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Casos trabalho II

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DIREITO DO TRABALHO II – CAIQUE FREITAS 
Título 
SEMANA 1 
 
Descrição 
CASO CONCRETO 
Ana Lúcia ingressou na empresa Brasil Serviços Ltda. em 15.04.2009 na função de 
auxiliar de serviços gerais. As férias do período 2009/2010 foram usufruídas de 
01.03.2011 a 30.03.2011. Ocorre que o empregador só efetuou o pagamento destas férias 
quando do seu retorno ao trabalho em 31.03.2011. Além disso, Ana Lúcia recebeu a título 
de férias o mesmo valor do salário recebido no mês anterior, sem qualquer acréscimo. 
Ana Lúcia procurou o escritório de advocacia para saber se foi regular a atitude da 
empresa e se tem direito a algum valor a título de férias. Qual a orientação você daria 
para Ana Lúcia? Justifique. 
R: A orientação para Ana Lúcia é dizer que ela tem direito a dobra referente às férias do 
referido período, pois de acordo com a OJ nº 386, da SDI1, TST é devido o pagamento em 
dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da 
CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o 
prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. As férias deveriam ter sido pagas até 2 
(dois) dias antes do início do respectivo período. Isso decorre do fato de ter sido frustrada 
a finalidade do instituto, que é propiciar ao trabalhador período remunerado de descanso 
e lazer, sem o qual se torna inviável a sua recuperação física e mental para o retorno ao 
trabalho. O TST aplicou, por analogia, o art. 137 da CLT. Além do pagamento em dobro 
das férias com acréscimo de 1/3, Ana Lúcia também tem direito ao pagamento do 
acréscimo de 1/3 constitucional, que não foi realizado, conforme determina o art. 7º 
XVII, da CRFB/88. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1-Jorge, Luiz e Pedro trabalham na mesma empresa. Na época designada para o gozo das 
férias, eles foram informados pelo empregador que Jorge não teria direito às férias porque 
havia faltado, injustificadamente, 34 dias ao longo do período aquisitivo; que Luiz teria 
que fracionar as férias em três períodos de 10 dias e que Pedro deveria converter 2/3 das 
férias em abono pecuniário, podendo gozar de apenas1/3 destas, em razão da necessidade 
de serviço do setor de ambos. 
Diante disso, assinale a afirmativa correta. 
a) A informação do empregador foi correta nos três casos. 
b) Apenas no caso de Jorge o empregador está correto. 
c) O empregador agiu corretamente nos casos de Jorge e de Luiz, mas não no de Pedro. 
d) O empregador está errado nas três hipóteses 
 
Desenvolvimento 
DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0132 
Título 
SEMANA 2 
 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
Lúcia trabalha na sede de uma estatal brasileira que fica em Brasília. Seu contrato 
vigora há 12 anos e, em razão de sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para 
trabalhar na nova filial do empregador que está sendo instalada na cidade do México, o 
que foi imediatamente aceito. Em relação à situação retratada e ao FGTS, é preciso 
recolher o FGTS de Lúcia, assim como para todos os empregados transferidos para o 
exterior? 
R: Lúcia terá direito ao depósito do FGTS enquanto estiver trabalhando no 
México, que deverá continuar sendo depositado na sua conta vinculada no Brasil. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
1- (FCC-2016) - Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, com base na 
Lei n°8.036/90, é correto afirmar: 
a) A critério da empresa, seus diretores, apenas os que forem empregados, poderão 
ser incluídos no regime do FGTS 
b) As pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas na forma da 
lei como entidades beneficentes de assistência social, estão dispensadas do recolhimento 
do FGTS. 
c) É direito dos trabalhadores, a qualquer tempo da vigência do contrato, optar pelo 
regime do FGTS, retroativamente à 05/10/1978 ou à data da sua admissão, se esta 
última for mais recente. 
d) Na hipótese de dispensa sem justa causa, a sociedade anônima empregadora pagará, 
juntamente com as demais parcelas devidas pelo distrato, diretamente ao empregado, 
importância igual a 40% do montante de todos os depósitos realizados na conta 
vinculada durante o contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos os 
respectivos juros. 
e) É hipótese de movimentação pelo trabalhador de sua conta vinculada, no curso 
do contrato de trabalho, quando algum dependente seu for portador do vírus HIV. 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0132 
Título 
SEMANA 3 
 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 
25/03/2016 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 
01/04/2016, quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2016 foi 
dispensada sem justa causa. Maria entende ser detentora da estabilidade acidentária, 
razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego. 
Diante do caso apresentado, responda se as seguintes indagações: 
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade 
acidentária? Justifique indicando o prazo da garantia de emprego. 
R: Para a concessão da estabilidade acidentária de 12 meses deverá, o 
empregado, ter os seguintes requisitos: 
Ter ocorrido um acidente de trabalho ou doença a ele equiparado; 
Ter o empregado recebido auxílio-doença; e 
Ter obtido alta médica. 
(Art. 118 da Lei 8213/91 c/c Súm. 378 do TST) 
B) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique. 
R: Não. Porque Maria Antonieta ficou incapacitada por apenas sete dias não recebendo, 
assim, o auxílio- doença, que é um dos requisitos para obter a estabilidade acidentária. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2014. 
Em 12/04/2016 foi dispensada imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem 
receber qualquer valor rescisório ou indenizatório. No dia 19/04/2016 obteve os 
resultados dos exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) meses. 
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido 
à gestante, não terá direito a qualquer efeito jurídico referente à estabilidade. 
B) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de 
admissão mediante contrato de experiência, uma vez que a extinção da relação de 
emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem 
justa causa. 
C) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de Mônica afasta o 
direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade. 
D) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do prazo 
prescricional, Mônica terá direito apenas aos salários e demais direitos 
correspondentes ao período de estabilidade garantido à gestante. 
 
Desenvolvimento 
DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0132 
Título 
SEMANA 4 
 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
1- Cristóvão Buarque, advogado, exerce a função de professor de Direito na Universidade 
Campo Belo desde sua admissão em 01/02/2010. Em 10/05/2015 foi eleito dirigente 
sindical do Sindicato dos Advogados, com mandato de 3 (três) anos. Ao longo do 
contrato de trabalho Cristóvão vem descumprido reiteradamente as ordens estabelecidas 
pela Universidade em seu regulamento interno, o que gerou a aplicação de várias 
advertências e suspensões, provocando diversos transtornos para o trabalho. 
Diante do caso relatado, responda justificadamente: 
A) A Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa 
causa? Justifique. 
R: Sim, a universidade poderá dispensar sem justa causa, pois Cristovão é 
diretor sindical da categoria dos advogados não dos professores, portanto não 
possui estabilidade sindical. Súmula 369,inc. III do TST 
B) Na hipótese de rompimento do contrato de trabalho por justa causa, em que modalidade 
seria enquadrada a conduta faltosa? Justifique indicando o fundamento legal. 
R: Modalidade: Ato de indisciplina. CLT, art. 482, alínea h. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV) Tício, gerente de operações da empresa Metalúrgica Comercial, foi eleito 
dirigente sindical do Sindicato dos Metalúrgicos. Seis meses depois, juntamente com 
Mévio, empregado representante da CIPA (Comissão Interna para Prevenção de 
Acidentes) da empresa por parte dos empregados, arquitetaram um plano para descobrir 
determinado segredo industrial do seu empregador e repassá-lo ao concorrente mediante 
pagamento de numerário considerável. Contudo, o plano foi descoberto antes da venda, 
e a empresa, agora, pretende dispensar ambos por falta grave. 
Você foi contratado como consultor jurídico para indicar a forma de fazê-lo. 
O que deve ser feito? 
(A) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício e Mévio, no 
prazo decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão deles para apuração dos fatos. 
(B) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo 
decadencial de 30 dias, contados do conluio entre os empregados; e simples dispensa 
por justa causa em relação a Mévio, independentemente de inquérito. 
(C) Simples dispensa por falta grave para ambos os empregados, pois o inquérito para 
apuração de falta grave serve apenas para a dispensa do empregado estável decenal. 
(D) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no 
prazo decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão dele para apuração dos 
fatos; e simples dispensa por justa causa em relação a Mévio, independentemente 
de inquérito. 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
 
 
CASO CONCRETO 5 
1- Maria, foi contratada pela empresa ABC Ltda, para trabalhar com contrato de 
experiência de 90 dias, ressalvando que o contrato continha cláusula assecuratória de 
direito recíproco de rescisão, a empregadora rescindiu o contrato antecipadamente, 
tendo completado apenas 60 dias de pacto. Diante do caso apresentado pergunta-se: 
A) É devido o aviso prévio a Maria? 
R: Segundo a Súm. 163 do TST, cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos 
contratos de experiência, na forma do art. 481, da CLT. 
B) Em caso afirmativo, quantos dias de aviso prévio a empresa ABC Ltda deve a Maria? 
São devidos 30 (trinta) dias de aviso prévio a Maria (art. 1º, da Lei nº 12.506/11). 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
1-Depois de concedido o aviso-prévio, o ato poderá ser reconsiderado se a: 
a) Iniciativa, nesse sentido, for da parte que pré-avisou, independente da outra parte. 
b) Parte pré-avisada ainda não tiver se manifestado sobre a notificação. 
c) Outra parte concordar com a reconsideração. 
d) Parte que concedeu o aviso pagar a indenização legal exigida pela outra parte. 
e) Reconsideração ocorrer até o 29º dia do curso do pré-aviso. 
 
 
SEMANA 6 
Descrição 
CASO CONCRETO 
Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro 
Paulo conseguiu junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de 
sua aposentadoria por tempo de contribuição, que somando ao período prestado para 
outras empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal 
para a concessão da aposentadoria voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha 
levantado os valores depositados no FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu 
desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver com os proventos da 
aposentadoria concedida pelo INSS, porque seus valores são ínfimos e irrisórios. Assim, 
permaneceu no emprego trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado 
imotivadamente. 
Diante do caso apresentado, responda justificadamente: 
A) A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando o empregado 
continua trabalhando após a aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do 
TST e do STF sobre a matéria. 
R: Não, a aposentadoria não extingue o contrato de trabalho, haja visto que nos 
termos da OJ 361 SDI-1TST, A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do 
contrato de trabalho se o empregado continuar prestando serviço ao empregador após 
a jubilação. 
B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de 
trabalho, ou somente no período posterior à aposentadoria? 
R: Sim, de acordo com a OJ 361 SDI-1 TST, o empregado tem direito a multa de 40% 
do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral, por 
ocasião da sua dispensa imotivada. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
1-Um empregado ajuizou reclamatória trabalhista contra sua ex-empregadora, alegando, 
em suma, que fora demitido por justa causa, deixando de receber as verbas rescisórias 
devidas. Na ação pleiteia a conversão da justa causa para dispensa injusta com o 
pagamento das verbas rescisórias referentes a tal modalidade de rescisão contratual. A 
empresa apresentou defesa alegando que a demissão ocorreu por justa causa em razão de 
o reclamante ter agredido seu superior hierárquico. Quando do julgamento do feito, o 
juiz reconheceu que o reclamante tomou esta iniciativa por ter sido ofendido por seu 
chefe, tendo ambas as partes culpa na ocorrência dos fatos que culminaram com a 
rescisão do contrato, ou seja, restando configurada a culpa recíproca. Nesse caso, com 
relação à rescisão contratual por culpa recíproca: 
a) o empregado terá direito a receber a integralidade das verbas rescisórias, sem 
qualquer dedução. 
b) o empregado terá direito a 100% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3 e 
50% do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais + 1/3, além 
de poder sacar seu FGTS com multa de 20%. 
c) o empregado terá direito a 50% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3, e a 
totalidade das demais verbas rescisórias, além de sacar os depósitos do FGTS. 
d) o empregado terá direito a 50% do valor do décimo terceiro salário e das férias 
proporcionais + 1/3 e a 100% do saldo de salário e do aviso prévio, além de poder sacar 
seu FGTS com multa de 20%. 
e) todas as verbas deverão ser pagas pelo empregador em sua totalidade, com exceção 
do aviso prévio, que sequer é devido nesta hipótese de rescisão contratual, bem como 
não poderá sacar seus depósitos do FGTS. 
 
SEMANA 7 
Descrição 
CASO CONCRETO 
1- Marcos Vinícius foi contratado pelo Banco Alfa S/A na função de vigilante em 
01/10/2015. Em 13/08/2016 Marcos faltou ao serviço injustificadamente, tendo sido 
advertido por escrito. Marcos Vinícius já havia faltado outras vezes, sem qualquer 
justificativa tendo sido advertido em todas as ocasiões. No dia 16/01/2017, Marcus 
Vinícius voltou a faltar sem qualquer justificativa, desta vez foi punido com 3 (três) dias 
de suspensão. Ao retornar da suspensão o Banco Alfa S/A resolveu dispensar Marcos 
Vinícius por justa causa. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: O 
Banco Alfa S/A agiu corretamente ao dispensar Marcus Vinícius por justa causa? 
Justifique. 
R: Não, pois infringiu a proibição de dupla penalidade - non bis in idem – para cada 
falta só pode existir uma única punição. Se o empregador punir 2 (duas) vezes a 
mesma falta, esta não produz qualquer efeito. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1-Verônica foi contratada, a título de experiência, por 30 dias. Após 22 dias de vigência 
do contrato, o empregador resolveu romper antecipadamente o contrato, que não possuía 
cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão. Sobre o caso, de acordo com a 
Lei de Regência, assinale a opção correta. 
a) O contrato é irregular, pois o contrato de experiência deveser feito por 90 dias. 
b) Verônica terá direito à remuneração, e por metade, a que teria direito até o termo 
final do contrato. 
c) Verônica, como houve ruptura antecipada, terá direito ao aviso prévio e à sua 
integração ao contrato de trabalho. 
d) O contrato se transformou em contrato por prazo indeterminado, porque ultrapassou 
metade da sua vigência. 
 
 
SEMANA 8 
Descrição 
CASO CONCRETO 
1- Tales, empregado da empresa Bom Garfo, falsificou atestado médico para justificar 
suas faltas e consequentemente não ter desconto em sua remuneração. Neste caso, Tales 
cometeu falta grave passível de demissão por justa causa, uma vez que praticou ato de 
desídia". No caso apresentado, a tipificação pelo empregador (desídia) foi correta? 
Justifique a sua resposta. 
R: A tipificação apresentada pelo empregador está incorreta, pois apresentação de 
atestado médico falso não pode ser considerada desídia, mas sim, ato de improbidade 
(art. 482, "a" da CLT). 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
1- A empresa Tudo Limpo, ao admitir seus empregados, sempre informa sobre 
obrigação do uso do uniforme. Mas para evitar esquecimentos, esta espalhou por todo o 
ambiente de trabalho aviso sobre o uso obrigatório do uniforme. Paulo e Maurício fazem 
parte do quadro de empregados da empresa. O superior hierárquico do setor onde 
desempenham suas atividades, dividiu as atribuições de cada um, cabendo a Paulo a 
obrigação de visitar todos os clientes da empresa e ao final elaborar um relatório sobre a 
satisfação ou insatisfação destes, tarefa a ser executada em cinco dias. Ao final do prazo 
ao questionar Paulo sobre a tarefa, teve como resposta que ele não a tinha executado 
porque não gostava de ficar paparicando cliente. Nesta mesma oportunidade, ao entrar 
na sala onde Paulo se encontrava, o chefe viu Maurício sem uniforme. 
a) Paulo e Maurício podem dispensados por justa causa, respectivamente por atos de 
insubordinação e indisciplina respectivamente. 
b) Ambos praticaram ato de indisciplina. 
c) Ambos praticaram ato de insubordinação. 
d) A conduta de ambos não encontra tipificação legal passível de dispensa por justa 
causa. 
e) Ambos, somente poderão receber advertência em respeito à graduação das 
penalidades permitidas em lei. 
 
 
SEMANA 9 
Descrição 
CASO CONCRETO 
1- Ana Maria trabalhou na empresa Preço Bom Ltda., por 3 (três) anos. Foi dispensada 
imotivadamente em 20.04.2015, não tendo cumprido o aviso prévio. O empregador 
efetuou o depósito das verbas rescisórias na conta salário de Ana Maria no dia 
29.04.2015, mas a homologação da ruptura contratual só ocorreu no dia 21.05.2015. 
Diante do caso apresentado, responda justificadamente se Ana Maria tem direito à multa 
prevista no art. 477, §8º, da CLT, indicando o prazo máximo (dia, mês e ano) para a 
quitação das verbas da rescisão contratual. 
R: Ana Maria não tem direito à multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, pois o prazo 
máximo para a quitação das verbas da rescisão contratual seria dia 30.04.2015, eis 
que na contagem exclui-se o dia de início e inclui o vencimento. (OJ nº 162, da SDI-I 
do TST). 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
1- Homologar a rescisão nada mais é do que efetuar o pagamento das verbas rescisórias 
a que o empregado fizer jus, nas entidades competentes, que orientarão e esclarecerão as 
partes sobre o cumprimento da lei. Tendo em vista a afirmativa, é correto dizer: 
a) O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, 
firmado por empregado com mais de 6 (seis) meses de serviço, só será válido quando 
feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. 
b) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou 
forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela 
paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, 
relativamente às mesmas parcelas. 
c) Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a 
assistência será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo 
Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Promotor de Justiça. 
d) O empregador em hipótese alguma poderá ser representado por preposto formalmente 
credenciado e o empregado, excepcionalmente, poderá ser representado por procurador 
legalmente constituído, com poderes expressos para receber e dar quitação. 
e) Tratando-se de empregado menor, será obrigatória, também, a presença e a assinatura 
do pai e da mãe respectivamente, ou de seu representante legal, que comprovará esta 
qualidade. 
 
 
SEMANA 10 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2011 na função 
de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2013, com aviso 
prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2015 postulando o pagamento de 
horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal 
remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e 
proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada 
em 19/11/2015, Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a 
extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 
17.06.2016 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período 
trabalhado e os respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua 
contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção 
do processo com resolução do mérito. Considerando essa situação hipotética, esclareça, 
de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso. 
R: Não há prescrição total, tendo em vista que, com a previsão dos 30 dias de aviso 
prévio a data da extinção do contrato passa a ser dia 16/07/2010, permitindo que ela 
ajuizasse a ação até o dia 16/07/2012, em consonância com o inciso XXIX do art. 7º 
da CF. Ajuizando a ação, a prescrição é interrompida. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1- (Ano: 2016 - Banca - FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO) Prova de Juiz do Trabalho 
Substituto). O cirurgião-dentista A admitiu em seu consultório a atendente X, em 
20/10/2002, anotando regularmente sua CTPS. O contrato de trabalho desenvolveu-se 
normalmente até 2004, quando, após sucessivas investidas do empregador, a atendente 
aceitou dar início a um relacionamento amoroso entre eles, o qual culminou com o 
divórcio do empregador em 2005 e a celebração de uma escritura pública de união 
estável entre ele e a atendente, não obstante continuassem a executar normalmente o 
contrato de trabalho. Rompendo a união estável, também por escritura pública, em 
10/03/2008, a relação de emprego ainda assim prosseguiu, sem qualquer alteração, até 
15/02/2010, quando o empregador dispensou imotivadamente a trabalhadora. 
Promovendo a trabalhadora reclamação trabalhista em face do cirurgião-dentista, em 
20/01/2012, pretendia receber horas extras, por todo o período, e diferenças salariais 
desde 2005, considerando que desde então até 2009 o empregador não lhe havia 
concedido qualquer reajuste salarial. Tudo considerado, conclusos os autos, o juiz 
decidiu acertadamente que, no caso: 
a) o primeiro contrato prescreveu em 10/03/2010 e o segundo não chegou a ter títulos 
prescritos, determinando-se o prosseguimento da instrução em relação a este período. 
b) estariam prescritos todos os títulos anteriores a 20/01/2007, caso arguida a 
prescrição a qualquer tempo no processo. 
c) arguida a preliminar de prescrição, e com a celebração da união estável, a primeira 
relação de emprego ter-se-iaextinta, uma vez que não se poderia admitir relação de 
subordinação entre conviventes em união estável. Os títulos referentes ao primeiro 
contrato estariam fulminados pela prescrição bienal em 2007 e os do segundo poderiam 
ser integralmente reclamados. 
d) em decisão interlocutória, com a união estável, o contrato de emprego ficou suspenso, 
ainda que houvesse prestação de serviços. Finda esta, o contrato retomou sua marcha, 
devendo-se contar a prescrição quinquenal a partir dessa retomada da marcha. 
e) não há prescrição a ser pronunciada, rejeitada a preliminar. 
 
 
 
 
SEMANA 11 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
1- Cristina Maria foi dispensada por justa causa, sob a alegação de prática de ato de 
indisciplina e insubordinação, por ter se recusado a despir-se diante de sua superiora 
hierárquica. Tal fato ocorreu porque a empresa resolver submeter todos os empregados, 
inclusive mulheres, à revista íntima. A empresa alegou que os empregados estariam 
desviando mercadorias e por isso a adoção da revista íntima seria medida eficaz para a 
preservação e continuidade de suas atividades. Cristina Maria nada recebeu na extinção 
do contrato de trabalho e pretende propor ação trabalhista para defender seus interesses. 
Diante da situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado contratado por 
Cristina Maria indique a fundamentação jurídica que deverá ser adotada para a defesa 
dos interesses de sua cliente, discriminando as verbas rescisórias que devem ser 
postuladas. 
R: Diante dos fatos narrados percebe-se que, essa exposição da empregada a situação 
constrangedora no ambiente de trabalho fere sua dignidade como trabalhadora e 
caracteriza extrapolação dos limites do poder fiscalizatório do empresário. Pois, 
existem outros meios mais eficazes e menos desrespeitosos de proteger o patrimônio, a 
exemplo, um detector, câmeras de filmagem, dentre outros. Logo, com fulcro no art.. 
5º X XII da CF que trata do direito de propriedade, o inciso X do mesmo artigo que 
trata da invasão da intimidade e privacidade, bem como o art. 373 - A, VI da CLT, e 
cabível ação pleiteando danos morais e a conversão da dispensa por justa causa em 
dispensa sem justa causa/imotivada cumulada do reconhecimento do direito de 
recebimento de todas as verbas rescisórias: saldo de salários; aviso prévio no valor de 
sua última remuneração; décimo terceiro salário proporcional; férias proporcionais; 
1/3 de férias; saque do FGTS depositado na Caixa Econômica Federal; Indenização 
de 40%, calculada sobre o total dos depósitos realizados na conta do FGTS durante o 
contrato de trabalho, devidamente corrigido, inclusive sobre os depósitos sacados 
durante a vigência do contrato; seguro desemprego, nos termos do art. 7º, I da CF e 
art. 477 da CLT. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1- Sobre o contrato de aprendizagem, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) não necessita ser escrito, podendo ser tácito. 
b) O prazo será de, no máximo, 2 (dois) anos. 
c) é garantido o salário mínimo hora, salvo condição mais favorável. 
d) o aprendiz deverá ter idade mínima de 14 (quatorze) e máxima de 24 (vinte quatro) 
anos, exceto no caso de aprendizes portadores de deficiência, com qualquer idade. 
 
 
SEMANA 12 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
1- Se um empregado de um condomínio residencial, utilizando luvas, coloca diariamente 
o saco de lixo, já lacrado, na calçada, no horário predeterminado para coleta, passa a ter 
direito ao adicional de insalubridade? Justifique a resposta. 
R: O adicional de insalubridade em grau máximo destina-se aos trabalhadores em 
limpeza urbana, que trabalham na coleta e industrialização do lixo, mas não àqueles 
que trabalham na limpeza das dependências de empresa de coleta de lixo urbano. 
Essa decisão foi da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, "Não se pode 
considerar o trabalho dos profissionais de limpeza, como o empregado, que não 
trabalham nem em coleta, nem em industrialização de lixo urbano, mas com lixo 
domiciliar, como insalubre em grau máximo". (RR 725.313/2001.09) 
QUESTÃO OBJETIVA 
1- No que se refere ao adicional de periculosidade e ao adicional de insalubridade, 
assinale a opção correta. 
a) A eliminação da insalubridade do trabalho em uma empresa, mediante a utilização de 
aparelhos protetores aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não é suficiente 
para o cancelamento do pagamento do respectivo adicional. 
b) As horas em que o empregado permanecer em sobreaviso também geram a integração 
do adicional de periculosidade para o cálculo da jornada extraordinária. 
c) Frentistas que operam bombas de gasolina não fazem jus ao adicional de 
periculosidade, visto que não têm contato direto com o combustível. 
d) O caráter intermitente do trabalho executado em condições insalubres não afasta o 
direito de recebimento do respectivo adicional. 
 
 
SEMANA 13 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar como vigilante. 
Trabalhou de 2ª a 6ª feira de 9h às 18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 
(dois) anos de duração do pacto laboral e nunca recebeu o pagamento de horas extras. 
Inconformado, ajuizou ação trabalhista postulando seu enquadramento como bancário e 
o pagamento das horas extras a partir da 6ª hora diária, na forma do art. 224, da CLT. 
Diante do caso apresentado, responda de forma justificada: 
A) Benedito deve ser enquadrado como bancário? 
R: Segundo a Súmula 257 do TST, “o vigilante, contratado diretamente por banco ou 
por intermédio de empresas especializadas, não é bancário”. Portanto, Benedito não 
deve ser enquadrado como bancário. 
B) São devidas as horas extras postuladas por Benedito? 
R: As horas postuladas por Benedito não são devidas, pois não se equiparam a 
bancário, para efeito de aplicação do artigo 224 da CLT, em razão da inexistência de 
expressa previsão legal, considerando, ainda as diferenças estruturais e operacionais 
entre as instituições financeiras e as cooperativas de crédito, com base na OJ 379 da 
SDI -1 do TST. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA: O princípio de Direito Coletivo 
do Trabalho que prega a impossibilidade de existência de mais de um sindicato por base 
territorial é o da: 
a) Unicidade Sindical 
b) Liberdade de Associação 
c) Autonomia Sindical 
d) Interveniência Sindical 
 
 
SEMANA 14 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
Sindicato dos bancários formalizou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato 
dos Bancos fixando a contribuição assistencial no percentual de 2% a ser descontado dos 
salários dos empregados no mês seguinte ao reajuste. Ana Maria, bancária do Banco 
Beta S/A, não é sindicalizada e teve descontado do seu salário a referida contribuição 
assistencial. Além desse desconto, no mês de março, seu empregador também efetuou 
desconto a título de contribuição sindical. Diante do caso apresentado, responda as 
questões propostas, justificando suas respostas com os dispositivos legais pertinentes e o 
entendimento do TST sobre a matéria. a) Ana Maria poderá exigir a devolução dos 
valores descontos em seu salário a título de contribuição assistencial? b) A resposta seria 
a mesma na hipótese de contribuição sindical? 
R: A) Sim, tendo em vista que somente é devida a contribuição assistencial aos 
membros sindicalizados e Maria não é. 
B)Não, pois esta é anual e obrigatória. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV) - Foi celebrada convenção coletiva que fixa jornada em sete horas diárias. 
Posteriormente, na mesma vigência dessa convenção, foi celebrado acordo coletivo 
prevendo redução da referida jornada em 30 minutos. Assim, os empregados das 
empresas que subscrevem o acordo coletivoe a convenção coletiva deverão trabalhar, 
por dia, 
(A) 8 horas, pois a CRFB prevê jornada de 8 horas por dia e 44 horas semanais, não 
podendo ser derrogada por norma hierarquicamente inferior. 
(B) 7 horas e 30 minutos, porque o acordo coletivo, por ser mais específico, prevalece 
sobre a convenção coletiva, sendo aplicada a redução de 30 minutos sobre a jornada de 8 
horas por dia prevista na CRFB. 
(C) 7 horas, pois as condições estabelecidas na convenção coletiva, por serem mais 
abrangentes, prevalecem sobre as estipuladas no acordo coletivo. 
(D) 6 horas e 30 minutos, pela aplicação do princípio da prevalência da norma mais 
favorável ao trabalhador. 
 
 
SEMANA 15 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
OAB/FGV - O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do 
Sindicato dos Bancários de determinado Município, nos termos do artigo 567 do CPC, 
postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a não 
mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a molestar a 
posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada de 
pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a 
entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, de realizar 
piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa diária no 
valor de R$10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu 
sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de greve 
assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências 
bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com 
base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos 
jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de 
carros de som? 
R: Sim – Direito dos grevistas ao emprego de meios pacíficos de persuasão. 
Indicação do art. 6º, I, da Lei 7.783/89. 
b) Procede a pretensão veiculada na ação judicial no sentido de que o réu se abstenha de 
impedir o acesso dos empregados às agências bancárias? 
R: Sim - Impossibilidade de obstar o acesso ao trabalho. Indicação do art. 6º, § 3º, da 
Lei 7.783/89. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1- (FCC-2013-TRT-9ª Região). De acordo com o previsto na Lei nº 7.783/89 (Lei de 
Greve), em relação à greve em serviços ou atividades essenciais, é INCORRETA a 
afirmação: 
a) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros, transporte coletivo; 
captação e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicações; processamento de dados 
ligados a serviços essenciais. 
b) Os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados de comum acordo, 
a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade. 
c) As entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam obrigados a 
comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 
48 horas da paralisação. 
d) São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em 
perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. 
 
 
SEMANA 16 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
1- Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela empresa Brasil XYZ S/A e não 
optou pelo sistema do FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de ato de 
improbidade, o empregador dispensou sumariamente Janaina por justa causa. 
Inconformada Janaina ajuíza ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego 
sob o argumento de nulidade da dispensa, em virtude da inobservância dos 
procedimentos previstos no diploma celetista para rompimento do contrato por justa 
causa. Pergunta-se: Janaina Lemos terá êxito na ação trabalhista? Fundamente. 
R: Sim, Janaína terá êxito na ação, pois ela tem estabilidade decenal, conforme o 
artigo 492 da CLT. O empregado que contar mais de 10 anos de serviço na mesma 
empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstancia 
de forma maior, devidamente comprovados, sendo assim o caso de infração que gerou 
a sua demissão não foi devidamente comprovada. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV) - As alternativas a seguir apresentam casos para os quais a Lei prevê 
garantia de emprego, à exceção de uma. Assinale-a. 
A) Dirigente de associação profissional. 
B) Membro representante dos empregados junto ao Conselho Nacional de Previdência 
Social. 
C) Representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia de âmbito 
empresarial. 
D) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS.

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