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CONTABILIDADE GERAL II 2017.2 CEDERJ (Apostila revisada) Ola pessoal! Sou a professora Tereza de Jesus Ramos da Silva, coordenadora da disciplina Contabilidade Geral II. Este material que vamos utilizar em nossa disciplina, foi atualizado pelo Professor Roberto Martins, conteúdista e coordenador da disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis. Para desenvolvimento da disciplina de Contabilidade Geral II será utilizado o material disponibilizado na plataforma, tendo em vista as modificações que ocorreram na Contabilidade, em função da Lei 11.638/07 e das medidas provisórias, posteriores a dezembro de 2007. A versão final em forma de livro, acredito que deva sair em 2017. Cada aula terá o padrão CEDERJ (metas, conclusão, atividade final e referências bibliográficas). Quanto ao livro do CEDERJ servirá de bibliografia complementar. Enquanto isso, vamos utilizar esse material que está em word aqui na plataforma. Abraços a todos e vamos em frente. 2 Prof. Roberto Martins Caderno 1 Estrutura das Demonstrações Financeiras segundo a Lei 11.638/07 1. Introdução: Esta aula tem como objetivo tecer alguns comentários à cerca da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, principalmente em relação às demonstrações financeiras. A 11.638/07 alterou diversos aspectos da Lei nº 6404/76 (base da contabilidade brasileira), trazendo as adaptações necessárias para adequação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais de contabilidade. Enquanto tramitava no Congresso Nacional o projeto de lei no 3.741/00 até a sua transformação na Lei no 11.638/07, as normas internacionais evoluíram, e sofreram grandes modificações. Como essas mudanças não foram captadas pelo projeto de lei, a nova lei apresenta-se com algumas defasagens e alguns conceitos ultrapassados, não obstante de trazer grande evolução nas práticas contábeis no sentido da convergência internacional. Várias questões foram levantadas desde a necessidade de atualização dessa Lei já no seu nascedouro, como às questões fiscais que mudanças dessa natureza acabam por provocar. Foi editada a Medida Provisória (MP) no. 449/08 que representa um grande passo no sentido da convergência às Normas Internacionais de Contabilidade. Importante ressaltar, que não obstante, de todas as modificações já implantadas pela legislação e dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) há um longo caminho para que a Contabilidade brasileira esteja aparelhada com as normas internacionais. 1.1 Demonstrações Financeiras: A partir de 2008 (Lei nº 11.638/07) as demonstrações financeiras exigidas pela legislação societária são as seguintes: a) Companhias fechadas: - Balanço Patrimonial (BP); - Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); - Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), se possuir, à data do balanço, patrimônio líquido igual ou superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) b) Companhias fechadas: As companhias fechadas se diferenciam das abertas porque não têm ações ou títulos negociados em bolsas de valores, isto é, obtêm recursos entre os próprios acionistas – os donos da S.A., e seus sócios não dão publicidade ao capital, como acontece nas companhias abertas (captam os recursos junto ao público). Em ambos os casos, entretanto, a responsabilidade dos sócios é limitada ao capital subscrito. 3 c) Empresa de Grande Porte: É considerada empresa de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum, que tiverem, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00, dentro desse conceito estão incluídas as limitadas. d) Companhias abertas: - Balanço Patrimonial (BP); - Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), por exigência da Comissão de Valores Mobiliários - Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), independente do montante do patrimônio líquido da companhia; - Demonstração do Valor Adicionado (DVA) A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória, mas poderá ser elaborada, a critério das empresas, para fins gerenciais. Foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa. e) Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada: Pela legislação do Imposto de Renda, essas sociedades deverão seguir parte dos dispositivos das Sociedades Anônimas. Assim sendo, as demonstrações financeiras exigidas, são: - Balanço Patrimonial (BP); - Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). - Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), somente para as Limitadas enquadradas como uma Sociedade de Grande Porte. 1.2. Elaboração e Divulgação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras são utilizadas pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade da empresa, perante aos acionistas, credores, governo e a comunidade em geral. Têm, portanto, por objetivo revelar, a todas as pessoas interessadas, as informações sobre o patrimônio, e os resultados da empresa, a fim de possibilitar o conhecimento e a análise de sua situação econômico-financeira. Por isso, a legislação societária determina que, ao término de cada exercício social, a administração da empresa faça elaborar, com base na sua escrituração contábil, demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da empresa e as mutações ocorridas no exercício. Essas demonstrações serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras, e têm como objetivo dar maior transparência às informações contidas nas demonstrações financeiras, de modo que possibilite perfeito entendimento por parte das pessoas interessadas – acionistas, investidores, credores, governo, etc. Através de uma abordagem resumida, apresenta-se o que revelam as demonstrações financeiras e cada uma das principais contas que nela aparecem quando publicadas. 4 As principais partes dessas publicações são: Relatório da Diretoria: Através desse relatório, a Diretoria presta informações aos acionistas sobre diversos aspectos do desempenho e de perspectivas da sociedade relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões, etc... É uma forma de manter os acionistas e terceiros a par do que se realiza na empresa. O Relatório da Diretoria e uma peça em que se relata livremente aquilo que julga importante e, invariavelmente,‘’doura a pílula.” Demonstrações Financeiras das Cias. Abertas: Elas são compostas de cinco peças: a) Balanço Patrimonial (BP); b) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), por exigência da Comissão de Valores Mobiliários d) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), independente do montante do patrimônio líquido da companhia; e) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Notas Explicativas: São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras – como, por exemplo, taxas de juros, vencimentos e garantiasde obrigações de longo prazo -, ora fornecem critérios contábeis, como avaliação de estoques, depreciação e demais provisões, ou ainda acrescentam informações, como garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos subsequentes `a data do balanço que tenham efeitos relevantes sobre a situação financeira da companhia, etc. Enfim, as Notas Explicativas contem um conjunto de elementos que auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa. Parecer dos Auditores: É obrigatório para as companhias abertas, ou seja, aquelas que têm papéis negociáveis – ações ou debêntures – colocadas ao público e para as empresas limitadas enquadradas como Sociedade de Grande Porte. Os auditores independentes são contadores que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir opiniões sobre a correção e veracidade das Demonstrações Financeiras. Verificam os controles internos da empresa, conferem lançamentos e conciliações contábeis e checam os saldos com os bancos, clientes e fornecedores, tudo por amostragem. Em função disso, a opinião dos auditores tem satisfatória probabilidade de estar correta e pequena probabilidade de falhar. As verificações por amostragem não necessariamente detectam todos os erros e fraudes. Por isso, fala-se em Parecer dos Auditores e não em Certificado dos Auditores. 5 1.3 Balanço Patrimonial: De acordo com a Lei no. 11.638, o BP deve conter os seguintes grupos de contas: ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades. Direitos Realizáveis no curso do exercício social seguinte Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte ATIVO NÃO-CIRCULANTE - Ativo Realizável a Longo Prazo Direitos realizáveis após o termino do exercício seguinte Direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. - Investimentos Participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante, ou Realizável a Longo Prazo que não se destinem a manutenção da atividade da companhia ou empresa. - Imobilizado Direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. - Intangível Direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 6 PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Obrigações da companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de direitos do Ativo Permanente quando vencerem no exercício seguinte. PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Obrigações vencíveis em prazo maior do que o exercício seguinte. PATRIMONIO LIQUIDO Capital Social Montante do capital subscrito e, por dedução, a parcela não realizada. Reservas de Capital Ágio na emissão de ações ou conversão de debêntures e partes beneficiárias. Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. Correção monetária do capital realizado, enquanto não capitalizada. (+-) Ajustes de avaliação patrimonial Enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo. Reservas de Lucros Contas constituídas a partir de lucros gerados pela companhia. (-) Prejuízos Acumulados (-) Ações em Tesouraria Ações de própria emissão da entidade que ela recompra no mercado. . Quando o BP é elaborado na data do encerramento do exercício social, os direitos e as obrigações classificados no Curto Prazo (até 1 ano) se darão no curso do exercício seguinte. Em relação ao Longo Prazo (após 1 ano) se darão após o término do exercício seguinte. Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. 7 1.4. Demonstração do Resultado do Exercício: Segundo a Lei 11.638, dezembro de 2007, a DRE discriminará os seguintes elementos: RECEITA OPERACIONAL BRUTA (-) DEDUÇÕES ( Devoluções de vendas, Abatimentos e Impostos incidentes) (=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) CUSTO OPERACIONAL (de Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos) (=) LUCRO (ou PREJUÍZO) OPERACIONAL BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (Comerciais, Administrativas, Financeiras Líquidas e outras despesas operacionais) (=) LUCRO (ou PREJUÍZO) OPERACIONAL ( + ou - ) OUTRAS RECEITAS e OUTRAS DESPESAS ( + ou - ) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (-) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA (-) PARTICIPACOES ( Debenturistas, Empregados, Administradores, Contribuições para Instituições ou Fundo de Assistência ou Previdências de empregados, que não se caracterizem como despesa). (=) LUCRO (ou PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO LUCRO ou PREJUÍZO POR AÇÃO OBS: Lucro (ou prejuízo) por ação = Lucro (ou prejuízo) por ação Número de ações 1.5 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados A DLPA visa a apresentar os elementos que provocaram modificações, para mais ou para menos, no saldo da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”. 8 Modelo da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados SALDO DO INÍCIO DO PERÍODO ( + OU – ) AJUSTES DE EXECÍCIOS ANTERIORES ( = ) SALDO INICIAL AJUSTADO ( - ) DESTINAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO ( aumento de capital, dividendos, etc...) ( + ) REVERSÕES DE RESERVAS ( + ) CORREÇÃO MONETÁRIA DO SALDO INICIAL (extinta) ( + OU – ) LUCRO (ou PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ( = ) SALDO A DISPOSIÇÃO DA A.G.O ( - ) PROPOSTA DESTINAÇÃO DO SALDO - Transferência para reservas - Dividendos (R$ por ação) - Aumento de capital etc.. ( = ) SALDO FINAL DO EXERCÍCIO Pela Lei nº 11.638/07, a conta de Lucros Acumulados é eliminada no Balanço Patrimonial, visto que o Patrimônio Líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. Todo o resultado precisará, obrigatoriamente, ser destinado, e as parcelas do resultado a serem retidas precisarão ser contabilizadas nas reservas próprias. Só poderá haver saldo na forma de Prejuízos Acumulados. Na verdade, o que está vedada não é a existência da conta, tanto que sua demonstração continua totalmente vigente, mas apenas a figura de saldo positivo no balanço. Assim, sua existência precisa, é claro, continua sendo prevista no Plano de Contas. A conta de Lucros Acumulados continuará sendo utilizada como contrapartida, primeiramente, da transferência do Resultado do Exercício, recebendo o lucro ou o prejuízodo período; a seguir, é utilizada para a contabilização de todas as reservas de lucros e finalmente, para a distribuição de dividendos. Em outras palavras, o que desaparece é a possibilidade de existir saldo final positivo nessa conta ao final de cada exercício social. Ao longo do exercício, todavia, não só poderá como deverá esse saldo existir (positivo ou negativo), já que a destinação de 100% de seu saldo positivo só ocorre na contabilização da proposta de destinação do resultado ao final do exercício social. 9 1.6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido A DMPL tem por objetivo facilitar a análise das modificações ocorridas nos componentes do patrimônio liquido, a partir do saldo final de cada conta do exercício anterior – Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Prejuízos Acumulados – ate chegar ao saldo final do exercício em analise, isto e, aumento ou diminuição do patrimônio liquido. A seguir um modelo simplificado da DMPL DISCRIMINAÇAO Capital Social Reserva de Capital Reserva de Lucros Lucros Acumulados Total Saldos iniciais Aumento do capital social Lucro líquido do exercício Destinação dos lucros Constituição de reservas Saldos finais Observe que a conta Lucros Acumulados recebe lançamentos referentes ao reconhecimento do lucro durante o exercício. Na data do encerramento do exercício, essa conta deve apresentar saldo zero. O valor nela contido è destinado ao pagamento de dividendos e/ou à constituição de reservas de lucro. 1.7 Demonstração dos Fluxos de Caixa: A DFC procura evidenciar as modificações ocorridas no saldo de disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa, como saldo bancário e aplicações financeiras) da companhia em determinado período, através de fluxos de recebimentos e pagamentos. Essas alterações são segregadas em, no mínimo 3 (três) fluxos: a) das operações b) dos financiamentos e, c) dos investimentos. 1.8 Demonstração do Valor Adicionado: A DVA evidencia o quanto de riqueza uma empresa produziu, ou seja, o quanto ela adicionou de valor a seus fatores de produção, e de que forma essa riqueza foi distribuída (entre empregados, governo, acionistas, financiadores de capital) e quanto ficou retido na empresa. 1.9 Modificações ocorridas na estrutura do Balanço Patrimonial – Lei 11.638/07 No Ativo: a) criação do ativo não-circulante, dividido em ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível 10 b) eliminação do grupo “Permanente” c) eliminação do Ativo Diferido, mas com a permissão de manutenção do saldo de dezembro de 2008 que não puder ser reclassificado, até a sua completa amortização. No Passivo: a) criação do passivo não-circulante b) eliminação do grupo de Resultado de Exercícios Futuros c) no grupo do Patrimônio Liquido: - Eliminação ou “congelamento” das reservas de reavaliação, já que novas reavaliações estão proibidas. - eliminação ou “congelamento” das reservas de doações e subvenções para investimentos - eliminação ou “congelamento” das reservas de prêmios por emissão de debêntures - eliminação da conta de Lucros Acumulados, só poderá existir a de Prejuízos Acumulados. - criação da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial: Enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo. 1.10 Modificações ocorridas na Demonstração de Resultado do Exercício – Lei 11.638/07 - eliminação da figura do resultado não-operacional - receitas e despesas registradas de outra forma 1.11 Transcrições dos Artigos 178, 179 e 180 À esquerda aparecem riscados os textos que foram retirados da Lei 6.404/76. À direita os textos adicionados pela Lei 11.638/07 em negrito. . Lei 6.404/04 Lei 11.638/07 BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL Art. 178 No balanço, as contas são classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a analise da situação financeira da companhia. Art. 178 No balanço, as contas são classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a analise da situação financeira da companhia. Parágrafo 1 No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: Parágrafo 1 No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: a) ativo circulante I – ativo circulante, e (incluído pela Medida Provisória no. 449, de 2008 11 b) ativo realizável a longo prazo II – ativo não-circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível (Incluído pela MP no. 449, de 2008. c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. Parágrafo 2 No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: Parágrafo 2 No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: a) passivo circulante I – passivo circulante (Incluído pela MP no. 449, de 2008) b) passivo exigível a longo prazo II – passivo não-circulante, e (Incluído pela MP no. 449, de 2008. c) resultados de exercícios futuros III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela MP no. 449, de 2008) Ativo Ativo Lei 6.404/04 Lei 11.638/07 Art. 179 As contas são classificadas do seguinte modo: Art. 179 As contas são classificadas do seguinte modo: I – Ativo circulante: .................. I – Ativo circulante: .................. II – Ativo realizável a longo prazo: ......... II – Ativo realizável a longo prazo: .......... III – em investimentos: ........ III – em investimentos: .......... IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa , ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa , ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens (Redação dada pela Lei no 11.638, de 2007). V – no ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais. V – (Revogado pela MP no. 449, de 2008) VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comercio adquirido. (Incluído pela lei no 11.638, de 2007) Parágrafo único: ........ Parágrafo único: ........ 12 Passivo Exigível Passivo Exigível Lei 6.404/04 Lei 11.638/07 Art. 180 As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos de ativo permanente, serão classificadasno passivo circulante quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo exigível a longo prazo, se tiverem vencimento em prazo maior, observando o disposto no parágrafo único do artigo 179. Art. 180 As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos de ativo não-circulante, serão classificadas no passivo circulante quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não-circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observando o disposto no parágrafo único do artigo 179 Resultado de Exercícios Futuros Art. 181 Serão classificadas como resultado de exercício futuro as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Resultado de Exercícios Futuros Art. 181. (Revogado pela MP no. 449, de 2008) Patrimônio Líquido Art. 182. A conta do capital social ....... Patrimônio Líquido Art. 182. A conta do capital social ....... §1 Serão classificadas como reservas de capital ..... § 1 Serão classificadas como reservas de capital ..... a) a contribuição do subscritor de ações ...... a) a contribuição do subscritor de ações ...... b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. c) o premio recebido na emissão de debêntures. c) (revogada), (Redação dada pela Lei no 11.638, de 2007) (Revogada pela lei no 11.638, de 2007) d) as doações e as subvenções para investimentos. d) (revogada). (Redação dada pela lei no 11.638, de 2007) (Revogada pela lei no 11.638, de 2007) § 2. Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado ...... § 2. Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado ...... § 3. Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do art. 8º, aprovado pela assembléia geral. § 3. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3 do art. 177. (Redação dada pela MP no. 449, de 2008 § 4 Serão classificadas como reservas de lucros ........ § 4 Serão classificadas como reservas de lucros ........ § 5 As ações em tesouraria .... § 5 As ações em tesouraria .... 13 Critérios de Avaliação do Ativo Lei 6.404/04 Lei 11.638/07 Art. 183 No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: Art. 183 No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I – os direitos e títulos de créditos, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor, serão excluídos os já prescritos e feitas às provisões adequadas para ajustá-los ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, ate o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos. I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos , classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei no. 11.638, de 2007 a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda, e (Redação dada pela MP no 449, de 2008 II b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de créditos, (Incluída pela lei no 11.638, de 2007) II – os direitos ...... II – os direitos ...... III – os investimentos ....... III – os investimentos ....... IV – os demais investimentos .... IV – os demais investimentos .... V – os direitos classificado no imobilizado .... V – os direitos classificado no imobilizado .... VI – o ativo diferido ....... VI – o ativo diferido ....... VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização (Incluído pela Lei no 11.638, de 2007) VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluídos pela Lei no 11.638, de 2007) § 1 Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor de mercado. § 1 Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela MP no. 449, de 2008) a) das matérias-primas ...... a) das matérias-primas ...... b) dos bens ou direitos ..... b) dos bens ou direitos ..... c) dos investimentos, ...... c) dos investimentos, ...... d) dos investimentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre 14 partes independentes,. E, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela lei 11.638, de 2007) 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares., ou (Incluído peã Lei 11.638, de 2007) 2) o valor presente liquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares., ou (Incluído pela Lei 11.638, de dezembro de 2007) 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros (Incluído pela lei 11.238, de 2007) § 2 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado será registrada periodicamente nas contas de: § 2 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela MP no. 449, de 2008) a) depreciação .... a) depreciação .... b) amortização, ..... b) amortização, ..... c) exaustão, .... c) exaustão, .... § 3 os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a\dez anos, a partir do inicio da operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortizá-los. § 3 A companhia deverá efetuar, periodicamente analise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e ao intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela MP no. 449, de 2008). I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor., ou (Incluídos pela Lei no 11.638, de 2007) II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida econômica estimada e para calculo da depreciação,exaustão e amortização (Incluído pela Lei no 11.638, de 2007) § 4 Os estoques ..... § 4 Os estoques ..... 1 Caderno 2 BALANÇO PATRIMONIAL: Ativo Circulante – Disponibilidades 2. Introdução: Esta aula tem como propósito o estudo da estrutura do Ativo, enfocando o grupo do Ativo Circulante, e em particular, as contas que representam disponibilidades. Os conceitos relativos a exercício social, ciclo operacional e a definição de curto e longo prazo são necessários para o entendimento da estrutura do Balanço Patrimonial. 2.1 Noções sobre Exercício Social, Ciclo Operacional e conceito de Curto e Longo Prazo. - Exercício Social: Terá duração de um ano, não havendo necessidade de coincidir com o ano civil (1/1 a 31/12), As empresas são obrigadas por lei a fixar a data de encerramento do exercício social. Ltda. contrato social S.A Estatuto Para fins de Imposto de Renda, o exercício social deverá coincidir com o ano civil. Isto explica porque a maioria das empresas fixa a data de encerramento do seu exercício social em 31 de dezembro. O porquê da necessidade de se estabelecer o exercício social. Veja a resposta através de o exemplo a seguir: João Press constituiu a empresa individual J.Press, com um investimento inicial de R$ 10.000,00 em 1 de janeiro de X1. Qual seria o valor desse investimento em 31 de dezembro de X1? Para saber o valor do seu investimento em 31 de dezembro de X1, o Sr João Press teria que vender a empresa, e do valor das vendas subtrair o investimento inicial, para saber se houve lucro ou prejuízo Na pratica esse procedimento seria inviável. O que fez a Contabilidade então para resolver esse impasse. Com base no Principio da Continuidade, a Contabilidade dividiu a vida da empresa, em períodos contábeis,definindo esse período contábil de 12 meses de exercício social. No final de cada exercício social a empresa apura o resultado de suas operações. 2 Se a empresa J.Press tivesse auferido um lucro de R$ 1.000. O investimento inicial do Sr João dos Santos agora estaria valendo R$ 11.000,00 (investimento inicial + lucro do exercício). Atividade 1 Verdadeiro ou falso? 1) Na constituição, no encerramento da companhia, e nos casos de alteração estatutária, o exercício social poderá ter duração diferente de 1 ano. ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 2) A lei determina obrigatoriedade de o exercício social seguir o ano comercial. ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 3) O exercício social terá a duração de 1 ano e a data do término fixada no estatuto (S.A) e no contrato social (Ltda.) da empresa. ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 4) A duração máxima de um exercício social é de 12 meses. ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso Atividade 2 Exercício Social significa: ( ) a) O ano civil (1/1 a 31/12) ( ) b) gestão ( ) c) Duração de 1 ano ( ) d) Ano comercial = 360 dias ( ) e) ciclo operacional Atividade 3 A empresa Alvorada Ltda. foi constituída em 1 de marco de X3. Seu contrato social estabelece a data de 31 de dezembro como termino do exercício social. O primeiro exercício social da empresa teria quantos meses? Atividade 4 E se a empresa tivesse encerrado suas atividades em 30 de junho de X5?O último exercício social da empresa teria quantos meses? 3 - Ciclo Operacional Período compreendido entre o momento da aplicação de recursos de qualquer tipo no processo produtivo e/ ou comercial, até a ocasião do recebimento do numerário proveniente da venda do bem ou serviço originado do referido processo. Exemplos: Na Empresa Comercial: A Empresa Anabela comercializa bonecas de panos. Suas vendas são sempre a prazo. As mercadorias levam em media 2 meses para serem vendidas e 3 meses para receber o valor das vendas a prazo. O ciclo operacional desta empresa é de 5 meses, isto é,o tempo que ela leva desde a compra da mercadoria até o recebimento de suas vendas. Na Empresa Industrial: A fabrica de papel Lotex produz formulários para a loteria esportiva. Suas matérias-primas levam em media 1 mês no estoque e 1 mês para ser transformadas em formulários. Seus produtos acabados permanecem em estoque por 2 meses. A Lotex leva em média, 2 meses para recebimento do numerário proveniente de suas vendas. O ciclo operacional desta empresa é de 6 meses, isto é, o tempo que ela leva desde a compra da matéria-prima, da transformação dessa matéria-prima em produtos acabados e por fim do recebimento do numerário proveniente da venda dos produtos. Na Empresa Prestadora de Serviços: A Empresa Limpex presta serviços de limpeza em geral. Desde a assinatura do contrato até o recebimento pelos serviços prestados leva, em média, 45 dias. Observação: Para efeito de ciclo operacional não importa se a compra foi efetuada a vista ou a prazo. Atividade 5 Ciclo Operacional refere-se ao período: ( ) a) de um ano ( ) b) do início da industrialização até as vendas das mercadorias ( ) c) do início da industrialização até o recebimento das duplicatas ( ) d) relativo ao exercício social. 4 - Conceito de Curto e Longo Prazo Na data da elaboração do balanço Patrimonial, os bens, direitos e as obrigações da empresa deverão ser classificados em curto ou longo prazo, para serem colocadas nos respectivos grupos (Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo ( no caso dos bens e direitos) e Passivo Circulante, e no Passivo não-Circulante (no caso das obrigações). O conceito de Curto e Longo Prazo normalmente tem como base 1 ano, no entanto se o ciclo operacional da empresa ultrapassar a um ano, o contador poderá se basear no Ciclo Operacional (§ único do Art. 179 da Lei 11.638/07). Curto Prazo: até 1 ano, ou durante o Ciclo Operacional, se este for maior que 1 ano. Longo Prazo: acima de 1 ano ou superior ao ciclo Operacional, se este for maior que 1 ano Exemplos de empresas cujas atividades demandam ciclos operacionais superiores a 1 ano: construção civil, vinícola, gado etc., Neste caso é facultado a essas empresas classificar curto e longo prazo em função do ciclo operacional (> que 1 ano). Tal procedimento deverá ser destacado em Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis. Atividade 6 O ciclo operacional da construtora RM é de 20 meses. Para esta empresa, Curto Prazo será até: ( ) a) 1 ano ( ) b) um ano e 8 meses ( ) c) dois anos ( ) d) 8 meses Atividade 7 O Estaleiro Guanabara, após a compra de matéria–prima, demora em média 15 meses para a construção de um navio. A venda, geralmente, é a prazo, com recebimento em 360 dias. Qual é o ciclo operacional da empresa? Atividade 8 A Indústria Alvorada produz válvulas de prospecção de petróleo para Petrobrás. Seu ciclo operacional gira em torno de 18 meses. Defina Curto e Longo Prazo para esta empresa. Atividade 9 A Indústria Planalto produz instrumentos cirúrgicos. Seu ciclo operacional gira em torno de 10 meses. Defina Curto e Longo Prazo para esta empresa. 5 Atividade 10 Verdadeiro ou Falso? 1) O conceito de Curto e Longo Prazo, normalmente,ê com base em 365 dias, poderia ser diferente se o Ciclo Operacional da empresa ultrapassar um ano. ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 2) Neste caso, o Curto e o Longo Prazo seriam baseados no Ciclo Operacional. ( ) a. verdadeiro ( ) b. falo 3) Para a empresa que possui um ciclo operacional de 14 meses, o seu exercício social será também de 14 meses? ( ) a. verdadeiro ( ) b. falo 2.2 Comentários sobre a Lei 11.638/07 A Lei 6.404 das Sociedades por Ações ê substituída pela Lei 11.638/07. Sancionada em 28 de dezembro de 2007, entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2008, com o objetivo de colocar a nossa Contabilidade nos moldes das normas internacionais. Face às modificações ocorridas, muitas normatizações ainda estão sendo emitidas pelos órgãos próprios, tais como: (Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil (BACEN), Conselho Federal\ de Contabilidade (CFC) e outros órgãos reguladores. Provavelmente alguns aspectos só serão regulamentados em 2010. Estrutura do Balanço Patrimonial - LEI 6.404/76 das Sociedades por Ações ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo Ativo Permanente Resultados de Exercícios Futuros - Investimentos Patrimônio Líquido - Imobilizado - Diferido Nova estrutura do Balanço Patrimonial – LEI 11.638/07 das Sociedades por Ações ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo não-Circulante Passivo não-Circulante - Ativo Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido - Investimentos - Imobilizado - Intangível 6 Bens intangíveis (incorpóreos, imateriais ou abstratos) São bens que não podem ser palpáveis, tocados,mas possuem valor econômico. As contas de Ativos são dispostas em ordem decrescente de liquidez e as contas de Passivo em ordem decrescente de exigibilidades. 2.3 Ativo Circulante: Em linhas gerais, os valores classificáveis no AC são: a) Disponibilidades: - Caixa - Depósito Bancário à Vista ( Bancos conta Movimento) - Aplicações no Mercado Aberto b) Bens e Direitos Realizáveis a Curto Prazo (no curso do exercício social seguinte): - Duplicatas a Receber - Estoques - Investimentos temporários - Outros Valores c) Aplicação de recursos em Despesas do Exercício Seguinte (Despesas Antecipadas): - Seguros Antecipados, - Aluguéis Antecipados - Juro Antecipados etc. A Lei 11.638?07 das S.A na classificação de curto e longo prazo utiliza como referência a data do encerramento do exercício social. Até 12 meses após 12 meses Curso do ex. seguinte após o ex. segui Data do encerramento do exercício social 7 - Considerações sobre Disponibilidades: São recursos da empresa para fazer frente aos seus compromissos imediatos. Para que um ativo seja classificado como disponibilidades não devera haver restrição quanto ao seu uso imediato. Por exemplo, os cheques pré-datados só serão considerados disponibilidades se os vencimentos forem de curtíssimos prazos. O disponível é composto dos itens: Caixa, Banco conta Movimento e Aplicações no Mercado Aberto, como segue: a) Caixa Representa dinheiro à disposição da empresa. Este item pode incluir, também “cheques em mãos“, não depositados ainda, porém recebíveis imediatamente. Outros valores como cheques a receber, vales a receber etc. devem ser classificados em Contas a Receber ou Adiantamentos e não figurar indevidamente no saldo de caixa. O que leva uma empresa ou uma pessoa física a manter recursos disponíveis em caixa? Segundo Keynes três são os motivos: - Transacional: Para atender às necessidades normais das operações da empresa. - Preocupação: Para atender às situações inesperadas. - Especulação: Para aproveitar as oportunidades de negócios que surgem no decorrer do tempo, proporcionando altas remunerações em Investimentos a Curto Prazo. Agora você entende porque leva determinada importância de dinheiro na sua carteira. Não é mesmo? Keynes: Economista britânico considerado um dos pais da moderna teoria macroeconômica. - Controle do Caixa Existem, basicamente, dois tipos de sistema de controle de caixa, com o objetivo de impedir fraudes e erros. a) Fundo Fixo ou Caixa Pequeno b) Caixa Flutuante 8 - Fundo Fixo ou Caixa Pequeno: Este sistema de controle de caixa é usado geralmente, quando o administrador financeiro exige que todos os recebimentos devem ser recolhidos diariamente aos bancos e todos os pagamentos sejam feitos com cheques nominais. Esta norma de controle gera transtorno em relação àquelas despesas miúdas (ou pequenas aquisições) que acontecem no dia a dia e que não podem ser feitas por cheques. Para resolver esse impasse, a Contabilidade estabeleceu o Fundo Fixo de Caixa, definindo uma quantia fixa, que é entregue ao responsável pelo fundo, suficiente para os pagamentos de diversos dias e, periodicamente, (à medida que o dinheiro do fundo vai diminuindo), efetua-se a prestação de contas do valor total desembolsado, repondo-se o valor do fundo fixo, através de cheque nominal ao seu responsável. O exemplo a seguir, mostra as etapas do Fundo Fixo: estabelecimento, utilização e o restabelecimento. O diretor financeiro da empresa Via Oral estabeleceu um fundo fixo no valor de R$ 1.000,00 representado por um cheque entregue a secretária, que o descontou. Transcorridos 10 dias, a secretária comunicou ao diretor que o dinheiro estava acabando, face ao pagamento das seguintes despesas: - despesas de correio ................................................. 300,00 - despesas de escritório .............................................. 200,00 - despesas com passagens .......................................... 150,00 - despesas diversas --------------------------------------- 80,00 Um cheque no valor do reembolso foi providenciado e entregue a secretária que o descontou no banco. Pede-se contabilizar em razonetes: 1) O estabelecimento do fundo 2) O reembolso do fundo Banco c/Movimento Fundo Fixo Saldo 5.000 1.000 (1) (1) 1.000 730 (2) Despesas.de Correio Despesas de Escritório (2) 300 (2) 200 9 Despesas com Passagens Despesas Diversas (2) 150(2) 80 Onde: (1) Estabelecimento do fundo fixo. (2) Reembolso do fundo. Comentários: a) O fundo é utilizado pelos pagamentos que são feitos pela caixa que fica com os respectivos comprovantes. Nenhum lançamento é feito na contabilidade por ocasião de tais pagamentos. b) As contas de despesas são debitadas (em contrapartida com a conta Bancos c/Movimento) apenas quando o fundo é recomposto. c) Os diversos pagamentos são contabilizados por um único cheque e de uma só vez. d) A conta Caixa só é movimentada uma única vez (débito), quando o fundo é constituído. Outros lançamentos nessa conta somente serão feitos se houver alteração na quantia fixada para o fundo (aumento ou diminuição). e) O saldo de Caixa corresponderá sempre ao dinheiro em espécie existente em qualquer tempo, mais o valor dos comprovantes dos pagamentos efetuados. f) No fim do exercício social, independente do saldo do dinheiro existente no fundo, deverá contabilizar todas as despesas cujos comprovantes estão na Caixa, a fim de se evitar que as referidas despesas sejam excluídas na apuração do resultado (Principio de Competência). 10 Atividade 11 Registre em razonetes os seguintes fatos: 1) Em 1/11/X5: constituição de Um Fundo Fixo no valor de R$ 100,00 2) Em 15/11/X5: a composição do Fundo Fixo era a seguinte: a) em moeda corrente ..................................................... 43,00 b) em comprovantes de despesas - despesas de escritório......... 9,30 - despesas com correios ..... 20,70 - despesas com passagens .. 27,00 57,00 TOTAL 100,00 Um cheque no valor do reembolso foi providenciado e entregue ao responsável pelo fundo que o descontou no banco. 3) Em 30/11/X5: o saldo (moeda corrente) do fundo foi considerado alto, sendo reduzido para R$ 70,00 nesta data e, ainda foi feita a reconstituição do fundo. Pede-se: Contabilizar em razonetes os fatos, sabendo que o saldo existente na conta Bancos c/Movimento em 1/11/X5 era de R$ 300,00.. Banco c/Movimento Fundo Fixo Despesas.de Correio Despesas de Escritório Despesas com Passagens 11 - Caixa Flutuante: Neste sistema transitam pela conta caixa os recebimentos e pagamentos em dinheiro. A existência na conta caixa de outros valores que não dinheiro (vales, cheques recebidos a depositar etc.) representa um aspecto negativo desse controle de caixa, uma vez que para fins de balanço a conta Caixa deve figurar tão-somente dinheiro. b) Depósitos Bancários à Vista São depósitos efetuados em conta bancária onde a empresa pode, geralmente com cheque movimentar livremente o dinheiro depositado. O controle do saldo dessa conta pode ser feito, por exemplo, através de: - do canhoto dos cheques (extracontábil) - no razão (em livro ou ficha), através de Reconciliações Bancárias. O controle extracontábil é mais utilizado por pessoas físicas, e o segundo por pessoas jurídicas, em função do grande volume de transações envolvendo a conta Bancos conta Movimento. Entende-se por Reconciliação Bancária a comparação das movimentações bancárias evidenciadas nos extratos fornecidos pelo banco com as mesmas movimentações registradas na Contabilidade. Só assim é que se adquire a certeza da exatidão do controle e da sua fiel correspondência pelo banco. Antes de realizar uma reconciliação bancária, você verá como se registra uma transação envolvendo o razão da empresa e o razão do Banco em que a empresa tem conta (Contabilidade Bancária). A Cia. Alvorada efetuou um depósito de R$ 100,00 no Banco HBO. Como foi registrado este depósito no Razão da Cia. Alvorada e no Razão do Banco HBO. Cia. Alvorada Banco HBO Banco c/Movimento Caixa Bco. HBO (S) 5.000 100 (a) (a) 100 Depósitos à vista Caixa Cia.Alvorada (a) 100 100 (a) Comentários: 1. Para a empresa o depósito efetuado representa um aumento na conta Banco c/Movimento. 2. Para o banco, o mesmo depósito representa uma exigibilidade (se a empresa emitir um cheque, o banco deverá pagá-lo). Como preparar uma Reconciliação Bancaria para uma determinada data. Débito nos registros no Razão da empresa corresponde a um crédito no Extrato Bancário, e vice-versa. 12 Esse tipo de controle é realizado especificamente por pessoal da área contábil, no entanto é fundamental que o administrador saiba como é feito, e o mais importante são as atitudes que deve tomar para que as divergências constatadas não provoquem transtornos para a empresa e para o Banco. Pode ser feita de três formas: - Partindo do saldo dos registros contábeis da empresa (razão) para chegar ao extrato bancário; - Partindo do saldo do extrato para chegar ao do razão; - Partindo do saldo do razão e do extrato para chegar a um saldo comum. Extrato bancário ou extrato de conta é uma cópia da ficha contábil através da qual o banco controla as operações com a empresa. Para realizar uma Reconciliação Bancária, a Contabilidade adota um dos seguintes modelos: Exemplo 1) A Empresa Sol & Mar possui uma conta bancaria de livre movimentação (Bancos c;Movimento) com o banco BANDERJ . Em 31 de março recebeu seu primeiro extrato do Banderj, onde está registrados as transações realizada no mês, bem como o fornecimento do saldo de R$ 180.000. A empresa ao consultar o razão da conta bancos c;Movimento constatou que seu saldo era de R$ 150.000. Como há divergência de saldos há necessidade de fazer uma reconciliação bancaria para investigar quais as transações que provocaram essa diferença no saldo. a. Partindo do saldo do Razão para chegar ao saldo do Extrato: R$ Saldo do razão 150.000 Mais: Créditos no razão não correspondidos no extrato 160.000 Créditos no extrato não correspondidos no razão 100.500 Menos: Débitos no razão não correspondidos no extrato 120.000 Débitos no extrato não correspondidos no razão 110.500 Saldo do extrato 180.000 13 b. Partindo do saldo do Extrato para chegar ao saldo do Razão: R$Saldo do extrato 180.000 Mais: Débitos no razão não correspondidos no extrato 120.000 Débitos no extrato não correspondidos no razão 110.500 Menos: Créditos no razão não correspondidos no extrato 160.000 Créditos no extrato não correspondidos no razão 100.500 Saldo do razão 150.000 c. Partindo do saldo do razão e do extrato, para chegar a um saldo comum: R$ A - Saldo do razão 150.000 Mais: Créditos no extrato não correspondidos no razão 100.500 Menos: Débitos no extrato não correspondidos no razão 110.500 Saldo comum 140.000 B - Saldo do extrato 180.000 Mais: Débitos no razão não correspondidos no extrato 120.000 Menos: Créditos no razão não correspondidos no extrato 160.000 Saldo comum 140.000 Depois de reconciliados os saldos e identificados as divergências, a empresa deverá providenciar a contabilização dos valores que não haviam sido registrados anteriormente (mas que foram pelo banco), e aguardar que o banco contabilize os valores que deixou de registrar (e que a empresa já havia contabilizado). Na reconciliação do mês seguinte, você deverá verificar se as pendências do mês anterior foram resolvidas. Às divergências ocasionadas pelo banco, como por exemplo, extravio de aviso de débito e crédito, lançamentos errados de débito e crédito deverão ser comunicadas, por escrito, junto a Gerência do banco, em caráter de urgência!!! 14 Exemplo de Reconciliação Bancária Com base no Razão da conta Bancos c/Movimento da Cia . Alvorada e do extrato bancário recebido do Banco HBO, relativos as operações registradas no mês de novembro do ano X1, preparar a reconciliação bancária para o mês de novembro. EXTRATO DE CONTA BANCÁRIA DO BANCO HBO BANCO HBO. Conta: Depósito à vista Correntista: Cia Alvorada Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C 31/10/X1 Saldo transportado 25.000 C 01/11/X1 Cheque no. 550 1.300 23.700 C 05/11/X1 Depósito no. 820 30.000 53.700 C 08/11/X1 Nosso aviso de crédito no..150 8.000 61.700 C 17/11/X1 Nosso aviso de débito no..190 1.350 60.350 C 18/11/X1 Cheque no. 552 7.300 53.050 C 22/11/X1 Nosso aviso de débito nº 249 1.000 52.050 C 30/11/X1 Nosso aviso de crédito no. 204 11.000 63.050 C 30/11/X1 Nosso aviso de débito nº 280 900 62.150 C FICHA DE RAZÃO DA CIA. ALVORADA CIA. ALVORADA Conta: Banco conta movimento Banco: HBO. Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C 31/10/X1 Saldo transportado 25.000 D 01/11/X1 Cheque 550 1.300 23.700 D 05/11/X1 Depósito no. 820 30.000 53.700 D 08/11/X1 Seu aviso de crédito no. 73 8.000 61.700 D 22/11/X1 Seu aviso de débito nº 249 1000 60.700 D 28/11/X1 Cheque 551 7.300 53.400 D Observe que o saldo fornecido pelo extrato em 30/11/X1 era de R$ 62.150 e o saldo do Razão da Conta banco c/Movimento (último registro em novembro) era de R$ 53.400. 15 A conferência se dá verificando se a transação do Razão tem correspondência no extrato bancário e vice-versa. Quando se acha a correspondência basta ticar, pois a transação se encerrou, em outras palavras, não foi essa transação a responsável pela diferença entre os saldos do extrato e do razão. Qualquer diferença, mesma que seja mínima, é considerada uma divergência e precisa ser investigada. RAZÃO EXTRATO $ 100 $ 100 ﮮ ﮮ $100, 50 Não teve correspondência no extrato 16 Reconciliação partindo do Razão COMPANHIA ALVORADA FOLHA DE RECONCILIAÇÃO BANCÁRIA Banco: Banco HBO – Mês: Novembro de X1 Saldo do razão em 30/11/X1: 53.400 Mais: Créditos no razão não correspondidos no extrato: 28/11/X1 – Cheque nº 551, nominal a J. Silva, não apresentado ao banco 7.300 Créditos no extrato não correspondidos no razão: 30/11/X1 – Seu aviso de crédito nº 204, referente a cobrança de duplicata nº 1760-A 11.000 18.300 ====== Menos: Débitos no razão não correspondidos no extrato: Não houve - Débitos no extrato não correspondidos no razão: 17/11/X1 - Seu aviso de débito nº 190, relativo a Juros 1.350 18/11/X1 – Cheque nº 552, nominal a Marcia C. Borges, não contabilizado por nós. 7.300 30/11/X1 – Seu aviso de débito nº 280, referente à comissão sobre cobrança de duplicatas 900 ________ 9.550 Saldo do extrato em 30/11/X1 62.150 ====== O passo seguinte é tomar as atitudes cabíveis, para regularizar as pendências. Atividade 12 Verdadeiro ou falso? 1) Um depósito efetuado pela empresa e que o banco não contabilizou representa débito no razão não correspondido no extrato bancário? ( ) a. verdadeiro( ) b. falso 17 2) Um cheque emitido pela empresa, cujo favorecido não o apresentou ao banco para desconto representa um débito no razão não correspondido no extrato bancário? ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 3) Um cheque emitido pela empresa e por qualquer razão não foi contabilizado por ela, tendo sido pago e contabilizado pelo banco representa um débito no extrato não correspondido no razão? ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 4) Um depósito efetuado pela empresa e por esquecimento do contador, deixou de ser contabilizado por ele, tendo sido acatado pelo banco representa um débito no extrato bancário não correspondido no razão? ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 18 Atividade 13 Na reconciliação bancária da Cia. Rio Bonito relativa à conta de movimento mantida com o Banco Lar Brasileiro, o contador encontrou os seguintes tipos de divergências: A - Débitos no extrato não correspondidos no razão; B - Débitos no razão não correspondidos no extrato; C - Créditos no extrato não correspondidos no razão; D - Créditos no razão não correspondidos no extrato. Classificar cada pendência com o número do tipo de divergência Natureza da pendência Número do tipo de divergência 1) A Cia. Rio Bonito efetuou um depósito bancário no. 80, no valor de R$ 10.000 e o contador esqueceu de contabilizar. 2) O Banco Lar Brasileiro registrou, indevidamente, o depósito no. 530, efetuado pela Cia. Cuca Legal na conta da Cia. Rio Bonito no montante de R$ 170.000 (aviso de crédito no. 2.346). 3) O Banco Lar Brasileiro, efetuou, indevidamente, cobrança de juros no valor de R$ 13.000 à Cia. Rio Bonito (aviso de débito no. 7.300). 4) A Cia. Rio Bonito pagou R$ 1.000 pela pintura da loja, através do cheque no. 100, nominal ao Sr Antonio da Silva, ainda não descontado por ele. 5) Aviso de débito no. 9.700 no valor de R$ 10.000, de natureza ainda não identificada, emitido pelo Banco Lar Brasileiro e não recebido pela empresa. 6) A Cia. Rio Bonito realizou um depósito bancário no. 100 no valor de R$ 3.000, não acusado no extrato bancário enviado pelo Banco Lar Brasileiro 7) Cheque no. 1.100 da Cia Rio Bonito no valor de R$ 30.000, descontado no Banco Lar Brasileiro e não contabilizado por ela 8) Aviso bancário de crédito no. 6.789 no valor de R$ 4.000, (de natureza ainda por investigar), não recebido pela Cia. Rio Bonito. 9) O Banco Lar Brasileiro cobrou R$ 5.000 de juros pela prorrogação do vencimento de um título a pagar, não registrado pela Cia. Rio Bonito (aviso de débito no. 12.566). 10) Cheque no. 200 no valor de R$ 7.000, registrado , indevidamente, na conta da Cia. Rio Bonito, sendo de responsabilidade de outro emitente. 19 Atividade 14 Com base na solução da Atividade 13, preparar a reconciliação bancária em 31/08/X2 da Cia Rio Bonito, sabendo-se que, na empresa, o saldo do razão da conta "bancos" nessa data era de $ 600.000 e o saldo do extrato bancário era de $ 717.000 . CIA RIO BONITO RECONCILIAÇÃO BANCÁRIA 31/8/X2 CONTA: BANCO LAR BRASILEIRO Descrição: Saldo do razão: _________ (+) Créditos no extrato não correspondidos no razão ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ Total _________ (+) Créditos no razão não correspondidos no extrato _______________________________________________________ _________ _______________________________________________________ _________ Total _________ (-) Débitos no extrato não correspondidos no razão: ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ Total _________ (-) Débitos no razão não correspondidos no extrato ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ ________________________________________________________ _________ Total _________ (=) Saldo do extrato bancário ________ 20 Atividade 15 Com base na solução da Atividade 14, se você fosse o contador da Cia. Rio Bonito quais as providencias que tomaria para regularizar as pendências identificadas na reconciliação bancária de 31/08/X2. . PENDÊNCIA Nº DESCRIÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 c) Aplicações no Mercado Aberto São aplicações de liquidez imediata, ou seja, aplicações em títulos para poucos dias, que podem ser vendidos (transformados em dinheiro) a qualquer momento. Exemplo: CDB (Certificado de Depósito Bancário), RDB (Recibo de Depósito Bancários) etc. As aplicações de liquidez imediata são aplicações com resgate imediato, isto é, aquelas que possibilitam movimentação diária, não há restrições. 21 Atividade 16 Verdadeiro ou Falso? 1.As aplicações de liquidez imediata são aplicações financeiras efetuadas nos bancos, onde os seus valores podem ser resgatados no dia em que se desejar (o dinheiro aplicado está sempre disponível). ( ) a. verdadeiro ( ) b. falso 22 GABARITO Atividade 1 Verdadeiro ou falso? 1) Na constituição, no encerramento da companhia, e nos casos de alteração estatutária, o exercício social poderá ter duração diferente de 1 ano. ( x ) a. verdadeiro ( ) b. falso 2) A lei determina obrigatoriedade de o exercício social seguir o ano comercial. ( ) a. verdadeiro ( x ) b. falso 3) O exercício social terá a duração de 1 ano e a data do término fixada no estatuto (S.A) e no contrato social (Ltda.) da empresa. ( x ) a. verdadeiro ( ) b. falso 4) A duração máxima de um exercíciosocial é de 12 meses. ( x ) a. verdadeiro ( ) b. falso Atividade 2 Exercício Social significa: ( x ) c) Duração de 1 ano Atividade 3: 10 meses Atividade 4: 6 meses Atividade 5: ( x ) c) do início da industrialização até o recebimento das duplicatas Atividade 6: ( x ) b) um ano e 8 meses Atividade 7: 27 meses (15 + 12) Atividade 8: CP até 15 meses LP após 15 meses Atividade 9: CP até 1 ano LP após 1 ano Atividade 10 23 Verdadeiro ou Falso? 1) O conceito de Curto e Longo Prazo, normalmente, ê com base em 365 dias, poderia ser diferente se o Ciclo Operacional da empresa ultrapassar um ano. ( x ) a. verdadeiro ( ) b. falso 2) Neste caso, o Curto e o Longo Prazo seriam baseados no Ciclo Operacional. ( x ) a. verdadeiro ( ) b. falo 3) Para a empresa que possui um ciclo operacional de 14 meses, o seu exercício social será também de 14 meses? ( ) a. x ) b. falso Atividade 11 Banco c/Movimento Fundo Fixo Saldo (S) 300 100 (1) (1) 100 30 (3) (3) 30 57 (2) Despesas.de Correio Despesas de Escritório (2) 20,70 (2) 9,30 Despesas com Passagens (2) 27 (1) O estabelecimento do fundo (2) O reembolso do fundo (3) Alteração do valor do fundo 24 Atividade 12 Verdadeiro ou falso? 1) Um depósito efetuado pela empresa e que o banco não contabilizou representa débito no razão não correspondido no extrato bancário? ( X ) a. verdadeiro ( ) b. falso 2) Um cheque emitido pela empresa, cujo favorecido não o apresentou ao banco para desconto representa um débito no razão não correspondido no extrato bancário? ( ) a. verdadeiro ( x ) b. falso 3) Um cheque emitido pela empresa e por qualquer razão não foi contabilizado por ela, tendo sido pago e contabilizado pelo banco representa um débito no extrato não correspondido no razão? ( x ) a. verdadeiro ( ) b. falso 4) Um depósito efetuado pela empresa e por esquecimento do contador, deixou de ser contabilizado por ele, tendo sido acatado pelo banco representa um débito no extrato bancário não correspondido no razão? ( ) a. verdadeiro ( X ) b. falso 25 Atividade 13 A. Débitos no extrato não correspondidos no razão; B. Débitos no razão não correspondidos no extrato; C. Créditos no extrato não correspondidos no razão D. Créditos no razão não correspondidos no extrato. Natureza da pendência Número do tipo de divergência 1) A Cia. Rio Bonito efetuou um depósito bancário no. 80, no valor de R$ 10.000 e o contador esqueceu de contabilizar. C 2) O Banco Lar Brasileiro registrou, indevidamente, o depósito no. 530, efetuado pela Cia. Cuca Legal na conta da Cia. Rio Bonito no montante de R$ 170.000 (aviso de crédito no. 2.346). C 3) O Banco Lar Brasileiro, efetuou, indevidamente, cobrança de juros no valor de R$ 13.000 à Cia. Rio Bonito (aviso de débito no. 7.300). A 4) A Cia. Rio Bonito pagou pela pintura da loja, R$ 1.000, através do cheque no. 100 nominal ao Sr Antonio da Silva, ainda não descontado por ele. D 5) Aviso de débito no. 9.700 no valor de R$ 10.000, de natureza ainda não identificada, emitido pelo Banco Lar Brasileiro e não recebido pela empresa. A 6) A Cia. Rio Bonito realizou um depósito bancário no. 100 no valor de R$ 3.000, não acusado no extrato bancário enviado pelo Banco Lar Brasileiro B 7) Cheque no. 1.100 da Cia Rio Bonito no valor de R$ 30.000, descontado no Banco Lar Brasileiro e não contabilizado por ela A 8) Aviso bancário de crédito no. 6.789 no valor de R$ 4.000, (de natureza ainda por investigar), não recebido pela Cia. Rio Bonito. C 9) O Banco Lar Brasileiro cobrou R$ 5.000 de juros pela prorrogação do vencimento de uma duplicata a pagar, não registrado pela Cia. Rio Bonito (aviso de débito no. 12.566). A 10) Cheque no. 200 no valor de R$ 7.000, registrado , indevidamente, na conta da Cia. Rio Bonito, sendo de responsabilidade de outro emitente. A 26 Atividade 14 .CIA RIO BONITO RECONCILIAÇÃO BANCÁRIA 31/8/X2 CONTA: BANCO LAR BRASILEIRO Descrição: Valor Saldo do razão: 600.000 (+) Créditos no extrato não correspondidos no razão: Depósito no. 80, não contabilizado por nós 10.000 Seu aviso de crédito no. 2346, lançado errado pelo banco 170.000 Seu aviso de crédito no. 6.789, natureza não identificada e não recebido por nós 4.000 Total 184.000 (+) Créditos no razão não correspondidos no extrato: Cheque no. 100, nominal a Antonio da Silva, não apresentado ao banco 1.000 Total 1.000 (-) Débitos no extrato não correspondidos no razão: Seu aviso de débito no. 7.300, relativo a juros 13.000 Seu aviso de débito no. 9.700, natureza não identificada e não recebido por nós 10.000 Cheque no. 456, não contabilizado por nós 30.000 Seu aviso de débito no. 12.566, relativo a juros de duplicatas a pagar 5.000 Cheque no. 200, de outro emitente lançado errado pelo banco 7.000 Total 65.000 (-) Débitos no razão não correspondidos no extrato: Nosso depósito no. 100, não contabilizado pelo banco 3.000 Total 3.000 (=) Saldo do extrato bancário 717.000 27 Atividade 15 Com base na solução da Atividade 14, se você fosse o contador da Cia. Rio Bonito quais as providencias que tomaria para regularizar as pendências identificadas na reconciliação bancária de 31/08/X2. . PENDÊNCIA Nº DESCRIÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS 1 Registrar o depósito feito na conta banco c/movimento 2 Escrever carta ao banco, pedindo a regularização da pendência, em caráter de urgência. 3 Idem ao item 2 4 Aguardar o extrato bancário do mês seguinte, para verificar se o cheque foi descontado, eliminando a pendência. 5 Solicitar ao banco cópia
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