Buscar

APOSTILA Técnico Segurança do Trabalho EAD MEIO AMBIENTE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso Técnico Segurança do Trabalho EAD- MODULO I
DISCIPLINA - MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA
ÍNDICE 
 Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO MEIO AMBIENTE Introdução....................................................................................................4 Meio Ambiente e Ecologia...............................................................................4 Conceitos Ecológicos......................................................................................4 Homem X Natureza........................................................................................5 
 Capítulo 2 CONFERÊNCIAS AMBIENTAIS IMPORTANTES 
 1º Conferência de Estocolmo........................................................................................................7 Ecodesenvolvimento.....................................................................................................................7 Publicação do Relatório de Brutland.............................................................................................7 RIO 92 / ECO 92...........................................................................................................................7 Protocolo de Kyoto........................................................................................................................7 RIO + 10........................................................................................................................................7 RIO + 20........................................................................................................................................7 
 Capítulo 3 PRESERVAÇÃO AMBIENTAL 
 Os Programas de Preservação.........................................................................7 Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS).........................................7 PNMA – Política Nacional do Meio Ambiente.......................................................9 
Capítulo 4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA 
 SISNAMA...................................................................................................10 Conselho de Governo...................................................................................10 Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA..............................................10 Ministério do Meio Ambiente..........................................................................10 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA.................................................10 
 Capítulo 5 LICENÇA AMBIENTAL 
 Licença Prévia.............................................................................................11 Licença de Instalação...................................................................................11 Licença de Operação....................................................................................11 Falta de Licença – Crime Ambiental................................................................11 
 Capítulo 6 TIPOS DE CRIMES AMBIENTAIS. 
Crimes contra a fauna..................................................................................11 Crimes contra a flora....................................................................................11 Poluição e outros crimes ambientais...............................................................11 Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural.............................11 Crimes contra a administração ambiental........................................................11 Infrações administrativas..............................................................................11 
 Capítulo 7 COLETA SELETIVA 
 Como implantar a coleta seletiva..................................................................12 Sistema de coleta seletiva...........................................................................12 Recicláveis e não recicláveis.........................................................................12 Tempo X Decomposição...............................................................................14 Cores da Coleta Seletiva..............................................................................15 
 Capítulo 8 RESÍDUOS SÓLIDOS (NBR 10004) 
Origem dos resíduos....................................................................................16 Classificação dos Resíduos Sólidos.................................................................18 Outras Definições importantes.......................................................................18 Resíduos Industriais.....................................................................................19 O Destino para o Resíduo..............................................................................20 Aterro Controlado........................................................................................20 Aterro Sanitário...........................................................................................19 Aterro Industrial..........................................................................................19 Bioreatores.................................................................................................19 Legislação para os Resíduos..........................................................................20 Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR)....................................................20 Planejamento..............................................................................................20 Implementação e operação...........................................................................22 Manuseio e Acondicionamento.......................................................................22 Destinação Final..........................................................................................23 Leis importantes de Proteção Ambiental no Brasil.............................................24
Introdução 
 Este guia de estudo foi elaborado com o intuito de facilitar o aprendizado, servir como fonte de consulta e complementação das aulas ministradas dos conteúdos técnicos do módulo de Meio Ambiente, porém, que esta apostila não esgota todas as abordagens possíveis relativas ao assunto. 
Quando ouvimos falar sobre meio ambiente pensamos logo em florestas, campos e lugares que tenham plantas ou animais a serem preservados. A expressão meio ambiente, entretanto, pode indicar qualquer espaço em que um ser vive e se desenvolve. Na interação e nas trocas de energia que se estabelecem entre ser vivo e meio ambiente há transformação tanto em um como no outro. No caso do ser humano, além do espaço físico e biológico, existe também o espaço sociocultural. Desse modo, pode-se considerar o local onde se mora, onde se trabalha e onde se estuda como parte do meio ambiente. Todos os seres vivos se relacionam entre si e com o meio ambiente, mas apenas o homem atua conscientemente sobre ele. O homem tem sido responsável por grandes e rápidas transformações dessa morada, principalmente a partir da crescente urbanização ocorrida após a Segunda Guerra Mundial. A conservação e a proteção do meio ambiente tornam-se aspectos importantíssimos nas discussões sobre os desafios da sociedade atual. O tema ganhou especial relevância quando os graves problemas de poluição e de degradação ambiental e social passaram a influenciar negativamente na qualidade de vida da sociedade mundial. E todos os cidadãos têm uma parcela de responsabilidade e de contribuição a oferecer no enfrentamento destes desafios. 
MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA 
Algumas Definições: 
Na literatura são encontradas algumas definições: 
“Aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas” (Dicionário Aurélio); 
“Conjunto de fatores naturais, sociais e culturais que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado por eles” (Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais - Lima-e-Silva, 2000); 
“Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abrigae rege a vida em todas as suas formas” (Lei 6.938, de 31/08/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente); 
“Meio Ambiente é tudo o que tem a ver com a vida de um ser ou de um grupo de seres vivos. Tudo o que tem a ver com a vida, sua manutenção e reprodução. Nesta definição estão: os elementos físicos (a terra, o ar, a água), o clima, os elementos vivos (as plantas, os animais, os homens), elementos culturais (os hábitos, os costumes, o saber, a história de cada grupo, de cada comunidade) e a maneira como estes elementos são tratados pela sociedade. Ou seja, como as atividades humanas interferem com estes elementos. Compõem também o meio ambiente as interações destes elementos entre si, e entre eles e as atividades humanas. Assim entendido, o meio ambiente não diz respeito apenas ao meio natural, mas também às vilas, cidades, todo o ambiente construído pelo homem” (Neves e Tostes, 1992, p. 17).
A Constituição Federal refere-se ao meio ambiente no seu Capitulo VI: 
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Constituição da República Federativa do Brasil, 1988 - CAPÍTULO VI - DO MEIO AMBIENTE, Art. 225). 
CONCEITO DE ECOLOGIA 
 Também é de grande importância para o estudo da disciplina, saber o conceito de ecologia, pois, com o conhecimento desse tema é possível construir um profissional capaz de compreender e preservar o meio em que vivemos sem perder de vista o crescimento econômico, ela é o ramo da ciência que vai se preocupar com a harmonia do ecossistema. Com as pesquisas ecológicas, as empresas tornam-se aptas para planejar a exploração de recursos naturais, sem que com isso destruam a natureza. O termo “Ecologia” foi criado por Hernest Haekel (1834-1919), ela deriva do grego “oikos” significa casa e “logos” significa estudo. Segundo o novo dicionário Aurélio: “Ecologia é a parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem bem como suas recíprocas influências”. 
 HOMEM X NATUREZA 
 A contradição nas relações Homem-Natureza consiste principalmente nos problemas dos processos industriais criados pelo Homem. Esse processo é visto como gerador de desenvolvimento, empregos, conhecimento e maior expectativa de vida. Porém, o homem se afastou do mundo natural, como se não fizesse parte dele. Com todo esse processo industrial e com a era tecnológica, a humanidade conseguiu contaminar o próprio ar que respira, a água que bebe, o solo que provém os alimentos, os rios, destruir florestas e os habitats animais. Todas essas destruições colocam em risco a sobrevivência da Terra e dos próprios seres humanos. 
 O elevado índice de consumo e a consequênte industrialização esgotam ao longo do tempo os recursos da Terra, que levaram milhões de anos para se compor. Muitos desastres naturais são causados pela ação do homem no meio ambiente. Ao contrário de muitos que pensam que a natureza é violenta, pode ser, mas seu maior agressor é o homem, que não se deu conta de que deve sua existência à ela.
Todos esses processos industriais transformam o meio ambiente, poluindo o ar, a água, o solo, destruindo florestas, fazendo com que muitas pessoas se afastem e não tenham contato com o mundo natural, ou seja, interagindo em equilíbrio com todos os seres do planeta. Os sentidos básicos do homem como o instinto, a emoção e a espiritualidade se perdem sem essa interação com a natureza. 
 Mesmo que o homem tenha hoje uma maior consciência sobre sua intervenção no mundo natural, o que podemos até considerar um avanço, mediante as grandes degradações que já ocorreram até agora, ainda não há coerência suficiente. Ou seja, muitas ações deveriam ser colocadas em prática para a preservação do meio ambiente como um todo. O que vemos atualmente é que os índices de degradação aumentaram, enquanto de um lado existem muitos lutando por um mundo melhor para todos, de outro lado, a grande maioria busca seu próprio crescimento econômico, com o objetivo de consumir cada vez mais, e como consequência, consumir mais recursos naturais, ocasionando a degradação, sem se preocupar e muitas vezes sem saber, que esses recursos muitos são renováveis e não são infinitos. 
 Os problemas ambientais já vêm de longa data, desde a época em que o sistema industrial se desenvolveu na Europa e depois se transferiu para a América do Norte, aumentando cada vez mais a pressão sob o planeta. Recentemente, os problemas ambientais se agravaram, devido ao crescimento populacional desenfreado e suas vontades de viver num mundo industrial e tecnológico. O maior problema do planeta hoje, é entender e resolver as relações HomemTerra, para que se consiga viver em harmonia e em equilíbrio com o Planeta. Muitos novos empresários começam seus negócios já com uma consciência ambiental, tentando utilizar o mínimo de recursos naturais e aproveitar os já utilizados, mas, mesmo com todas essa consciência, que já é uma conquista para o Planeta, falta a consciência para saber o que realmente é preciso consumir. Se um produto é lançado no mercado e tem boa aceitação, a tendência é aumentar a produção, gerando mais resíduos e utilizando mais recursos, portanto, deve-se primeiro analisar e ter consciência se aquele produto é necessário para a sobrevivência dos seres humanos, sabendo que os recursos naturais são necessários para tal sobrevivência. 
 A questão positiva é uma maior conscientização e valorização do meio ambiente, mas ainda a humanidade está longe de aprender a consumir e interagir com o mesmo, e de entender que é um ser participante do ciclo natural e não o dominante. A Ciência e a Técnica são fundamentais para a preservação ou recuperação do ecossistema planetário, pois contribuem em forma de conhecimento profundo, técnico, científico, sobre o ciclo de vida e as complexidades do planeta, aplicando métodos para gerar o equilíbrio entre os participantes. É preciso entender o planeta Terra sob todos os aspectos, formas e sentidos, conhecer para preservar. As técnicas humanas devem funcionar e auxiliar o equilíbrio das técnicas da Terra. 
 Alguns princípios básicos podem servir para orientar a humanidade para o desenvolvimento de técnicas que gerem o equilíbrio entre os seres humanos e o mundo natural. Os humanos devem conhecer a Terra, antes de tomar qualquer atitude. A humanidade deve sair da bolha industrial em que vive, mudar o comportamento, valorizando e interagindo com o mundo natural o qual faz parte, respeitando as transformações do meio no seu devido tempo. É importante haver um processo participativo e sustentável, cada um fazendo a sua parte e respeitando o ciclo de cada ser existente no planeta. As técnicas adquiridas pelo homem devem servir para proteger o planeta, cuidar dos resíduos gerados, para se proteger de alguma transformação natural, e não para destruir a vida. Deve haver respeito à grandeza da natureza, reverência à Terra. Enquanto não se aprender a celebrar a Terra, não será possível curá-la.
CONFERÊNCIAS AMBIENTAIS IMPORTANTES 
 1970 – 1º Conferência de Estocolmo da ONU sobre Meio Ambiente: início de negociações, mas sem nenhuma ação concreta. 
 1983 – Ecodesenvolvimento – Ignacy Sachs (crescer sem destruir) – não seria possível na estrutura capitalista, pois se apoiava no tripé: eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica. 
 1987 – Publicação do relatório da ONU, Relatório de Brutland – “Nosso futuro comum”, trazendo o conceito de desenvolvimento sustentável. 
 1992 – RIO 92 / ECO 92 – Conferência da ONU conhecida como “ Cúpula da Terra”, difundido o conhecimento de desenvolvimento sustentável (participação de mais de 150 países). 
 1997 – Protocolo de Kyoto. 
 2002 – RIO + 10 – Johanesburgo. 
 2012 – RIO + 20 – Rio de Janeiro. 
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL 
 Muito escutamos falar em preservação ambiental, sustentabilidade, responsabilidade social,entre outros termos que faz relação à preocupação que o poder público, empresas e profissionais tem com a degradação do meio ambiente, pois toda ação do homem interfere diretamente no meio em que vive causando com isso em muitos casos impactos irreversíveis. Em meio a tantas preocupações com o planeta, se faz necessário construir um profissional com aprendizado sólido, estando este comprometido com as questões ligadas à preservação do meio ambiente. Atualmente, as empresas cada vez mais se preocupam com os resíduos que produzem através de seus processos produtivos, causando impacto ambiental. Essas preocupações podem ter várias raízes, pode se tratar de uma empresa que pratica a responsabilidade social, pois está preocupada com o planeta, ou ainda temos o fator coercitivo e punitivo, que se trata das leis que protegem o meio ambiente por se tratar de um bem maior e que pertence a todos, inclusive as futuras gerações. Na preservação do nosso planeta, contamos com vários princípios, que são representados pelo Direito Ambiental. Dentre eles contamos com: Princípio da dignidade humana, Princípio da Responsabilidade, Princípio do poluidor-pagador, Princípio da Precaução, Princípio da Prevenção, Princípio do desenvolvimento sustentável do meio ambiente. Todo esse amparo das leis à natureza gera as empresas que não as cumprem, multas altas e em alguns casos, pode envolver responsabilidade penal ambiental. 
 Os Programas de Preservação 
 As empresas podem e devem contribuir para a preservação de um ambiente saudável, cada vez mais investem recursos para capacitar seus colaboradores na preservação da natureza e em consequência a sociedade busca a relação de consumo com as empresas que trabalham com responsabilidade social. Várias são as iniciativas educativas que contribuem na preservação do meio ambiente e de uma sociedade mais justa. São elas: incorporar a preocupação com o meio ambiente, na sua forma de gerir os negócios; estabelecer metas ambientais; investir em pesquisas, desenvolvimento e inovação, certificações ambientais entre outros. Na prática essas medidas funcionam da seguinte forma: 
  Implantação de sistemas de economia e reuso da água  Identificar e consertar todos os vazamentos de água;  Campanhas com os colaboradores para que haja economia de água, de forma que esse pratica educativa seja multiplicada em suas casas e comunidades (tempo de duração do banho, lavagem de calçadas e carros);  Reduzir a impressão de papel;  Climatização eficiente;  Uso racional da energia. 
Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) 
Atividades de segurança, meio ambiente, eficiência energética e saúde são orientadas por uma política que contempla temas como educação, capacitação e comprometimento da força de trabalho, entre outros. 
Conheça a política que deveria ser seguida pelas empresas em geral: 
 Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de SMS, envolvendo fornecedores, comunidades, órgãos competentes, entidades representativas dos trabalhadores e demais partes interessadas;  Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar, nos sistemas de consequência e reconhecimento, o desempenho em SMS;  Atuar na promoção da saúde e na proteção do ser humano e do meio ambiente mediante identificação, controle e monitoramento de riscos, adequando a segurança de processos às melhores práticas mundiais e mantendo-se preparada para emergências;  Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida, considerando os impactos e benefícios nas dimensões econômica, ambiental e social;  Considerar a ecoeficiência das operações e dos produtos, minimizando os impactos adversos inerentes às atividades da indústria.
 PNMA – Política Nacional do Meio Ambiente 
Outro fator que impulsiona as empresas à preservação do meio em que vive e dos seus recursos naturais, é o amparo que a lei nº 6938/81 garante com a Política Nacional do Meio Ambiente que objetiva a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade humana.Tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas. 
 A sociedade conta também com vários outros dispositivos legais para a preservação do meio ambiente, podemos citar o artigo 225 capítulo VI da Constituição Federal. A Política Nacional do Meio Ambiente, expressa em seu artigo 4º dos incisos de I a VII e no artigo 5º parágrafo único, os seus objetivos sendo claro o seu cunho protetivo. Tornando assim, obrigatória para as empresas e seus colaboradores traçarem medidas que colaboram para o equilíbrio do ecossistema .
IMPRIMIR A PAGINA 09
Organização Administrativa Brasileira 
 Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA 
 Estrutura: 
 Órgão Superior: Conselho de Governo Órgão Consultivo e Deliberativo - Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA Órgão Central - Ministério do Meio Ambiente – MMA Órgão Executor - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA 
Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; 
 Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; 
 SISNAMA Foi instituído pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990. Constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. 
 Conselho de Governo Foi introduzido em nosso ordenamento jurídico através da Lei nº 8.028/1990, em seu artigo 1º, parágrafo único, alínea “b”, nº 1. Finalidade: Assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais. 
 Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA Instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Regulamentada pelo Decreto 99.274/90. Finalidade: Assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais; Deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. 
 Ministério do Meio Ambiente No Brasil o Ministério do Meio Ambiente – MMA, foi criado em novembro de 1992. Finalidade: Promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento; Proteção e a recuperação do meio ambiente;Uso sustentável dos recursos naturais; Valorização dos serviços ambientais;Inserção do desenvolvimento sustentável. 
 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA Criado pela Lei nº 7.735/1989. Finalidade: Assessorar a Secretaria do Meio Ambiente – SEMA. Executar e fazer fiscalização, controle e fomento dos recursos naturais.
LICENÇA AMBIENTAL 
 São usadas pelos órgãos de controle ambiental para permitir a instalação de projetos e atividades com certo potencial de impacto ambiental. Os projetos mais complexos geralmente requerem a preparação de estudos de impacto ambiental (EIA), que são avaliações mais abrangentes dos efeitos dos projetos propostos. 
 Licença Prévia – preliminar do planejamento da atividade. Licença de Instalação – autorizando o início da implantação de acordo com o projeto executivo aprovado. Licença de Operação – autorizando o início das atividades licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controlede poluição. 
 Falta de Licença – Crime Ambiental Lei nº 9.605/98 Artigo 60 -Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes. Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. 
 Tipos de Crimes Ambientais 
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, eles são classificados em seis tipos diferentes: 
• Crimes contra a fauna: agressões cometidas contra animais silvestres, nativos ou em rota migratória. 
• Crimes contra a flora: destruir ou danificar floresta de preservação permanente mesmo que em formação, ou utilizá-la em desacordo com as normas de proteção. 
• Poluição e outros crimes ambientais: a poluição que provoque ou possa provocar danos a saúde humana, mortandade de animais e destruição significativa da flora. 
• Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural: construção em áreas de preservação ou no seu entorno, sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida. 
• Crimes contra a administração ambiental: afirmação falsa ou enganosa, sonegação ou omissão de informações e dados técnico-científicos em processos de licenciamento ou autorização ambiental. 
• Infrações administrativas: ações ou omissão que viole regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
COLETA SELETIVA 
A coleta seletiva e a reciclagem de lixo têm um papel muito importante para o meio ambiente. Por meio delas, recuperam-se matérias-primas que de outro modo seriam tiradas da natureza. A ameaça de exaustão dos recursos naturais não-renováveis aumenta a necessidade de reaproveitamento dos materiais recicláveis, que são separados na coleta seletiva de lixo. Principais passos para a implantação de um sistema de coleta, de forma simples e objetiva. 
 COMO IMPLANTAR A COLETA SELETIVA Inicialmente é necessário a conscientização de todos para a busca de soluções para o grave problema. Isto é possível através de palestras, manual de Coleta Seletiva e cartazes demonstrando as vantagens da reciclagem, da preservação dos recursos naturais e a não poluição do meio ambiente. Na próxima fase, é necessário sinalizar e disponibilizar coletores específicos para cada tipo de material em lugar comum a todos e de fácil acesso. Hoje, além dos coletores é possível disponibilizar sacos de lixos nas cores padrões de cada material. Na última fase é necessário ter um sistema pré-determinado para o recolhimento dos materiais selecionados e que deverão ser encaminhados para as usinas de reciclagens. 
 SISTEMAS DE COLETA SELETIVA Existem algumas formas de coletas de materiais recicláveis. O primeiro exemplo é o sistema de porta a porta onde os caminhões do serviço de limpeza passam recolhendo os materiais separados, como na coleta de lixo comum, mas em dias específicos. O segundo exemplo é através da entrega voluntária (PEV) em postos de coleta distribuídos pela cidade nas escolas, praças, supermercados, etc., onde a população entrega os materiais separados nos respectivos coletores. Hoje existem, também, empresas especializadas que retiram os materiais selecionados e encaminham para as usinas de reciclagens mediante contratos ou solicitações. Este método é mais adequado às empresas onde o volume de material é maior.
RECICLAVÉIS E NÃO RECICLÁVEIS 
 PLÁSTICO Reciclável : • Copos • Garrafas • Sacos/Sacolas • Frascos de produtos • Tampas • Potes • Canos e Tubos de PVC • Embalagens Pet (Refrigerantes, Suco, Óleo, Vinagre, etc. 
 METAL 
Não Reciclável: • Tomadas • Cabos de Panelas • Adesivos • Espuma • Embalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos) 
Reciclável : • Tampinhas de Garrafas • Latas • Enlatados • Panelas sem cabo • Ferragens • Arames • Chapas • Canos • Pregos • Cobre 
Não Reciclável: • Clipes • Grampos • Esponja de Aço • Aerossóis • Latas de Tinta • Latas de Verniz, Solventes Químicos, Inseticidas. 
 PAPEL Reciclável : • Jornais e Revistas • Listas Telefônicas • Papel Sulfite/Rascunho • Papel de Fax • Folhas de Caderno • Formulários de Computador • Caixas em Geral (ondulado) • Aparas de Papel • Fotocópias • Envelopes • Rascunhos • Cartazes Velhos 
Não Reciclável: • Etiquetas Adesivas • Papel Carbono • Papel Celofane • Fita Crepe • Papéis Sanitários • Papéis Metalizados • Papéis Parafinados • Papéis Plastificados • Guardanapos • Bitucas de Cigarros • Fotografias 
 
 VIDRO Reciclável : • Garrafas • Potes de Conservas • Embalagens • Frascos de Remédios • Copos • Cacos dos Produtos Citados • Pára-brisas 
Não Reciclável: • Portas de Vidro • Espelhos • Boxes Temperados • Louças • Cerâmicas • Óculos • Pirex • Porcelanas • Vidros Especiais (tampa de forno e microondas) • Tubo de TV 
 TEMPO X DECOMPOSIÇÃO 
 Descartados no Meio Ambiente, alguns materiais levam muito tempo para se decompor totalmente, veja alguns exemplos: 
 Chiclete _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 anos 
 Lata de aço _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10 anos 
 Vidro _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mais de10.000 anos 
 Plástico _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mais de 100 anos 
 Madeira _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6 meses Papel _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3 meses a vários anos Cigarro (filtro) _ _ _ _ _ _ _ _ 3 meses a vários anos Lata de alumínio _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mais de 1.000 anos 
 Restos orgânicos _ _ _ _ _ _ _ 2 a 12 meses
CORES DA COLETA SELETIVA 
 A Coleta seletiva possui uma coloração diferente para cada resíduo, essa coloração é universal, para que esse procedimento seja realizado da mesma maneira em qualquer local. 
IMPRIMIR PAGINA 15
RESÍDUOS SÓLIDOS (NBR 10004) 
 Por definição, resíduos é tudo aquilo não aproveitado nas atividades humanas, proveniente das indústrias, comércio hospitais, residências, entre outros empreendimentos. A classificação basea-se nas características dos resíduos, de acordo com a NBR 10004. 
 Objetivo: Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente. Os resíduos radioativos não são objeto desta Norma, pois são de competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear. 
 Considerando a crescente preocupação da sociedade com relação às questões ambientais e ao desenvolvimento sustentável, a ABNT criou a CEET-00.01.34 - Comissão de Estudo Especial Temporária de Resíduos Sólidos, para revisar a ABNT NBR 10004:1987 - Resíduos sólidos - Classificação, visando a aperfeiçoá-la e, desta forma, fornecer subsídios para o gerenciamento de resíduos sólidos. 
 As premissas estabelecidas para a revisão foram a correção, complementação e a atualização da norma em vigor e a desvinculação do processo de classificação em relação apenas à disposição final de resíduos sólidos. 
 Origem dos resíduos 
Os resíduos industriais são originados nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o metalúrgico, o automotivo, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento. 
O lixo gerado pelas atividades agrícolas e industriais é tecnicamente conhecido como resíduo e os geradores são obrigados a cuidar do gerenciamento, transporte, tratamento e destinação final de seus resíduos, e essa responsabilidade é para sempre. A indústria é responsável por grande quantidade de resíduo – sobras de carvão mineral, refugos da indústria metalúrgica, resíduo químico e gáse fumaça lançados pelas chaminés das fábricas. 
O resíduo industrial é um dos maiores responsáveis pelas agressões fatais ao ambiente. Nele estão incluídos produtos químicos (cianureto, pesticidas, solventes), metais (mercúrio, cádmio, chumbo) e solventes químicos que ameaçam os ciclos naturais onde são despejados. Os resíduos sólidos são amontoados e enterrados; os líquidos são despejados em rios e mares; os gases são lançados no ar. Assim, a saúde do ambiente, e consequentemente dos seres que nele vivem, torna-se ameaçada, podendo levar a grandes tragédias. 
 Classificação dos Resíduos Sólidos 
 A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. A segregação dos resíduos na fonte geradora e a identificação da sua origem são partes integrantes dos laudos de classificação, onde a descrição de matérias-primas, de insumos e do processo no qual o resíduo foi gerado devem ser explicitados.
A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem. 
 A figura 1 ilustra a classificação dos resíduos sólidos quanto ao risco à saúde pública e ao meio ambiente. 
 Os resíduos sólidos são classificados em dois grupos - perigosos e não perigosos, sendo ainda este último grupo subdividido em não inerte e inerte. 
 Esta Norma estabelece os critérios de classificação e os códigos para a identificação dos resíduos de acordo com suas características. Todos os resíduos ou substâncias listados em anexos A, B, D, E, F e H e têm uma letra para codificação, seguida de três dígitos. Os resíduos perigosos são codificados pela letra F e são originados de fontes não específicas. Os resíduos perigosos constantes são codificados pela letra K e são originados de fontes específicas. 
 Os resíduos perigosos classificados pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e patogenicidade são codificados conforme indicado a seguir: D001: qualifica o resíduo como inflamável; D002: qualifica o resíduo como corrosivo; D003: qualifica o resíduo como reativo; D004: qualifica o resíduo como patogênico. Os códigos D005 a D052 identificam resíduos perigosos devido à sua toxicidade
IMPRIMIR A PAGINA 17
CLASSIFICAÇÃO 
Classe I – Perigosos 
 Os materiais classe I são aqueles cujas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas podem acarretar em risco à saúde pública e/ou riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Para que um resíduo seja apontado como classe I, ele deve estar contido nos anexos A e/ou B na NBR 10004. 
Classe II – Não perigosos Os resíduos classe II dividem-se em: 
a) Classe II A – Não inertes: Aqueles que não se enquadram na classificação de resíduos classe I, e pode apresentar propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade. Ex: Matéria orgânica e papel. 
 b) Classe II B – Inértes: Não sofrem qualquer tipo de alteração em sua composição com o passar do tempo. Ex: Entulhos e sucata de aço. 
 Outras Definições importantes: 
 Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
 resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. 
 periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar: a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. 
 toxicidade: Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em conseqüência de sua interação com o organismo. 
agente tóxico: Qualquer substância ou mistura cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea tenha sido cientificamente comprovada como tendo efeito adverso (tóxico, carcinogênico, mutagênico, teratogênico ou ecotoxicológico). 
 toxicidade aguda: Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar um efeito adverso grave, ou mesmo morte, em conseqüência de sua interação com o organismo, após exposição a uma única dose elevada ou a repetidas doses em curto espaço de tempo. 
agente teratogênico: Qualquer substância, mistura, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função do individuo dela resultante. 
 agente mutagênico: Qualquer substância, mistura, agente físico ou biológico cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e ainda provocar ou aumentar a freqüência de defeitos genéticos. 
 agente carcinogênico: Substâncias, misturas, agentes físicos ou biológicos cuja inalação ingestão e absorção cutânea possa desenvolver câncer ou aumentar sua freqüência. O câncer é o resultado de processo anormal, não controlado da diferenciação e proliferação celular, podendo ser iniciado por alteração mutacional. 
 agente ecotóxico: Substâncias ou misturas que apresentem ou possam apresentar riscos para um ou vários compartimentos ambientais. 
 RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
 Por volta de 20 anos atrás, o problema dos resíduos e sua disposição segura não recebiam muita atenção. A disposição inadequada levou à poluição das águas e a contaminação dos solos afetando diretamente a saúde humana e ao meio ambiente. Na realidade, o agravamento da situação ambiental teve seu inicio após a Revolução Industrial, uma vez que a tecnologia empregada melhorou as condições de vida na sociedade prémoderna, contribuindo para o crescimento populacional, o qual gerou a necessidade de investimentos em novas técnicas de produção em massa, visando atender a demanda cada vez mais crescente de consumo. O aumento da população mundial e a mudança de seus hábitos consumistas, como a urbanização das comunidades e o aprimoramento de técnicas cada vez mais modernas de industrialização, resultaram num aumento significativo no volume dos resíduos gerados. Para se ter uma idéia do crescimento demográfico da população, em 1925 éramos sobre o globo terrestre aproximadamente dois bilhões de pessoas. Decorridos pouco mais de 80 anos, somos mais de seis bilhões, ou seja, a população triplicou em apenas uma geração. A adequada destinação desses resíduos é um dos grandes desafios da humanidade. E, no caso do Brasil, o desafio é ainda maior, pois poucos são os casos de destinação final correta dos resíduos sólidos industriais. Apesar disso a maioria das legislações e regulamentações propostas para o gerenciamento de resíduos é caracterizada por uma definição geral de “resíduos sólidos” ou “resíduos perigosos” onde se usa critérios tais como a origem e apresença de substâncias ou compostos tóxicos e suas propriedades. A legislação invoca o princípio da responsabilidade do gerador que trata a responsabilidade desde a geração, estocagem, armazenamento, transporte, tratamento até sua disposição final. Sendo assim, o gerenciamento requer um bom entendimento do processo que dá origem ao resíduo, ocasionando ao desenvolvimento de tecnologias de tratamento efetivas e programas de treinamento do pessoal para que as práticas inadequadas possamser abolidas.
O Destino para o Resíduo 
Aterro Controlado 
 O Aterro Controlado é um local onde os resíduos são descartados diretamente no solo (sem nenhuma impermeabilização), porém recebe um certo controle para minimizar seus impactos. Na maioria dos casos, eles são apenas um lixão que recebeu algumas adequações com o fim de atender a legislação vigente. A diferença entre estes e os lixões é que eles são cercados para impedir a entrada de pessoas e podem apresentar algum tipo de controle para evitar a poluição, como o monitoramento do lençol freático. Embora não sejam uma forma de destinação ideal, costumam ser aceitos pelos órgãos ambientais (isso varia de Estado para Estado) de forma temporária, enquanto o município procura outras formas de destinação. Podemos dizer, então, que os aterros controlados são uma espécie de transição entre os lixões e os aterros sanitários, mas é importante frisar que os aterros controlados são apenas uma forma de minimizar o impacto do descarte de resíduos e atender a legislação não constituindo de forma alguma um meio adequado do ponto de vista ambiental. 
Aterro Sanitário 
 Geralmente denomina-se de aterro sanitário o local para onde são destinados os resíduos urbanos provenientes do serviço de coleta municipal, mas ele também pode receber alguns resíduos industriais não perigosos (Classe II), podendo ser chamado também de “Aterro Classe II”. O solo do local onde será despejado o resíduo deve ser impermeabilizado e são implantadas canaletas para coleta do chorume que será enviado para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Também é feito o monitoramento do lençol freático e das emissões atmosféricas, podendo haver a captação dos gases gerados no aterro para geração de energia. 
 O local de despejo dos resíduos deve ser protegido das chuvas e o resíduo, compactado e enterrado todos os dias. Geralmente é feita a triagem dos resíduos (separação dos materiais recicláveis) e apenas o que não pode mesmo ser reciclado é enviado para o aterro. 
Aterro Industrial 
 Possui o mesmo esquema básico do aterro sanitário, porém, para cá são enviados os resíduos provenientes das indústrias. Dependendo do tipo de resíduo eles necessitam de um prétratamento antes que sejam enterrados, podendo ser: estabilização, solidificação, encapsulamento ou neutralização. Você ainda poderá encontrar uma classificação para estes aterros de acordo com o tipo de resíduo que eles costumam receber: quando recebem resíduos perigosos recebem o nome de Aterro Industrial Classe I (ou somente “Aterro Classe I”), e quando recebem resíduos não perigosos são chamados de Aterro Industrial Classe IIA, para resíduos não inertes e Aterro Industrial Classe IIB para resíduos inertes. Este último pode dispensar a impermeabilização do solo, porém ainda deverá contar com um sistema completo de monitoramento. 
Bioreatores 
 São chamados de biorreatores os aterros onde há uma aceleração induzida do processo de decomposição dos resíduos através do controle do pH do solo, da taxa de umidade da pilha de resíduos e, consequente, o aumento da atividade bacteriana. 
 Outra forma de destinação de resíduos, geralmente dos industriais, é o co-processamento: uma técnica onde eles podem ser utilizados na fabricação do clínquer (cimento) e em fornos de alta temperatura onde são reduzidos a compostos simples e cinzas. 
 Legislação para os Resíduos 
 Para tratar a questão dos resíduos industriais, o Brasil possui legislação e normas específicas. Pode-se citar a Constituição Brasileira em seu Artigo 225, que dispõe sobre a proteção ao meio ambiente; a Lei 6.938/81, que estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente; a Lei 6.803/80, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial em áreas críticas de poluição; as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA 257/263/258 e por fim a CONAMA 313, que dispõem respectivamente sobre pilhas, baterias e pneumáticos e disposição final dos resíduos industriais. Além disso, a questão é amplamente tratada nos Capítulos 19, 20 e 21 da Agenda 21 (Rio-92). 
 Destruir de forma definitiva resíduos é por si só o melhor argumento a favor das tecnologias térmicas. Todavia, a vantagem ambiental não é suficiente para que sistemas como coprocessamento em fornos de cimento e incineradores desafiem de forma mais incisiva a principal tecnologia concorrente, os aterros, ainda hegemônicos no Brasil, para onde cerca de 80% dos resíduos industriais são destinados. Este fato decorre do custo baixo da destinação em aterros. Outro fator limitante é a falta de exigências legais que obriguem a destruição total do resíduo evitando a ampliação da destinação dos resíduos industriais para coprocessamento. 
 A lei 12.305 de 2010 da política nacional de resíduos sólidos enaltece as normas já estabelecidas pelo CONAMA, além disso, o Co-processamento ganhou forte estímulo com a sanção do ex presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à Lei de Resíduos Sólidos, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que por sua vez regulamenta a destinação final dos lixos produzidos. Entre as diretrizes da PNRS está à proibição do lançamento de resíduos sólidos em praias, rios e lagos, e queimadas de lixo a céu aberto. A política incentiva também à reciclagem e a compostagem a transformação do lixo em adubo e finalmente proíbe a coleta de materiais recicláveis em lixões ou aterros sanitários. Além disso, a lei prevê a obrigação da logística reversa onde as empresas têm que fornecer condições para os usuários destinarem os resíduos, dos produtos consumidos. 
 Plano de Gerenciamento de resíduos (PGR) 
PLANEJAMENTO: Não se pode gerenciar o que não se conhece. Dessa forma, o primeiro passo para o planejamento do PGR é determinar: 
 GERAÇÃO: QUAIS SÃO OS PROCESSOS QUE GERAM RESÍDUOS? Para a identificação das fontes de geração de resíduos, faz-se necessário percorrer os processos da empresa (resíduos podem ser gerados em TODOS os processos e não apenas no processo industrial propriamente dito). Através da análise dos processos e entrevistas com os responsáveis pode-se identificar os resíduos gerados. 
 CLASSIFICAÇÃO: QUAIS SÃO AS CLASSES DE CADA RESÍDUO GERADO? Os resíduos identificados devem ser classificados, para a definição de sua periculosidade. 
 QUANTIFICAÇÃO: QUAIS SÃO AS QUANTIDADES DE CADA RESÍDUO? A determinação da quantidade de cada resíduo gerado será fundamental para a definição das formas de transporte e armazenamento, assim como para a análise financeira do tratamento e da destinação final. 
 É importante que o PGR seja fundamentado na teoria dos 3Rs. Esta tendência mundial que classifica as formas de gestão de resíduos, prioriza a redução da geração na fonte, seguida dos outros dois Rs: Reutilização e Reciclagem, pode vir a ser o principal objetivo do PGR. 
 As definições de cada um dos 3Rs, na ordem em que os mesmos devem ser considerados estão relacionadas a seguir
Redução da geração na fonte Implantação de procedimentos que priorizam a não geração dos resíduos. Estas ações podem variar de implantação de novas rotinas operacionais a alterações tecnológicas no processo produtivo. Reutilização de resíduos Neste caso o resíduo é reaproveitado sem que haja modificações na sua estrutura. Um exemplo é a utilização dos dois lados de uma folha de papel. Reciclagem de resíduos No caso da reciclagem há um beneficiamento no resíduo para que o mesmo seja utilizado em outro (ou até no mesmo) processo. Um exemplo é a reciclagem de latinhas de alumínio. As latinhas passam por um processo de beneficiamento para que o alumínio seja reaproveitado no processo. 
IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO 
 ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE É fundamental que o PGR contemple toda a estrutura proposta para a gestão dos resíduos e indique claramente os responsáveis por cada atividade componente do Plano. 
 TREINAMENTO, CONSCIÊNCIA E COMPETÊNCIA Durante a etapa de implantação do PGR, deve-se avaliar cautelosamente as pessoas a serem envolvidas nos processos inerentes à gestãode resíduos, as quais deverão ter a competência técnica necessária para conduzir os processos. Além disso, os envolvidos com o manuseio de resíduos devem ter conhecimento dos aspectos ambientais de suas atividades. 
O TREINAMENTO BÁSICO PARA O PESSOAL ENVOLVIDO COM O MANUSEIO DOS RESÍDUOS DEVE CONTER, NO MÍNIMO: 1- informações quanto às características e os riscos inerentes ao trato de cada tipo de resíduo; 2- orientação quanto à execução das tarefas de coleta, transporte e armazenamento; 3- utilização adequada de equipamentos de proteção individual - EPI necessários às suas atividades; e procedimentos de emergência em caso de contato ou contaminação com o resíduo, tanto individual quanto ambiental. 
 MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO 
 É importante identificar quais serão as formas de manuseio e acondicionamento dos resíduos. As principais razões para preocupar-se com esses dois processos em um PGR são as seguintes: 
  O manuseio e o acondicionamento corretos dos resíduos possibilitarão a maximização das oportunidades com a reutilização e a reciclagem, já que determinados resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta.  A separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a racionalização de recursos despendidos e facilita a reciclagem.  Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser contaminado e tornar-se perigoso, dificultando seu gerenciamento e aumentando os custos a ele associados.  Redução de riscos de contaminação do meio ambiente, do trabalhador e da comunidade. É certamente menos oneroso manusear e acondicionar resíduos de forma adequada do que a recuperação de recursos naturais contaminados, bem como o tratamento de saúde do pessoal envolvido com os resíduos.
Algumas dicas para a separação de resíduos: 
 A separação deve ser realizada no local de origem; devem ser separados os resíduos que possam gerar condições perigosas quando combinados; e deve-se evitar a mistura de resíduos de classes distintas de periculosidade ou incompatíveis entre si. 
 IMPRIMIR A PAGINA 23
 
 
 
 
 
DESTINAÇÃO FINAL 
 A escolha dependerá de cada tipo de resíduo. Deverá ser realizada uma análise de custo/benefício dentro de todas as possibilidades viáveis. As variáveis comumente avaliadas na definição da destinação final de resíduos são as seguintes:  Tipo de resíduo;  Classificação do resíduo;  Quantidade do resíduo;  Métodos técnica e ambientalmente viáveis de tratamento ou disposição;  Disponibilidade dos métodos de tratamento ou disposição;  Resultados de longo prazo dos métodos de tratamento ou disposição;  Custos dos métodos de tratamento ou disposição. 
 A) PROCESSOS TÉRMICOS: Existe uma grande variedade de técnicas de tratamento baseadas na aplicação de calor aos resíduos, os chamados processos térmicos. Os produtos resultantes do emprego dessas técnicas dependem da quantidade de calor utilizada. Os processos térmicos mais usuais incluem:  Incineração;  Co-processamento;  Pirólise;  Plasma.
 A.1 Incineração: O processo de incineração utiliza a combustão controlada para degradar termicamente materiais residuais. 
 A.2 Co-Processamento: O co-processamento consiste no reaproveitamento de resíduos nos processos de fabricação de cimento. O resíduo é utilizado como substituto parcial de combustível ou matéria-prima e as cinzas resultantes são incorporadas ao produto final, o que deve ser feito de forma controlada e ambientalmente segura. Esta é uma alternativa de baixo custo freqüentemente utilizada para tratamento térmico de grande variedade de resíduos. 
 A.3 Pirólise: A pirólise consiste na decomposição química do resíduo orgânico por calor na ausência de oxigênio. 
 A.4 Plasma: O plasma é o gás ionizado por meio de temperaturas superiores a 3000 ºC, tornando-se uma forma especial de material gasoso que conduz eletricidade. 
 B) PROCESSOS FÍSICOS: Os processos físicos são normalmente empregados como pré-tratamento para que os resíduos sejam posteriormente encaminhados para tratamento e/ou disposição final. 
 Os processos físicos de tratamento de resíduos englobam: 
 B.1 Centrifugação: Processo mecânico de separação de mistura de substâncias de densidades diferentes, pela ação da força centrífuga. 
 B.2 Separação Gravitacional: Processo: Técnica de separação que explora as diferenças de densidade entre as fases. 
 B.3 Redução de Partículas: Processo: Método constituído por processos mecânicos formados por sistemas seqüenciais de peneiras e moinhos, montados para reduzir a granulometria do resíduo final ou para manter as características dos produtos finais dentro de limites desejados. 
 LEIS IMPORTANTES DE PROTEÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL 
Novo Código Florestal Brasileiro Governo militar, estabeleceu que as florestas existentes na Lei nº 4771/65 (ano 1965) promulgada durante o segundo ano do território nacional e as demais formas de vegetação, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País. 
 Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999) Instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais. 
 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) Lei nº 9985/2000 (ano 2000) - Definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental. 
Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005) Estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente. 
 Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006) Normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal. 
 
Área de Proteção Ambiental (Lei 6.902, de 27/04/1981) Esta Lei criou as figuras das “Estações Ecológicas” e as “Áreas de Proteção Ambiental – APAS”. A primeira diz respeito às áreas que representam os ecossistemas brasileiros e define que 90% deles devem permanecer intactos, sendo os outros 10% submetidos a fins científicos. A segunda delimita áreas ambientais que podem ser de propriedade privada, mas somente o poder público pode definir as atividades econômicas das mesmas. 
 Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 12/02/1998) A Lei dos Crimes Ambientais coloca regras perante a legislação ambiental brasileira para infrações e punições. A partir dela, a pessoa jurídica (empresa), autora ou coautora da infração ambiental, pode ser penalizada e até mesmo fechada, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. Essa lei também criminaliza os atos de pichar edificações urbanas, fabricar ou soltar balões, maltratar as plantas de ornamentação, dificultar o acesso às praias, ou realizar um desmatamento sem autorização prévia. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais. 
 Patrimônio Cultural (Decreto Lei 25, de 30/11/1937) Este decreto organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e protege os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção humana. Através do tombamento ato de reconhecimento do valor cultural de um bem – o decreto proíbe qualquer alteração nos monumentos sem autorização prévia, incluindo informar a falta de recursos financeiros para conservação do bem. 
 Recursos Hídricos (Lei 9.433 de 08/01/1997) Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento de esgotos). 
 IBAMA (Lei 7.735, de 22/02/1989) Criou o IBAMA, incorporando a Secretaria Especial doMeio Ambiente (antes subordinada ao Ministério do Interior) e as agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao IBAMA compete executar e fazer executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais. Hoje subordina-se ao Ministério do Meio Ambiente, MMA.

Outros materiais