Buscar

OS CLASSICOS DA SOCIOLOGIA WEBER

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
No século XIX, três pensadores desenvolveram teorias buscando explicar a sociedade capitalista: Karl Marx , Emile Durkheim que continuou o positivismo de Augusto Comte e Max Weber . Estes três pensadores são denominados os clássicos da Sociologia.
Os Clássicos da Sociologia
1818-1883
1858-1917
1864-1920
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Os Clássicos da Sociologia
Emile Durkheim (1857 – 1917)
Max Weber (1864 – 1920)
Karl Marx (1818 – 1883)
Objeto da Sociologia
Método
Classes Sociais
Fato Social
Ação Social
Dialética
Explicação
Compreensão Social
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
OS CLASSICOS DA SOCIOLOGIA
MAX WEBER
1864-1929
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
BIBLIOGRAFIA
 ANDRADE, Thales. O pensamento sociológica de Max Weber. In Lemos Filho, Arnaldo. Sociologia Geral e do Direito. 3ªedição.Campinas: Ed Alinea, 2008
LEMOS FILHO, Arnaldo. Slides
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Thales. O pensamento sociologico de Weber, in Lemos, Arnaldo, Sociologia geral e do Direito. 3ªedição. Campinas, Ed. Alinea,2008
Slides de Arnaldo lemos
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
1.COSTA, Cristina. Sociologia,uma introdução à Sociedade.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005
2. ARON, Raymond. As etapas do Pensamento Sociológico. Brasilia, UNB,1980
3. QUINTANERO, Tania. Um toque de classicos. 2ª edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004
4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo.Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro, Ed. Eldorado,1987, 9ªedição.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
CONCEITOS BÁSICOS
AÇÃO SOCIAL
COMPREENSÃO SOCIAL
 PATRIMONIALISMO 
 TIPO IDEAL 
TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL
COMPREENSÃO 
TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGITIMA
BUROCRACIA 
RACIONALIDADE 
CARISMA
ÉTICA PROTESTANTE 
VALORES
SENTIDO
ETICA CALVINISTA
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
ROTEIRO
1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. OBJETO DA SOCIOLOGIA
3. METODO DA SOCIOLOGIA
4.TIPO IDEAL
5. TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL
6. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGÍTIMA
7. RELIGIÃO E CAPITALISMO
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
1. CONTEXTO HISTÓRICO
FRANÇA
ESTADO NACIONAL UNIFICADO
DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA
CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
UNIVERSALIDADE
POSITIVISMO
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS NATURAIS
DURKHEIM
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
FRAGMENTAÇÃO POLÍTICA
CAPITALISMO TARDIO
CIÊNCIAS HUMANAS
DIVERSIDADE
ALEMANHA
IDEALISMO
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS NATURAIS
WEBER
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
DURKHEIM
POSITIVISMO
HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL
GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO
WEBER
IDEALISMO
HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS 
 FORMAÇÕES SOCIAIS
ESPECIFICIDADE
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 OBJETO DA SOCIOLOGIA
AÇÃO SOCIAL
“A ação humana é social na medida em que, em função da significação subjetiva que o indivíduo que age lhe atribui, toma em consideração o comportamento dos outros e é por ele afetada no seu curso”.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
2. OBJETO DA SOCIOLOGIA
AÇÃO SOCIAL
PRESENÇA DO OUTRO
SIGNIFICADO
INTERAÇÃO
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
FUNÇÃO DA SOCIOLOGIA
Investigar a ação social e ressaltar os elementos mais gerais de cada fase do processo histórico da sociedade
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
WEBER
A B 
AÇÃO SOCIAL : MOTIVAÇÃO, SENTIDO E VALORES
RELAÇÃO SOCIAL : O SENTIDO TEM QUE SER COMPARTILHADO
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 WEBER
 
		A B
A ---- B
A ---- B
A ---- B
A ---- B
A ---- B
A ---- B
A ---- B
A ---- B
SOCIEDADE: UMA TOTALIDADE CONSTITUÍDA DE UMA MULTIPLICIDADE DE INTERAÇÕES SOCIAIS
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
COMPREENSÃO
 SOCIAL
Todo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado por motivações que, por sua vez, são baseadas em valores
O cientista deve escobrir os possíveis significados (sentidos) da ação humana presente na realidade social que interessa estudar
Um ator age sempre em função de sua motivação e da consciência de agir em relação a outros atores.
impossível descartar-se das pré-noções, como queria Durkheim. Existe uma parcialidade na análise sociológica.Não há neutralidade científica.
METODO
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
S O
S O
DURKHEIM
WEBER
A REALIDADE NUMA PERSPECTIVA OBJETIVA
A REALIDADE NUMA PERSPECTIVA SUBJETIVA
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
TIPO IDEAL
É um instrumento de análise proposto por Weber para a compreensão das ações sociais
 Na construção de um tipo ideal, o sociólogo seleciona aspectos da ação humana que considera culturalmente relevantes para o estudo. E o faz segundo seus próprios valores.
 É uma construção teórica abstrata - tipo ideal = tipo puro 
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
TIPOLOGIAS
TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL
TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGITIMA
WEBER
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
AÇÃO TRADICIONAL
AÇÃO AFETIVA
AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES 
AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS 
determinada por um costume arraigado”
 Exs. – Trocas de presentes no Natal, Dia da mães, Dia dos namorados
especialmente emotiva, determinada por afetos e estados sentimentais atuais”. 
 Ex. Torcida de futebol
determinada pela crença consciente em valores (ético, estético, religioso ou qualquer outra forma)”
 ex. trabalho voluntario
determinada por expectativas, condições ou meios para alcançar fins próprios, racionalmente perseguidos.
 Ex. Empresa Capitalista
TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Esses tipos de ação se apresentam com intensidade diferenciada em diferentes sociedades:
tradição e afetividade são dominantes : família e religião.
racionalidade em relação aos valores e aos fins
Sociedades antigas
Sociedades modernas
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
A QUESTÃO DO PODER
Por que um determinado indivíduo ou conjunto de indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade?
Por que ao Estado é dado o direito de estabelecer e aplicar as leis e controlar os meios de controle
 social ?
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
O Estado ou alguém detem a capacidade de dominar a sociedade porque são reconhecidos como legítimos pelos indivíduos.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGÍTIMA
DOMINAÇÃO TRADICIONAL
 refere-se à autoridade pessoal do governante, investida por força do costume.
DOMINAÇÃO CARISMÁTICA
É baseada no carisma. Ou seja, na capacidade excepcional
de liderança de alguém
DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL
baseada no direito que se liga a aspectos racionais e técnicos de administração
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
FORMAS TÍPICAS 
DE
DOMINAÇÃO
TRADICIONAL
CARISMÁTICA
RACIONAL-LEGAL
PATRIMONIALISMO
CARISMA
BUROCRACIA
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 PATRIMONIALISMO
Culto à personalidade
 Não há distinção entre o público e o privado
Compromissos de fidelidade e honra
Nepotismo - compadrio
Relações sociais de poder : familiares
Ex. o coronelismo político
“O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro) 
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
CARISMA
Surgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ou na abolição de um regime tradicional ou legal
Nem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domínios carismáticos são revolucionários
Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas.
Dificuldades na sucessão: não há continuidade
Ex. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. João Paulo II, Lula.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
BUROCRACIA
Caráter estatutário : todos devem basear seu comportamento em estatutos e normas
Racionalidade técnica : os cargos são preenchidos por competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço
Relações sociais formais : impessoalidade
Distinção entre o público e o privado
Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro”
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 POR QUE O CAPITALISMO SE DESENVOLVEU APENAS NO OCIDENTE ?
RELIGIÃO E CAPITALISMO
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
RELIGIÃO E CAPITALISMO
“A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” (1904)
ÉTICA PROTESTANTE
ETICA DA SALVAÇÃO 
ETICA CALVINISTA
ASCETISMO
 RACIONALIDADE
 BUSCA RACIONAL DO LUCRO
 VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO
DISCIPLINA
 PARCIMÔNIA
 DISCRIÇÃO
 POUPANÇA
ESPIRITO DO CAPITALSIMO
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
RACIONALIDADE
É marca da cultura ocidental 
O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro” nada tem a ver em si com o capitalismo
Há dois elementos no capitalismo ocidental:
a formação de um mercado de trabalho formalmente livre
o uso da contabilidade racional
Sem estes dois elementos, a moderna organização racional da empresa capitalista não seria viável no Ocidente.
O ESPIRITO DO
CAPITALISMO
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
“Espírito do Capitalismo” : um conjunto de convicções e valores defendidos pelos primeiros mercadores e industriais capitalistas
Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito capitalismo tinham sua origem na teologia protestante
O ESPIRITO DO
CAPITALISMO
RACIONALIDADE
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
ETICA CALVINISTA
levou, ao extremo, a noção de predestinação : o homem é salvo por vontade de Deus. 
Nenhum homem merece a salvação porque ninguém é digno dela. A salvação existe para a maior glória de Deus.
Weber relaciona o papel do protestantismo, principalmente da ética calvinista, na formação do comportamento típico do capitalismo ocidental moderno.
ETICA PROTESTANTE
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
ETICA CALVINISTA
No protestantismo, o termo “vocação” passou a significar “profissão”
O homem é “chamado” por Deus não apenas para que tenha uma atitude contemplativa, mas sim para cumprir sua missão no mundo através do trabalho e de sua profissão
.O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o homem deve manter uma contabilidade diária de seu tempo. 
O desperdício do tempo é pecado pois o homem deve empregá-lo para servir a Deus e assegurar o seu lugar de “eleito”
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
A ETICA PROTESTANTE
 E
O ESPIRITO DO
CAPITALISMO
A vivência espiritual da doutrina e da conduta religiosa exigida pelo protestantismo organizou uma maneira de agir econômica, necessária para a realização de um lucro sistemático e racional.
Weber descobre que os valores do protestantismo, como a disciplina ascética, a poupança, a austeridade, a vocação, o dever e a propensão ao trabalho atuavam de maneira decisiva sobre os indivíduos
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
A ETICA PROTESTANTE
 E
O ESPIRITO DO
CAPITALISMO
O objetivo do capitalismo é aumentar a riqueza alcançada, aumentar o capital. Esse processo de enriquecimento constitui uma indicação segura de que se está “predestinado”
O calvinismo traz a formação de uma nova mentalidade, um ethos (visão de mundo) propício ao capitalismo, em oposição ao “alheamento” e à atitude contemplativa do catolicismo.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
CATOLICISMO
 Desprendimento dos bens materiais deste mundo
Trabalho como verdadeira maldição, somente para sobrevivência e não como meio de salvação
A contemplação como elemento fundamental
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
PROTESTANTISMO
A vocação como sinônimo 
de profissão
A realização de uma vocação por meio do trabalho
Renúncia de todos os prazeres do desperdício do tempo e da ociosidade
Valorização positiva do trabalho e da riqueza criada pelo trabalho
Reinvestimento da riqueza: assegurar o lugar de eleito, de “salvo”
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 O capitalismo é a cristalização objetiva destas premissas teológicas e éticas, segundo as quais o homem, em virtude de seu trabalho e da riqueza criada por este trabalho, encontra um modo completo e sensível de conquistar sua salvação individual.
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
- O importante neste mundo é trabalhar para criar riqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoal e esbanjamento, mas para que se crie novamente trabalho. Esta é a base da salvação do homem.
	- Esta mentalidade acabou configurando a tipologia do empresário moderno.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 CONCLUSÃO
 teve uma contribuição importantíssima para o desenvolvimento da Sociologia. Em meio a uma tradição filosófica peculiar, a alemã, e vivendo os problemas de seu país, diferente da França de Durkheim, pode trazer uma nova visão não influenciada pelo racionalismo positivista.
Mostrou, em seus estudos, a fecundidade da analise histórica e da compreensão dos processos históricos e sociais 
 Seus trabalhos abriram as portas para as particularidades historicas das sociedades e para o papel da subjetividade na ação e na pesquisa social, fazendo analises independentes das ciências naturais.
WEBER
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 Para ele, o ser humano é um ser diferente dos demais e portanto sujeito a leis de ação e comportamento proprios. Daí a especificidade das ciências humanas.
 Ao contrario de Marx e Durkheim, acreditava que a Sociologia deveria se concentrar na ação social e não nas estruturas.. 
WEBER
Não defendia que as estruturas sociais existiam externa e independente dos indivíduos. 
Ao contrario, as estruturas da sociedade eram formadas por uma complexa interação de ações. 
Idéia e valores culturais ajudam a modela a sociedade e modela as nossas ações individuais.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
 Na concepção de Weber, os fatores econômicos são importantes, mas as idéias e os valores têm exatamente o mesmo impacto na mudança social. Daí sua analise das relações entre a religião protestante e o desenvolvimento do capitalismo ser hoje um estudo clássico da Sociologia.
 Outra contribuição: a idéia de indeterminismo histórico. Para ele não há lei preexistente que regula o desenvolvimento da sociedade. Daí o estudo das particularidades, procurando entender as formações sociais e suas singularidades.
WEBER
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
ATUALIDADE DOS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Quando a globalização se constitui como “emblema da Sociologia”, as teorias sociológicas que ainda predominam, em suas implicações metodológicas e epistemológicas, são o funcionalismo, a teoria weberiana e o marxismo: 
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
O marxismo, o funcionalismo e a teoria weberiana são “ as três poderosas matrizes do pensamento científico que nunca deixaram de contemplar o indivíduo, a ação social,o cotidiano e outras manifestações das diversidades da vida social” 
Estas teorias “fertilizam a maior parte de tudo o que se produz e se discute sobre as configurações e movimentos da sociedade global” (Octavio Ianni) 
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Karl Marx (1818-1883), embora não tenha nenhuma preocupação em definir uma ciência específica para estudar a sociedade, procurou entender a sociedade capitalista a partir de seus princípios constitutivos e de seu desenvolvimento 
Emile Durkheim (1858-1917) procurou insistentemente definir o caráter científico da Sociologia, dedicando-se a delimitar e a investigar um grande número de temas. 
Já Max Weber (1864-1920) elaborou o seu pensamento num momento específico do desenvolvimento capitalista da Alemanha, buscando analisar o seu processo burocratizado e racionalista.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Pode-se dizer que as três vertentes:
a marxista (ou histórico-cultural)
a durkheimiana (ou funcionalista) 
a weberiana (ou compreensiva) 
vão inspirar outros pensadores que, refletindo sobre a realidade em que viveram, mesclando-se ou não contribuições de diferentes linhas teóricas, demonstraram a possibilidade de responder aos desafios do homem contemporâneo. 
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Para Marx, a preocupação é o conjunto dos indivíduos inseridos nas classes sociais. 
Para Durkheim, a sociedade é tudo e o individuo deve ser submetido ao que é geral. 
Para Weber, o individuo e sua ação é o elemento constitutivo das ações sociais.
Percebe-se que são três modos diferentes de se posicionar diante da mesma questão:
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Marx e Durkheim se concentraram no poder de forças externas ao indivíduo. 
Weber tomou com ponto de partida a habilidade dos indivíduos em agir criativamente sobre o mundo exterior. 
Enquanto Marx assinalou a predominância das questões econômicas, Weber considerou uma gama muito mais ampla de fatores como relevante.
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
a abordagem do conflito, 
o funcionalismo e 
o interacionismo simbólico
Três das mais importantes e recentes perspectivas teóricas
têm conexões diretas com Marx, Durkheim e Weber
arnaldolemos@uol.com.br
*
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
Marx : serve de inspiração a muitos autores modernos dedicados a interpretar as configurações e os movimentos da sociedade global, baseados no principio da contradição.
Durkheim : está presente no estruturalismo e na teoria sistêmica, pois autores modernos redescobrem o principio da causação funcional com o qual nasceram e desenvolveram os funcionalismo e os neo-funcionalismos.
Weber : torna-se presente na medida em que multiplicam os estudos sobre a mundialização e a racionalização do mundo, a ocidentalização de outras sociedades, tribos, nações e nacionalidades.
arnaldolemos@uol.com.br
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais