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História da Arquitetura Arquitetura Egípcia Introdução A arte egípcia tem uma importância fundamental na cultura ocidental, posto que era referência estética de vários povos, incluindo os gregos. Suas características essenciais ligam-se à religião – principalmente à imortalidade da alma (o ka) – e à glorificação do faraó – também visto como ser divinizado. Período Pré-dinástico (até cerca de 3.000a.C) Unificação das “Duas Terras”, o Delta e o Vale do Nilo, realizado pelo rei Narmer (provavelmente Menés – fundador mítico do Egito). Mastabas A alta aristocracia mantinha sepulcros que propiciavam a manutenção do ka, conservando objetos, miniaturas, alimentos, esculturas, afrescos e relevos essenciais aos ritos funerários. Esses primeiros sepulcros eram as mastabas, espécie de bloco trapezoidal erguido sobre câmara subterrânea. Esquema de uma mastaba: tumba feita em adobe, de planta retangular, cobertura plana e lados inclinados, de onde um pequeno poço conduz a câmaras subterrâneas de sepultamento e oferendas Serdab: pequena câmara que contém o corpo e uma escultura do morto Exemplo de mastaba ( IV Dinastia) Obeliscos Monumentos de pedra quadrangular que vai- se afinalando à medida que se eleva até atingir um ponto piramidal. Começaram a ser construídos por volta de 4.000a.C. Símbolo sagrado em homenagem ao deus solar Ra . No Egito Helênico (período final) são levados em imensos navios para Roma. O cristianismo os utiliza posteriormente – após exorcismos- como base para crucifixos. Obelisco de Luxor – em Paris (23m de altura e 143 toneladas). Obelisco egípcio no Vaticano Arcaico (3.000 a 2.660a.C) surge a escrita hieroglífica paleta de Narmer, que celebra a unificação (encontra-se no Museu do Cairo) é considerada a mais antiga obra de arte após a Pré-História Império Antigo (2660 a 2180 a.C) início das construções em pedra como a pirâmide de Sakara , do rei Djorser, projetada por Imhotep e, na IV dinastia, as pirâmides (necrópole) de Gisé. Pirâmide em degraus do rei Zozer (Djozer), Terceira Dinastia – c. 2600a.C. arquiteto: Imhotep Pirâmide vermelha – rei Snefru, em calcário – maior base. Pirâmides de Gisé Miquerinos –c. 2470a.C., Quefren –c. 2.500a.C e Queops – c.2.530a.C. Todas as faces lisas, revestidas de placas de pedra polidas (vestígios na de Quefren). Câmara sepulcral no centro da construção. Ao redor das três, diversas pirâmides escalonadas. Pirâmides de Gisé Pirâmide de Quéops – a maior ( altura original de 145m) A grande Esfinge A frente da pirâmide de Quefren, ergue a grande esfinge, talhada na própria pedra. Cabeça real, corpo de leão – sentido de proteção à necrópole. 1º Período Intermediário (2180 a 2040 a.C) declínio do faraó e da arte Império Médio (2040 a 1780) Consolidação e centralização do poder do faraó – culto a Amon Textos dos sarcófagos (texto de caráter mágico inscrito nos sarcófagos de altos funcionários). 2ª Período Intermediário (1780 a 1560 a.C) invasão dos hictos – enfraquecimento real. Novo Império – (1560 a 1070 a. C.) Período de ascensão. Rainha Hatchepsut – governa no lugar de Tutmes III seu sobrinho, que era menor de idade (templo da Rainha Hatchepsut). Amen-Hotep, ou Amenófis IV, rei da XVIII dinastia – determina o culto a Aton e troca o nome para Akhenaton Templo mortuário da rainha Hatshepsut – 1480a.C. Templo de Hatshepsut Relevo de Akhenaton e Nefertiti ... ainda no Novo Império Tutankhamon, restabelece o culto a Amon – seu túmulo foi encontrado em 1922, no Vale dos Reis. Ramsés II – XIX dinastia, marca o fim de um período de equilíbrio político - templo de Luxor e Abu-Simbel Escultura de Ramsés II - XIX dinastia Templo de Luxor dedicado a Amon– iniciado por Ramsés II c. 1260a. C. Abu Simbel – Ramsés II 3º Período Intermediário (1070 a 664 a.C.) Período de invasões e divisões territoriais Baixo Império (664 a 332 a. C.) domínio de Alexandre, o Grande, e a fundação de Alexandria. Farol - reconstituição Período Greco-Romano ou Egito Helênico (332a.C a 30d.C) Governo de Alexandre e seus sucessores até 305a.C, após este período se inicia a dinastia fundada por Ptolomeu, grande desenvolvimento cultural em torno da nova capital, Alexandria. Após 30 d.C., o Egito torna-se parte do Império Romano, na forma de província. A partir de 395 d.C, passa a fazer parte do Império Bizantino Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso. Mosaico encontrado em Pompeia, hoje no Museu Arqueológico Nacional, em Nápoles. Alexandria – Egito helênico
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