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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 5º período
Aula 17 – 09/12/14
Para nós, a principal fonte de energia é o carboidrato. Para os ruminantes, também é o carboidrato, fibra é carboidrato. Em um herbívoro, a principal fonte de energia é a fibra, pois possuem câmara de fermentação muito grande (nos monogástricos essa câmara é o intestino grosso). Nas rações, de 60-70% é milho, vai funcionar como fonte de energia. O milho acumula energia solar na forma de endosperma, de amido. Um milho plantado no período de janeiro a junho, vai ter menos energia que um milho plantado no período de julho a dezembro. 
O organismo tem uma demanda de aminoácidos para crescimento, produção, etc. Normalmente, acabamos comendo em excesso os aminoácidos, pois não sei o que preciso corretamente. Esses aminoácidos são desaminados e os esqueletos de carbono acabam sendo convertidos em fonte de energia. Ácidos graxos essenciais: ômega3, ômega 6 e ômega 9. O azeite de oliva é rico nesses ácidos graxos essenciais. 
Os principais monossacarídeos que utilizamos são as hexoses: glicose, frutose, galactose e manose. A parede celular do grão é composto principalmente de pentoses, são carboidratos de 5 carbonos, a maioria dos animais não têm enzimas para hidrolisar essas pentoses. Pentoses: riboses, xilose, arabinose. No caso dos ruminantes, isso não é problema, as bactérias do rúmen sintetizam enzimas que hidrolisam essa parede celular, tornando-a disgestível. No caso dos monogástricos, esses açúcares são denominados: fibras solúveis em água. Essas pentoses no intestino delgado têm ação interessante, absorvem água no intestino, formam no bolo alimentar a viscosidade. Essas fibras produzem uma viscosidade no bolo alimentar. O bolo alimentar então consegue passar mais facilmente pelo intestino, aumenta a velocidade de passagem, diminui a chance de digestibilidade. Essas fibras solúveis são denominadas fator antinutricional, pois aumenta a velocidade de passagem, torna o bolo alimentar “escorregadio”, ele passa mais facilmente. Como cria essa viscosidade, adere nela principalmente as gorduras. eu faço uma nutrição colocando óleo, buscando aumento no valor energético, uma viscosidade dessa acaba carreando para fora do animal a gordura. É um fator antinutricional. Quero dar para o animal um alimento de alta digestibilidade, quanto mais digestível, menos estou jogando dinheiro fora. 
Na ração para cão, pega vísceras e coloca em uma câmara com enzimas proteolíticas, eu vou ter uma pasta rica em aminoácidos livres. Estou buscando maximixar a digestibilidade, diminuir a quantidade de excreção. 
Hoje, na nutrição animal, existem as exoenzimas: são enzimas do tipo glucanase e xilanase. Uma ração que eu faço com milho e farelo de soja, quando eu coloco essas enzimas, por kg aumenta 80kcal. Existem enzimas do tipo proteases, eu ajudo o animal a digerir as proteínas. 
Pré-mistura: eu quero colocar 60g de um nutriente em 1 ton de ração. Seria impossível. Eu faço uma pré-mistura, geralmente para 10 ton. Para fazer para 10ton, eu não preciso mais de 60g de nutriente, vou usar 600g. Eu coloco um veículo, geralmente é o fubá. O misturador de pré-mistura é menor que o misturador da ração. Agora fica mais fácil de misturar. 
Há os dissacarídeos, que são encontrados na nossa alimentação: sacarose, lactose, maltose, trealose, celobiose. 
Gorduras trans: margarina é gordura trans. Atualmente se sabe que é muito mais interessante comer manteiga de leite (gordura animal), que margarina. Gordura animal é gordura saturada, vegetal é insaturada. Gordura saturada é que faz mal para nós. Contudo, o óleo de soja ao aquecer, vai reagir com o oxigênio, vai formar compostos não desejáveis, já a gordura animal não tem esse problema. Da mesma forma acontece com azeite de oliva. 
O óleo de soja, quando extraído, tem saturações ainda. Lava esse óleo com soda cáustica, para extrair as saturações. Os óleos de oliva, de canola, não tem saturações. O cheiro do óleo de soja é muito forte, eles desodorizam esse óleo e clarificam, e colocam antioxidante. Para extrair o óleo da soja se usa um álcool (exana), para solubilizar o óleo, depois aquece, a 60 graus esse álcool evapora, fica o óleo. Se coloca antioxidante para não se perder vitamina E. A ração exposta ao oxigênio compromete a energia dessa ração. 
No azeite de oliva, se espreme a oliva, esse é o azeite virgem, ele é verde. Depois de prensar, no bagaço da oliva, se coloca exana, faz o mesmo processo do óleo. 
Próxima aula no laboratório – 2D.

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