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158890040616 MAGISTRATURA DIR CONSTITU AULA7 MATEXTRA

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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
1 
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Instagram: 
@prof.roberionunes 
 
Quadro-síntese (Prof. Geisa de Assis Rodrigues) 
 
 
Quadro-síntese (Prof. Geisa de Assis Rodrigues) 
 
 
Quadro-síntese (Prof. Geisa de Assis Rodrigues). 
 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
“1. A tipificação do crime de responsabilidade é da 
competência legislativa privativa da União. Prece-
dente: ADI n. 2220, Relatora a Ministra Cármen 
Lúcia, Plenário, Dje de 7.12.2011. (…)” (STF, AI 
515894 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, j. 
em 28/08/2012); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
“(...) Constituição do Estado de Rondônia - Outorga 
de prerrogativas de caráter processual penal ao 
Governador do Estado - Imunidade à prisão cautelar 
e a qualquer processo penal por delitos estranhos a 
função governamental - inadmissibilidade - Ofensa 
ao princípio republicano - Usurpação de competên-
cia legislativa da União - Prerrogativas inerentes ao 
presidente da República enquanto chefe de Estado 
(CF/88, art. 86, par. 3. e 4.) (...)” (STF, ADI 1023, 
19/10/1995); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
“A proibição de contratação com o Município dos 
parentes, afins ou consanguíneos, do prefeito, do 
vice-prefeito, dos vereadores e dos ocupantes de 
cargo em comissão ou função de confiança, bem 
como dos servidores e empregados públicos muni-
cipais, até seis meses após o fim do exercício das 
respectivas funções, é norma que evidentemente 
homenageia os princípios da impessoalidade e da 
moralidade 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
administrativa, prevenindo eventuais lesões ao inte-
resse público e ao patrimônio do Município, sem 
restringir a competição entre os licitantes. Inexistên-
cia de ofensa ao princípio da legalidade ou de inva-
são da competência da União para legislar sobre 
normas gerais de licitação. (...)” (STF, RE 423560, 
Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, j. em 
29/05/2012); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
“(...) Artigo 1º, caput e § 1º, da Lei nº 5.934, de 29 
de março de 2011, do Estado do Rio de Janeiro, o 
qual dispõe sobre a possibilidade de acúmulo das 
franquias de minutos mensais ofertados pelas ope-
radoras de telefonia, determinando a transferência 
dos minutos não utilizados no mês de sua aquisi-
ção, enquanto não forem utilizados, para os meses 
subsequentes. Competência privativa da União para 
legislar sobre telecomunicações. Violação do art. 
22, IV, da Constituição Federal. Precedentes. (...)”. 
(STF, ADI 4649 MC, Rel. Min. Dias Toffoli, Pleno, j. 
em 28/09/2011); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
“(...) 2. Lei estadual n. 13.921/2007, de Santa Cata-
rina. 3. Serviço público de telecomunicações. 4. 
Telefonias fixa e móvel. 5. Vedação da cobrança de 
tarifa de assinatura básica. 6. Penalidades. 7. Inva-
são da competência legislativa da União. Violação 
dos artigos 21, XI, 22, IV, e 175, parágrafo único, da 
Constituição Federal. Precedentes. 8. Ação direta 
de inconstitucionalidade julgada procedente.” (STF, 
ADI 3847, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, 
j. em 01/09/2011); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
 
 
 
 
 
 
 
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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
2 
“Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei Acreana 
n. 1.618/2004. Regras que proíbem o corte residen-
cial do fornecimento de água e energia elétrica pe-
las concessionárias por falta de pagamento. Com-
petência da União para legislar sobre serviço de 
energia elétrica. Competência do Município para 
legislar sobre serviço de fornecimento de água. 
Afronta aos arts. 22, inc. XII, alínea b, 30, inc. I e V 
e 175 da Constituição da República. Ação julgada 
procedente.” (ADI 3661, Rel. Min. Cármen Lúcia, 
Pleno, j. em 17/03/2011); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
“A Lei estadual 4.049/2002, ao prever a gratuidade 
de todos os estacionamentos situados no Estado do 
Rio de Janeiro aos portadores de deficiência e aos 
maiores de sessenta e cinco anos, proprietários de 
automóveis, violou o art. 22, I, da Constituição Fe-
deral. Verifica-se, no caso, a inconstitucionalidade 
formal da mencionada lei, pois a competência para 
legislar sobre direito civil é privativa da União. Pre-
cedentes.” (STF, AI 742679 AgR, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, Segunda Turma, j. em 27/09/2011); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
STF: 
“O Município de São Paulo, ao editar as Leis 
l0.927/91 e 11.362/93, que instituíram a obrigatorie-
dade, no âmbito daquele Município, de cobertura de 
seguro contra furto e roubo de automóveis, para as 
empresas que operam área ou local destinados a 
estacionamentos, com número de vagas superior a 
cinqüenta veículos, ou que deles disponham, inva-
diu a competência para legislar sobre seguros, que 
é privativa da União, como dispõe o art. 22, VII, da 
Constituição Federal.” (STF, RE 313060, Rel. Min. 
Ellen Gracie, Segunda Turma, j. em 29/11/2005). 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Há violação da competência privativa da União para 
legislar sobre trânsito e transporte, consoante dis-
posto no art. 22, XI, da CF, no seguintes casos: 
Lei estadual que dispõe sobre o cancelamento de 
multas de trânsito (STF, ADI 2137, Rel. Min. Dias 
Toffoli, 11/04/2013); 
Lei estadual que dispõe sobre a obrigatoriedade do 
uso do cinto de segurança nas vias urbanas (STF, 
ADI 2960, Rel. Min. Dias Toffoli, 11/04/2013); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Há violação da competência privativa da União para 
legislar sobre trânsito e transporte, consoante dis-
posto no art. 22, XI, da CF, no seguintes casos: 
Lei estadual que dispõe sobre a obrigatoriedade das 
empresas de transporte coletivo de passageiros que 
operam no estado instalarem cinto de segurança 
nos veículos (STF, ADI 874, Rel. Min. Gilmar Men-
des, 03/02/2011); 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Há violação da competência privativa da União para 
legislar sobre trânsito e transporte, consoante dis-
posto no art. 22, XI, da CF, no seguintes casos: 
Lei estadual que dispõe sobre penalidade a quem 
dirigir veículo automotor em estado de flagrante 
embriaguez (STF, ADI 3269, Rel. Min. Cezar Pelu-
so, 01/08/2011); 
 
Jurisprudência repartição de competências. 
Há violação da competência privativa da União para 
legislar sobre trânsito e transporte, consoante dis-
posto no art. 22, XI, da CF, no seguintes casos: 
Lei estadual que dispõe sobre licenciamento de 
motocicletas para transporte de passageiros (“moto-
táxi”) (STF, ADI 3136, Rel. Min. Ricardo Lewan-
dowski, 01/08/2006). 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Instituições bancárias: 
A definição do horário de funcionamento (atividade-
fim) é da competência legislativa da União: 
“Recurso Extraordinário. Horário de funcionamento 
bancário: matéria que, por sua abrangência, trans-
cende ao peculiar interesse do Município. Compe-
tência exclusiva da União para legislar sobre o as-
sunto. Precedentes do STF. RE conhecido e provi-
do.” (RE 118363, Rel. Min. Celio Borja, Segunda 
Turma, j. em 26/06/1990) 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Instituições bancárias: 
A definição do horário de funcionamento (atividade-
fim) é da competência legislativa da União: 
Súmula 19 do STJ: “A fixação do horário bancário, 
para atendimento ao público, é da competência da 
união”. 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Instituições bancárias: 
É inconstitucional a lei estadual que imponha às 
agências bancárias o uso de equipamento que, 
ainda quando indicado pelo Banco Central, ateste a 
autenticidadedas cédulas de dinheiro nas transa-
ções bancárias. Ofensa aos arts. 21, VIII, e 192, da 
CF. (STF, ADI 3515, Pleno, 01/08/2011). 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Instituições bancárias: 
A Corte Especial do STJ entende que o funciona-
mento interno das agências bancárias e, por conse-
guinte, as atividades-meio dessas instituições são 
questões de interesse local, cuja competência legis-
lativa é do Município (STJ, RESP 1347921, 
07/03/2013) 
 
 
 
 
 
 
 
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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
3 
Jurisprudência repartição de competências 
Instituições bancárias: 
O Município pode legislar apenas sobre temas de 
interesse local, inclusive relativos à proteção do 
consumidor e à relação de consumo, como por 
exemplo: 
Instalação de sanitários (STF, RE 266536 AgR, 
17/04/2012) e equipamentos de segurança (STF AI 
574296 AgR, 2ª Turma, 23/05/2006). 
Tempo máximo de espera (STF AI 495187 AgR, 1ª 
Turma, 30/08/2011). 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Tendo em vista a competência concorrente da uni-
ão, estados-membros e o DF para legislar sobre 
direito econômico - art. 24, I, da CF/88, são consti-
tucionais leis estaduais que garantem meia entrada 
para: 
doadores regulares de sangue no acesso a locais 
públicos de cultura esporte e lazer (STF, ADI 3512, 
15/02/2006); e 
estudantes regularmente matriculados em estabele-
cimentos de ensino no ingresso em casas de diver-
são, esporte, cultura e lazer (STF, ADI 1950, 
03/11/2005). 
 
Jurisprudência repartição de competências 
Considerando a competência do Município para 
legislar sobre assunto de interesse local, especial-
mente transporte coletivo (art. 30, I e V, da CF/88) é 
inconstitucional norma da constituição estadual que 
garantia meia passagem para estudantes nos trans-
portes coletivos municipais. A Constituição do Esta-
do só pode assegurar a meia passagem nos trans-
portes coletivos intermunicipais, de competência 
estadual (STF, ADI 845, 22/11/2007). 
 
Jurisprudência repartição de competências 
É inconstitucional norma do Estado ou do Distrito 
Federal que disponha sobre proibição de revista 
íntima em empregados de estabelecimentos de 
estabelecimentos industriais, comerciais e de servi-
ços com sede ou filiais no Estado ou no DF. Matéria 
concernente a relações de trabalho. Usurpação de 
competência privativa da União. Ofensa aos arts. 
21, XXIV, e 22, I, da CF. (STF, ADI 2947, 
05/05/2010). 
 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
“(...) Enquanto medida extrema e excepcional, ten-
dente a repor estado de coisas desestruturado por 
atos atentatórios à ordem definida por princípios 
constitucionais de extrema relevância, não se decre-
ta intervenção federal quando tal ordem já tenha 
sido restabelecida por providências eficazes das 
autoridades competentes.” (IF 5179, Rel. Min. Cezar 
Peluso, Pleno, j. em 30/06/2010). 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
“AGRAVO REGIMENTAL EM INTERVENÇÃO FE-
DERAL. PRECATÓRIO. DESCUMPRIMENTO IN-
VOLUNTÁRIO. 1. Descumprimento voluntário e 
intencional de decisão transitada em julgado. Pres-
suposto indispensável ao acolhimento do pedido de 
intervenção federal. 2. Precatório. Não-pagamento 
do título judicial em virtude da insuficiência de re-
cursos financeiros para fazer frente às obrigações 
 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
pecuniárias e à satisfação do crédito contra a Fa-
zenda Pública no prazo previsto no § 1º do artigo 
100 da Constituição da República. Exaustão finan-
ceira. Fenômeno econômico/financeiro vinculado à 
baixa arrecadação tributária, que não legitima a 
medida drástica de subtrair temporariamente a au-
tonomia estatal. Precedentes. (...).” (STF, IF 506 
AgR, j. em 05/05/2004). 
 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
“INTERVENÇÃO FEDERAL. Pagamento de preca-
tório judicial. (...) Inadimplemento devido a insufici-
ência transitória de recursos financeiros. Necessi-
dade de manutenção de serviços públicos essenci-
ais, garantidos por outras normas constitucionais. 
(...) Não se justifica decreto de intervenção federal 
por não pagamento de precatório judicial, quando o 
fato não se deva a omissão voluntária e intencional 
do ente federado, mas a insuficiência temporária de 
recursos financeiros. (STF, IF 4640 AgR, 
29/03/2012) 
 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
“(...) INTERVENÇÃO FEDERAL. (...) Estado sujeito 
a quadro de múltiplas obrigações de idêntica hierar-
quia. Necessidade de garantir eficácia a outras 
normas constitucionais, como, por exemplo, a conti-
nuidade de prestação de serviços públicos. 5. A 
intervenção, como medida extrema, deve atender à 
máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da cha-
mada relação de precedência condicionada entre 
princípios constitucionais concorrentes. 7. Pedido de 
intervenção indeferido. (IF 164, 13/12/2003) 
 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
“LEGITIMIDADE PARA A CAUSA. (...) Intervenção 
federal. (...) Desobediência à ordem judicial de Tri-
bunal de Justiça do Estado. Pedido formulado dire-
tamente ao STF, pela parte interessada na causa. 
Ilegitimidade ativa reconhecida. Legitimação do 
presidente do tribunal local. (...) Somente na hipóte-
se de descumprimento de decisão emanada do 
 
 
 
 
 
 
 
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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
4 
próprio STF, a parte interessada em pedido de in-
tervenção federal poderá deduzi-lo diretamente 
perante esta Corte.” (IF 4677 AgR, 29/03/2012) 
 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
“(...) REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA – CARÁ-
TER POLÍTICO – ADMINISTRATIVO – NÃO CABI-
MENTO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO – 
VERBETE Nº 637 DA SÚMULA DO SUPREMO. 
Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de 
Tribunal de Justiça que defere pedido de interven-
ção estadual em Município. (...)” (AI 598988 AgR, 
Rel. Min. MARCO AURÉLIO, 1ª Turma, j. em 
28/06/2011) 
 
Jurisprudência intervenção 
STF: 
“(...) 2. A decisão [do TJ estadual] que defere pedido 
de intervenção estadual em município constitui pro-
cedimento político-administrativo. Precedentes. 3. 
Inviabilidade, no caso, do pedido de intervenção 
federal, ante a ausência de descumprimento de 
ordem de natureza jurisdicional. (...)” (IF 2045 AgR, 
13/09/2006). 
 
Jurisprudência intervenção. 
STF: 
“I. - É inconstitucional a atribuição conferida, pela 
Constituição do Pará, art. 85, I, ao Tribunal de Con-
tas dos Municípios, para requerer ao Governador do 
Estado a intervenção em Município. Caso em que o 
Tribunal de Contas age como auxiliar do Legislativo 
Municipal, a este cabendo formular a representação, 
se não rejeitar, por decisão de dois terços dos seus 
membros, o parecer prévio emitido pelo Tribunal 
(C.F., art. 31, § 2º). (ADI 2631, Rel. Min. Carlos 
Velloso, Pleno, j. em 29/08/2002) 
 
1) UFMT – Promotor de Justiça – MT/2014. 
Relativamente às matérias de competência legis-
lativa privativa da União, expressas no art. 22 da 
Constituição Federal brasileira, assinale a afir-
mativa correta. 
 
A) A União exercerá suas competências sem a pos-
sibilidade de delegação 
B) A União poderá autorizar mediante lei comple-
mentar que Estados Membros e Municípios legislem 
sobre matéria específica 
C) A União poderá autorizar mediante lei comple-
mentar que os Estados Membros legislem sobre 
matéria específica. Art. 22, § único. 
D) A União poderá autorizar mediante lei ordinária 
que os Estados Membros legislem sobre matéria 
específica 
E) A União poderá autorizar mediante lei ordinária 
que os Estados Membros e Municípios legislem 
sobre matéria específica 
 
2) MPE-MS – Promotor de Justiça – MS/2014 
(Adaptada). 
Julgue a seguinte afirmação sobre Competên-
cias: 
É competência material comum dos entes fede-
rados a implantação de política educacionalvi-
sando à segurança do trânsito. 
CORRETO – Art. 23, XII, da CF/88. 
 
3) PUC-PR – Juiz – TJ/PR 2014 (adaptada) 
Sobre competência da União julgue as alternati-
vas abaixo: 
I - Compete à União legislar privativamente so-
bre previdência social 
INCORRETO – A competência para legislar sobre 
previdência social é concorrente entre a União, aos 
Estados e ao Distrito Federal (art. 24, XII, da 
CF/88). 
 
3) PUC-PR – Juiz – TJ/PR 2014 (adaptada). 
Sobre competência da União julgue as alternati-
vas abaixo: 
II - Em matéria de competência comum, inexis-
tindo lei federal sobre normas gerais, os Esta-
dos exercerão a competência legislativa plena, 
para atender a suas peculiaridades 
INCORRETO – Em matéria de competência concor-
rente, e não comum, inexistindo lei federal sobre 
normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades 
(art. 24, § 3º, da CF/88). 
 
4) FCC – Juiz – TJ/RR 2015. 
Na Constituição brasileira de 1988, competên-
cias comuns e concorrentes: 
 
A) têm natureza material 
B) têm natureza legislativa 
C) excluem o Distrito Federal 
D) excluem os Municípios 
E) têm, respectivamente, natureza material e natu-
reza legislativa. 
 
5) MPE-MS – Promotor de Justiça – MS/2014 
(Adaptada) 
Julgue as seguintes afirmações sobre Compe-
tências. 
I - No âmbito da competência legislativa privati-
va da União, o regime constitucional impossibili-
ta de forma absoluta a delegação de competên-
cias legislativas da União para os Estados 
INCORRETO – Há a possibilidade de delegação 
prevista no art. 22, parágrafo único, da CF/88. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
Robério Nunes 
5 
5) MPE-MS – Promotor de Justiça – MS/2014 
(Adaptada). 
Julgue as seguintes afirmações sobre Compe-
tências. 
II - No âmbito da competência legislativa concor-
rente, pese a literalidade do art. 24, § 2°, da 
Constituição Federal, a competência da União 
para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados e do Dis-
trito Federal. 
CORRETO – Art. 24, § 2º da CF/88. 
 
6) FCC – Promotor de Justiça – PA/2014 (adap-
tada) 
A intervenção federal, nos termos da Constitui-
ção da República, 
I. é matéria incluída nas competências tanto do 
Conselho da República, quanto do Conselho de 
Defesa Nacional. 
CORRETO – A CF/88 prevê a manifestação do 
Conselho da República (art. 90, I) e do Conselho de 
Defesa Nacional (art. 91, § 1º, II) nos casos de in-
tervenção federal. 
 
6) FCC – Promotor de Justiça – PA/2014 (adap-
tada) 
A intervenção federal, nos termos da Constitui-
ção da República, 
II. será submetida à aprovação do Congresso 
Nacional, no prazo de vinte e quatro horas, 
quando decretada por ofensa a um dos princí-
pios constitucionais sensíveis 
INCORRETO – Conforme o art. 36, § 3º, nos casos 
de violação do art. 34, VII (princípios constitucionais 
sensíveis) é dispensada a apreciação pelo Con-
gresso Nacional, dependendo a intervenção de pro-
vimento, pelo STF, de representação do PGR (art. 
36, III). 
 
6) FCC – Promotor de Justiça – PA/2014 (adap-
tada). 
A intervenção federal, nos termos da Constitui-
ção da República, 
III. enseja a convocação extraordinária do Con-
gresso Nacional, pelo Presidente do Senado 
Federal, se decretada. 
CORRETO – Conforme o art. 36, § 2º, “Se não esti-
ver funcionando o Congresso Nacional ou a Assem-
bléia Legislativa, far-se-á convocação extraordiná-
ria, no mesmo prazo de vinte e quatro horas”. 
 
7) FCC – Promotor de Justiça – PE/2014 
A decretação de intervenção federal dependerá 
de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, 
de representação do Procurador-Geral da Repú-
blica, na situação em que: 
 
a) o Estado criar, organizar ou suprimir Distritos, 
no âmbito de Municípios situados em seu terri-
tório. 
CORRETO – Conforme o art. 36, III, da CF/88, o 
provimento, pelo STF, de representação interventiva 
ajuizada pelo PGR é necessária nos casos de viola-
ção aos princípios constitucionais sensíveis do art. 
34, VII, e de recusa à execução de lei federal. A 
assertiva trata da violação de um princípio constitu-
cional sensível: a autonomia municipal (art. 34, VII, 
“c”). 
 
7) FCC – Promotor de Justiça – PE/2014 
A decretação de intervenção federal dependerá 
de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, 
de representação do Procurador-Geral da Repú-
blica, na situação em que 
b) houver necessidade de assegurar a execução 
de decisões da Justiça do Trabalho ou da Justi-
ça Militar, descumpridas voluntária e intencio-
nalmente por Estado-membro da federação 
INCORRETO – Conforme o art. 36, II, da CF/88, no 
caso de desobediência a ordem ou decisão judiciá-
ria a intervenção depende de requisição do STF, do 
STJ ou do TSE, não de representação do PGR. 
OBS: Cabe ao STF a requisição de intervenção 
para assegurar o cumprimento de decisões da Jus-
tiça do Trabalho ou da Justiça Militar (STF, IF 230). 
 
7) FCC – Promotor de Justiça – PE/2014 
A decretação de intervenção federal dependerá 
de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, 
de representação do Procurador-Geral da Repú-
blica, na situação em que 
c) o Estado ou Município não houver aplicado, 
no mínimo, vinte e cinco por cento da receita 
resultante de impostos, compreendida a prove-
niente de transferências, na manutenção e de-
senvolvimento do ensino 
INCORRETO – A intervenção em Município não é 
federal, e sim estadual (exceto município situado em 
território). 
 
7) FCC – Promotor de Justiça – PE/2014 
A decretação de intervenção federal dependerá 
de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, 
de representação do Procurador-Geral da Repú-
blica, na situação em que 
d) houver retenção, pelo Estado, de parte da 
parcela do Imposto sobre a Circulação de Mer-
cadorias e Serviços (ICMS) pertencente aos Mu-
nicípios 
INCORRETO – No caso do art. 34, V, “b” (“deixar de 
entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas 
nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos 
em lei”), a intervenção é feita de ofício, não por meio 
de representação interventiva do PGR no STF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional - Aula 07 
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7) FCC – Promotor de Justiça – PE/2014. 
A decretação de intervenção federal dependerá 
de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, 
de representação do Procurador-Geral da Repú-
blica, na situação em que: 
e) o Estado, com vistas à reorganização de suas 
finanças, suspender o pagamento da dívida fun-
dada por mais de dois anos consecutivos 
INCORRETO – No caso do art. 34, V, “a” (“suspen-
der o pagamento da dívida fundada por mais de 
dois anos consecutivos, salvo motivo de força mai-
or”), a intervenção é feita de ofício, não por meio de 
representação interventiva do PGR no STF.

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