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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 5º período
Aula 18 – 06/01/15
(...)
Se evita ao máximo colocar aminoácidos na ração para a produção de energia, pois essa energia produzida vai ter como metabólito nitrogênio, que vai sair na urina, que vai contaminar o meio ambiente. Tenta se colocar na ração apenas o necessário para o animal, evitando desperdícios.
As exigências vão depender da idade do animal (na fase de crescimento se necessita de mais aminoácidos para a construção de tecidos); estágio fisiológico do animal (porcas em lactação por exemplo); em uma fêmea gestante, além da demanda de manutenção há a demanda de construção. A mãe não amamenta o filhote para o resto da vida, pois chega um ponto onde o leite não tem mais os nutrientes necessários para o indivíduo. Daí, o animal vai necessitar da alimentação própria da sua espécie. Trabalho executado: dependendo da concentração que eu tenho de glicogênio muscular circulante, dependendo do exercício que faço vou ter que catabolizar proteínas. Agora preciso repor isso, dependendo do trabalho executado, tenho uma maior demanda de aminoácidos. 
Mesmo um animal adulto, que já está formado, necessita de proteínas para a manutenção do organismo, o organismo não é estático, é dinâmico, está havendo catabolismo e anabolismo continuamente (turn over celular = renovação celular). Eu ainda necessito de proteínas para resposta imunológica. Enzimas, são proteínas, há gasto energético. Hormônios também são proteínas. Um dos motivos da longevidade humana é uma dieta rica, o organismo funciona melhor por muito mais tempo. 
Se eu pego uma ração de um cão adulto, e dou para filhotes, eles vão ficar sub-nutridos. Essa ração tem menos aminoácidos, eles teriam que comer mais, contudo o TGI deles não permite, eles vão ficar sub-nutridos. Se por outro lado eu pego a ração dos filhotes e dou para um cão adulto, estou desperdiçando aminoácidos, ele não precisa daquilo tudo de aminoácidos. 
Uma galinha de 55 semanas de idade necessita de mais energia que uma de 32 semanas. Isso ocorre pois a galinha mais velha está mais pesada, ela tem exigência energética maior. 
Eu tenho que associar demanda energética com demanda de aminoácidos. a ração do cão adulto é mais energética e menos protéica, a do filhote é o contrário. A teoria glicostática vai prevalecer sobre a de aminoácidos, por isso tenho que manter a relação energia-aminoácidos na ração. 
Para saber a digestibilidade de proteínas, tenho que retirar o intestino grosso do suíno, fazer uma fístula antes do intestino grosso, para que não tenha influencia de bactérias. Proteína ileal = fração digestível.
Se eu der uma mesma quantidade de lisina para um cão, um suíno e uma ave, a digestibilidade vai ser diferente, pois os intestinos delgados são diferentes e a concentração de enzimas também.

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