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1 TROCADORES DE CALOR CASCO-E-TUBO Capítulo 5 03/2014 2 Capítulo 5 5.1. Conceito 5.2. Estrutura 5.3. Componentes Mecânicos 5.4. Filosofia do Problema de Projeto 5.5. Considerações sobre o Projeto 5.6. Considerações sobre a Operação 5.7. Considerações sobre o Controle 5.8. Comportamento Termofluidonâmico 3 5.1. Conceito Trocadores de calor casco-e-tubo (Shell-and-tube heat exchangers) Trocadores de calor casco-e-tubo são formados por um feixe de tubos por onde escoa uma das correntes, inserido em um casco externo, de maneira que a outra corrente escoe no interior do casco e externamente ao feixe de tubos. 4 5.1. Conceito Devido à sua confiabilidade, robustez e versatilidade, é a alternativa de trocador de calor mais utilizada nas indústrias de processos químicos. Este capítulo irá se concentrar em trocadores de calor envolvendo serviços sem mudança de fase. 5 5.2. Estrutura Fonte: http://ocw.kfupm.edu.sa/user/ME43701... 6 5.2. Estrutura Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html 7Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook 5.2. Estrutura 8Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Tubos (tubes) –Feixe de tubos (tube bundle) 5.2. Estrutura 9 5.2. Estrutura Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html Tubos (tubes) –Feixe de tubos (tube bundle) 10Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Casco (shell) 5.2. Estrutura 11 5.2. Estrutura Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html Casco (shell) 12Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Espelhos (tubesheets) 5.2. Estrutura 13 5.2. Estrutura Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html Espelhos (tubesheets) 14Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Cabeçotes (heads) 5.2. Estrutura 15 5.2. Estrutura Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html Cabeçotes (heads) 16Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Chicanas (baffles) 5.2. Estrutura 17 5.2. Estrutura Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html Chicanas (baffles) 18Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Bocais (nozzles) 5.2. Estrutura 19 5.2. Estrutura Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html Bocais (nozzles) 20 Identificação TEMA: 5.2. Estrutura Tamanho: Diâmetro do casco – Comprimento do tubo Exemplo: 489 mm – 3658 mm 19 ¼ in – 144 in 21 Identificação TEMA: 5.2. Estrutura Tipo: Código representado por três letras Cabeçote dianteiro – Casco – Cabeçote Traseiro Exemplo: AES, BFU, NEN, etc. 22 5.2. Estrutura 23 Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook 5.2. Estrutura Exemplo: 24 Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook 5.2. Estrutura Exemplo: 25 Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook 5.2. Estrutura Exemplo: 26 Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook 5.2. Estrutura Exemplo: 27 Normas de construção: 5.3. Componentes Mecânicos ASME Boiler and Pressure Vessel Code Section VIII, Div. 1 - Normas mecânicas para vasos de pressão: - Normas para trocadores de calor: TEMA (Tubular Exchanger Manufacturers Association) 28 Classes TEMA: - Classe R: Condições mais severas, típicas das indústrias de petróleo e correlatas. - Classe B: Utilização em indústrias de processos químicos. - Classe C: Serviços moderados para aplicações gerais. 5.3. Componentes Mecânicos 29 Temperatura e pressão de operação: A indicação da temperatura e pressão de operação corresponde às condições operacionais normais das correntes que escoam ao longo do equipamento. 5.3. Componentes Mecânicos 30 Temperatura e pressão de projeto: As condições de projeto para a construção do trocador devem ser estabelecidas com uma devida margem de segurança em relação aos máximos valores alcançáveis (considerando também condições de partida, parada, emergências, etc). - T e P de projeto no lado dos tubos - T e P de projeto no lado do casco 5.3. Componentes Mecânicos 31 Temperatura e pressão de projeto: Na literatura, há a sugestão de se utilizar como margem de segurança 25 ºF para a temperatura e 25 psi para a pressão em relação aos valores máximos alcançáveis durante a operação (Perry´s Chemical Engineers’Handbook). 5.3. Componentes Mecânicos 32 Espelho fixo (fixed tubesheet): 5.3.1. Alternativas estruturais Neste caso, os espelhos são soldados ao casco (TEMA L, M e N). 33 Espelho fixo: 5.3.1. Alternativas estruturais Trocadores do tipo espelho fixo permitem limpeza mecânica no interior dos tubos, porém só é possível efetuar a limpeza no exterior do tubos quimicamente, uma vez que o feixe de tubos não pode ser retirado do interior do casco. 34 Espelho fixo: 5.3.1. Alternativas estruturais Os espelhos devem ser capazes de suportar as tensões mecânicas relativas a eventuais dilatações diferenciais entre o casco e os tubos. Caso estas sejam excessivas, deve-se inserir uma junta de dilatação no casco. 35 Espelho fixo: 5.3.1. Alternativas estruturais Desconsiderando a presença de juntas de dilatação, esta alternativa envolve um menor custo, em função da sua simplicidade de construção. Adicionalmente, para um dado diâmetro do casco, esta alternativa permite acomodar uma maior quantidade de tubos. Uma vez que o casco e os espelhos formam um invólucro, o risco de contaminação entre fluidos é reduzido. 36 Tubo em U (U-tube): 5.3.1. Alternativas estruturais Esta alternativa envolve a utilização de tubos curvados em U (TEMA U). 37 5.3.1. Alternativas estruturais Trocadores do tipo tubo em U possibilitam que o feixe de tubos seja retirado de dentro do casco, permitindo assim o acesso ao exterior dos tubos para limpeza mecânica. Entretanto, a curvatura dos tubos (bend) dificulta a limpeza mecânica no interior dos mesmos. Tubo em U: 38 Tubo em U: 5.3.1. Alternativas estruturais Neste tipo de trocador, os tubos são fixados a apenas um espelho, o que permite que estes possam se dilatar sem impor tensões mecânicas em relação ao casco. 39 Tubo em U: 5.3.1. Alternativas estruturais A redução de custos em função da presença de um único espelho é compensada pelo aumento dos custos associados à curvatura dos tubos. Como conseqüência, esta alternativa possui custo comparável ao espelho fixo. Adicionalmente, para um dado diâmetro do casco, a alternativa de tubos em U acomoda um número de tubos um pouco menor que a alternativa de espelho fixo, devido à existência de um raio de curvatura mínimo. 40 Cabeçote flutuante (floating head): 5.3.1. Alternativas estruturais Nesta alternativa, um dos espelhos é fixo em relação ao casco, enquanto o outro possui liberdade de movimento (TEMA S, T, W e P). 41 5.3.1. Alternativas estruturais Uma vez que um dos espelhos possui liberdade de movimento, nesta configuração não há problemas de tensões associadas a diferenças na dilatação entre os tubo e o casco. Além deste fato, esta estrutura permite que seja efetuada limpeza mecânica em ambos os lados dos tubos. No entanto, devido à sua maior complexidade mecânica, é a alternativa mais cara. Cabeçote flutuante: 42 5.3.1. Alternativas estruturais Folgas feixe-casco: 43 5.3.1. Alternativas estruturais Folgas feixe-casco: 44 5.3.2. Tubos Para tubos de trocadores de calor, o diâmetro nominal corresponde ao diâmetro externo dos tubos. Em geral, os tubos utilizados em trocadores de calor em indústrias de processos químicos envolvem os seguintes diâmetros:3/4 in, 1 in, 1 1/4 in, 1 1/2 in e 2 in Diâmetro (diameter): 45 5.3.2. Tubos A espessura dos tubos é freqüentemente representada por uma escala chamada BWG (Birmingham Wire Gauge): BWG Espessura (in) ... ... 16 0,065 14 0,083 12 0,109 ... ... Espessura (thickness, thk): 46 5.3.2. Tubos Valores usuais: Aço carbono: BWG 12 ou 14 Aço inox ou aço liga: BWG 16 ou 18 Espessura: Observação: O diâmetro interno do tubo é igual ao diâmetro externo menos duas vezes a espessura da parede. 47 5.3.2. Tubos O conjunto padronizado de comprimentos de tubos segue uma seqüência com incremento de 2 ft, para tubos até 12 ft, e incremento de 4 ft, para comprimentos entre 12 ft e 20 ft: Comprimento (ft): 8 , 10 , 12 , 16 , 20 Comprimento (length): 48 No caso de tubos em U, o comprimento nominal corresponde à distância entre a extremidade dos tubos e o plano de tangência à curva. 5.3.2. Tubos Comprimento: 49 Do ponto de vista da transferência de calor, o comprimento efetivo dos tubos corresponde à distância entre os espelhos, i.e., a soma dos espaçamentos das chicanas. No caso de tubos em U, o comprimento efetivo é a distância entre o espelho e a reta de tangência, somada a 0,3 do diâmetro do feixe (OTL), com o objetivo de levar em conta o trecho em curva dos tubos. Comprimento efetivo: 5.3.2. Tubos 50 Entre as técnicas de fixação dos tubos ao espelho destacam-se: - Soldagem - Mandrilamento Fixação dos tubos ao espelho: 5.3.2. Tubos 51 Embora a maioria dos trocadores casco-e- tubo seja construído com tubos lisos (plain), trocadores casco-e-tubo também podem ser aletados (low-fin): Aletas: 5.3.2. Tubos Fonte: http://www.beca-engineering.com/LowFin.html 52 5.3.2. Tubos Arranjo dos tubos (tube layout): Os tubos podem estar organizados na matriz tubular de acordo com quatro padrões: Triangular 30 º Quadrado 90 º 53 5.3.2. Tubos Arranjo dos tubos: Os tubos podem estar organizados na matriz tubular de acordo com quatro padrões: Triangular rodado 60 º Quadrado rodado 45 º 54 5.3.2. Tubos Arranjo dos tubos: Triangular Quadrado Maior h Menor h Maior P Menor P Acomoda mais tubos Acomoda menos tubos Limpeza mais difícil Limpeza mais fácil 55 5.3.2. Tubos Arranjo dos tubos: Triangular rodado: similar ao triangular, porém menos efetivo para aplicações sem mudança de fase e por isto raramente utilizado. Quadrado rodado: simular ao quadrado, preferível para escoamento com baixos número de Reynolds (< 2000). Observação: A princípio, em um projeto, o arranjo 30º deve ser a primeira opção a ser considerada. 56 5.3.2. Tubos Passo dos tubos (tube pitch): O passo dos tubos consiste na distância entre os centros de tubos adjacentes. É comum o passo ser representado através da razão de passo (pitch ratio), definida como a razão entre o passo e o diâmetro externo dos tubos (faixa de variação: 1,25 a 1,50). 57 5.3.2. Tubos Passo dos tubos: Em geral, no projeto de um trocador, deve-se optar pela menor razão de passo possível, uma vez que torna-se possível acomodar mais tubos dentro de um determinado diâmetro de casco. Para garantir espaço para limpeza mecânica no exterior dos tubos (arranjo 90º ou 45º) deve-se utilizar uma razão de passo que permita uma distância mínima de 1/4 in entre os tubos. 58 5.3.2. Tubos Passo dos tubos: Em trocadores de calor onde a perda de carga no casco seja severamente limitada, pode-se optar por utilizar um valor maior de passo, aumentando assim a área livre de escoamento e permitindo uma redução da queda de pressão. 59 5.3.2. Tubos A área de troca térmica corresponde a área efetiva de todos os tubos do trocador: Área de troca térmica: DLNANA tttubott 60 5.3.2. Tubos Múltiplos passes: Para permitir maiores valores de velocidade de escoamento nos tubos, é comum a existência de múltiplos passes. Há trocadores com até 16 passes, mas um máximo de até 8 passes é mais usual. Um número ímpar de passes (exceto 1) é muito raro. 61 5.3.2. Tubos Múltiplos passes: Divisão de passes nos cabeçotes: Exemplo: 2 passes Exemplo: 4 passes 62 5.3.2. Tubos Múltiplos passes: Em um trocador com múltiplos passes o número total de tubos corresponde ao número de tubos por passe vezes o número de passes nos tubos: pttptt NNN Para o cálculo da velocidade de escoamento no interior dos tubos, deve-se dividir a vazão volumétrica pelo número de tubos por passe: 4/ /)/( 2 ti tp t D Nm v 63 5.3.2. Tubos Múltiplos passes: Exemplo: Corrente de água 60 000 kg/h Trocador 1-1 – Espelho fixo – Casco 13 1/4 in Tubos de 3/4 in – BWG 16 – Passo 15/16 in – 30 º Número total de tubos: 158 tubos Velocidade de escoamento: 54,0 4/)00165,0201905,0(14,3 )158/()1000/67,16( 2 tv m/s 64 5.3.2. Tubos Múltiplos passes: Exemplo: Corrente de água 60 000 kg/h Trocador 1-2 – Espelho fixo – Casco 13 1/4 in Tubos de 3/4 in – BWG 16 – Passo 15/16 in – 30 º Número total de tubos: 146 tubos Velocidade de escoamento: 17,1 4/)00165,0201905,0(14,3 )2/146/()1000/67,16( 2 tv m/s ~ 2 x maior 65 5.3.2. Tubos Contagem dos tubos: O número de tubos que pode ser acomodado em um determinado diâmetro de casco depende de uma série de fatores: - Tipo de trocador - Diâmetro dos tubos - Arranjo da matriz tubular - Passo dos tubos - Número de passes nos tubos 66 5.3.2. Tubos A informação sobre o número de tubos que pode ser acomodado em um determinado casco pode ser encontrada em tabelas denominadas tabelas de contagem. Observação: Contagem de tubos em U Contagem dos tubos: 67 5.3.2. Tubos 68 5.3.3. Chicanas Em um trocador de calor, as chicanas possuem duas funções básicas: - Promover uma trajetória de escoamento do fluido no lado do casco transversal ao feixe de tubos; - Dar suporte aos tubos para evitar a ocorrência de problemas relativos à vibração. 69 5.3.3. Chicanas O tipo mais comum de chicana é denominada chicana segmentada simples (single segmental): 70 5.3.3. Chicanas Fonte: http://www.flickr.com/photos/btl/3966253993/lightbox/ 71 5.3.3. Chicanas Fonte: http://www.wyomingwaterjet.com/waterjet.aspx 72 5.3.3. Chicanas A janela da chicana (baffle window) corresponde à região por onde o fluido que escoa no casco contorna a chicana. 73 5.3.3. Chicanas Orientação da chicana: Chicana com corte vertical (corte paralelo) Chicana com corte horizontal (corte perpendicular) 74 5.3.3. Chicanas Orientação da chicana – Corte horizontal: Em geral, para serviços sem mudança de fase em cascos do tipo E e J, recomenda-se o corte horizontal, pois permite uma melhor distribuição de escoamento nas regiões de entrada e saída. Adicionalmente, o corte horizontal evita maiores valores das correntes de by-pass devido à omissão de tubos na região junto ao bocal de entrada. 75 5.3.3. Chicanas Orientação da chicana – Corte horizontal: No caso de serviços com ebulição no lado do casco, embora o corte vertical também seja empregado, o corte horizontal tem a potencial vantagem de evitar a estratificação entre as fases. 76 5.3.3. Chicanas Orientação da chicana – Corte vertical: O corte vertical permite uma melhor distribuição do escoamento em cascos do tipo F, G ou H. 77 5.3.3. Chicanas Orientação da chicana – Corte vertical: Na condensação no lado do casco, o corte vertical facilita a drenagem de condensado ao longo do equipamento. O corte vertical também é recomendado se a corrente no lado do casco for propensa ao acúmulo de depósitos associado à material particulado em suspensão. 78 5.3.3. Chicanas O corte da chicana é a distância ao longo do diâmetro relativa à janela da chicana. Corte da chicana (baffle cut): 79 5.3.3. Chicanas O corte da chicana é usualmente representado como um fração do diâmetro do casco, variando entre 15% e 45%. Valores muito grandes ou muito pequenos de corte levam a padrões de escoamento indesejados, prejudicando a transferência de calor, desta forma, para fluidos sem mudança de fase, é mais usual a definição de cortes na faixa entre 20% e 35%. Corte da chicana: 80 5.3.3. Chicanas Corte da chicana: Corte insuficiente Corte excessivo Corte adequado 81 5.3.3. Chicanas O espaçamento entre as chicanas corresponde a distância (centro-a-centro) entre as chicanas. Observação: Espaçamento central, entrada e saída Espaçamento entre as chicanas (baffle spacing): 82 5.3.3. Chicanas É um parâmetro importante no estabelecimento do desempenho de um trocador. A diminuição do espaçamento das chicanas implica em um aumento da velocidade do fluido que escoa no lado do casco, resultando em um aumento do coeficiente de película e um aumento da perda de carga. O aumento do espaçamento da chicana leva a um efeito oposto. Espaçamento entre as chicanas: 83 5.3.3. Chicanas - Limites inferiores (TEMA): 20% do diâmetro do caso 50 mm Espaçamento entre as chicanas: 84 5.3.3. Chicanas - Limites superiores (TEMA): Máxima distância entre chicanas (Lb,max) Aço (carbono, inox, liga) Diâmetro (in) 3/4 1 1 ¼ 1 ½ 2 Distância (m) 1,52 1,88 2,23 2,54 3,17 Adicionalmente, recomenda-se que o espaçamento não seja superior a 100% do diâmetro do casco. Espaçamento entre as chicanas: 85 5.3.3. Chicanas - Limites superiores (TEMA): Máxima distância entre chicanas (Lb,max) Ligas de alumínio e cobre Diâmetro (in) 3/4 1 1 ¼ 1 ½ 2 Distância (m) 1,32 1,62 1,93 2,21 2,79 Adicionalmente, recomenda-se que o espaçamento não seja superior a 100% do diâmetro do casco. Espaçamento entre as chicanas: 86 5.3.3. Chicanas Chicanas muito afastadas implicam em escoamento longitudinal ao longo do casco e aumento do risco de vibração. Chicanas muito próximas dificultam a limpeza e o adequado escoamento do fluido através do feixe. Os valores ótimos se situam entre 30% e 60% do diâmetro do casco. Espaçamento entre as chicanas: 87 5.3.3. Chicanas Folgas diametrais máximas chicana-casco: Diâmetro interno do casco (mm) Folga (mm) 152 – 432 3,2 457 – 991 4,8 1016 – 1372 6,4 1397 – 1753 7,9 1778 – 2134 9,5 2159 – 2540 11,1 Folgas: 88 5.3.3. Chicanas Folgas diametrais tubo-chicana recomendadas: Tubos 1 ¼: 0,8 mm - Lb,max 914 mm 0,4 mm - Lb,max> 914 mm Tubos > 1 ¼: 0,8 mm Folgas: 89 5.3.3. Chicanas Observação: Outros tipos de chicanas - Segmentadas duplas (double segmental) - Segmentadas triplas (triple segmental) - Sem tubos na janela (NTIW) 90 5.3.3. Chicanas Fonte: Bouhairie (2012) 91 5.3.3. Chicanas Segmentadas duplas Segmentadas triplas Fonte: Bouhairie (2012) 92 5.3.3. Chicanas Segmentadas duplas Fontes: http://www.peerlessmfg.com/heat-exchangers.html 93 5.3.4. Casco Em geral para diâmetros até 24 in, são construídos a partir de tubos (pipe), e para valores maiores, utilizando chapas calandradas Fontes: http://www.romaqmaquinas.com.br/servicos.php 94 5.3.4. Casco O casco tipo E é o mais empregado em serviços sem mudança de fase. O casco tipo F é utilizado quando é necessário mais de um passe para a corrente que escoa no lado do casco (usualmente limitado a 2 passes). Devido a restrições no uso de chicanas longitudinais, possui emprego mais restrito. Os cascos tipo G, H, J, K e X são normalmente utilizados para serviços com mudança de fase. 95 5.3.5. Cabeçotes TEMA A e L (channel) Tampo removível TEMA B e M (bonnet) Tampo integral “Boleado” 96 Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook 5.3.6. Outros elementos construtivos Quebra jato (impingement plate) 97 Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Chicana longitudinal (longitudinal baffle) 5.3.6. Outros elementos construtivos 98 5.3.6. Outros elementos construtivos Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Tirantes (tie rods) e espaçadores (spacers) 99 5.3.6. Outros elementos construtivos Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Junta de dilatação (expansion joint) 100 5.3.6. Outros elementos construtivos Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Tampo do casco (shell cover) 101 5.3.6. Outros elementos construtivos Divisor de passes (pass partition plate) Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook 102 5.3.6. Outros elementos construtivos Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Tampo do carretel (channel cover) 103 5.3.6. Outros elementos construtivos Fonte: Perry´s Chemical Engineers’ Handbook Tampo do cabeçote flutuante (floating head cover) 104 5.3.7. Desenho mecânico Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html 105 5.3.7. Desenho mecânico Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html 106 5.3.7. Desenho mecânico Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html 107 5.3.7. Desenho mecânico Fonte: http://pvacad.com/index_EN.html 108 5.3.7. Desenho mecânico Fonte: http://www.rafeec.com 109 5.3.7. Desenho mecânico Fonte: http://www.rafeec.com 110 5.4. Filosofia do Problema de Projeto O projeto de um trocador de calor deve ser capaz de realizar o serviço térmico proposto levando em conta, de forma conjugada, uma série de aspectos adicionais relativos à integridade estrutural, manutenção, operação, custos, etc. 111 Objetivo: Atingir uma determinada carga térmica de acordo com as quedas de pressão disponíveis para as correntes. 5.4.1. Serviço 112 - Manutenção (deposição) - Operação (e.g. equipamentos em paralelo) - Custos (redução de custos, custo da falha) - Restrições físicas (espaço, peso, etc.) - Componentes mecânicos (padronização) - Integridade estrutural (tensões mecânicas, seleção de materiais, corrosão, vibração e erosão) 5.4.2. Aspectos adicionais 113 Acurácia dos modelos As correlações envolvidas no cálculo dos coeficientes de transferência convectiva de calor estão associadas a um certo grau de erro (é usual, mesmo nas modernas correlações, imprecisões não muito inferiores a 10% para escoamento turbulento). 5.4.3. Incertezas 114 Propriedades físicas A avaliação das propriedades físicas das correntes (, Cp, e k) é uma outra fonte potencial de incerteza durante o projeto. 5.4.3. Incertezas 115 Dados de processo Os dados de processo referentes às correntes que irão participar da troca térmica também estão sujeitos a variações. 5.4.3. Incertezas 116 Excesso de área Em função das incertezas mencionadas, trocadores de calor devem ser construídos com um excesso de área correspondente a uma margem de segurança adequada. 5.4.3. Incertezas 117 Determinação dos principais parâmetros construtivos do equipamento: - Natureza do casco e cabeçotes; - Alocação das correntes (tubox casco); - Diâmetro e comprimento dos tubos; - Passo e arranjo dos tubos no feixe; - Número de passes nos tubos e no casco; - Tipo, corte e espaçamento das chicanas; - Número de cascos em série/paralelo; - Número total de tubos e diâmetro do casco. 5.4.4. Escopo do projeto 118 Potenciais responsáveis pelo projeto térmico do equipamento: - Um engenheiro da empresa que irá adquirir o equipamento; - Um engenheiro de uma empresa de engenharia contratada; - Um engenheiro do fornecedor do equipamento. 5.4.4. Escopo do projeto 119 5.4.5. Procedimento de projeto O procedimento clássico de projeto de um trocador de calor é baseado em um processo de tentativa-e-erro envolvendo a avaliação pelo projetista de uma seqüência de alternativas na direção da solução. A seguir são apresentadas, em linhas gerais, as principais etapas do procedimento de projeto. 120 1) Identificação do problema Esta etapa inicial consiste na caracterização do serviço a ser realizado de acordo com a natureza do projeto de processo. Neste caso, devem ser coletadas informações sobre as correntes: vazão, temperatura, pressão, composição, propriedades termofluidodinâmicas, ΔP disponível, incrustação, curvas de aquecimento / resfriamento (T x H, especialmente importantes no caso de serviços com mudança de fase), etc. 5.4.5. Procedimento de projeto 121 2) Seleção de um tipo de trocador de calor Considerando a natureza do serviço térmico, deve ser identificada a opção de trocador de calor mais adequada: casco-e-tubo, bitubular, placas. etc. 5.4.5. Procedimento de projeto 122 3) Proposição de um trocador tentativa A partir das informações coletadas sobre o problema, deve-se identificar uma proposta inicial de projeto (“trocador tentativa”) capaz de realizar o serviço. Esta etapa envolve a experiência anterior do engenheiro responsável pelo projeto, possivelmente associada a rápidos cálculos manuais utilizando as equações básicas de projeto. 5.4.5. Procedimento de projeto 123 4) Avaliação da proposta de projeto Esta etapa consiste na avaliação termofluidodinâmica do trocador de calor, determinando-se a área requerida e as quedas de pressão correspondentes. Em geral, esta etapa usualmente envolve a utilização de um software para cálculo de trocadores de calor (e.g. HTRI, Aspen Shell & Tube Exchanger, etc.). 5.4.5. Procedimento de projeto 124 5) Verificação do projeto A partir dos valores obtidos para a área requerida (Areq) e as quedas de pressão (Ph e Pc), deve-se verificar se: onde Aexc corresponde ao excesso de área mínimo. Em caso afirmativo, procede-se para a Etapa 7, caso contrário, segue para a Etapa 6. disp hh PP disp cc PP min/)( excreqreq AAAA 5.4.5. Procedimento de projeto 125 6) Modificação da proposta de projeto Analisando-se o resultado da avaliação termofluidodinâmica do trocador, devem ser introduzidas alterações no projeto na direção de uma alternativa viável (por exemplo, em um trocador de calor casco-e-tubo, se a queda de pressão no lado do casco for excessiva, pode-se tentar aumentar o espaçamento das chicanas). Após esta etapa, retorna-se então para a Etapa 4. 5.4.5. Procedimento de projeto 126 7) Finalização do projeto Após a consolidação do projeto termofluidodinâmico, seguem-se às demais etapas: seleção de materiais, envio para os fornecedores da folha de dados, comparação de custos, projeto mecânico, construção, inspeção, transporte e instalação. 5.4.5. Procedimento de projeto 127 Observações: Queda de pressão Um aspecto importante na caracterização do problema de projeto envolve o estabelecimento da queda de pressão disponível para as correntes. Conceitualmente, este aspecto envolve um trade-off entre os custos operacionais e o investimento associado às bombas / compressores contra o investimento na construção do equipamento térmico. 5.4.5. Procedimento de projeto 128 Valores típicos: - Líquidos: Pdisp entre 0,5 kgf/cm 2 e 0,7 kgf/cm2 - Gases: Pdisp entre 0,05 kgf/cm 2 e 0,2 kgf/cm2 5.4.5. Procedimento de projeto Observações: Queda de pressão 129 Uma vez que maiores velocidades estão associadas a maiores valores de coeficientes de transferência, é interessante explorar toda a queda de pressão disponível de forma a reduzir a área de troca térmica necessária. 5.4.5. Procedimento de projeto Observações: Queda de pressão 130 5.5. Considerações sobre o Projeto O projeto de um trocador de calor casco-e- tubo implica em uma série de decisões por parte do projetista de forma a alcançar uma proposta para execução do serviço confiável e de baixo custo. Neste processo, há vários aspectos que devem ser considerados, tais como, limitações mecânicas e térmicas, eficiência operacional, etc. 131 A seleção da corrente que deve escoar no lado dos tubos e da corrente que deve escoar no lado do casco deve levar em conta uma série de fatores (eventualmente conflitantes entre si). 5.5.1. Alocação dos fluidos 132 Pressão e Temperatura: Correntes com altas pressões e/ou temperaturas devem ser alocadas nos tubos, evitando-se assim a necessidade de cascos de maiores espessuras e/ou de materiais especiais. 5.5.1. Alocação dos fluidos Natureza dos fluidos: Fluidos quimicamente agressivos devem escoar no lado dos tubos, evitando-se assim a utilização de materiais especiais (e caros) para a construção do casco. 133 5.5.1. Alocação dos fluidos Deposição: Se um fluido pode apresentar maiores problemas de deposição, este deve escoar nos tubos, pois permite uma mais fácil limpeza, não há problemas de espaços mortos como no escoamento no casco e através de múltiplos passes é mais fácil garantir maiores velocidades. Vazão: Em várias situações, a alocação do fluido com menor vazão no lado do casco possibilita um aumento do coeficiente global de transferência de calor. 134 Viscosidade: Se um dos fluidos é muito viscoso, este deve ser colocado no casco uma vez que a passagem do escoamento através do feixe de tubos irá permitir uma maior transferência de calor. No entanto, caso o regime de escoamento verificado seja laminar, a corrente viscosa deve ser transferida para o lado dos tubos. 5.5.1. Alocação dos fluidos 135 Em geral, a busca por uma menor área de troca térmica implica em projetos utilizando comprimento de tubos maiores e diâmetros de casco menores. 5.5.2. Relação comprimento / diâmetro 136 Para que o trocador de calor seja mecanicamente viável e não ocorram problemas de distribuição de escoamento, são estabelecidos limites em relação à razão entre o seu comprimento (representado pelo comprimento dos tubos) e o diâmetro (representado pelo diâmetro do casco): 3 a 15 5.5.2. Relação comprimento / diâmetro 137 A velocidade de escoamento das correntes no interior do trocador não pode ser excessivamente baixa, evitando-se problemas de deposição, ou excessivamente alta, evitando-se danos às superfícies metálicas por erosão ou vibração dos componentes mecânicos. 5.5.3. Limites de velocidade 138 Valores recomendados – Escoamento nos tubos : (Sinnot, 1986) - Líquidos: 1,0 m/s a 3,0 m/s - Gases (vácuo): 50 m/s a 70 m/s - Gases (P atmosférica): 10 m/s a 30 m/s - Gases (altas pressões): 5 m/s a 10 m/s 5.5.3. Limites de velocidade 139 Valores recomendados – Escoamento no casco : (Smith, 2005) - Líquidos: 0,5 m/s a 2,0 m/s - Gases: 5 a 70 m/s Observação: No caso do escoamento de gases, quanto maior a massa específica, menor será o limitede velocidade máxima. 5.5.3. Limites de velocidade 140 Em função da considerável variação da queda de pressão nos tubos em função do número de passes, na avaliação do projeto de um trocador pode ocorrer que uma configuração 1-2 possua velocidades muito baixas porém passando para uma configuração 1-4, a queda de pressão ultrapasse o valor disponível. Neste caso, pode ser necessário adotar a alternativa 1-2, aceitando os baixos valores de velocidade. 5.5.3. Limites de velocidade 141 Considerando a relação entre as temperaturas de entrada e saída dos fluidos quente e frio em um determinado serviço, observam-se os seguintes padrões: 5.5.4. Diferença de temperatura ocoh TT ,, aproximação (temperature approach) ocoh TT ,, encontro (temperature meet) ocoh TT ,, interseção (temperature cross) 142 - Configuração contracorrente: pode ser utilizada nas três situações apresentadas. - Configuração cocorrente: pode ser utilizada apenas quando há aproximação. 5.5.4. Diferença de temperatura 143 - Configuração com múltiplos passes nos tubos e um passe no casco (1-2, 1-4, etc.): a existência da interseção de temperaturas prejudica sensivelmente o desempenho do equipamento (adota-se como regra que o fator de correção F deve ser superior a 0,75). Neste contexto, se houver uma interseção de temperaturas mais significativa, a utilização de um único equipamento deste tipo torna-se inviável. 5.5.4. Diferença de temperatura 144 Desta maneira, na presença de significativa interseção de temperaturas, o projetista deve avaliar as seguintes alternativas: - Utilização de uma configuração contracorrente do tipo 1-1, ou mesmo, 2-2; - Utilização de uma configuração com múltiplos passes no casco do tipo 2-4; - Separação do serviço em dois ou mais cascos com múltiplos passes em série. 5.5.4. Diferença de temperatura 145 Configuração contracorrente: F = 1 5.5.4. Diferença de temperatura 1/1 Tco Tci Thi Tho Tci Tco ThiTho 2/2 146 5.5.4. Diferença de temperatura Exemplo: Fonte: http://www.wermac.org/equipment/heatexchanger_part5.html 147 Configuração com múltiplos passes no casco: 5.5.4. Diferença de temperatura Tco Tci Thi Tho 2/4 F1/2 < F2/4 < F3/6 < ... 148 Unidades com N cascos 1-2 em série: 5.5.4. Diferença de temperatura Tci Tho Tco Thi 2 trocadores 1/2 = 1 trocador 2/4 3 trocadores 1/2 = 1 trocador 3/6 ... 149 Exemplo: 5.5.4. Diferença de temperatura Fonte: http://www.wermac.org/equipment/heatexchanger_part5.html 150 Determinação de F para múltiplos cascos 1/2: Utilizar a expressão de cálculo de F para a configuração 1/2, substituindo o grupo P por: 5.5.4. Diferença de temperatura R P RP P RP P N NN NN N NN NN /1 2 2 /1 2 2 1 1 1 1 1 p/ R 1 151 Determinação de F para múltiplos cascos 1/2: Utilizar a expressão de cálculo de F para a configuração 1/2, substituindo o grupo P por: 5.5.4. Diferença de temperatura NNPP P P NNNN NN 22 2 p/ R = 1 152 Determinação de para múltiplos cascos 1/2: Expressão válida para N passes no casco e 2N passes nos tubos, onde 1 corresponde ao valor da efetividade da configuração 1/2 calculada com NUT/N: 5.5.4. Diferença de temperatura NR N R NN R CC C )1(1 11 11 11 p/ CR 1 153 Determinação de para múltiplos cascos 1/2: Expressão válida para N passes no casco e 2N passes nos tubos, onde 1 corresponde ao valor da efetividade da configuração 1/2 calculada com NUT/N: 5.5.4. Diferença de temperatura 1 1 )1(1 N N p/ CR = 1 154 Estimativa do número de cascos em série: Como, o aumento do número de cascos irá encarecer o equipamento, para avaliação do número mínimo necessário, realiza-se a determinação de F considerando-se um número crescente de cascos até que F > 0,75. 5.5.4. Diferença de temperatura 155 O estabelecimento do excesso de área no projeto é importante para garantir que o equipamento será capaz de executar o serviço para qual foi projetado. Entretanto, valores de excesso de área muito elevados podem implicar em problemas, tais como: custo desnecessariamente elevado do equipamento, problemas operacionais no início da campanha, baixas velocidades do fluido de serviço, etc. 5.5.5. Excesso de área 156 Utilizando-se as modernas correlações para a determinação dos valores de coeficientes de convecção, pode-se considerar como adequado um excesso de área de 10% a 15%. 5.5.5. Excesso de área Alternativamente, alguns projetistas preferem inserir o excesso de área através da correção das vazões, sendo estas também acrescidas em torno de 10%. 157 Durante o projeto, deve-se estar atento para problemas de vibração. Estes problemas podem danificar o equipamento de diferentes formas, tais como, choque entre tubos, choques entre tubos e chicanas e fragilização da fixação do tubo ao espelho. 5.5.6. Problemas de vibração 158 O dimensionamento dos bocais pode levar em conta o diâmetro da linha (preferencialmente o diâmetro do bocal deve ser equivalente ao diâmetro da linha) e as limitações em relação à queda de pressão (recomenda-se que esta não ultrapasse 20% da queda de pressão disponível). No caso dos bocais localizados no lado do casco, deve-se estar especialmente atento a eventuais problemas de erosão e vibração. 5.5.7. Bocais 159 Visando evitar estes problemas, os limites estabelecidos pela TEMA para o dimensionamento dos bocais no lado do casco são: - Correntes líquidas não abrasivas: - Correntes líquidas saturadas ou abrasivas: 5.5.7. Bocais 22 s m / kg 2232nsv 22 s m / kg 744nsv Observação: Na presença de quebra-jatos, estes limites podem ser duplicados. 160 A instalação de quebra-jatos também é recomendada nas seguintes situações: correntes bifásicas, correntes de vapor com gotas de líquido (“entrained”) e correntes de gás com partículas abrasivas. 5.5.7. Bocais 161 Durante o procedimento de projeto de um trocador, são avaliadas várias alternativas na direção de uma proposta viável para a execução do serviço desejado. Neste sentido, há uma série de intervenções que devem ser realizadas em função dos resultados intermediários obtidos na busca pela solução. 5.5.8. Alterações do projeto 162 Transferência de calor limitada pelo fluido que escoa nos tubos – Intervenções possíveis: - Aumentar o número de passes nos tubos; - Aumentar o comprimento dos tubos e, se for o caso, reduzindo também o diâmetro do casco; - Aumentar o número de tubos através do aumento do casco. 5.5.8. Alterações do projeto 163 Transferência de calor limitada pelo fluido que escoa no casco – Intervenções possíveis: - Reduzir o espaçamento das chicanas; - Aumentar o comprimento dos tubos e, se for o caso, reduzindo também o diâmetro do casco; - Aumentar o número de tubos através do aumento do casco. 5.5.8. Alterações do projeto 164 Perda de carga limitada pelo fluido que escoa nos tubos – Intervenções possíveis: - Reduzir o número de passes nos tubos; - Reduzir o comprimento dos tubos; - Aumentar o número de tubos através do aumento do diâmetro do casco e, se for o caso, reduzindo também o comprimento dos tubos; - Aumentar o diâmetro dos tubos. 5.5.8. Alterações do projeto165 Perda de carga limitada pelo fluido que escoa no casco – Intervenções possíveis: - Aumentar o espaçamento das chicanas; - Reduzir o comprimento dos tubos; - Aumentar o diâmetro do casco e, se for o caso, reduzindo o comprimento dos tubos; - Alterar o arranjo dos tubos para 90º; - Aumentar o passo dos tubos; - Utilizar chicanas segmentadas duplas. 5.5.8. Alterações do projeto 166 5.6. Considerações sobre a Operação Um trocador de calor pode sofrer problemas operacionais que irão prejudicar o desempenho do equipamento. Uma vez que a perda de performance do equipamento seja identificada, a equipe de operação deve tomar as medidas corretivas para restaurar a capacidade operacional do equipamento. 167 5.6.1. Problemas operacionais típicos As principais razões para o baixo desempenho de trocadores de calor são: - Presença excessiva de depósitos; - Retenção de ar ou vapores; - Problemas de distribuição de escoamento; 168 As principais razões para o baixo desempenho de trocadores de calor são: - Condições operacionais distintas daquelas do projeto; - Aumento dos espaçamentos e folgas no casco devido à corrosão; - Erro no projeto térmico; 5.6.1. Problemas operacionais típicos 169 5.6.2. Manutenção A presença de linhas de by-pass pode ser útil para viabilizar a manutenção do equipamento sem que seja necessário interromper a operação de toda a unidade de processo onde o equipamento está presente. 170 Para a localização de furos nos tubos, tubos rompidos ou vazamentos entre os tubos e o espelho, um procedimento comum envolve a pressurização do casco com água e a posterior verificação do ponto de vazamento. 5.6.2. Manutenção 171 Nos casos de trocadores com espelho fixo ou cabeçote flutuante pode-se tentar substituir o tubo danificado. Outra alternativa que pode ser adotada para corrigir o problema envolve o bloqueio do tubo do trocador (“pluguear”). 5.6.2. Manutenção 172 As discussões de manutenção relativas à limpeza de trocadores de calor serão abordadas no capítulo deste curso destinado à deposição. 5.6.2. Manutenção 173 5.7. Considerações sobre o Controle Durante a operação, um trocador de calor pode sofrer perturbações externas que podem alterar os valores das temperaturas de saída das correntes de processo. Uma vez que estas alterações podem ser prejudiciais ao processo, estes equipamentos são muitas vezes dotados de sistemas que visam compensar automaticamente estas perturbações, garantindo assim a operação de acordo com o ponto operacional desejado. 174 5.7.1. Controle de Processos O estudo de sistemas de intervenção automática em um processo, visando garantir a sua operação dentro dos valores desejados corresponde a uma área da engenharia química chamada controle de processos. 175 5.7.2. Conceitos básicos Variável controlada: Variável que se deseja manter em um determinado valor ideal (set-point). Variável manipulada: Variável que irá ser alterada de forma a manter a variável controlada em seu valor de set- point. 176 5.7.2. Conceitos básicos Malha de controle típica (feedback): Perturbação Elemento final de controle ProcessoControlador SP Sensor/ Transmissor 177 5.7.3. Estratégias de controle Durante o projeto de processo devem ser estabelecidas quais são as variáveis a serem controladas e quais são as variáveis a serem manipuladas. Com este objetivo, é fundamental uma adequada compreensão do comportamento dos equipamentos envolvidos. 178 5.7.3. Estratégias de controle Equipamento: Resfriador com água de resfriamento Abordagem: Controle da temperatura de saída da corrente quente através da manipulação da vazão de água resfriamento. Resfriadores: 179 TC AR Resfriadores: 5.7.3. Estratégias de controle 180 Observação: A manipulação da vazão de água no trocador pode implicar em baixas velocidades de escoamento, o que favorece a deposição. Uma alternativa a esta opção corresponde ao controle de um by-pass da corrente de processo, tal como ilustrado no caso de um trocador entre correntes de processo. 5.7.3. Estratégias de controle Resfriadores: 181 Equipamento: Aquecedor com vapor saturado Abordagem: Controle da temperatura de saída da corrente fria através da manipulação da pressão do vapor associada à retirada de condensado através de um purgador. Aquecedores: 5.7.3. Estratégias de controle 182 TC Vapor Condensado Purgador 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 183 Observação: Um purgador é um dispositivo que permite a liberação do condensado formado, porém bloqueia a passagem do vapor. A utilização de um purgador é uma alternativa barata e normalmente adotada para baixas vazões de vapor (< 1 t/h). 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 184 Fonte: http://www.carbonlighthouse.com/2011/08/steam-traps/ Purgador mecânico 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 185 Observação: Esta proposta de controle também pode ser baseada em uma malha de controle em cascata. 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 186 TC Vapor Condensado Purgador FC 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 187 A utilização de um pote de selagem ao invés de um purgador é uma alternativa mais cara, porém fornece uma solução mais robusta, evitando o acúmulo de condensado. 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 188 TC Vapor Condensado LCPote de selagem Aquecedores: 5.7.3. Estratégias de controle 189 Equipamento: Aquecedor com vapor saturado Abordagem: Controle da temperatura de saída da corrente fria através da manipulação do nível de condensado no interior do trocador. 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 190 TC Vapor Condensado LCPote de selagem PC 5.7.3. Estratégias de controle Aquecedores: 191 Observação: Esta alternativa apresenta vantagens em determinadas situações, e.g., mantém a pressão do vapor no interior do trocador constante (evitando assim problemas no retorno do condensado), evita problemas de rangeabilidade em relação à válvula de controle de admissão de vapor, etc. Aquecedores: 5.7.3. Estratégias de controle 192 Equipamento: Trocador entre correntes de processo Abordagem: Controle da temperatura de saída da corrente quente através da manipulação da vazão de um bypass da corrente de processo 5.7.3. Estratégias de controle Trocador de calor: 193 TC Trocador de calor: 5.7.3. Estratégias de controle 194 Observação: Esta estrutura de controle não plenamente é recomendada, devido às incertezas envolvidas no dimensionamento da válvula de controle do desvio, o que pode levar a situações onde a válvula está totalmente aberta e ainda assim a temperatura desejada não é alcançada. Trocador de calor: 5.7.3. Estratégias de controle 195 Uma alternativa para contornar os problemas mencionados consiste na utilização de uma válvula de três vias ou a utilização simultânea de duas válvulas de controle. Trocador de calor: 5.7.3. Estratégias de controle 196 TC Válvula de três vias Trocador de calor: 5.7.3. Estratégias de controle 197 Observação: A presença de uma válvula globo manual, tal como indicado na figura, permitir fazer ajustes na prática para corrigir imprecisões no dimensionamento da válvula. Trocador de calor: 5.7.3. Estratégias de controle 198 TCDuas válvulas de controle Trocador de calor: 5.7.3. Estratégias de controle 199 Observação: A utilização de duas válvulas de duas vias é mais cara que a opção da válvula de três vias, porém pode ser necessária em determinados casos: e.g., vazões muito distintas no trocador e no by- pass, serviços com alta temperaturas ou pressões, etc. Trocador de calor: 5.7.3. Estratégias de controle 200 5.8. Comportamento Termofluidodinâmico Os cálculos termofluidodinâmicos de trocadores de calor casco-e-tubos envolvem a avaliação da transferência de calor e da perda de carga relativas ao escoamento no interior dos tubos e no interior do casco. 201 Coeficiente de convecção: 5.8.1. Tubos O cálculo do coeficiente de convecção no lado dos tubos envolve os modelos e correlações disponíveis para o escoamento no interior de tubos cilíndricos. Neste caso, deve-se estar atento para o cálculo da velocidade em trocadores de calor com múltiplos passes. 202 Regime laminar: Coeficiente de convecção: - parede com T constante 66,3Nu Condições plenamente desenvolvidas Solução das equações de conservação: 5.8.1. Tubos 203 Regime laminar: Coeficiente de convecção: Comprimento de entrada combinado 14,03/1 / PrRe 86,1 wDL Nu Validade: 5Pr60,0 75,9/0044,0 w parede com T constante Correlação de Sieder e Tate: 5.8.1. Tubos 204 Regime laminar: Coeficiente de convecção: Comprimento de entrada térmica 3/2PrRe)/(04,01 PrRe)/(0668,0 66,3 D D LD LD Nu Validade: 5Pr parede com T constante Correlação de Hausen: 5.8.1. Tubos 205 Regime laminar: Coeficiente de convecção: Se Pr > 5 Correlação de Hausen 5.8.1. Tubos Se Pr < 5 Correlação de Sieder & Tate Mas, se Nu < 3,66, adotar Nu = 3,66 206 Regime turbulento: Coeficiente de convecção: Correlação de Gnielinski : Validade: )1(Pr)8/(7,121 Pr)1000)(Re8/( 3/22/1 f f Nu 2000Pr5,0 6105Re2300 5.8.1. Tubos 207 Coeficiente de convecção: 5.8.1. Tubos Seja uma correlação típica para escoamento em regime turbulento no interior de um tubo cilíndrico: nNu PrRe023,0 8,0 Velocidade de escoamento Propriedades físicas 208 Coeficiente de convecção: 5.8.1. Tubos Avaliando-se a variação do coeficiente de convecção em relação à vazão pode-se observar que: nNu PrRe023,0 8,0 8,0vh 209 Coeficiente de convecção: 5.8.1. Tubos Esta análise também pode ser aplicada às propriedades físicas: nNu PrRe023,0 8,0 67,0kh considerando n = 0,33 47,0h 33,0Cph 210 Queda de pressão: 5.8.1. Tubos A determinação da queda de pressão para o escoamento no lado dos tubos envolve a perda de carga nos tubos somada às perdas de carga nos cabeçotes e bocais. g P g P g P g P ontintht ,, 211 Queda de pressão: Perda de carga nos tubos Equação de Darcy-Weisbach m w t it ptt g v D LN f g P 2 2 , 5.8.1. Tubos 2100Repara,25,0 2100Repara,14,0 m m 212 Queda de pressão: 1311Re,Re/64 f 5.8.1. Tubos Regime laminar: Regime de transição: 3380Re1311,0488,0 f Regime turbulento: 3380Re, Re 056,1 014,0 42,0 f Queda de pressão: Perda de carga nos tubos Fator de atrito de Darcy - Tubos comerciais 213 g v NK g P t pth h 2 2 5.8.1. Tubos 2 para ,6,1 1 para ,9,0 pth pth NK NK Queda de pressão: Perda de carga nos cabeçotes 214 g v K g P nt nt nt 2 2 5.8.1. Tubos saída de bocal o para 7,0 entrada de bocal o para 1,1 nt nt K K Queda de pressão: Perda de carga nos bocais 215 5.8.1. Tubos Avaliando-se a variação da queda de pressão nos tubos pode-se observar que: 8,1vPt g v D L f g Pt 2 2 LPt 1 tP Queda de pressão: 216 5.8.2. Casco O escoamento no casco é muito mais complexo que o escoamento no interior dos tubos e as correlações atualmente utilizadas pelos programas para cálculos de trocadores de calor não são disponibilizadas na literatura aberta. 217 5.8.2. Casco Idealmente, o fluido escoa no interior do casco transversalmente ao feixe de tubos. 218 5.8.2. Casco No entanto, a estrutura construtiva de um trocador casco-e-tubos prevê folgas (tubo-chicana, chicana-casco, casco-feixe) que originam correntes secundárias de vazamento e by-pass no interior do casco (Tinker, 1948). 219 5.8.2. Casco Corrente B: Corrente principal que escoa transversalmente ao feixe de tubos. Do ponto de vista da transferência de calor, é a corrente mais favorável. 220 5.8.2. Casco Corrente A: Corrente de vazamento tubo- chicana. Escoa através da folga entre os orifícios das chicanas para a passagem dos tubos e a parede externa dos tubos. 221 5.8.2. Casco Corrente C: Corrente de by-pass feixe-casco. Corresponde ao escoamento na periferia do casco. Sua intensidade sofre forte influência da natureza do trocador (espelho fixo, cabeçote flutuante, etc.). 222 5.8.2. Casco Corrente E: Corrente de vazamento chicana- casco. Corresponde ao escoamento entre a borda da chicana e a superfície interna do casco. É a corrente mais desfavorável para a transferência de calor. 223 5.8.2. Casco Corrente F: Corrente de by-pass entre passes. Esta corrente escoa na folga devido ao espaço necessário para a inserção dos múltiplos passes. 224 5.8.2. Casco Distribuição do escoamento: O escoamento do fluido no casco ocorre simultaneamente através das diversas correntes, desta forma, os parâmetros de projeto poderão alterar a sua distribuição relativa. 225 5.8.2. Casco Corrente Turbulento Laminar Tubo-chicana (A) 0,09 – 0,23 0,00 – 0,10 Transversal (B) 0,30 – 0,65 0,10 – 0,50 Feixe – Casco (C) 0,15 – 0,35 0,30 – 0,80 Chicana – Casco (E) 0,06 – 0,21 0,06 – 0,48 Entre passes (F) Não incluída no modelo Distribuição do escoamento - Palen e Taborek (1969) 226 5.8.2. Casco Distribuição do escoamento: Deve-se estar atento que as correntes de vazamento e by-pass são menos efetiva do ponto de vista da transferência de calor. Por esta razão, uma redução excessiva do componente da corrente em escoamento transversal pode prejudicar o desempenho do trocador. 227 5.8.2. Casco Os métodos já desenvolvidos para a determinação do coeficiente de convecção e da perda de carga no escoamento no casco em trocadores de calor casco-e-tubo podem ser organizados, de acordo com a sua natureza em um conjunto de abordagens fundamentais, descritas a seguir. 228 Escoamento transversal sobre tubos individuais ou feixes de tubos: Esta abordagem desenvolvida inicialmente na década de 30, baseia-se na descrição do escoamento no casco através de dados relativos ao escoamento transversal por tubos isolados ou feixe de tubos. 5.8.2. Casco 229 5.8.2. Casco Abordagem integral: Estes métodos foram desenvolvidos nas décadas de 40 e 50 e incluem em seu desenvolvimento dados obtidos em trocadores reais, mas ainda sem descrever as correntes de vazamento e by-pass no seu equacionamento. O método de Kern (1950) é um exemplo desta abordagem. 230 5.8.2. Casco Abordagem analítica: Esta abordagem é representadapelo modelo proposto por Tinker na década de 50 e já leva em conta as diversas correntes de vazamento e by-pass presentes no escoamento no interior do casco. O método de Tinker descreve o escoamento no casco como uma rede de diversos caminhos hidráulicos relativos às diferentes correntes propostas. Devido à sua complexidade computacional, sua utilização foi limitada. 231 5.8.2. Casco Método de Bell-Delaware: Esta abordagem do início da década de 60 é baseada em um extenso conjunto de dados sobre trocadores reais com diferentes parâmetros construtivos. Aborda os efeitos do escoamento através das janelas e das correntes de by-pass e vazamento através de fatores multiplicativos aplicados aos resultados de escoamento transversal. 232 5.8.2. Casco Método da análise das correntes: Este método do final da década de 60 é uma evolução do método de Tinker, envolvendo uma resolução iterativa da rede hidráulica representativa do escoamento no interior do casco. 233 5.8.2. Casco Métodos numéricos: Estes métodos envolvem a resolução rigorosa das equações de conservação utilizando técnicas de fluidodinâmica computacional (CFD). Apesar do potencial promissor, sua complexidade ainda limita a sua aplicação prática no projeto de trocadores de calor. 234 Coeficiente de convecção: As equações apresentadas no curso para cálculo do coeficiente de convecção no lado do casco serão baseadas nos resultados reportados por Kern (1950). 5.8.2. Casco 235 Coeficiente de convecção: Validade: 610Re 14,03/155,0 )/(PrRe36,0 wNu onde Re e Nu são definidos em termos de um diâmetro equivalente (Deq) Chicanas segmentadas 25% 5.8.2. Casco 236 Coeficiente de convecção: Expressão para o diâmetro equivalente: Arranjo quadrado Arranjo triangular 5.8.2. Casco et et tp eq D D L D , , 24 et et tp eq D D L D , , 246,3 237 Coeficiente de convecção: Área de escoamento para cálculo da velocidade: 5.8.2. Casco tp bcettps c L LDLD A )( , 238 Queda de pressão: As equações apresentadas no curso para cálculo da queda de pressão também serão baseadas nos resultados reportados por Kern (1950). 5.8.2. Casco 239 Queda de pressão: A determinação da queda de pressão para o escoamento no lado do casco envolve a perda de carga relativa ao escoamento através do feixe somada às perdas de carga nos bocais. g P g P g P onsinss ,, 5.8.2. Casco 240 Queda de pressão: Perda de carga no escoamento no casco 5.8.2. Casco 14,0 2 2 )1( w s eq Bs g v D ND f g P Validade: Chicanas segmentadas 25% onde: 6188,0 10Re500,Re728,1 f 1)/( bcB LLN 500Re,}[ln(Re)]13357,0ln(Re)7645,11858,5exp{ 2 f 241 g v K g P ns ns ns 2 2 onde: sem quebra-jato com quebra-jato 2]6,0)/[( 1 1 SSS K ne ns 5.8.2. Casco Queda de pressão: Perda de carga nos bocais )/1( , horiz tpet LDS 0S 242 4 2 n n D S Observação: Área de escoamento nos bocais: Área de escape sob os bocais: 5.8.2. Casco Queda de pressão: Perda de carga nos bocais lne DDS Obs. 1: Dl é a distância entre o bocal e o quebra-jato ou entre o bocal e o tubo mais próximo Obs. 2: Tipicamente, Se / Sn é igual a 1,00 para o bocal de entrada e 0,67 para o bocal de saída 243 Observação: A relação entre o número de tubos (Ntt) e o diâmetro do feixe (Db) pode ser aproximada em cálculos preliminares pelo seguinte resultado: ctptt b FLN D 2 2 4 onde Ltp é o passo do feixe e Fc é um fator associado ao arranjo da matriz tubular, tal que Fc = 1, se arranjo quadrado e Fc = 0,866, se arranjo triangular. 5.8.2. Casco 244 Observação: Uma relação equivalente entre o diâmetro do feixe (Db) e o diâmetro do casco (Ds) pode ser aproximada por: 44 22 s s b DF D onde Fs é um fator associado a folga feixe-casco e a omissão de tubos devidos aos passes. Para trocadores com espelho fixo, Fs = 0,93, para um passe, e Fs = 0,90, para dois passes. 5.8.2. Casco
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