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Aula 11 18 11

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 5º período
Aula 11 – 18/11/14
Energia
Como se determina a energia de utilização no organismo animal. Conhecer a demanda energética e sua correlação com as condições do ambiente, tamanho do animal, atividade. A exigência do animal varia com uma série de situações. 
Nós, animais homeotérmicos, temos que perder calor para o meio. A nossa temperatura é constante. Se eu entro em um local muito quente, como uma sauna, não tem como eu perder calor para o ambiente, eu vou ganhar calor. Eu vou suar pra perder calor. Conforme a temperatura ambiental vai subindo, vai aumentando minha perda de calor. 
Quem produz energia no nosso corpo, são os compostos que têm carbono e hidrogênio, que vão ser oxidados e transformados em calor, em energia. Uma das formas de medir energia é a produção de calor. Cada uma dessas fontes tem um saldo energético. Se eu queimo a fibra, ela vai produzir tanto calor quanto vai produzir, por exemplo, o milho. Isso na queima simples, de colocar fogo. Para o animal, há resultados energéticos completamente diferentes, entre fibra e milho, dependendo do TGI. Se for para um ruminante, a fibra deixa um valor alto de energia. Se for um monogástrico, a fibra não deixa valor alto de energia. 
Níveis de energia necessários para satisfazer o animal: englobam teorias glicostática e termostática.
Como o TGI é uma máquina de processar o alimento, pega o alimento bruto e vai processando-o, até ele se transformar no organismo em energia. O organismo usa energia líquida. Eu tenho um alimento tipo milho, se eu o queimo há quase 5000kcal. Vai sobrar pra mim 3000kcal de energia líquida. Se eu pego o óleo, ele produz 9000kcal. Pra mim, me deixa 8500kcal líquidas. 
Energia sai de toda matéria orgânica que é capaz de entrar em combustão, gerando calor = energia. 
Para medirmos caloria, utiliza-se um calorímetro. 1 kcal é a quantidade de calor necessário para elevar 1 grau centígrado, mil gramas de água, essa água estando a 14,5 graus. A medida de energia é sempre em kcal/kg. Eu calculo quantos kcal tem um alimento por kg. 
(WWW.lysina.com.br ou Ajinomoto.com.br) Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos. 
É impossível pensar em ração para aves, suínos, cavalos (atletas), sem óleo, já que eu não consigo atingir os níveis de energia. O cavalo me permite utilizar uma quantidade aumentada de óleo. Pelo fato de o animal não ter vesícula biliar, vai lançar continuamente bile no TGI. Chega a produzir mais de 20l de bile por dia, dependendo da dieta. O cavalo produz muita bile. O cavalo tem a capacidade de usar uma quantidade aumentada de óleo. Ele tem uma secreção biliar muito grande. O estômago do cavalo é o menor que conhecemos. Tenho que alimentar ele pouco e frequentemente. 
O mesmo farelo de soja dado para aves e suínos. No suíno, vai render 3178kcal EM, enquanto na ave só 2266kcal. Isso ocorre por causa da fibra. O suíno tem maior capacidade de fermentar a fibra, enquanto a ave não. Quanto ao milho, tanto em aves quanto em suínos, a EM é quase a mesma, porque no milho a principal fonte de energia é amido é 60,5% de amido. Tanto suíno quanto ave tem excelente capacidade de digerir amido. Tem pouca fibra no milho, enquanto na soja tem 5,92% de fibra, no milho tem só 1,95%. 
Quadrado de Pearson. É uma forma fácil de formular uma ração. 
Milho tem 8,57% de proteína para suínos, enquanto soja tem 45,5%. No quadrado (pegar com alguém que anotou).
No caso dos alimentos, a quantidade de energia que vem falando, é EM, não é EB. Se eu colocar esse alimento em um calorímetro, vai me dar um valor mais alto, que é a EB.

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