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INTERVENÇÃO DO AMICUS CURIAE no NOVO CPC

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INTERVENÇÃO DO AMICUS CURIAE no NOVO CPC
O novo CPC regulamentou o instituto em seu art. 138. É forma de intervenção de terceiro, dissipando, assim, todas aquelas discussões acerca de sua natureza jurídica.
É cabível em qualquer processo, desde que, é claro, a causa tenha relevância que justifique tal intervenção.
O juiz poderá determinar de ofício, mas também poderá ser através de requerimento da parte ou do próprio “amicus”. Assim, poderá ser uma forma de intervenção de terceiros espontânea ou provocada.
Podem atuar como amicus curiae, pessoa natural ou jurídica, órgão ou ente desde que, obviamente, tenham representatividade.
Vale ressaltar que a sua intervenção não altera a competência. Mesmo quando se tratar de um ente federal não haverá deslocação para a Justiça Federal.
Em relação aos poderes do amicus curiae no processo, é o julgador que os definirá, salvo nas 2 situações ressalvadas pelo próprio código:
. Direito de opor embargos de declaração, no caso de suas razões não serem examinadas pelo juiz. Aqui há uma observação a fazer: O amicus curiae continua não podendo recorrer da decisão que não aceita sua intervenção, até porque essa decisão é irrecorrível.
. Direito de recorrer do julgamento em incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR).
Por fim, o ultimo ponto a se abordar diz respeito a questão do amicus curiae precisar ou não de advogado quando for se manifestar nos autos. Acredito que precisará sim para os casos de sustentação oral ou apresentação de recurso, por se tratar de técnica que só o advogado teria. Agora, quando tratar-se de uma simples manifestação por escrito dentro da sua área de atuação e relevância, acredito que a presença do advogado será desnecessária.

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