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158891040616 MAGISTRATURA DIR CONSTITU AULA7 QUESTOES

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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
1 
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www.facebook.com/prof.roberionunes 
Instagram: 
@prof.roberionunes 
 
1. (CESPE – Juiz – TJ/SE 2008.) Elabore disser-
tação acerca dos princípios constitucionais sen-
síveis, abordando, necessariamente, os seguin-
tes aspectos: 
 
1 - definição de princípios constitucionais sensíveis 
com a indicação de, pelo menos, três desses princí-
pios presentes na atual Constituição Federal brasi-
leira; 
2 - possibilidade ou não de um constituinte derivado 
acrescentar outros princípios aos já existentes, por 
meio de emenda à Constituição; e 
3 - consequência da inobservância desses princí-
pios para a estrutura federativa brasileira. 
 
1. (CESPE – Juiz – TJ/SE 2008) Princípios consti-
tucionais sensíveis na CF/88: 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem 
no Distrito Federal, exceto para: (...) VII - assegu-
rar a observância dos seguintes princípios cons-
titucionais: 
 
A) forma republicana, sistema representativo e re-
gime democrático; 
B) direitos da pessoa humana; 
C) autonomia municipal; 
D) prestação de contas da administração pública, 
direta e indireta; 
 
1) CESPE – Juiz – TJ/SE 2008 
Princípios constitucionais sensíveis na CF/88: 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem 
no Distrito Federal, exceto para: (...) VII - assegu-
rar a observância dos seguintes princípios cons-
titucionais: 
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante 
de impostos estaduais, compreendida a proveniente 
de transferências, na manutenção e desenvolvimen-
to do ensino. (alínea incluída pela EC nº 14/1996) 
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante 
de impostos estaduais, compreendida a proveniente 
de transferências, na manutenção e desenvolvimen-
to do ensino e nas ações e serviços públicos de 
saúde. (Redação da EC 29/2000) 
 
1) CESPE – Juiz – TJ/SE 2008 
Princípios constitucionais sensíveis na CF/88: 
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: 
III – de provimento, pelo Supremo Tribunal Fede-
ral, de representação [interventiva] do Procura-
dor-Geral da República, na hipótese do art. 34, 
VII [violação de princípios constitucionais sensí-
veis], e no caso de recusa à execução de lei fe-
deral. (Redação dada pela EC nº 45, de 2004). 
 
1) CESPE – Juiz – TJ/SE 2008. 
Princípios constitucionais sensíveis na CF/88: 
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municí-
pios, nem a União nos Municípios localizados 
em Território Federal, exceto quando: 
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a re-
presentação para assegurar a observância de 
princípios indicados na Constituição Estadual, 
ou para prover a execução de lei, de ordem ou 
de decisão judicial. 
 
2) MPE-MS – Promotor de Justiça – MS/2014 
(adaptada). 
Julgue: O Estado não intervirá em seus Municí-
pios, salvo quando: deixar de ser paga, sem 
motivo de força maior, por dois anos consecuti-
vos, a dívida fundada; não forem prestadas con-
tas devidas, na forma da lei; não tiver sido apli-
cado o mínimo exigido da receita municipal na 
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas 
ações e serviços públicos de saúde; ou o Tribu-
nal der provimento à representação para asse-
gurar a observância de princípios indicados na 
Constituição Estadual ou para prover a execu-
ção de lei ou de decisão judicial. 
CORRETO – Art. 35 da CF/88. 
 
3) VUNESP – Promotor de Justiça – MPE-SP 
2013 (adaptada) 
É possível a intervenção da União nos Estados, 
dentre outras hipóteses: 
I. Para assegurar o princípio constitucional da 
observância à prestação de contas da adminis-
tração pública direta e indireta. 
CORRETO – Art. 34, VII, “d”, da CF/88. 
 
3) VUNESP – Promotor de Justiça – MPE-SP 
2013 (adaptada) 
É possível a intervenção da União nos Estados, 
dentre outras hipóteses: 
II. Para assegurar o princípio constitucional dos 
direitos da pessoa humana. 
CORRETO – Art. 34, VII, “b”, da CF/88. 
 
3) VUNESP – Promotor de Justiça – MPE-SP 
2013 (adaptada) 
É possível a intervenção da União nos Estados, 
dentre outras hipóteses: 
III. Para garantir o livre exercício de qualquer 
dos Poderes das Unidades da Federação, neste 
caso agindo de ofício ou mediante solicitação ou 
requisição do Poder que está sendo embaraçado 
no exercício de sua competência 
INCORRETO – Conforme o Art. 36, I, da CF/88, se 
o motivo for a necessidade de garantir o livre exer-
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
2 
cício de qualquer dos Poderes das unidades da 
Federação (art. 34, IV) a decretação da intervenção 
dependerá de solicitação do Poder Legislativo ou do 
Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisi-
ção do Supremo Tribunal Federal, se a coação for 
exercida contra o Poder Judiciário, não podendo, 
portanto, ser feita de ofício. 
 
3) VUNESP – Promotor de Justiça – MPE-SP 
2013 (adaptada) 
É possível a intervenção da União nos Estados, 
dentre outras hipóteses: 
IV. Para por termo a grave comprometimento da 
ordem pública. 
CORRETO – Art. 34, III, da CF/88. 
 
3) VUNESP – Promotor de Justiça – MPE-SP 
2013 (adaptada). 
É possível a intervenção da União nos Estados, 
dentre outras hipóteses: 
V. Para o caso de desobediência de requisição 
do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tri-
bunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleito-
ral, dependendo, na hipótese, de representação 
do Procurador-Geral da República 
INCORRETO – Conforme os artigos 34, VI, e 36, II, 
da CF/88, no caso de desobediência a ordem ou 
decisão judicial a decretação da intervenção depen-
derá de requisição do Supremo Tribunal Federal, do 
Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior 
Eleitoral, não dependendo de representação do 
PGR. 
 
4) CESPE – Promotor de Justiça – AC/2014 
(adaptada) 
Julgue quanto à organização político-
administrativa brasileira: 
A aplicação anual de 25% da receita resultante 
de impostos estaduais na manutenção e desen-
volvimento do ensino e a prestação de contas da 
administração pública são consideradas princí-
pios constitucionais sensíveis, cujo descumpri-
mento autoriza a intervenção federal nos esta-
dos. 
CORRETO – Art. 34, VII, “d” e “e”, c/c art. 212, ca-
put, da CF/88: 
 
4) CESPE – Promotor de Justiça – AC/2014 
(adaptada) 
CF/88: 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem 
no Distrito Federal, exceto para: (...) VII - assegu-
rar a observância dos seguintes princípios cons-
titucionais: (...) d) prestação de contas da admi-
nistração pública, direta e indireta. e) aplicação 
do mínimo exigido da receita resultante de im-
postos estaduais, compreendida a proveniente 
de transferências, na manutenção e desenvolvi-
mento do ensino e nas ações e serviços públi-
cos de saúde. (Redação da EC 29/2000) 
 
4) CESPE – Promotor de Justiça – AC/2014 
(adaptada). 
CF/88: 
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca 
menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Fede-
ral e os Municípios vinte e cinco por cento, no 
mínimo, da receita resultante de impostos, com-
preendida a proveniente de transferências, na 
manutenção e desenvolvimento do ensino. 
 
5) FCC – Promotor de Justiça – PA/2014 (adap-
tada). 
Julgue: A intervenção federal, nos termos da 
Constituição da República, funciona como limite 
circunstancial ao poder de reforma constitucio-
nal. 
CORRETO – Art. 60, § 1º, da CF/88. 
 
6) MPE-MS – Promotor de Justiça – MS/2014 
(adaptada) 
Julgue as seguintes afirmações sobre Federa-
ção: 
I - Na Constituição Federal, os “princípios sensí-
veis da federação”, se violados, ensejam a utili-
zação do instituto da intervenção federal. 
CORRETO – O inciso VII do Art. 34 estabelece os 
princípios constitucionais sensíveis, os quais, se 
violados, ensejam a intervenção federal.6) MPE-MS – Promotor de Justiça – MS/2014 
(adaptada) 
Julgue as seguintes afirmações sobre Federa-
ção: 
II - No plano do controle judicial da intervenção, 
cabe o manejo de Recurso Extraordinário contra 
acórdão do Tribunal de Justiça do Estado que 
defere a instauração da intervenção em Municí-
pio 
INCORRETO – Súmula 637 do STF: “Não cabe 
recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de 
Justiça que defere pedido de intervenção estadual 
em Município”. 
 
6) MPE-MS – Promotor de Justiça – MS/2014 
(adaptada). 
Julgue as seguintes afirmações sobre Federa-
ção: 
III - As vedações constitucionais estabelecidas 
no art. 19 da Constituição Federal direcionam-se 
a todos os integrantes da Federação (União, 
Estados, Municípios e Distrito Federal) e são de 
observância cogente. 
CORRETO – “Art. 19. É vedado à União, aos Esta-
dos, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Constitucional - Aula 07 
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3 
7) EJEF - TJMG - Magistratura - MG/2007. 
Dissertação: Repartição de competências: crité-
rio, técnicas e tipos de competência no Estado 
Federal brasileiro. 
 
8) CESPE – Promotor de Justiça – SE/2010. 
Redija um texto dissertativo acerca do seguinte 
tema. SISTEMA DE REPARTIÇÃO DE COMPE-
TÊNCIAS NO ESTADO FEDERAL BRASILEIRO 
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, 
os seguintes aspectos: 
1 - princípio básico para a distribuição de compe-
tências; 
2 - competências em matéria administrativa, seu 
significado e classificação; 
3 - competências em matéria legislativa, seu signifi-
cado e classificação. 
 
9) MPE-SP – Promotor de Justiça – 2015. 
Nos termos da Constituição Federal, é correto 
afirmar que compete à União, aos Estados e ao 
Distrito Federal legislar concorrentemente so-
bre: 
 
A) Direito tributário, financeiro, penitenciário, eco-
nômico e urbanístico. (art. 24, I) 
B) Direito civil, comercial, penal, processual, eleito-
ral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do 
trabalho (art. 22, I) 
C) Registros públicos (art. 22, XXV) 
D) Sistemas de consórcios e sorteios (art. 22, XX) 
E) Desapropriação (art. 22, II) 
 
10) FCC – Juiz – TJ/AP 2015. 
Conforme estabelece a Constituição da Repúbli-
ca, a competência para legislar sobre direito 
penitenciário é: 
 
A) remanescente dos Estados, sendo que a União 
deve estabelecer normas gerais sobre a matéria e 
os Municípios devem suplementar a legislação fede-
ral e estadual no que for necessário 
B) concorrente, cabendo à União estabelecer nor-
mas gerais sobre a matéria, o que, no entanto, não 
exclui a competência suplementar dos Estados. Art. 
22, I 
C) privativa dos Estados, mas lei complementar 
poderá autorizar a União a legislar sobre normas 
gerais relacionadas à matéria 
D) comum, sendo que leis complementares fixarão 
normas relacionadas à cooperação entre as unida-
des federadas brasileiras para o aprimoramento da 
matéria 
E) privativa da União, mas lei complementar poderá 
autorizar os Estados a legislar sobre questões es-
pecíficas da matéria 
 
 
11) VUNESP – Juiz – TJ/SP 2014. 
Compete concorrentemente à União, aos Esta-
dos e ao Distrito Federal legislar sobre: 
 
A) Direito Aeronáutico (art. 22, I) 
B) Direito Financeiro. (art. 24, I) 
C) Direito Agrário (art. 22, I) 
D) Direito Marítimo (art. 22, I) 
 
12) MPE-SP – Promotor de Justiça – 2015. 
Nos termos da Constituição Federal, é correto 
afirmar que compete privativamente à União 
legislar sobre: 
 
A) Responsabilidade por dano ao meio ambiente, 
ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, 
estético, histórico, turístico e paisagístico (art. 24, 
VIII) 
B) Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da 
natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, 
proteção do meio ambiente e controle da poluição 
(art. 24, VIII) 
C) Propaganda comercial. (art. 22, XXIX) 
D) Criação, funcionamento e processo do juizado de 
pequenas causas 
E) Proteção à infância e à juventude (art. 24, XV) 
 
13) Juiz Substituto TJ/MG – 2008 
A realidade das nossas cidades mostra que exis-
te uma recente invenção do mercado de trabalho 
denominada mototáxi. Surge na clandestinidade, 
como meio de afirmação de jovens sem oportu-
nidade no mercado formal de trabalho, e que 
passam, para obter renda, a realizar o transporte 
remunerado de pessoas. O Município de Ponte 
Nova, em razão dos inúmeros problemas de 
trânsito por causa das motocicletas, decidiu 
legislar a respeito, inclusive porque o sistema 
proporciona rapidez e preços reduzidos. O Dr. 
Josemar Rodrigues, Procurador Geral da Prefei-
tura, foi chamado a opinar, e, em parecer, sus-
tentou que o Município não pode legislar a res-
peito do tema, que, segundo o STF, seria da 
competência da União Federal. O Procurador do 
Município está certo? Ou, segundo o STF, o Mu-
nicípio pode legislar sobre o transporte realiza-
do por meio de mototáxi? 
 
13) Juiz Substituto TJ/MG – 2008 
CF/88: 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar 
sobre: 
XI - trânsito e transporte; 
 
13) Juiz Substituto TJ/MG – 2008 
Há violação da competência privativa da União 
para legislar sobre trânsito e transporte, conso-
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Constitucional - Aula 07 
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4 
ante disposto no art. 22, XI, da CF, no seguintes 
casos: 
Lei estadual que dispõe sobre o cancelamento 
de multas de trânsito (STF, ADI 2137, Rel. Min. 
Dias Toffoli, 11/04/2013); 
Lei estadual que dispõe sobre a obrigatoriedade 
do uso do cinto de segurança nas vias urbanas 
(STF, ADI 2960, Rel. Min. Dias Toffoli, 
11/04/2013); 
 
13) Juiz Substituto TJ/MG – 2008 
Há violação da competência privativa da União 
para legislar sobre trânsito e transporte, conso-
ante disposto no art. 22, XI, da CF, no seguintes 
casos: 
Lei estadual que dispõe sobre a obrigatoriedade 
das empresas de transporte coletivo de passa-
geiros que operam no estado instalarem cinto de 
segurança nos veículos (STF, ADI 874, Rel. Min. 
Gilmar Mendes, 03/02/2011); 
 
13) Juiz Substituto TJ/MG – 2008 
Há violação da competência privativa da União 
para legislar sobre trânsito e transporte, conso-
ante disposto no art. 22, XI, da CF, no seguintes 
casos: 
Lei estadual que dispõe sobre penalidade a 
quem dirigir veículo automotor em estado de 
flagrante embriaguez (STF, ADI 3269, Rel. Min. 
Cezar Peluso, 01/08/2011); e 
 
13) Juiz Substituto TJ/MG – 2008. 
Há violação da competência privativa da União 
para legislar sobre trânsito e transporte, conso-
ante disposto no art. 22, XI, da CF, no seguintes 
casos: 
Lei estadual que dispõe sobre licenciamento de 
motocicletas para transporte de passageiros 
(“mototáxi”) (STF, ADI 3136, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, 01/08/2006). 
 
14) CESPE – Juiz – TJ/PB 2015 
À luz dos entendimentos jurisprudenciais do 
STF a respeito da repartição de competências 
entre os entes federativos, assinale a opção cor-
reta. 
a) Se a Constituição de determinado estado-
membro reconhecer aos estudantes o direito de 
pagar a metade da tarifa de transporte coletivo 
municipal, não haverá invasão da competência 
municipal para legislar sobre o tema, por se tra-
tar de benefício estabelecido em Constituição 
estadual 
INCORRETO – “O preceito da Constituição amapa-
ense que garante o direito a ‘meia passagem’ aos 
estudantes, nos transportes coletivos municipais, 
avança sobre a competência legislativa local” (STF, 
ADI 845, j. em 22/11/2007). 
 
14) CESPE – Juiz – TJ/PB 2015 
À luz dos entendimentos jurisprudenciais do 
STF a respeito da repartição de competências 
entre os entes federativos, assinale a opção cor-
reta. 
b) Caso determinado estado-membro edite lei 
que disponha sobre normas de processo e jul-
gamento do governadorpela prática de crime de 
responsabilidade, essa lei estará em consonân-
cia com a CF, uma vez que esse estado-membro 
tem competência para legislar sobre a matéria 
INCORRETO – “A competência para dispor legisla-
tivamente sobre processo e julgamento por crimes 
de responsabilidade é privativa da União, que o fez 
por meio da Lei 1.079/50, aplicável aos Governado-
res e Secretários de Estado” (STF, ADI 4791, j. em 
12/02/2015. Vide ainda: ADI 4792; ADI 341; etc.). 
 
14) CESPE – Juiz – TJ/PB 2015 
À luz dos entendimentos jurisprudenciais do 
STF a respeito da repartição de competências 
entre os entes federativos, assinale a opção cor-
reta. 
c) Na hipótese de uma lei estadual estabelecer 
restrições ao ingresso, armazenamento e co-
mercialização de produtos agrícolas importados 
no âmbito do estado-membro, estará caracteri-
zada invasão da competência privativa da União 
para legislar sobre comércio exterior. 
CORRETO – “Restrições ao comércio de produtos 
agrícolas importados no Estado. Competência priva-
tiva da União para legislar sobre comércio exterior e 
interestadual (CF, art. 22, inciso VIII)” (STF, ADI 
3852, j. em 07/10/2015) 
 
14) CESPE – Juiz – TJ/PB 2015 
À luz dos entendimentos jurisprudenciais do 
STF a respeito da repartição de competências 
entre os entes federativos, assinale a opção cor-
reta. 
d) É constitucional lei municipal que fixe o horá-
rio de funcionamento das agências bancárias e 
que disponha sobre o tempo máximo de perma-
nência dos usuários nas filas, por se tratar de 
matéria de interesse local 
INCORRETO – “O Município tem competência para 
legislar sobre o tempo de atendimento ao público 
nas agências bancárias” (STF: AI 709974 AgR; AI 
427373 AgR; RE 432789), porém “compete à União, 
e não aos Municípios, legislar sobre horário de ban-
cos” (STF: RE 91630; RE 118363; RE 89942; etc. 
STJ: Súmula 19) 
 
14) CESPE – Juiz – TJ/PB 2015. 
À luz dos entendimentos jurisprudenciais do 
STF a respeito da repartição de competências 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Constitucional - Aula 07 
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5 
entre os entes federativos, assinale a opção cor-
reta. 
e) Caso um estado-membro inove a ordem jurí-
dica ao editar lei que proíba às empresas de 
telecomunicação a cobrança de taxa para a ins-
talação do segundo ponto de acesso à Internet, 
não haverá inconstitucionalidade, pois o estado 
terá agido no âmbito de sua competência para 
legislar sobre proteção do consumidor 
INCORRETO – “(...) TELECOMUNICAÇÕES. IN-
TERNET. COBRANÇA DE TAXA PARA O SE-
GUNDO PONTO DE ACESSO. (...) COMPETÊNCIA 
PRIVATIVA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE 
TELECOMUNICAÇÕES. INCONSTITUCIONALI-
DADE FORMAL DA LEI DISTRITAL (...)” (STF, ADI 
4083) 
 
15) CESPE – Juiz – TJ-MA/ 2013 
À luz da legislação e da jurisprudência, assinale 
a opção correta no que se refere à distribuição 
de competências entre os entes da Federação 
brasileira. 
a) É constitucional lei estadual que estabeleça, 
em favor dos portadores de deficiência proprie-
tários de automóveis, a gratuidade nos estacio-
namentos situados no estado 
INCORRETO - “A Lei estadual 4.049/2002, ao pre-
ver a gratuidade de todos os estacionamentos situ-
ados no Estado do Rio de Janeiro aos portadores 
de deficiência e aos maiores de sessenta e cinco 
anos, proprietários de automóveis, violou o art. 22, I, 
da Constituição Federal. Verifica-se, no caso, a 
inconstitucionalidade formal da mencionada lei, pois 
a competência para legislar sobre direito civil é pri-
vativa da União. Precedentes.” (STF, AI 742679 
AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda 
Turma, j. em 27/09/2011) 
 
15) CESPE – Juiz – TJ-MA/ 2013 
À luz da legislação e da jurisprudência, assinale 
a opção correta no que se refere à distribuição 
de competências entre os entes da Federação 
brasileira. 
b) Insere-se na competência suplementar do 
município lei municipal que proíbe a contrata-
ção, com o ente municipal, de parentes, afins ou 
consanguíneos do prefeito e do vice-prefeito, até 
seis meses após o fim do exercício das suas 
respectivas funções, não configurando o fato 
invasão da competência da União para legislar 
sobre normas gerais de licitação. 
CORRETO - STF, RE 423560, Rel. Min. Joaquim 
Barbosa, 2ª Turma, j. em 29/05/2012. 
 
15) CESPE – Juiz – TJ-MA/ 2013 
À luz da legislação e da jurisprudência, assinale 
a opção correta no que se refere à distribuição 
de competências entre os entes da Federação 
brasileira. 
c) É constitucional lei estadual que proíba a co-
brança de tarifa de assinatura básica nos servi-
ços de telefonia fixa e móvel no estado, por tra-
tar de matéria inserida no âmbito da competên-
cia concorrente dos estados-membros para dis-
por sobre direito do consumidor 
INCORRETO – “(...) 2. Lei estadual (...) telecomuni-
cações. 4. Telefonias fixa e móvel. 5. Vedação da 
cobrança de tarifa de assinatura básica. 6. Penali-
dades. 7. Invasão da competência legislativa da 
União. Violação dos artigos 21, XI, 22, IV, e 175, 
parágrafo único, da Constituição Federal. (...)” (STF, 
ADI 3847, Pleno, j. em 01/09/2011); 
 
15) CESPE – Juiz – TJ-MA/ 2013. 
À luz da legislação e da jurisprudência, assinale 
a opção correta no que se refere à distribuição 
de competências entre os entes da Federação 
brasileira. 
d) Os estados-membros têm competência para 
definir as condutas típicas configuradoras de 
crimes de responsabilidade do chefe do Poder 
Executivo estadual 
INCORRETO – “A competência para dispor legisla-
tivamente sobre processo e julgamento por crimes 
de responsabilidade é privativa da União, que o fez 
por meio da Lei 1.079/50, aplicável aos Governado-
res e Secretários de Estado” (STF, ADI 4791, j. em 
12/02/2015. Vide ainda: ADI 4792; ADI 341; etc.). 
 
16) FEPESE – Promotor de Justiça – SC/2013. 
Analise o enunciado da questão abaixo e assina-
le se ele é falso ou verdadeiro: 
Compete à União, aos Estados e ao Distrito Fe-
deral legislar concorrentemente sobre procedi-
mentos em matéria processual. 
CORRETO – Art. 24, XI, da CF/88. 
 
 
17) VUNESP – Promotor de Justiça – SP/2013 
(adaptada) 
No título dedicado à Organização do Estado, há 
temas em que os Estados e o Distrito Federal 
podem legislar de forma concorrente com a Uni-
ão. Posto isso, considere as seguintes afirma-
ções: 
I - No âmbito da legislação concorrente, a com-
petência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
CORRETO – Art. 24, § 1º, da CF/88. 
 
17) VUNESP – Promotor de Justiça – SP/2013 
(adaptada) 
No título dedicado à Organização do Estado, há 
temas em que os Estados e o Distrito Federal 
podem legislar de forma concorrente com a Uni-
 
 
 
 
 
 
 
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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
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ão. Posto isso, considere as seguintes afirma-
ções: 
II - Tratando-se de legislação concorrente, a 
competência da União não se limitará a estabe-
lecer normas gerais 
INCORRETO – Art. 24, § 1º, da CF/88. 
 
17) VUNESP – Promotor de Justiça – SP/2013 
(adaptada) 
No título dedicado à Organização do Estado, há 
temas em que os Estados e o Distrito Federal 
podem legislar de forma concorrente com a Uni-
ão. Posto isso, considere as seguintes afirma-
ções: 
III - Ainda que para atender a suas peculiarida-
des, a ausência de lei federal não concede ao 
Estado-Membro a competência plena, quando se 
tratar de competência concorrente 
INCORRETO – Art. 24, § 3º, da CF/88: “Inexistindo 
lei federal sobre normas gerais, os Estados exerce-
rão a competência legislativa plena, para atender a 
suas peculiaridades”. 
 
17) VUNESP – Promotor de Justiça – SP/2013 
(adaptada). 
No título dedicado à Organização do Estado, há 
temas em que os Estados e o Distrito Federal 
podem legislar de forma concorrente coma Uni-
ão. Posto isso, considere as seguintes afirma-
ções: 
IV - Compete aos Estados e ao Distrito Federal 
legislar de forma concorrente com a União sobre 
proteção à infância e à juventude. 
CORRETO – Art. 24, XV, da CF/88. 
 
18) CESPE – Promotor de Justiça – AC/2014 
(adaptada) 
Julgue quanto à organização político-
administrativa brasileira: 
I - Compete à União, aos estados, ao DF e aos 
municípios legislar concorrentemente sobre 
educação, saúde, trânsito e transporte, cabendo 
a cada ente federativo adotar a sua legislação de 
acordo com as peculiaridades nacional, regional 
e local 
INCORRETO – É concorrente apenas a legislação 
sobre educação (art. 24, IX) e defesa da saúde (art. 
24, XII). A legislação sobre trânsito e transporte é da 
competência privativa da União (art. 22, XI). Além 
disso, no âmbito da legislação concorrente a União 
faz as normas gerais e os Estados e o DF a suple-
mentam (art. 22, §§ 1º a 4º), cabendo aos municí-
pios, no que couber, legislar sobre temas de inte-
resse local (art. 30, I). 
 
18) CESPE – Promotor de Justiça – AC/2014 
(adaptada) 
Julgue quanto à organização político-
administrativa brasileira: 
II - Segundo o STF, a previsão do instituto da 
reclamação nas constituições estaduais viola 
disposição da CF, pois configura invasão da 
competência privativa da União para legislar 
sobre direito processual 
INCORRETO – “A natureza jurídica da reclamação 
não é a de um recurso, de uma ação e nem de um 
incidente processual. Situa-se ela no âmbito do 
direito constitucional de petição previsto no artigo 5º, 
inciso XXXIV da Constituição Federal. Em conse-
quência, a sua adoção pelo Estado-membro, pela 
via legislativa local, não implica em invasão da 
competência privativa da União para legislar sobre 
direito processual (art. 22, I da CF)” (STF, ADI 2212, 
j. em 02/10/2003) 
 
18) CESPE – Promotor de Justiça – AC/2014 
(adaptada). 
Julgue quanto à organização político-
administrativa brasileira: 
III - O princípio geral que norteia a repartição de 
competência entre os entes federativos é o da 
predominância do interesse, em decorrência do 
qual seria inconstitucional delegação legislativa 
que autorizasse os estados a legislar sobre 
questões específicas das matérias de compe-
tência privativa da União 
INCORRETO – O princípio da predominância do 
interesse não impede que os Estados, desde que 
autorizados por lei complementar, possam legislar 
sobre questões específicas das matérias de compe-
tência legislativa privativa da União (art. 24, pará-
grafo único).

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