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* * ERROS INATOS DO METABOLISMO * * INTRODUÇÃO * * Definição determinadas geneticamente defeito enzimático bloqueio de uma determinada rota metabólica A conseqüência deste bloqueio é: o acúmulo do substrato , a deficiência do produto da reação, o desvio do substrato para uma rota alternativa O quadro clínico é decorrência destas consequências * * NORMAL DEFEITO ENZIMÁTICO DEFEITO ENZIMÁTICO Vias Metabólicas * * Enzimas diferentes funcionam na mesma área de metabolismo As enzimas 1, 2 , 3 e 4 atuam conjuntamente para gerar o Produto final. Na ausência de qualquer uma destas enzimas o defeito será o mesmo: falta do Produto final Logo a clínica será a mesma! * * Doenças diferentes originam-se por defeitos de uma mesma enzima A enzima Y atua em 4 rotas metabólicas, que produzem produtos diferentes Logo, na ausência da enzima Y todos os 4 produtos estarão ausentes, o que resulta numa mesma clínica * * Complexidade de vias metabólicas * * Quando suspeitar de EIM? SINAIS DE DEGENERAÇÃO DO SNC Desaceleração e parada do desenvolvimento psicomotor Ocorrência de sinais neurológicos anormais (ataxia, espasticidades, convulsões) Progressão de piora inexorável * * Manifestações clínicas Variadas, desde assintomáticos(glicosúria renal) até fatais ( defeitos no ciclo da uréia) Parecem com doenças comuns (septicemia) Podem aparecer ao nascimento ou na infância Pode ter qualquer sintoma * * Sinais e Sintomas São um alerta para se pensar na etiologia de um EIM Quadro de intoxicação aguda Vômitos Desidratação Acidose metabólica Alcalose respiratória Hipoglicemia ou hiperglicemia Hepatomegalia Icterícia Hiperamonemia Letargia Coma * * Mecanismos de herança * * Achados clínicos precoces mais comuns em 90 erros metabólicos * * Diagnóstico Efetivo feito pela determinação da atividade enzimática - muito caro - só quando há suspeita Diversidade de efeitos- dificuldade Usa-se testes de triagem (urina, sangue)- falso positivo * * Amniocentese * * Amniocentese * * Tabela com EIM que podem ser detectados * * Doenças pesquisadas com sondas de DNA * * Estratégias de tratamento dos EIM Restrição alimentar Reposição Desvio * * Restrição alimentar não ingerir o substrato altamente eficaz Requer o cumprimento vitalício de uma dieta restrita, artificial e cara Exemplo : hiperfenilalaninemia (PKU), * * Reposição administrar a enzima ausente É a forma que tem mais êxito no tratamento Mas existem poucas doenças tratáveis por este mecanismo Exemplo: Doença de Gaucher tipo I e mucopolissacaridoses * * Desvio Consiste em desviar a rota metabólica alterada para uma rota alternativa desde que o produto da rota alternativa não seja tóxico Exemplo : distúrbios do ciclo da uréia benzoato de sódio+amônia=hipurato. * * A maior concentração de doenças que necessitam de terapêutica dietética encontra-se no Grupo 2 * * Cerca de 500 EIM conhecidos → agrupados pelos seus metabólitos; vias metabólicas; função enzimática ou envolvimento de organela * * Distúrbios Metabólicos Hereditários Erros Inatos do Metabolismo * * Distúrbios Metabólicos Hereditários Erros Inatos do Metabolismo * * Doenças de metabolismo intermediário Cistinúria Fenilcetonúria Tirosinemia Homocistinúria Alcaptonúria AMINOACIDOPATIAS * * Alcaptonúria Garrod (1902): 1a. Doença metabólica - AR ALCAPTONÚRIA Conceito de EIM: distúrbios determinados geneticamente que afetam as vias metabólicas da biotransformação no organismo: * * AMINOÁCIDOS-ALCAPTONÚRIA Ausência de homogentisato oxidase Defeito no catabolismo da TIROSINA Acúmulo de Substrato ácido homogentísico ácido maleilacetoacético (alcaptona) acúmulo depósito nas excreção na urina no sangue cartilagens (oxida escura) (ocronose:orelhas, nariz, bochechas, escleróticas azuis) Artrite fralda preta * * Alcaptonúria * * Alcaptonúria Teste da fralda: adicionar na urina cloreto férrico verde escuro (ácico fenilpirúvico) Triagem neonatal: Teste do pézinho (3-4 dias após nascimento) – dosagem da fenilalanina no sangue Diagnóstico precoce até 6 meses e dieta pobre em fenilalanina (300-500 mg de fenilalanina/dia) até 7 anos de idade ou tempo indeterminado * * Alcaptonúria Manifestação tardia: ~ 30 anos Tratamento: ingestão reduzida de fenilalanina e tirosina * * Fenilcetonúria Proteína da dieta Proteínas teciduais fenilalanina tirosina Acido fenolpirúvico Proteínas teciduais melanina tiroxina catecolaminas Fenilalanina hidroxilase * * Metabolismo da fenilalanina * * Fenilcetonúria PKU Definição Doença metabólica que resulta da deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase hepática, que converte o aminoácido fenilalanina em tirosina, a qual é precursora da dopamina e da noradrenalina. Herança autossômica recessiva Incidência 1:11.000 nascidos vivos Diagnóstico “Teste do pezinho” triagem com cloreto férrico em pequenas amostras de sangue * * Teste do pézinho Pelo SUS: fenilcetonúria, hipertiroidismo congênito, homoglobinoptias * * Metabolismo da L-fenilalanina Aminoácido essencial, e sua fonte é a alimentação ou o catabolismo proteico. Apenas pequena parte é usada para a síntese de proteínas, a maior parte é oxidada em tirosina e uma porção menor em outros metabólitos (ácido fenilpirúvico) É convertida em tirosina pela enzima fenilalanina hidroxilase (PHA) tendo como cofator a tetraidrobiopterina (BH4) A PHA consiste de dois componentes, um dos quais é lábil e só é encontrado no fígado este sistema é afetado na fenilcetonúria * * Fisiopatologia Hiperfenilalaninemia É acompanhada por uma redução dos níveis cerebrais de tirosina e outros aminoácidos essenciais, causando: Distúrbio no sistema de síntese protéica Alterações no processo de mielinização * * Quadro clínico Tanto a deficiência de PAH quanto o defeito do seu cofator BH4 promoverão o aumento da L-fenilalanina e seus metabólitos secundários no sangue e nos tecidos, levando aos principais sinais e sintomas da doença: Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor Hiperatividade Convulsões Odor característico na urina e suor Comportamento agressivo ou tipo autista Hipotonicidade muscular Tremores Microcefalia Hipoplasia dentária Pacientes com diagnóstico precoce e tratado adequadamente podem apresentar algum déficit como atenção e percepção Necessidade de continuidade da dieta, com controle rígido por toda a vida * * Classificação * * Tratamento dietoterápico Tratamento por toda a vida ! Dieta: Oferta de alimentos pobres em fenilalanina, porém com níveis suficientes deste aminoácido para promover crescimento e desenvolvimento adequados. * * Tratamento dietoterápico Retiram-se da dieta: Alimentos ricos em proteína de origem animal e vegetal Fontes Proteicas contém de 2,4% a 9% de fenilalanina Suplementação com fórmulas especiais Fórmulas que contém uma mistura de aminoácidos e isenta de fenilalanina, para suprir a necessidade de proteína Suplementação com tirosina * * Tratamento dietoterápico ATENÇÃO: A dieta deve ser bem calculada para suprir não só a quantidade de proteína e as calorias necessárias ao desenvolvimento da criança, como também para assegurar níveis mínimos de fenilalanina na circulação. Se instituída uma dieta isenta de FAL, poderia levar à "Síndrome da Deficiência", caracterizada por eczema grave, prostração, ganho de peso insuficiente levando à desnutrição, além de deficiência mental e crises convulsivas. * * Tratamento dietoterápico O leite materno pode ser associado a leites especiais, desde que respeitada a quantidade recomendada de ingestão de fenilalanina * * Hiperfenilalaninemias * * Homocistinúria EIM dos aminoácidos que contém enxofre (sulfurados) Herança autossômica recessiva Incidência rara 1:58.000 a 1:100.000 Causa: A principal causa é a deficiência da enzima cistationina -sintetase (CBS) necessária ao catabolismo do aminoácido essencial Metionina. Envolve alterações no metabolismo da homocisteína (HCTY) e também por deficiências em cofatores vitamínicos. * * Homocistinúria PERIGO!!!! Aumento dos níveis séricos * * Quadro clínico Comprometimento: Sistema ocular Deslocamento ou luxação do cristalino, glaucoma, miopia Sistema esquelético Alterações esqueléticas são frequentes com: Osteoporose e outras anormalidades (deformação torácica, membros longos, escoliose, tendência a fraturas patológicas) Características físicas: Indivíduos altos e magros (dificuldade para ganhar peso) Comprometimento: Sistema vascular - O aumento da Homocisteína leva a lesão endotelial (com aumento da proliferação muscular lisa, formação da placa de ateroma; além de Aterosclerose prematura, risco de alterações na coagulação com TVP (trombose venosa profunda), tromboembolismo pulmonar, AVC... Sistema Nervoso - Deficiência mental (50% dos pacientes), crises epilépticas, distúrbios psiquiátricos Obs.: Parece que o aumento da HCTY cerebral provoca uma ação neuroexcitatória e epileptogênica * * Diagnóstico Precoce Teste do pezinho Bioquímico Elevação dos níveis de Homocisteína sérica / Homocistina e Presença de Homocistina e Metionina na urina (menos comum pois os rins são capazes de reabsorver a metionina) Enzimático Dosagem da atividade da enzima CBS (cistationina -sintetase) mostrando atividade nula (homozigotos) e < 50% nos heterozigotos) * * Tratamento Objetivo: Reduzir os níveis de Homocisteína plasmática para o mais próximo do normal e manter a taxa de ganho pondoestatural adequada Pacientes com deficiência da enzima CBS: Cerca de 50% dos pacientes respondem parcialmente a altas doses de suplementação com Piridoxina (Vit B6) combinada com suplementação de ac fólico (Vit B9) Alguns pacientes (50% ou mais) não são responsivos a este tratamento: Necessitam iniciar o mais rápido possível terapia nutricional com dieta rigorosa e individualizada com restrição do aminoácido L-metionina e aumento da oferta de cistina * * Tratamento dietético Suporte Nutricional: 4) Manter o estado nutricional adequado 5) Prevenir catabolismo proteico 6) Prevenir fenômenos tromboembólicos Suplementação com fórmulas especiais * * AMINOÁCIDOS - ALBINISMO ÓCULO-CUTÂNEO (AR) Ausência do produto final Defeito no metabolismo da MELANINA Deficiência de Tirosinase acúmulo ausência Tirosina Melanina (pele, mucosas, cabelos e olhos) * * Albinismo * * Doenças do ciclo da uréia DCU Ciclo da uréia via final da excreção de compostos nitrogenados não utilizados no metabolismo. Uréia produzida a partir da amônia no processo conhecido como detoxificação hepática Não é excretada pelo rim e o aumento dos seus níveis é extremamente danoso e prejudicial ao organismo por sua neurotoxicidade * * Doenças do ciclo da uréia O processo que transforma a amônia em uréia depende de 6 enzimas Carbamil fosfato sintetase (CPS) Ornitina transcarbamilase (OTC) Argininosuccinato sintetase (AS) Argininosuccinato liase (AC) Arginase (A) N-acetilglutamato (NASG). As DCU são causadas pelo déficit de uma das enzimas referidas e caracteriza-se pela tríade: Encefalopatia, Alcalose respiratória e Hiperamoniemia * * Doenças do ciclo da uréia Doença autossômica recessiva Exceto o déficit de Ornitina transcarbamilase (OTC) cuja transmissão se encontra ligada ao cromossomo X (mulheres afetadas pela deficiência de OTC podem apresentar um quadro mais brando) Incidência - 1:8.000 a 1:30.000 nascidos vivos As DCU podem manifestar-se em qualquer idade, porém, o período neonatal, a infância e a puberdade são os períodos mais comuns, onde o stress metabólico e a infecção podem precipitar situações de catabolismo proteico * * Manifestações Os primeiros sinais podem aparecer com meses ou anos de vida e ocorrem em surtos nos quais os sintomas são devidos ao da amônia Perda de apetite Vômitos Letargia Alteração de comportamento Irritabilidade Confusão Cefaléia Ataxia Em quadros crônicos são descritas: - Insônia, alucinações e psicoses * * Diagnóstico Exames laboratoriais Dosagem de amônia no plasma Gasometria Dosagem de aminoácidos no sangue Glicemia Dosagem de ácidos orgânicos na urina * * Tratamento Dietético Objetivo: Fazer a depuração da amônia Estabilizar as alterações metabólicas Evitar catabolismo proteico Evitar agravos neurológicos Aporte nutricional para garantir o crescimento e desenvolvimento * * Tratamento Tratamento dietético Restrição de proteínas na dieta Obs.: A implementação de uma dieta hipoproteica justifica-se pelo fato da produção e excreção fisiológicas de ureia aumentarem linearmente com a ingestão proteica Prescrição de aminoácidos essenciais Suplementação de L-carnitina (50 a 100mg/kg/dia) – Em virtude da restrição proteica e colabora para amonemia Suplementação de arginina ou citrulina (exceto na deficiência de arginase) Suplementação com fórmulas metabólicas especiais * * METABOLISMO DAS PURINAS Síndrome de Lesch-Nyhan * * Lesh-Nyhan * * METABOLISMO DAS PURINAS Síndrome de Lesch-Nyhan (XR): defeito no metabolismo das purinas superprodução de purina excesso de ácido úrico Defeito enzimático: deficiência da enzima Hipoxantina Fosforibosil-Transferase (HPRT) regulação na síntese de purinas converte Guanina e Hipoxantina respectivos nucleotídeos * * * * Produção de Ácido úrico * * QUADRO CLÍNICO ácido úrico no sangue Gota e cálculo renal cristais de urato nas articulações, cartilagem e ouvido externo paralisia cerebral - RM auto-agressão e auto-mutilação Tratamento: Alopurinol * * Sindrome de Lesch-Nyhan automutilação * * Doenças de intolerância a açucares Galactosemia clássica Deficiência de galactoquinase Deficiência da epimerase Intolerância hereditária a frutose INTOLERÂNCIA AOS AÇÚCARES * * Galactosemia Herança autossômica recessiva A galactosemia é um erro inato do metabolismo, caracterizado por uma inabilidade em converter galactose em glicose da maneira normal. O resultado imediato é o acúmulo de metabólitos da galactose no organismo, que passa a ter níveis circulantes elevados e tóxicos, principalmente para o fígado, cérebro e olhos. A incidência desse tipo é de 1:50.000 neonatos * * Galactosemia A lactose do leite é a principal fonte de galactose na dieta. A hidrólise da lactose resulta em glicose e galactose. O principal passo do metabolismo da galactose, em humanos, é a conversão de galactose em glicose A principal via metabólica para utilização da galactose, envolve 3 enzimas: Galactose-1-fosfatase (GALT) Galactoquinase (GALK) Uridil-difosfato-galactose-4’-epimerase (GALE) * * Intolerância aos açúcares- galactosemia clássica * * Galactosemia Galactosemia clássica Após alguns dias recebendo leite materno ou fórmula contendo lactose, a criança afetada apresenta: Sucção débil, baixo ganho ponderal, hipoglicemia, alterações hepáticas, diátese hemorrágica, icterícia, hiperamonemia (casos + graves). Catarata neonatal – manifestação considerada clássica, mas ocorre apenas em 10% dos pacientes nesta idade A principal enzima deficiente é a GALT Esta disfunção leva ao acúmulo de galactose 1-fosfato impedindo a formação de glicose-1-fosfato que entraria na glicogenólise (degradação do glicogênio). * * Galactosemia Diagnóstico Triagem neonatal Não é oferecida na rede pública brasileira Tratamento dietético Restrição de Lactose e galactose Dieta enteral, com triglicerídeos de cadeia média (TCM) e sem galactose Após estabilização do quadro – usar fórmulas a base de soja, enriquecidas com cálcio * * Galactosemia * * Galactosemia * * Frutosemia Transtorno autossômico recessivo do metabolismo da frutose comprometimento na utilização de frutose pelo organismo Causa: Deficiência da enzima frutose 1,6-bifosfato aldolase (Aldolase B) resultando no acúmulo de frutose-1-fosfato Incidência 1:20.000 * * Frutosemia Frutose: carboidrato muito comum na natureza Monossacarídeo Frutas, vegetais e mel Dissacarídeo Sacarose (açúcar de cozinha) Trissacarídeo Rafinose (leguminosas) Tetrassacarídeo Estaquiose (leguminosas) Polímeros Inulina (chicória) * * Fisiopatologia Frutose: Quando absorvida pelo intestino delgado (ID), é rapidamente utilizada pelo organismo Metabolismo Ocorre principalmente no fígado, nos rins e ID visando a transformação em glicose Deficiência de aldolase B Impede o transporte de frutose pela membrana intestinal O excesso de frutose não absorvida atua como agente osmótico que absorve água para a luz intestinal A frutose não absorvida é fermentada no cólon por bactérias e produz gases (metano, dióxido de carbono) * * Quadro clínico Desconforto gastrointestinal Vômitos, diarréia, distensão abdominal e flatulência Hipoglicemia A frutose-1- fosfato acumulada inibe a glicogenólise e gliconeogênese, causando hipoglicemia severa, seguida à ingestão de frutose Tende a não ser muito exacerbada Intoxicação hepática Hepatomegalia, icterícia, ascite, melena Intoxicação renal * * Tratamento dietético Restrição de frutose Eliminar o consumo de todas as frutas e de alguns vegetais Obs.: O organismo de algumas pessoas apresentam uma alergia pouco comum: aversão a frutas. Exclusão de sacarose e sorbitol Aleitamento materno Seguro e deve ser encorajado * * DEFICIÊNCIA DE PROTEINAS SÉRICAS Doença de Wilson Acúmulo de cobre - Destilação de cachaça - alambique de cobre Cobre: 95% ceruloplasmina 5% albumina Efeito: Depósito – fígado - cirrose - cérebro - retardo mental * * Doenças Metabólicas Hereditárias • Grupo I - Catabolismo ou Síntese Macromoléculas Doenças de Depósito Lisossômico Esfingolipidoses Doença de Gaucher Doença de Fabry Doença de Niemann-Pick Doença de Farber Gangliosidoses: GM1; GM 2 Leucodistrofia Metacromática Doença de Krabbe Mucopolissacaridoses Doença de Pompe Oligossacaridoses * * LISOSSOMO * * Doença de Depósito Lisossômico Deficiência enzimática leva ao depósito de macromoléculas não degradadas e o gradual aumento do lisossomo leva a disfunção celular e do órgão Qual tecido será afetado e a idade que os sintomas se desenvolvem, depende de quão importante é a via de degradação em um dado tecido e em que estágio do desenvolvimento se encontra * * Doenças lisossomais Hurler Huler- Sacheie Scheie Tay- Sachs Doença de Fabry doença de Gaucher Nieman-Pick MUCOPOLISSACARIDOSES ESFINGOLIPIDOSES * * Doenças lisossomais MUCOPOLISSACARIDOSES acúmulo de glicosaminoglicanos leva a desorganização do tecido conjuntivo(fígado, ossos, córnea) ESFINGOLIPIDOSES -Acúmulo de algum lipídio -Membranas celulares ( tecido nervoso) * * Mucopolisacaridoses * * MUCOPOLISSACARIDOSE Armazenamento lisossômico de mucopolissacarídeos → depositados e armazenados em diversos tecidos → hepatoesplênico, nervoso, ósseo, cartilaginoso, glandular, cardiovascular, oftalmológico Mucopolissacarídeos ou Glicosaminoglicanas: cadeias de polissacarídeos sintetizadas por células do tecido conjuntivo unidades repetidas de dissacarídeos degradação por enzimas específicas (lisossomos) remoção em etapas de monossacarídeos na extremidade da cadeia Defeito enzimático: deficiência de enzimas específicas → degradação parcial e acúmulo nos lisossomos → detectados no urSna (dermatan,heparan e ceratan sulfatos * * SINDROME DE HURLER Fácies grosseira baixa estatura c/deformidades esqueléticas cifose-escoliose hipoacusia progressiva hipertricose cabelos e sombrancelhas grossas e espessas macroglossia hipertrofia dos lábios comprometimento intelectual progressivo Tratamento: transplante de medula óssea * * SINDROME DE HUNTER Infecções respiratórias hérnia inguinal e umbilical facies grotesca baixa estatura limitação articular hepatoesplenomegalia surdez moderada comprometimento intelectual moderado * * Doença de Hurler * * DOENÇA DE ARMAZENAMENTO LISOSSÔMICO Armazenamento lisossômico de lipídeos: -alteração no metabolismo de lipídeos → acúmulo nos lisossomos → vísceras, cérebro e vasos sanguíneos -Gangliosidoses: D. Tay-Sachs D. de Gaucher Armazenamento lisossômico de mucopolissacarídeos: -Mucopolissacaridoses: S. Hurler S. Hunter S. Morquio * * LIPIDOSE OU GANGLIOSIDOSE Doença de Tay-Sachs: armazenamento de gangliosídeo (GM2) → deficiência de Hexosaminidase A (segregada nos lisossomos) resíduo N-acetil--galactosamina terminal (gangliosídeo) Gangliosídeos ou Glicoesfingolipídeos: forma de esfingolípideos em que a estrutura básica é uma ceramida ligada a uma cadeia polissacarídica * * Metabolismo de gangliosideo * * Hexosaminidase * * Metabolização pela Hexosaminidase A * * Hexosaminidase A * * FARMACOGENÉTICA * * Distúrbios Farmacogenéticos * * Distúrbios Farmacogenéticos * * Defeitos Metabólicos- Farmacogenética Sensibilidade ao suxametônio Suxametônio- Succinilcolina→ anestésico→ apnéia Enzima presente no soro- pseudocolinesterase Sensibilidade a primaquina Primaquina → droga antimalárica Glicose 6 fosfato desidrogenase (G6PD): enzima envolvida em uma via secundária da glicólise em hemácias Efeito: anemia hemolítica aguda * * Defeitos Metabólicos- Farmacogenética Álcool desidrogenase Álcool etilico→figado Variedades suíça e inglesa Acatalasia H2O2 → parte afetada → cor escura Água oxigenada (Peróxido de Hidrogênio – H2O2) →→→ Água Catalase Autosssômica recessiva – japoneses Ausência de catalase – flora normal forma peróxidos que são quebrados pela catalase - ausência de catalase → peróxido leva a irritação da mucosa e gangrena Gengivite ulcerativa e necrosante 1ª doença controlada pela biologia molecular / engenharia genética * * Referências Bibliográficas Tabelas e figuras foram retiradas dos seguintes livros: Cohn, m. Robert; Roth, Kape . Biochemistry and disease. Ed. Williams e Wilkins, 1996. Martins, Ana Maria. Erros Inatos do metabolismo-abrodagem clínica. Giugliani, Roberto. Erros inatos do metabolismo:uma visão panorâmica Marshall, William J.. Clinical Chemistry. 1995, Ed. Mosby Robinson, Wanyce Miriam; Borges-Osório, Maria Regina. Genética para Odontologia, Artmed, 1ª Ed.
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