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Aula Teoria do Desenvolvimento Econômico Desequilibrado

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Teoria do Desenvolvimento Econômico Desequilibrado
3° Processo Seletivo Simplificado – 2017 para Docente 
Candidata: Daiane Gotardo
Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Ciências Econômicas
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Essa teoria surge no sentido de que os estudiosos tendando entender as desigualdades, tanto entre países como entre regiões, observaram que o prórpio processo de crescimento causa as desigualdades, uma vez que o mesmo é desequilibrado e não ocorre ao mesmo tempo e em todas as regiões.
Falar sobre como evolui a teoria e que é uma abordagem da economia regional. Falar como surgiu, etc.
contramão das
teorias neoclássicas, de acordo com as quais haveria um processo natural de
convergência de renda inter-regional nos países.
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Qual o objetivo desta aula?
 Evolução da discussão sobre o tema;
 Esclarecer alguns conceitos básicos;
 Apresentar algumas das principais teorias de desenvolvimento econômico desequilibrado.
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Curso de Ciências Econômicas
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Conceito de desenvolvimento
 Divergências entre as definições de desenvolvimento.
 Crescimento versus desenvolvimento.
 Pós Segunda Guerra Mundial e intensificação dos debates acerca dos conceitos e meios para conquistar o desenvolvimento.
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Curso de Ciências Econômicas
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Economia Regional
 Como o processo de desenvolvimento ocorre dentro de uma nação?
 Disparidades entre economias ao nível subnacional ou regional.
 Áreas desenvolvidas concomitantemente com áreas atrasadas.
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Desenvolvimento Desequilibrado
Disparidades regionais.
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Heterogeneidade e Descontinuidade.
O crescimento é inerentemente desigual.
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Durante muito tempo a teoria econômica neglifgenciou o papel do espaço e as desigualdades espaciais e regionais, principalmente até a segunda Guerra Mundial. As abordagens clássicas e neoclássicas negligenciavam o papel do espaço especialmente devido à premissa de perfeita mobilidade de fatores.Desse modo, se houvesse perfeita mobilidade de fatores dentro de um país não haveria desigualdades regionais e, assim, não caberia importância para a análise espacial.
No entanto, a realidade mostra que o território não possui elementos distribuídos de maneira uniforme e que a heterogeneidade e a descontinuidade constituem a regra mais frequente. O fato é que as distâncias restringem a interação espacial e concedem proteção monopolista as firmas, fazendo com que as forças de mercado não sejam suficientes para igualar as rendas regionais e para proporcionar alocação ótima dos recursos no espaço (DUBEY, 1964; AYDALOT, 1976).
As desigualdades regionais de desenvolvimento foram de fato conhecidas e reveladas a partir da aplicação para as regiões dos métodos de contabilidade social, que até então eram realizados apenas em escala nacional, sendo realizadas então as primeiras estimativas de renda e produto regionais. Estes aspectos forçaram os economistas, até então preocupados com as diferenças entre países e com as relações entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, a voltar sua atenção para o mesmo tipo de problema – as disparidades entre economias – mas ao nível subnacional ou regional (ANDRADE, 1977).
Nesse contexto, diversos trabalhos foram realizados com objetivo de investigar as elevadas disparidades regionais e explicar como o processo de crescimento ocorre dentro de uma nação, de modo a configurarem-se áreas desenvolvidas concomitantemente com áreas atrasadas.
Com o desenvolvimento dos estudos regionais, surgiram abordagens que tratavam as desigualdades e desequilíbrios de desenvolvimento como uma característica inerente do processo de crescimento econômico e não como casos isolados. A regra geral é que o processo seja desequilibrado e não homogeneo. E o que minimiza o regionalismo (as diferenças regionais) são algumas atitudes tomadas quando o processo de crescimento se inicia (políticas, investimento, etc.).
Nem todas as áreas são exploradas com a mesma intensidade e ao mesmo tempo, contudo as que são exploradas por primeiro, tendem a adquirir vantagens perante as demais (PERLOFF, 1960; GLAESER et al., 1992). Assim, pode-se dizer que existem problemas regionais e estes surgem devido às disparidades engendradas pela difusão desigual do processo de crescimento somada a própria divergência de dotação de recursos das regiões, no conjunto do espaço econômico nacional. Soma-se a isso o fato de as populações terem processos históricos e culturais diferenciados, que influenciam diretamente no uso dos recursos tangíveis e intangíveis, tornando-as regionalmente diferentes (KRUGMAN,1991, 1997, 1998;).
Desenvolvimento Desequilibrado
 Alguns autores como Myrdal, Perroux e Hirschman escreveram sobre o tema. 
 O crescimento econômico não aparece simultaneamente em todas as regiões.
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Curso de Ciências Econômicas
Desequilíbrio como regra geral.
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Teóricos como Albert Hirschman, Gunnar Myrdal, François Perroux, dentre outros, procuraram demonstrar que uma vez estabelecidas às vantagens ou desvantagens comparativas dos espaços econômicos, iniciam-se movimento migratórios do capital, cujos resultados irão se expressar em determinada dinâmica regional, ou seja, em relativo crescimento ou estagnação do processo de acumulação de uma região. Em torno do pensamento desses estudiosos foi estabelecido um consenso que passou a influenciar significativamente a condução da política econômica nacional de diversos países.
De que: o progresso econômico não ocorre ao mesmo tempo e em toda a parte, sendo que uma vez ocorrido, forças poderosas provocam uma concentração espacial do crescimento econômico em torno dos pontos no qual o processo se inicia.
Perroux e os polos de crescimento
 Contestou a noção de espaço.
 Crescimento inerentemente desequilibrado, ocorrendo em pontos ou polos de crescimento e propaga-se também de forma diferente.
 Estrutura econômica.
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Toledo, 06 de Dezembro de 2017
argumentando que o crescimento não ocorre de forma homogênea no
espaço, mas “manifesta-se em pontos ou pólos de crescimento, com intensidades
variáveis, expande-se por diversos canais e com efeitos finais variáveis sobre toda a
economia” (PERROUX, 1955, p. 146).
Perroux (1955) observou que o crescimento econômico surge a partir de investimentos em setores estratégicos, que ele chamou de indústria motriz. A indústria motriz tem capacidade de efeitos de encadeamento sobre outras indústrias, as quais o autor se referia como movidas. O aumento das vendas das indústrias motrizes pode resultar em aumentos nas vendas das indústrias movidas. A indústria motriz então seria aquela que induz na totalidade de um conjunto de uma economia nacional, um acréscimo global de vendas muito maior que o acréscimo de suas próprias vendas.
O fato decisivo na conformação do crescimento econômico, de acordo com Perroux (1955), é que em toda estrutura de uma economia articulada existem indústrias que constituem pontos privilegiados de aplicação das forças ou dinamismos de crescimento. Quando essas forças provocarem aumento das vendas de uma indústria chave, provocarão, também, expansão e crescimento no conjunto mais amplo.
A aglomeração territorial adiciona suas consequências específicas
à natureza da atividade (indústrias-chave) e somadas – aglomeração territorial e indústrias-chave – constituem um polo regional. Em um polo regional complexo, geograficamente aglomerado e em crescimento, registram-se efeitos de intensificação das atividades econômicas devido à proximidade e aos contatos humanos. Somam-se a esses efeitos de intensificação os efeitos das disparidades inter-regionais. Assim, um polo industrial complexo e geograficamente aglomerado modifica o seu meio geográfico imediato e, dependendo de sua intensidade, é capaz até de interferir na estrutura inteira da economia nacional, conforme assinalou Perroux (1955).
Perroux supôs a existência de alguns polos principais, com características semelhantes, e de vários polos secundários, de menor dimensão e hierarquizados, servindo de ponte e de filtragem aos efeitos de encadeamentos emanados nos polos superiores. De fato, a relação de dependência inter-regional, característica inerente dos polos de crescimento, promove o crescimento da economia, mas também elevam as concentrações econômicas. As economias externas geradas nos polos urbano-industriais aumentam o alcance das atividades do polo e isso eleva a posição competitiva da região central em detrimento das áreas periféricas.
Em resumo, a destinação de investimentos em determinadas indústrias chaves repercutiria em crescimento econômico, uma vez que essas atividades chaves estão ligadas a outras por relações de insumo-produto. A conformação de um complexo industrial, que é um conjunto de atividades ligadas pelas relações mencionadas e lideradas por indústrias motrizes, resultaria em um polo de crescimento.
Perroux e os polos de crescimento
 O que incita o processo de crescimento?
Indústria Motriz/Atividades Motrizes
 Indústria moderna; cresce à taxas superiores que as demais.
Exercem efeitos sobre as demais atividades.
 Complexo de indústrias: a) indústria motriz; b) regime concorrencial composto por forças oligopolistas; e, c) concentração territorial do complexo.
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Toledo, 06 de Dezembro de 2017
argumentando que o crescimento não ocorre de forma homogênea no
espaço, mas “manifesta-se em pontos ou pólos de crescimento, com intensidades
variáveis, expande-se por diversos canais e com efeitos finais variáveis sobre toda a
economia” (PERROUX, 1955, p. 146).
Perroux (1955) observou que o crescimento econômico surge a partir de investimentos em setores estratégicos, que ele chamou de indústria motriz. A indústria motriz tem capacidade de efeitos de encadeamento sobre outras indústrias, as quais o autor se referia como movidas. O aumento das vendas das indústrias motrizes pode resultar em aumentos nas vendas das indústrias movidas. A indústria motriz então seria aquela que induz na totalidade de um conjunto de uma economia nacional, um acréscimo global de vendas muito maior que o acréscimo de suas próprias vendas.
O fato decisivo na conformação do crescimento econômico, de acordo com Perroux (1955), é que em toda estrutura de uma economia articulada existem indústrias que constituem pontos privilegiados de aplicação das forças ou dinamismos de crescimento. Quando essas forças provocarem aumento das vendas de uma indústria chave, provocarão, também, expansão e crescimento no conjunto mais amplo.
A aglomeração territorial adiciona suas consequências específicas à natureza da atividade (indústrias-chave) e somadas – aglomeração territorial e indústrias-chave – constituem um polo regional. Em um polo regional complexo, geograficamente aglomerado e em crescimento, registram-se efeitos de intensificação das atividades econômicas devido à proximidade e aos contatos humanos. Somam-se a esses efeitos de intensificação os efeitos das disparidades inter-regionais. Assim, um polo industrial complexo e geograficamente aglomerado modifica o seu meio geográfico imediato e, dependendo de sua intensidade, é capaz até de interferir na estrutura inteira da economia nacional, conforme assinalou Perroux (1955).
Perroux supôs a existência de alguns polos principais, com características semelhantes, e de vários polos secundários, de menor dimensão e hierarquizados, servindo de ponte e de filtragem aos efeitos de encadeamentos emanados nos polos superiores. De fato, a relação de dependência inter-regional, característica inerente dos polos de crescimento, promove o crescimento da economia, mas também elevam as concentrações econômicas. As economias externas geradas nos polos urbano-industriais aumentam o alcance das atividades do polo e isso eleva a posição competitiva da região central em detrimento das áreas periféricas.
Em resumo, a destinação de investimentos em determinadas indústrias chaves repercutiria em crescimento econômico, uma vez que essas atividades chaves estão ligadas a outras por relações de insumo-produto. A conformação de um complexo industrial, que é um conjunto de atividades ligadas pelas relações mencionadas e lideradas por indústrias motrizes, resultaria em um polo de crescimento.
Perroux e os polos de crescimento
 Um conjunto de complexos constitui o polo de desenvolvimento, o qual exerce efeitos de expansão sobre outras unidades. 
 Economia nacional: conjuntos relativamente ativos e conjuntos relativamente passivos.
 Relação de dependência.
 Os primeiros induzem crescimento nos segundos.
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No entanto, a polarização não constitui para Perroux (1955, 1977) uma concepção estática, mas sim dinâmica. Segundo a teoria da polarização, no início do processo de industrialização e de urbanização de uma região, o sistema é mais dual do que em fases mais evoluídas quando a tendência é de se formar regiões menos polarizadas e, portanto, mais homogêneas. A concentração tende a aumentar com o crescimento acelerado, porém chegaria um ponto em que ocorreria um processo natural de desconcentração, pela ação do mercado ou em decorrência de políticas públicas.
No entanto, a polarização não constitui para Perroux (1955, 1977) uma concepção estática, mas sim dinâmica. Segundo a teoria da polarização, no início do processo de industrialização e de urbanização de uma região, o sistema é mais dual do que em fases mais evoluídas quando a tendência é de se formar regiões menos polarizadas e, portanto, mais homogêneas. A concentração tende a aumentar com o crescimento acelerado, porém chegaria um ponto em que ocorreria um processo natural de desconcentração, pela ação do mercado ou em decorrência de políticas públicas.
Perroux e os polos de crescimento
Concepção dinâmica de polarização  as regiões tendem a se tornarem menos desiguais.
Sugestões de políticas públicas:
 Investir nos efeitos de propagação.
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No entanto, a polarização não constitui para Perroux (1955, 1977) uma concepção estática, mas sim dinâmica. Segundo a teoria da polarização, no início do processo de industrialização e de urbanização de uma região, o sistema é mais dual do que em fases mais evoluídas quando a tendência é de se formar regiões menos polarizadas e, portanto, mais homogêneas. A concentração tende a aumentar com o crescimento acelerado, porém chegaria um ponto em que ocorreria um processo natural de desconcentração, pela ação do mercado ou em decorrência de políticas públicas.
Myrdal e a causação circular e cumulativa
 Parte da análise de desigualdade entre países para as desigualdades regionais.
 Crítica a hipótese de equilíbrio estável 
	 Existência de um efeito do tipo Causação Circula Cumulativa (C.C.C).
 			 O sistema econômico é algo instável e 						desequilibrado. 
			
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Aplicadas
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Myrdal e a causação circular e cumulativa
 Processo de Causação Circular Cumulativa (C.C.C):
 Como um fator negativo é ao mesmo tempo causa e efeito de outros fatores negativos.
 Podem ser positivos ou negativos.
 Reflexo de mudanças ocorridas na sociedade
 Exemplo: a saída de
 uma indústria de uma
 determinada região.
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 Importância da intervenção de Estados Nacionais e da organização social.
 Identificar os fatores que influenciam no processo.
 Quebrar um circulo vicioso e potencializar
Um circulo virtuoso. 
Redução das disparidades regionais.
Myrdal e a causação circular e cumulativa
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De acordo com Myrdal, as
modernas economias industriais aprenderam a como se a formular políticas aptas a
neutralizar os efeitos não desejados da causação cumulativa e prevenir o aumento da
desigualdade (Myrdal, 1957). Para Myrdal, a emergência de um novo papel para o Estado foi o resultado de um longo processo histórico, que transformou o velho “Estado
opressor” (Oppressor State) em um “Estado do bem-estar social” (Welfare State).
Durante este processo haveria contínuas interações entre crescimento econômico,
aumento da democracia, reformas sociais e políticas, intervenções estatais, melhores
condições sociais e econômicos, entre outros.
Ao relembrar a experiência histórica, Myrdal afirmou que políticas igualitárias
foram adotadas em maior medida nos países desenvolvidos do que nos países
subdesenvolvidos.
 Visão negativa sobre a tendência à concentração das atividades econômicas.
Evento fortuito  Concentração e desigualdades.
 Backwash effects (efeitos de polarização) = aumento das disparidades regionais;
Spread effects (efeitos propulsores) = ganhos para a região estagnada.
Myrdal e a causação circular e cumulativa
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Por quê os países desenvolvidos são menos heterogêneos regionalmente?
De acordo com Myrdal, as
modernas economias industriais aprenderam a como se a formular políticas aptas a
neutralizar os efeitos não desejados da causação cumulativa e prevenir o aumento da
desigualdade (Myrdal, 1957). Para Myrdal, a emergência de um novo papel para o Estado foi o resultado de um longo processo histórico, que transformou o velho “Estado
opressor” (Oppressor State) em um “Estado do bem-estar social” (Welfare State).
Durante este processo haveria contínuas interações entre crescimento econômico,
aumento da democracia, reformas sociais e políticas, intervenções estatais, melhores
condições sociais e econômicos, entre outros.
Ao relembrar a experiência histórica, Myrdal afirmou que políticas igualitárias
foram adotadas em maior medida nos países desenvolvidos do que nos países
subdesenvolvidos.
Hirschman e o crescimento sequencial
Análise o processo de desenvolvimento econômico e como ele é transmitido de uma região para outra.
Não simultâneo e concentrado  mais ainda nos países em desenvolvimento dado que existem obstáculos estruturais.
Como o processo deve ocorrer nos países em desenvolvimento:
Menor nível de renda -> menos investimentos -> criar mecanismos que incentivem o investimento local (atividades rotineiras e modernas).
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Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Segundo o autor, para uma economia conseguir níveis mais altos de renda, ela teria de desenvolver primeiramente um ou vários centros regionais economicamente fortes.
Hirschman (1961) menciona em sua obra sobre as estratégias do desenvolvimento econômico, que o assentamento de uma nova indústria cria incentivos a um novo mercado expansionista para os inputs desta indústria. Isso ocorrerá, de acordo com Hirschman, por meio de dois processos de incentivos atuantes no setor. O primeiro deles é o input-provisão, ou processo de encadeamento para traz (ou ainda efeito cadeia retrospectiva), em que dada uma atividade econômica primária, esta induzirá tentativas para suprir os inputs necessários à produção da atividade em questão. O segundo processo é chamado produção-utilização, ou efeito em cadeia prospectiva (ou encadeamento para frente), em que toda atividade que não atenda as demandas finais induzirá tentativas de utilizar a produção como inputs em algumas atividades novas.
UMA VEZ QUE OS EFEITOS DE ENCADEAMENTO SOB UM INVESTIMENTO FASSA COM QUE UMA DETERMINADA REGIÃO SUBNACIONAL AVANÇAR NO PROCESSO DE CRESCIMENTO E SE DISTANCIAR DE OUTRAS ÁREAS, SURGEM OS EFEITO DE FLUÊNCIA E POLARIZAÇÃO ENTRE REGIÕES AVANÇADAS E REGIÕES ATRASADAS. Os efeitos de fluência seriam os efeitos positivos dessa relação, dentre os quais os principais segundo o autor são os aumentos das compras e investimentos da região Sul, além da absorção pela região Norte de parte do desemprego disfarçado da região estagnada. Já os efeitos de polarização são efeitos negativos e correspondem principalmente às desvantagens das atividades da região Sul pela concorrência com as atividades do polo e à migração de pessoal qualificado e empresas da região polarizada para o polo. Juntamente com o pessoal qualificado e as empresas, o pequeno capital gerado pelo Sul irá também ser transferido para a região Norte.
A necessidade do surgimento de pontos de crescimento ou polos de crescimento durante o processo de desenvolvimento significa que as desigualdades regionais (ou mesmo nacionais) são condição inevitável e uma consequência do próprio processo de crescimento. Assim, segundo Hirschman (1977), no sentido geográfico o crescimento é necessariamente desequilibrado.
Mesmo com a existência de relações positivas e negativas entre as regiões Norte e Sul, Hirschman (1977) acredita que os efeitos de fluência superem os efeitos de polarização, caso o Norte dependa, em um grau elevado, dos produtos do Sul para sua própria expansão. O autor atribui nesse processo um papel relevante aos investimentos públicos, uma vez que dependendo da maneira com que forem administrados tais investimentos, é que serão definidas a intensidade dos efeitos de fluência e de polarização.
Considerando esses efeitos de encadeamento e com a utilização de políticas de desenvolvimento pode-se gerar o crescimento de uma Região. Os efeitos de encadeamento, tanto prospectivo como o retrospectivo, provavelmente farão com que indústrias satélites se estabeleçam na Região onde foi criada a indústria principal, as quais se fixam na esteira da indústria principal, porém apresentam menor importância que esta última. A criação da indústria principal também estimulará o surgimento de indústrias não satélites, cuja força de estímulo é infinitamente mais fraca, mas seu alcance muito maior (HIRSCHMAN, 1961). Ao se analisar em conjunto as características dos efeitos em cadeia das indústrias, pode-se, segundo o referido autor, explicar o efeito cumulativo do desenvolvimento.
Hirschman e o crescimento sequencial
Como o processo ocorre nos países em desenvolvimento:
Não criar incentivos simultâneos -> o desenvolvimento ocorre em uma cadeia de desequilíbrios = crescimento sequencial.
Desequilíbrios anteriores criam novos desequilíbrios...
Economias externas.
Não se pode esquecer os obstáculos: importância de se ter uma estratégia de desenvolvimento.
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Segundo o autor, para uma economia conseguir níveis mais altos de renda, ela teria de desenvolver primeiramente um ou vários centros regionais
economicamente fortes.
Hirschman (1961) menciona em sua obra sobre as estratégias do desenvolvimento econômico, que o assentamento de uma nova indústria cria incentivos a um novo mercado expansionista para os inputs desta indústria. Isso ocorrerá, de acordo com Hirschman, por meio de dois processos de incentivos atuantes no setor. O primeiro deles é o input-provisão, ou processo de encadeamento para traz (ou ainda efeito cadeia retrospectiva), em que dada uma atividade econômica primária, esta induzirá tentativas para suprir os inputs necessários à produção da atividade em questão. O segundo processo é chamado produção-utilização, ou efeito em cadeia prospectiva (ou encadeamento para frente), em que toda atividade que não atenda as demandas finais induzirá tentativas de utilizar a produção como inputs em algumas atividades novas.
UMA VEZ QUE OS EFEITOS DE ENCADEAMENTO SOB UM INVESTIMENTO FASSA COM QUE UMA DETERMINADA REGIÃO SUBNACIONAL AVANÇAR NO PROCESSO DE CRESCIMENTO E SE DISTANCIAR DE OUTRAS ÁREAS, SURGEM OS EFEITO DE FLUÊNCIA E POLARIZAÇÃO ENTRE REGIÕES AVANÇADAS E REGIÕES ATRASADAS. Os efeitos de fluência seriam os efeitos positivos dessa relação, dentre os quais os principais segundo o autor são os aumentos das compras e investimentos da região Sul, além da absorção pela região Norte de parte do desemprego disfarçado da região estagnada. Já os efeitos de polarização são efeitos negativos e correspondem principalmente às desvantagens das atividades da região Sul pela concorrência com as atividades do polo e à migração de pessoal qualificado e empresas da região polarizada para o polo. Juntamente com o pessoal qualificado e as empresas, o pequeno capital gerado pelo Sul irá também ser transferido para a região Norte.
A necessidade do surgimento de pontos de crescimento ou polos de crescimento durante o processo de desenvolvimento significa que as desigualdades regionais (ou mesmo nacionais) são condição inevitável e uma consequência do próprio processo de crescimento. Assim, segundo Hirschman (1977), no sentido geográfico o crescimento é necessariamente desequilibrado.
Mesmo com a existência de relações positivas e negativas entre as regiões Norte e Sul, Hirschman (1977) acredita que os efeitos de fluência superem os efeitos de polarização, caso o Norte dependa, em um grau elevado, dos produtos do Sul para sua própria expansão. O autor atribui nesse processo um papel relevante aos investimentos públicos, uma vez que dependendo da maneira com que forem administrados tais investimentos, é que serão definidas a intensidade dos efeitos de fluência e de polarização.
Considerando esses efeitos de encadeamento e com a utilização de políticas de desenvolvimento pode-se gerar o crescimento de uma Região. Os efeitos de encadeamento, tanto prospectivo como o retrospectivo, provavelmente farão com que indústrias satélites se estabeleçam na Região onde foi criada a indústria principal, as quais se fixam na esteira da indústria principal, porém apresentam menor importância que esta última. A criação da indústria principal também estimulará o surgimento de indústrias não satélites, cuja força de estímulo é infinitamente mais fraca, mas seu alcance muito maior (HIRSCHMAN, 1961). Ao se analisar em conjunto as características dos efeitos em cadeia das indústrias, pode-se, segundo o referido autor, explicar o efeito cumulativo do desenvolvimento.
Hirschman e o crescimento sequencial
Como lidar com os obstáculos?
Intervenção estatal -> estratégia sequencial: investir em aéreas que proporcionem aumento da renda, mas não negligenciar a sequência em que eles devem ocorrer.
Sequência ideal entre:
Social Overhead Capital (SOC): serviços básicos.
Directly Productive Activities (DPA): atividades produtivas.
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Segundo o autor, para uma economia conseguir níveis mais altos de renda, ela teria de desenvolver primeiramente um ou vários centros regionais economicamente fortes.
Hirschman (1961) menciona em sua obra sobre as estratégias do desenvolvimento econômico, que o assentamento de uma nova indústria cria incentivos a um novo mercado expansionista para os inputs desta indústria. Isso ocorrerá, de acordo com Hirschman, por meio de dois processos de incentivos atuantes no setor. O primeiro deles é o input-provisão, ou processo de encadeamento para traz (ou ainda efeito cadeia retrospectiva), em que dada uma atividade econômica primária, esta induzirá tentativas para suprir os inputs necessários à produção da atividade em questão. O segundo processo é chamado produção-utilização, ou efeito em cadeia prospectiva (ou encadeamento para frente), em que toda atividade que não atenda as demandas finais induzirá tentativas de utilizar a produção como inputs em algumas atividades novas.
UMA VEZ QUE OS EFEITOS DE ENCADEAMENTO SOB UM INVESTIMENTO FASSA COM QUE UMA DETERMINADA REGIÃO SUBNACIONAL AVANÇAR NO PROCESSO DE CRESCIMENTO E SE DISTANCIAR DE OUTRAS ÁREAS, SURGEM OS EFEITO DE FLUÊNCIA E POLARIZAÇÃO ENTRE REGIÕES AVANÇADAS E REGIÕES ATRASADAS. Os efeitos de fluência seriam os efeitos positivos dessa relação, dentre os quais os principais segundo o autor são os aumentos das compras e investimentos da região Sul, além da absorção pela região Norte de parte do desemprego disfarçado da região estagnada. Já os efeitos de polarização são efeitos negativos e correspondem principalmente às desvantagens das atividades da região Sul pela concorrência com as atividades do polo e à migração de pessoal qualificado e empresas da região polarizada para o polo. Juntamente com o pessoal qualificado e as empresas, o pequeno capital gerado pelo Sul irá também ser transferido para a região Norte.
A necessidade do surgimento de pontos de crescimento ou polos de crescimento durante o processo de desenvolvimento significa que as desigualdades regionais (ou mesmo nacionais) são condição inevitável e uma consequência do próprio processo de crescimento. Assim, segundo Hirschman (1977), no sentido geográfico o crescimento é necessariamente desequilibrado.
Mesmo com a existência de relações positivas e negativas entre as regiões Norte e Sul, Hirschman (1977) acredita que os efeitos de fluência superem os efeitos de polarização, caso o Norte dependa, em um grau elevado, dos produtos do Sul para sua própria expansão. O autor atribui nesse processo um papel relevante aos investimentos públicos, uma vez que dependendo da maneira com que forem administrados tais investimentos, é que serão definidas a intensidade dos efeitos de fluência e de polarização.
Considerando esses efeitos de encadeamento e com a utilização de políticas de desenvolvimento pode-se gerar o crescimento de uma Região. Os efeitos de encadeamento, tanto prospectivo como o retrospectivo, provavelmente farão com que indústrias satélites se estabeleçam na Região onde foi criada a indústria principal, as quais se fixam na esteira da indústria principal, porém apresentam menor importância que esta última. A criação da indústria principal também estimulará o surgimento de indústrias não satélites, cuja força de estímulo é infinitamente mais fraca, mas seu alcance muito maior (HIRSCHMAN, 1961). Ao se analisar em conjunto as características dos efeitos em cadeia das indústrias, pode-se, segundo o referido autor, explicar o efeito cumulativo do desenvolvimento.
Hirschman e o crescimento sequencial
Mecanismos de indução do investimento que ocorrem no setor produtivo (DPA):
Backward linkage effects  inputs;
Forward linkage effects  outputs.
Maximizar os linkage effects  estratégia de governo.
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Segundo o autor, para uma economia conseguir níveis mais altos de renda, ela teria de desenvolver primeiramente um ou vários centros regionais economicamente fortes.
Hirschman
(1961) menciona em sua obra sobre as estratégias do desenvolvimento econômico, que o assentamento de uma nova indústria cria incentivos a um novo mercado expansionista para os inputs desta indústria. Isso ocorrerá, de acordo com Hirschman, por meio de dois processos de incentivos atuantes no setor. O primeiro deles é o input-provisão, ou processo de encadeamento para traz (ou ainda efeito cadeia retrospectiva), em que dada uma atividade econômica primária, esta induzirá tentativas para suprir os inputs necessários à produção da atividade em questão. O segundo processo é chamado produção-utilização, ou efeito em cadeia prospectiva (ou encadeamento para frente), em que toda atividade que não atenda as demandas finais induzirá tentativas de utilizar a produção como inputs em algumas atividades novas.
UMA VEZ QUE OS EFEITOS DE ENCADEAMENTO SOB UM INVESTIMENTO FASSA COM QUE UMA DETERMINADA REGIÃO SUBNACIONAL AVANÇAR NO PROCESSO DE CRESCIMENTO E SE DISTANCIAR DE OUTRAS ÁREAS, SURGEM OS EFEITO DE FLUÊNCIA E POLARIZAÇÃO ENTRE REGIÕES AVANÇADAS E REGIÕES ATRASADAS. Os efeitos de fluência seriam os efeitos positivos dessa relação, dentre os quais os principais segundo o autor são os aumentos das compras e investimentos da região Sul, além da absorção pela região Norte de parte do desemprego disfarçado da região estagnada. Já os efeitos de polarização são efeitos negativos e correspondem principalmente às desvantagens das atividades da região Sul pela concorrência com as atividades do polo e à migração de pessoal qualificado e empresas da região polarizada para o polo. Juntamente com o pessoal qualificado e as empresas, o pequeno capital gerado pelo Sul irá também ser transferido para a região Norte.
A necessidade do surgimento de pontos de crescimento ou polos de crescimento durante o processo de desenvolvimento significa que as desigualdades regionais (ou mesmo nacionais) são condição inevitável e uma consequência do próprio processo de crescimento. Assim, segundo Hirschman (1977), no sentido geográfico o crescimento é necessariamente desequilibrado.
Mesmo com a existência de relações positivas e negativas entre as regiões Norte e Sul, Hirschman (1977) acredita que os efeitos de fluência superem os efeitos de polarização, caso o Norte dependa, em um grau elevado, dos produtos do Sul para sua própria expansão. O autor atribui nesse processo um papel relevante aos investimentos públicos, uma vez que dependendo da maneira com que forem administrados tais investimentos, é que serão definidas a intensidade dos efeitos de fluência e de polarização.
Considerando esses efeitos de encadeamento e com a utilização de políticas de desenvolvimento pode-se gerar o crescimento de uma Região. Os efeitos de encadeamento, tanto prospectivo como o retrospectivo, provavelmente farão com que indústrias satélites se estabeleçam na Região onde foi criada a indústria principal, as quais se fixam na esteira da indústria principal, porém apresentam menor importância que esta última. A criação da indústria principal também estimulará o surgimento de indústrias não satélites, cuja força de estímulo é infinitamente mais fraca, mas seu alcance muito maior (HIRSCHMAN, 1961). Ao se analisar em conjunto as características dos efeitos em cadeia das indústrias, pode-se, segundo o referido autor, explicar o efeito cumulativo do desenvolvimento.
Hirschman e o crescimento sequencial
 Por fim, como o crescimento é transmitido de uma região para outra?
Trickling-down effects: positivos
Polarization effects: negativos
Economia Norte (desenvolvida) 
	e Sul (subdesenvolvida).
Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Ciências Econômicas
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
Segundo o autor, para uma economia conseguir níveis mais altos de renda, ela teria de desenvolver primeiramente um ou vários centros regionais economicamente fortes.
Hirschman (1961) menciona em sua obra sobre as estratégias do desenvolvimento econômico, que o assentamento de uma nova indústria cria incentivos a um novo mercado expansionista para os inputs desta indústria. Isso ocorrerá, de acordo com Hirschman, por meio de dois processos de incentivos atuantes no setor. O primeiro deles é o input-provisão, ou processo de encadeamento para traz (ou ainda efeito cadeia retrospectiva), em que dada uma atividade econômica primária, esta induzirá tentativas para suprir os inputs necessários à produção da atividade em questão. O segundo processo é chamado produção-utilização, ou efeito em cadeia prospectiva (ou encadeamento para frente), em que toda atividade que não atenda as demandas finais induzirá tentativas de utilizar a produção como inputs em algumas atividades novas.
UMA VEZ QUE OS EFEITOS DE ENCADEAMENTO SOB UM INVESTIMENTO FASSA COM QUE UMA DETERMINADA REGIÃO SUBNACIONAL AVANÇAR NO PROCESSO DE CRESCIMENTO E SE DISTANCIAR DE OUTRAS ÁREAS, SURGEM OS EFEITO DE FLUÊNCIA E POLARIZAÇÃO ENTRE REGIÕES AVANÇADAS E REGIÕES ATRASADAS. Os efeitos de fluência seriam os efeitos positivos dessa relação, dentre os quais os principais segundo o autor são os aumentos das compras e investimentos da região Sul, além da absorção pela região Norte de parte do desemprego disfarçado da região estagnada. Já os efeitos de polarização são efeitos negativos e correspondem principalmente às desvantagens das atividades da região Sul pela concorrência com as atividades do polo e à migração de pessoal qualificado e empresas da região polarizada para o polo. Juntamente com o pessoal qualificado e as empresas, o pequeno capital gerado pelo Sul irá também ser transferido para a região Norte.
A necessidade do surgimento de pontos de crescimento ou polos de crescimento durante o processo de desenvolvimento significa que as desigualdades regionais (ou mesmo nacionais) são condição inevitável e uma consequência do próprio processo de crescimento. Assim, segundo Hirschman (1977), no sentido geográfico o crescimento é necessariamente desequilibrado.
Mesmo com a existência de relações positivas e negativas entre as regiões Norte e Sul, Hirschman (1977) acredita que os efeitos de fluência superem os efeitos de polarização, caso o Norte dependa, em um grau elevado, dos produtos do Sul para sua própria expansão. O autor atribui nesse processo um papel relevante aos investimentos públicos, uma vez que dependendo da maneira com que forem administrados tais investimentos, é que serão definidas a intensidade dos efeitos de fluência e de polarização.
Considerando esses efeitos de encadeamento e com a utilização de políticas de desenvolvimento pode-se gerar o crescimento de uma Região. Os efeitos de encadeamento, tanto prospectivo como o retrospectivo, provavelmente farão com que indústrias satélites se estabeleçam na Região onde foi criada a indústria principal, as quais se fixam na esteira da indústria principal, porém apresentam menor importância que esta última. A criação da indústria principal também estimulará o surgimento de indústrias não satélites, cuja força de estímulo é infinitamente mais fraca, mas seu alcance muito maior (HIRSCHMAN, 1961). Ao se analisar em conjunto as características dos efeitos em cadeia das indústrias, pode-se, segundo o referido autor, explicar o efeito cumulativo do desenvolvimento.
Teoria do Desenvolvimento Desequilibrado
 Comentários finais: convergência entre as análises. 
Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Ciências Econômicas
Toledo, 06 de Dezembro de 2017
De modo geral.... O que essas três teorias abordadas tem em comum é o fato de que alguns investimentos em setores "estratégicos" são capazes de criair os impulsos necessários ao crescimento econômico regional. Além disso, consideram que as economias externas são responsáveis por transmitir ou fortalecer o efeito de um investimento inicial.
Se você conseguir criar vários pontos de crescimento, o crescimento será trannsmitido para toda a economia regional e possivelmente nacional,
e o regionalismo e os desequilíbrios regionais de crescimento serão mitigados.
Obrigada pela atenção!
Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Ciências Econômicas
Toledo, 06 de Dezembro de 2017

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