWLYDV� DR� DWR� GH� HOLPLQDomR�� e� FRPR� VH� IRVVH� XP� ³IHFKDPHQWR� GR� SURFHGLPHQWR´�SDUD�GL]HU�TXH�RV�GRFXPHQWRV�IRUDP�HOLPLQDGRV�� Os documentos podem ser eliminados quando: o os seus textos estiverem reproduzidos em outros ou que tenham sido impressos em sua totalidade o os originais estão conservados, suas cópias podem ser eliminadas. o São apenas formais, como convites; o Documentos obsoletos e que não tenham mais importância para a administração. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 71 A eiminacão, segundo (Paes, 1997.0p. 109) deve ser racional. Os processos mais indicados são: a fragmentação (manual ou mecânica), a pulverização, a desmagnetização e a reformatação.Paes informa que incineração não deve ser mais utilizada, por não permitir a reciclagem dos papéis e por causa da poluição gerada. A ReVROXomR�Q����GH������GR�&RQDUT��HP�VHX�DUWLJR�������GL]�TXH�³$�HVFROKD� do procedimento a ser adotado para a descaracterização dos documentos deverá observar as normas legais em vigor em relação à preservação do meio ambiente H�GD�VXVWHQWDELOLGDGH�´ 10.3 Código de Classificação De acordo com o Arquivo Nacional, o código de classificação de documentos de arquivo é um instrumento de trabalho utilizado para classificar quaisquer documentos produzidos ou recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades e funções. Veja como a banca CESPE define esse tema: A atividade arquivística de classificação atribui ao documento um código representativo do seu conteúdo informativo. A classificação por assuntos serve para agrupar documentos sob um mesmo tema, como forma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relativas à: x Avaliação x Seleção x Eliminação x Transferência x Recolhimento e Acesso É importante saber que a classificação dos documentos define a organização física dos documentos arquivados, constituindo-se em um referencial básico para sua posterior recuperação. Plano de Classificação O Plano de Classificação, de acordo com o DBTA é o esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamentos específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e análise do arquivo por ela produzido. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 72 10.4 Transferência e Recolhimento Nesse ponto vamos sistematizar o funcionamento da Teoria das Três idades. A primeira grande seleção de papéis deve ocorrer no arquivo corrente, no momento de sua transferência para o arquivo intermediário ou recolhimento para o arquivo permanente. A eliminação deve ser feita com muito cuidado. É muito importante relembrar que os os documentos que estão no arquivo intermediário ou permanente ainda possuem valor, afinal, se não o tivessem, já teriam sido eliminados, destruídos, vendidos... A transferência (passagem dos documentos dos arquivos correntes para os intermediários) e o recolhimento (transferência para os arquivos permanentes) são realizados em função da frequência de uso e não pelo valor que o documento possui! A transferência dos documentos do arquivo corrente para o intermediário e o recolhimento para o permanente visam a racionalização do trabalho, facilitar o trabalho e a localização de documentos, pois libera espaço e economiza recursos materiais. É importante ressaltar que é possível um documento passar diretamente da fase corrente (1° idade) para a fase permanente (3° idade). Fique ligado (a) ;). Também não podemos esquecer que os documentos podem ser produzidos, cumprir as razões pelas quais foram criados na fase corrente e, sem passar pela fase intermediário, já serem eliminados na sua origem (de acordo com os procedimentos previstos na legislação, é claro!). 11. QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESPE ± 2017 ± SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF) A Lei nº 8.159/1991 estabelece categorias de sigilo para documentos. Comentários: A lei 8.159/91 é a espinha dorsal da Arquivologia no Brasil. Mas não é ela a responsável pela definição das categorias de sigilo dos documentos. Esse é o papel da Lei de Acesso à Informação (LAI), n° 12.527/11. Já comentei sobre a importância que vocês leiam a Lei nº 8.159/91 e adiciono a LAI ao conselho. Leia, nem que seja uma passada de olho... mas leia! Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 73 Gabarito: Errada 2. (CESPE ± 2017 ± SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF) A classificação define a organização física dos documentos arquivados. Comentários: É isso mesmo. A classificação dos documentos define a organização física dos documentos arquivados, constituindo-se em um referencial básico para sua posterior recuperação. Você deve estar se perguntando: o que tem a ver a classificação com arquivar documentos? Eu explico: a classificação atribui um código aos documentos de acordo com a classe que ele representa. Vamos supor que temos um monte de Relatório de Atividades. De acordo com a Tabela de Temporalidade do Conarq (você pode visualizar voltando um pouco a aula), os Relatórios de atividades são classificados na classe 003. Essa classe vai reunir todos os Relatórios de Atividades da instituição em uma caixa (pensando bem pequeno). Essa caixa vai ser arquivada a partir da codificação que recebeu, percebeu? Aí está a relação classificação e arquivamento. - Gabarito: Certa 3. (CESPE ± 2017 ± SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF) Produção e avaliação documental são operações técnicas referentes à gestão de documentos. Comentários: Questão bem direta se você lembra do artigo 3° da lei 8.159/91. Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Portanto, fica claro que a produção e avaliação documental fazem parte da gestão de documentos. Produção / Utilização / Avaliação / Destinação Gabarito: Certa Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 74 4. (CESPE ± 2017 ± SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF) A tabela de temporalidade é um instrumento resultante do processo de avaliação. Comentários: A tabela de temporalidade é um instrumento de destinaçãoaprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda, tendo em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de documentos. Conforme diz a questão, realmente a tabela de temporalidade é um instrumento arquivístico resultante da avaliação, que tem como objetivos definir prazos de guarda e destinação de documentos, com o objetivo de garantir o acesso à informação a quem necessitar dela. Gabarito: Certa 5. (CESPE ± 2017 ± SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF) Um documento ultrassecreto pode permanecer em sigilo por prazo inferior a vinte e cinco anos. Comentários: Os prazos determinados pelo artigo 24 § 1º da LAI (12.527/2011) podem ser menores do que os estabelecidos. Portanto, um documento classificado como ultrassecreto pode ter um prazo menor do que os 25 anos, de acordo com a própria LAI (12.527/2011) Gabarito: Certa 6. (CESPE ± 2016 ± ANVISA ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Os procedimentos de recebimento, registro, distribuição e movimentação de documento de arquivo são realizados, em regra, pelo setor de arquivamento intermediário. Comentários: Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 75 Essa é a definição de Protocolo (recebimento, registro, distribuição e movimentação). E a atividade de Protocolo é típica do arquivo corrente e não do arquivo intermediário. Gabarito: Errada 7. (CESPE ± 2016 ± ANVISA ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) De acordo com a Lei de Acesso à Informação, o acesso a dados contidos em documento classificado como reservado poderá ser restringido por até cinco anos. Comentários: Veja a lei 12.527/2011, citada no enunciado: Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 1° Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: III ± reservada: 5 (cinco) anos. Gabarito: Certa 8. (CESPE ± 2016 ± ANVISA ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A aplicação da tabela de temporalidade resulta na definição do destino final dos documentos de arquivo, que pode ser a guarda corrente ou intermediária. Comentários: A questão está invertida: a aplicação da tabela de temporalidade não resulta no destino final dos documentos, é o destino final que resulta da aplicação da tabela de temporalidade. E veja bem: o destino final não é a guarda permanente e intermediária e sim a eliminação ou guarda permanente. A banca inverteu os conceitos e ainda ficou maluquete falando de guarda corrente e intermediária na destinação final: nada a ver! Gabarito: Errada Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 76 9. (CESPE ± 2016 ± ANVISA ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Na gestão de documentos, a atividade arquivística de classificação atribui ao documento um código representativo do seu conteúdo informativo. Comentários: Lembrando que a questão é sobre gestão de documentos. A classificação está diretamente ligada ao conteúdo do documento. Marilena Leite Paes (pág. 98) até ressalta que é importante conhecer o funcionamento e atividade dos órgãos que os recebem e produzem. Também cita que devem ser usados os códigos determinados no plano de classificação. Lembra do código 003 da questão 2? Então, o 003 é um código representativo do seu conteúdo informativo. Gabarito: Certa 10. (CESPE ± 2016 ± DPU ± ANALISTA) Com relação à gestão da informação e à gestão de documentos, julgue o item a seguir. O gênero documental iconográfico reúne documentos eletrônicos e digitais. Comentário: Relembre que dentro da Classificação Documental possuímos a classificação quanto ao Gênero. E uma dessas classificações é a de documentos iconográficos, ou seja: fotografias, gravuras, diapositivos, desenhos, por exemplo. São documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, com imagens fixas. Gabarito: Errada 11. (CESPE ± 2016 ± DPU ± AGENTE ADMINISTRATIVO) A respeito da gestão da informação e de documentos e dos tipos documentais, julgue o item que se segue. Os documentos de arquivo, quanto à natureza do assunto, podem ser ostensivos ou sigilosos. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 77 Comentário: É isso mesmo. Ostensivos são os de livre acesso. E os sigilosos precisam ser protegidos de acessos indevidos, de acordo com a Lei 12.527/11 e que entrou HP�YLJRU��SDVVRX�D�³YDOHU´��HP������ Vamos aproveitar para relembrar a diferença entre natureza do assunto e natureza do documento. Natureza do assunto: ostensivo ou sigiloso Natureza do documento: especial ou especializado Gabarito: Certo 12. (CESPE ± 2015 ± FUB ± ARQUIVISTA) Acerca da implementação de programas de gestão de documentos, julgue o item subsequente. A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e eliminação. Comentários: As 3 fases são: Produção, Utilização, Avaliação e Destinação (juntas). A eliminação é uma consequência da destinação mas não está definida nas fases da gestão de documentos. Gabarito: Errado 13. (CESPE ± MPOG ± 2015 ± ARQUIVISTA ± CARGO 3) No que se refere a conceitos e procedimentos aplicados à gestão de documentos, julgue o seguinte item. As atividades de protocolo, indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou científicas das instituições, inserem-se na fase da produção. Comentários: Hora de retornar ao PUAD! Produção / Utilização / Avaliação / Destinação Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 78 O Protocolo está inserido na fase de Utilização. Vamos relembrar: Aqui partimos para a fase do Protocolo (Recebimento, Classificação, Registro, Distribuição, Tramitação), de Expedição e de organização e arquivamento em de documentos em fase corrente e intermediária, bem como a elaboração de normas de acesso à documentação (empréstimo e consulta) (...) Logo, a questão está errada, pois a fase de Produção trata da elaboração de documentos em função das atividades de um órgão ou setor. Nesta fase, o arquivista deve priorizar apenas os documentos fundamentais para a atividade e administração da instituição e deve impedir que haja duplicação e emissão de vias desnecessárias. Gabarito: Errado 14. (CESPE ± 2014 ± ANTAQ ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) No que diz respeito à gestão de documentos, julgue o próximo item. O acesso à informação independe, para sua eficácia, da aplicação do programa de gestão de documentos. Comentários: É exatamente o oposto. Imagine que na terceira fase da gestão de documentos, que depende de muita sensibilidade do arquivista, e na qual ele definirá se o GRFXPHQWR�GHYH�VH�PDQWHU�³YLYR´�RX�QmR��HOH�GHFLGD�HUUDGR��9DL�TXH�HOH�LPDJLQD� que algo de elevado valor científico não é importante e o destina à eliminação?! Já pensou? Como as pessoas teriam acesso a essa informação se ela fosse eliminada? Logo, o acesso à informação DEPENDE, para sua eficácia, da aplicação do programa de gestão de documentos. Gabarito: Errado 15. (CESPE ± 2014 ± ANATEL ± TEC ADMINISTRATIVO) Acerca da gestão de documentos, julgue o item que se segue. O desenvolvimento do programa de gestão de documentos na ANATEL passa pela implantação de três fases: a fase ativa, a fase de desenvolvimento e a fase de destinação. Noções de Arquivologia p/ STM (técnico judiciário ʹárea administrativa) - Aula 02 79 Comentários: Uma questão direta e objetiva sobre Gestão de Documentos e que não traz as 3 fases corretas da Gestão de Documentos. Lembre-se do PUAD e você será feliz. Lembre-se do artigo 3º da Lei 8.159 e você será feliz -. As fases são: As 3 fases são: Produção, Utilização,
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