Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
PATOLOGIA Por Augusto Filho PATOLOGIA CELULAR POR AUGUSTO FILHO Mecanismo de Adaptação Celular Reversíveis ↑ Volume celular: ↓ Volume celular: ↑ Nº de células: ↓ Nº de células: Fisiológicos ou Patológicos POR AUGUSTO FILHO hipertrofia hipotrofia hiperplasia hipoplasia Útero durante a gravidez Glândulas mamárias durante período de amamentação POR AUGUSTO FILHO Exemplos: Timo na fase adulta Hipertrofia e Hiperplasia Fisiológica Membros inferiores de um paciente paraplégico Hipotrofia e Hipoplasia Fisiológica Hipotrofia e Hipoplasia Patológica POR AUGUSTO FILHO Células Estáveis: normalmente não se dividem, contudo têm a capacidade de proliferar quando estimuladas (hepatócitos). Lábeis: são aquelas que continuam a se multiplicar durante a vida toda (medula óssea, cabelo, mucosa). Permanentes: são aquelas que perderam totalmente a capacidade de se dividir (neurônios, cél. miocárdio). POR AUGUSTO FILHO Metaplasia Mudança do tipo tecidual original. Ex.: Fumantes, onde o epitélio pseudo-estratificado ciliado que reveste os brônquios pode transformar-se em epitélio estratificado pavimentoso. Neoplasia “Novas Células” Mutação genética Crescimento descontrolado ↑ Nº de células Genes controladores da apoptose Proto-oncogenes Genes supressores do tumor POR AUGUSTO FILHO Tipos de Neoplasia Benigna Maligna Não tem cápsula; Cápsula; Crescimento por Expansão; Crescimento por Infiltração; Não tem Metástase Metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). POR AUGUSTO FILHO MORTE CELULAR Necrose x Apoptose Fagocitose Corpos Apoptóticos Retração Celular Apoptose Necrose Célula aumenta de volume Inflamação POR AUGUSTO FILHO Necrose (Patológico) Definição É uma morte de um grupo de células, o estado de morte de um tecido ou parte dele em um organismo vivo. POR AUGUSTO FILHO Necrose (Patológico) ↓ O2 Hipóxia Anóxia (agravamento da Hipóxia) → Necrose Características Desorganizado; Tumefação celular → extravasamento do conteúdo celular; Células vizinhas são afetadas; Inflamação; Calcificação ou restos celulares podem ter sidos fagocitados pelos macrófagos. POR AUGUSTO FILHO Tipos de Necrose Necrose por Coagulação: Causada por isquemia. Ex.: IAM, AVC; Necrose Liquefativa: Presença de pus. Ex.: Infecções bacterianas; Necrose Caseosa: Tecido esbranquiçado, granuloma. Ex.: Tuberculose; Necrose Gangrenosa: Ex.: Pé Diabético Necrose Gordurosa: Ex.: Cirrose no fígado POR AUGUSTO FILHO Mecanismo de Necrose após Isquemia ↓ O2 Hipóxia Anóxia (agravamento da Hipóxia) → Necrose pH Ácido Desnaturação Proteica 1. A falta parcial ou total de O2 leva a célula a fazer respiração anaeróbica. 4. Acúmulo intracelular de Na +, Ca++ e H2O, formando o edema celular. ↑ Na +, ↑ Ca++ ↑ H2O Respiração anaeróbica Ácido Lático 2. Ocorre a produção de Ácido lático e a ↓ pH intracelular, que leva a desnaturação proteica. 3. Com a diminuição do ATP, ocorre bloqueio da bomba Na+ / K+ ATPase e do trocador Na + /Ca++. POR AUGUSTO FILHO Mecanismo de Necrose após Isquemia 5. O ↑ Ca++ ativa as seguintes enzimas: DNAse; Protease; Fosfolipase (ruptura da membrana plasmática / produção de Eicosanóide); Endonuclease; ATPase. ↓ O2 Respiração anaeróbica Ácido Lático pH Ácido Desnaturação Proteica ↑ Na +, ↑ Ca++ ↑ H2O Hipóxia Anóxia (agravamento da Hipóxia) → Necrose 6. Extravasamento do conteúdo celular, destruição de organelas. 7. Fagocitose, calcificação distrófica (após fagocitose). POR AUGUSTO FILHO Tipos de Calcificação Calcificação Distrófica: Áreas de necrose, níveis de Ca++ estão normais. Ex.: Neurocisticercose. Calcificação Metastática: Hipercalcemia. Ex.: Tumores ósseos (como osteosarcoma - Câncer), ↓ da função renal; Não há necrose POR AUGUSTO FILHO Caso Clínico Paciente 33 anos ao fazer RX de tórax percebe a ocorrência de pequenos pontos de calcificação no pulmão direito. O médico solicita dosagem de cálcio sanguíneo. Qual tipo de calcificação ocorre neste paciente sabendo que os níveis de cálcio estão dentro da normalidade? E se o paciente apresentar Hipercalcemia? Como os níveis de Cálcio estão dentro da normalidade, trata-se de um calcificação Distrófica. Calcificação Metastática, pois ela é originada de uma hipercalcemia. Essa situação pode ser devida à remoção de cálcio dos ossos, dieta excessivamente rica desse íon ou diminuição da função renal. POR AUGUSTO FILHO EXAMES Função Hepática: TGO e TGP (ALT / AST) Função Renal: Ureia e Creatinina POR AUGUSTO FILHO Apoptose (Fisiológico ou Patológico) Definição Conhecida como "morte celular programada“, é um tipo de "autodestruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose). Está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos, mas pode também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular). POR AUGUSTO FILHO Apoptose (Fisiológico ou Patológico) Características Organizado; Não há Inflamação; As células vizinhas não são afetadas; Ocorre o deslocamento da Fosfatidilserina para a membrana plasmática → Reconhecimento e fagocitose pelos Macrófagos; Não há coloração específica; Enzima envolvida: Caspases Iniciadores 8 e 9 Efetores 3 e 6 POR AUGUSTO FILHO APOPTOSE VIA INTRINSECA (Mitocondrial): Dano Mitocondrial ou DNA. VIA EXTRINSECA (Mediada por receptores da morte): Redução de hormônios, fatores de crescimento ou apoptose induzida por LT CD8+ ou NK. Ativação das Pro-Caspases (inativas) Caspases Iniciadores 8 e 9 Efetores 3 e 6 DNAse do Citoesqueleto POR AUGUSTO FILHO Como ocorre o reconhecimento e fagocitose dos corpos apoptóticos? Através do deslocamento da fosfatidilserina para a membrana plasmática. POR AUGUSTO FILHO APOPTOSE VIA INTRINSECA (Mitocondrial) Pró-Apoptóticas BAX, BAK, BIM Anti-Apoptóticas Bcl-2, Bcl-X Dano Mitocondrial / DNA, leva ao aumento de substâncias Pró-Apoptóticas (BAX, BAK e BIM); Aumento da permeabilidade mitocondrial leva ao extravasamento do citocromo C; Forma-se um complexo enzimático, formado pelo Citocromo C e APAF-1, chamado Apoptossomo; O Apoptossomo ativas as caspases iniciadoras (8 e 9), as caspases efetoras (3 e 6) são ativadas; A caspase 3 vai ativar a DNAse e quebrar as proteínas do Citoesqueleto; Corpos apoptóticos; Fagocitose. 21 POR AUGUSTO FILHO APOPTOSE VIA EXTRINSECA (Mediada por Receptores de Morte) Ocorre por uma interação receptor-ligante Proteínas receptoras da superfície celular são chamadas de Células como Linfócitos T citotóxicos e NK, possuem o fas ligante A apoptose é induzida por um estímulo externo 22 POR AUGUSTO FILHO INFLAMAÇÃO Rolamento (molécula de adesão), Pavimentação; Adesão e ativação da célula de defesa (ligação das moléculas de adesão, das células de defesa no endotélio); Diapedese ou Transmigração (Emissão de Pseudópodes). Neutrófilo Bactéria CC CXC IL (Interleucinas) Quimiocinas Quimiotaxia 23 POR AUGUSTO FILHO ALTERAÇÕES VASCULARES VASOCONSTRIÇÃO Arteríolas Imediata e Rápida ESTASE SANGUÍNEA Migração Leucocitária VASODILATAÇÃO Prostaglandinas Mais Duradoura Neutrófilo Bactéria CC CXC IL Quimiocinas Quimiotaxia 24 POR AUGUSTO FILHO VASODILATAÇÃO (Induzida pelas Prostaglandinas) NOSe NO GPCR Ca++ NOSe Óxido Nítrico Sintase Endotélio L-arginina L-citrulina + Guanilato Ciclase GTP GMPc Ca++ Inibe MLCK Quinase de cadeia leve de miosina Interação Actina - Miosina Relaxamento do M. Liso VASODILATAÇÃO Fosfodiesterase (PDE) As PG’s produzidas pela COX, se ligam em seus receptores nos vasos sanguíneos; R M. LISO PG’s Com a ativação dos receptores de PG’s (GPCR), ocorre aumento do Cálcio que ativa a NOSe; A NOSe quebra a L-argenina em L-citrulina e NO (Óxido Nítrico); O NO migra e se difunde para as células musculares lisas, ativando a Guanilato Ciclase (GC); A Guanilato Ciclase quebra o GTP em GMPc (GMP cíclico) que inibe a MLCK e ↓ Ca++; Interação Actina – Miosina. Relaxamento do Músculo Liso; VASODILATAÇÃO; OBS: Para finalizar a vasodilatação a Fosfodiasterase vai degradar a GMPc. NO 25 POR AUGUSTO FILHO QUIMIOTAXIA Quimiocinas: Interleucínas (IL-1); CC; CXC. Além das quimiocinas: Sist. Complemento; Leucotrienos (LTB4) Produzidos pela LOX. INDUZEM QUIMIOTAXIA POR AUGUSTO FILHO QUIMIOTAXIA Quando acontece a quimiotaxia teremos: Aumento de pressão hidrostática; Estase Sanguínea (lentificação do fluxo sanguíneo no local) para que haja: Rolamento (molécula de adesão), Pavimentação; Adesão e ativação da célula de defesa (ligação das moléculas de adesão, das células de defesa no endotélio); Diapedese ou Transmigração (Emissão de Pseudópodes). Neutrófilo Bactéria CC CXC IL Quimiocinas Quimiotaxia MOLÉCULAS DE ADESÃO Presentes nos leucócitos e também no endotélio. Função: Permitir que aconteça: Rolamento; Adesão e ativação. Quem são elas? Nos leucócitos e cél. de defesa: Selectinas L (leucócitos); Integrinas; Glicoproteínas. No endotélio: ICAM; VCAM; PECAM Selectina E e P. PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA DIAPEDESE NOS Endotelial NOS - e Constitutiva / Fisiológica Endotélio dos vasos ↑ Ca++ NOS - n NOS - i Induzida / Patológica Céls defesa / Endotélio ↑ NO (contínua) Constitutiva / Fisiológica SNC ↑ Ca++ INFLAMAÇÃO POR AUGUSTO FILHO POR AUGUSTO FILHO Mediadores Químicos da Inflamação CININAS: Bradicinina (BK) e Calidina O fígado produz a Pré-Calicreína (enzima inativa) e Cininogênio, libera na corrente sanguínea; Pré-Calicreína (Enzima Inativa) Cininogênio A Pré-Calicreína (enzima inativa) precisa de um estímulo para ser ativada: Estímulos: Lesão tecidual; Fatores de coagulação; Veneno. Estímulos Calicreína (ativa) Quando se tem este estímulo a Pré-Calicreína (Enzima Inativa) é transformada em Calicreína (ativa) Cininas (BK e Calidina) A Calicreína (ativa) irá quebrar o Cininogênio em Cininas (Bradicinina e Calidina). Cininogênio Fígado B1 B2 Mucosa Pulmões Vasos As Cininas principalmente a Bradicinina irão ativar os seu receptores: B1 e B2. Estes receptores vão estar nas mucosas, pulmões e vasos Promovendo: Vasodilatação; Dor; Alergias Vasodilatação Dor Alergias Cininase II PULMÕES Logo após as Cininas terão que ser degradadas pela Cininase: Cininase I Cininase II (mais importante) O Principal local da Cininase II é nos pulmões. 30 POR AUGUSTO FILHO Inibidores de ECA A cininase II nos pulmões quebra BK em peptídeos inativos. Cininase II PULMÕES BK (BRADICININA) Peptídeos Inativos Há uma enzima semelhante a Cininase, chamada de ECA ANGIOTENSINA I ECA ENZIMA CORVERSORA DE ANGIOTENSINA ANGIOTENSINA II Onde nos Rins, transforma Angiotensina I em Angiotensina II, contribuindo para o ↑ PA. ↑ P.A. Cininase II, degrada BK; ECA transforma Angiotensina I em Angiotensina II e ↑ PA. INIBIDORES DE ECA CAPTOPRIL INIBIDORES DE ECA: Inibe ECA Inibe Cininase II, Quando inibe a ECA, não haverá conversão de Angiotensina I em Angiotensina II, diminuindo a PA ANGIOTENSINA I ANGIOTENSINA II ↓ P.A. ECA Cininase II O inibidor de ECA também irá degradar a Cininase II, que é vasodilatador (diminui a PA), VASODILATADOR ↓ P.A. Mas, quando bloqueia Cininase II, irá acumular BK nos pulmões, gerando alergias (tosse seca) UFA!!! ACABOU!!! 31 INFLAMAÇÃO CRÔNICA POR AUGUSTO FILHO POR AUGUSTO FILHO Inflamação crônica Características: Meses; Anos. Células envolvidas: Macrófagos; Linfócitos; Fibroblastos. Tipos de Inflamação crônica: Granulomatosa; Não-granulomatosa. POR AUGUSTO FILHO Inflamação crônica Fibrose: Perda da função (cicatrização). Citocinas envolvidas: FGF – Proliferação de Fibroblastos; VEGF – Estimulas Angiogênese; PDGF – Proliferação de Fibroblastos / Angiogênese; Angiopoetina – Maturação dos vasos recém-formados. FATORES DE CRESCIMENTO POR AUGUSTO FILHO Regeneração ou Cicatrização Depende: Tipos de células (lábeis, estáveis e permanentes); Intensidade e duração da lesão. OBS: Quelóide? EXCESSO DE CICATRIZAÇÃO Metaloproteinases: enzimas que fazem a remodelação tecidual. POR AUGUSTO FILHO Citocinas Inflamação Aguda: IL-1 (Interleucinas); TNF-α Quimiocinas (CC, CXC) Inflamação Crônica: Interferon-gama (prod. Macrófagos) → Macrófagos ativados; Fatores de crescimento Macrófagos IL-2 (Interleucina) IL-12 (Interleucina) FGF VEGF PDGF Angiopoetina CITOCINAS NO – NOS-i POR AUGUSTO FILHO Citocinas Processo Inflamatório IL – 1 TNF – α Quimiocinas Aguda CC CXC Interferon – gama → Macrófagos ativos Fatores de crescimento IL – 2 IL – 12 Crônica FGF (Fator de Cresc. de Fibroblasto) PDGF VEGF Angiopoetina (Angiogênese) ROS (espécies reativas de O2) Citocinas NO – NOS-i (Inflamação) (produzidos pelos Macrófagos e Linfócitos) POR AUGUSTO FILHO Inflamação Granulomatosa e Não-granulomatosa Granuloma São macrófagos ativados, que se tornam maiores e achatados (macrófago epitelióide). Granuloma Produtivo Com predomínio de células, com pouca ou nenhuma necrose. Granuloma Exsudativo Com muita necrose, ex.: Tuberculose. POR AUGUSTO FILHO Inflamação Crônica Assim como na inflamação aguda, na inflamação crônica há o processo de diapedese, Porém, na aguda é a saída dos leucócitos e dos neutrófilos, já na crônica será a saída dos macrófagos e linfócitos, em direção ao agente agressor. Esses macrófagos ao ser ativados pelo interferon-gama irá se transformar em um super macrófago, tendo a capacidade de produzir NO, produzir metabólitos do Ácido Aracdónico (Prostaglandinas e Leucotrienos), secreta proteases, fatores de crescimento, angiogênese e até remodelamento (etapa do processo de cicatrização - Metaloproteinase) POR AUGUSTO FILHO Citocinas Inibe Metaloproteinases Parando o processo de remodelamento TGF - β Queloide Glico Coticóides (Imunossupressor) ↓ TGF - β ↑ Metaloproteinases ↓ Quelóide POR AUGUSTO FILHO Distúrbios Hemodinâmicos POR AUGUSTO FILHO Sistema Cardiovascular Nutrição Defesa Excreção POR AUGUSTO FILHO Distúrbios Hemodinâmicos A Circulação do sangue e a distribuição de líquidos são feitas: Coração Vasos sanguíneos - aa – coração/tecido e vv – tecido/coração Sistema linfático - reabsorvem o excesso de líquidos filtrados na microcirculação Distúrbios hemodinâmicos são alterações no fluxo sanguíneo normal do organismo. POR AUGUSTO FILHO Patologias Edema Congestão Hiperemia Hemorragia Trombose Embolia Infarto Choque CID (Coagulação Intravascular Disseminada POR AUGUSTO FILHO Distúrbios Hemodinâmicos Distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico: Alterações hidrostáticas intersticiais: Edema Alterações do volume sanguíneo: Hiperemia, Hemorragia e Choque Alterações por obstrução intravascular: Embolia, Trombose, Isquemia e Infarto. POR AUGUSTO FILHO Distúrbios Hemodinâmicos Distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico: Alterações hidrostáticas intersticiais: Edema Alterações do volume sanguíneo: Hiperemia, Hemorragia e Choque. Alterações por obstrução intravascular: Embolia, Trombose, Isquemia e Infarto. POR AUGUSTO FILHO EDEMA (Alteração hidrostática intersticial) É o aumento da quantidade de líquido no meio extracelular, sendo externo ao meio intravascular. O desequilíbrio entre os fatores hidrodinâmicos entre interstício e o meio intravascular é que causa o edema. Esses fatores comprometem a pressão hidrostática sanguínea e intersticial, a pressão oncótica vascular e intersticial e os vasos linfáticos. POR AUGUSTO FILHO Pressão Hidrostática e Oncótica A pressão hidrostática sanguínea é responsável pelo movimento do líquido do sistema intravascular para o interstício e o retorno do líquido do interstício para o vaso se dá principalmente pela pressão oncótica sanguínea, aumentada na porção venosa, restando apenas uma quantidade mínima de líquido residual nos interstícios que são drenados pelos vasos linfáticos, retornando depois a circulação sanguínea. POR AUGUSTO FILHO Mecanismos para formação do Edema 1º - Aumento da permeabilidade dos vasos: Quando ocorre uma inflamação por exemplo, os vasos sanguíneos ficam mais permeáveis para facilitar a chegada das células de defesa ao local da infecção ou trauma. Com o alargamento dos poros, há um maior extravasamento de líquidos para o interstício. (ex. grandes queimaduras, inflamação, reação alérgica, etc); POR AUGUSTO FILHO Mecanismos para formação do Edema 2º - Aumento da pressão Hidrostática e/ou retenção de Na+: Aumento da pressão que o volume de líquido dentro do vaso faz sobre a parede do próprio devido á algum tipo de obstrução, mesmo que parcial, ao fluxo sanguíneo venoso. (ex. insuficiência venosa, insuf. cardíaca, insuf. renal, trombose venosa, etc.); POR AUGUSTO FILHO Mecanismos para formação do Edema 3º - Diminuição da pressão oncótica: Diminuição da viscosidade sanguínea dada principalmente pela concentração de proteínas no sangue. Enquanto que o aumento da pressão dentro das veias favorece o extravasamento de líquidos, a pressão oncótica faz o trabalho inverso. (ex. cirrose e doenças hepáticas, síndrome nefrótica, etc.); POR AUGUSTO FILHO Mecanismos para formação do Edema 4º - Linfedema: De origem linfática, ocorre por obstrução dos vasos linfáticos. (ex. Elefantíase, obesidade, câncer, etc.); POR AUGUSTO FILHO Mecanismos para formação do Edema Qualquer tipo de edema, em qualquer localização, diminui a velocidade de circulação do sangue e, por esse meio mecânico (pressão), prejudica a nutrição e a eficiência dos tecidos. POR AUGUSTO FILHO Principais Causas Edema da Glomerulonefrite aguda: O evento primário é a queda da filtração glomerular decorrente do processo inflamatório local,
Compartilhar