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01ESTUDO Um toque de clássicos Marx%2c Durkheim e Weber.docx

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KARL MARX
Dados introdutórios
Karl Marx foi um estudioso da sociedade capitalista, quanto ao seu modo de vida social. Suas teorias de grande impacto, as quais fundamentam aprofundados estudos que objetivam provar ou negar suas conclusões, baseiam-se na herança do seu ideal iluminista, acreditando ele que a razão não se resume apenas em uma forma de apreensão da realidade, mas também se enquadra como um instrumento de construção de uma sociedade mais justa (QUINTANEIRO; et al., 2003). O desenvolvimento tecnológico e as revoluções políticas motivaram Marx a acreditar no progresso que direcionaria a sociedade à liberdade.
Dialética e Materialismo
A Europa viveu, até o início da era moderna, uma época em que os ideais filosóficos eram objetos de conhecimento imbatíveis, onde transformações eram vistas como fenômenos irrelevantes e passageiros. Porém essa concepção foi mudando gradativamente, dando lugar a formas mais dinâmicas de entender a realidade.
O conceito de movimento dialético surgiu dessas, conceituado desde a Grécia Antiga como “um caminho que produz a si mesmo”. Georg Hegel, pensador idealista alemão, foi considerado o ponto alto dessa transição de pensamentos, agregando valor conceitual ao movimento dialético.
Após a morte de Hegel, duas vertentes do seu pensamento foram formadas: uma mais conservadora, de direita, e outra de esquerda, a qual Karl Marx e Engels adotaram para seus objetos de estudo.
Também da vertente de esquerda do pensamento hegeliano, surgem as contribuições de Ludwig Feuerbach, a partir da transição do idealismo para o materialismo dialético, que sustentava que as causas da alienação do homem estão diretamente ligadas ao fenômeno religioso, uma vez que, mesmo sendo criado pela própria consciência humana, o homem submete-se a tal fenômeno, tendo-o como superior, fazendo com que o mesmo (fenômeno) se desprenda e tenha autonomia própria.
O pensamento de Marx fundamentou-se, então, com base em suas críticas à teoria feuerbachiana e, em partes, com a concepção hegeliana a respeito da ideia de movimento contraditório para explicação da realidade social. Marx e Engels rebateram as conclusões de Feuebach, questionando por se limitar “a captar o mundo como objeto de contemplação e não como resultado de ação humana”.
Alienação:
Para Marx e Engels, a alienação associa-se às condições materiais de vida, e não à religião, e somente a transformação do processo de vida real, por meio da ação política, poderia extingui-la. Na sociedade capitalista, o sujeito que faz a história tomar rumos grandiosos é o proletariado, libertando-se da consciência alienada que dá uma aparência “enfeitiçada” à história.
Análise da vida social:
Marx defende que a análise da vida social deve ser realizada de uma perspectiva dialética que, além de procurar estabelecer as leis de mudança que regem os fenômenos, esteja fundada no estudo dos fatos concretos, a fim de expor o movimento do real em seu conjunto. Reforça ainda as diferenças entre seu ideal de realidade com relação à de Hegel. Enquanto Hegel defende que a história da humanidade nada mais é do que a história de desenvolvimento do espírito, Marx defende que a história da humanidade começa, evidentemente, com a existência do ser humano, e se desencadeia a partir das suas ações e suas condições materiais de existência, podendo essas ser as que o ser humano encontrou já “prontas”, ou até as que ele próprio criou. Tal teoria posteriormente passou a ser denominada de materialismo histórico, que define as relações matérias que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida como a base para suas relações sociais.
Historicidade dos fatos:
Marx aponta para a ineficiência dos conhecimentos dos economistas de sua época, como consequência do fato de que os economistas não consideravam a historicidade da forma de economia. Em outras palavras, as relações burguesas de produção eram tidas como “independentes da fluência do tempo”, não considerando os economistas o fato de que tal forma econômica foi uma evolução da economia feudal. Para Marx, tanto os processos ligados à produção são transitórios, como as ideias, concepções, gostos, crenças, categorias do conhecimento e ideologias os quais, gerados socialmente, dependem do modo como os homens se organizam para produzir. Para tudo, no contexto social, há um processo, uma cadeia de acontecimentos que leva a outra. Nada surge do nada.
Forças produtivas e relações sociais de produção
Marx acredita que a sociedade é um produto da ação recíproca dos homens, porém sua estrutura não pode ser definida como um desejo particular dos indivíduos que a constituem e sim do estado de desenvolvimentos de suas forças produtivas e de suas correspondentes relações sociais de produção. 
Forças produtivas:
Busca por apreender o modo como aqueles obtêm, em determinados momentos, os bens de que necessitam e, para isto, em que grau desenvolveram sua tecnologia, processos e modos de cooperação, a divisão técnica do trabalho, habilidades e conhecimentos utilizados na produção, a qualidade dos instrumentos e as matérias-primas de que dispõem.
As forças produtivas são o resultado da energia prática dos homens, sendo essa mesma energia determinada pelas condições em que os homens se encontram colocados, pelas forças produtivas já adquiridas e pelas formas de relação social passadas de geração a geração até eles.
Relações sociais de produção:
Refere-se às formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa dada sociedade e em um período histórico determinado, definindo o modo de organização para produção, as formas e recursos de produção, quem toma as decisões sobre a produção, de que forma é distribuída a produção, etc. Mesmo em cooperativas, a distribuição, seja dos instrumentos de produção, ou principalmente dos membros da sociedade para produção pelos diferentes gêneros de produção, reflete na quantidade de produtos a que distintos membros de sociedades têm acesso, ou seja, há uma hierarquização do trabalho quanto aos instrumentos de produção para os membros, e quanto aos próprios membros para produção, que vale também para a distribuição da produção.
Assim, tais distribuições sociais do trabalho contribuíram fortemente para a separação brusca de classes sociais, principalmente no que se refere a produção intelectual e manual, refletindo historicamente em outros âmbitos da sociedade, como a política, religião, entidades administrativas, financeiras, entre outros.
Estrutura e Superestrutura
Estrutura
O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade, sendo o fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais.
Superestrutura
Conjunto de produtos que não têm forma material e que é criado por uma classe social a partir de experiências derivadas de suas bases materiais e das relações sociais correspondentes. Podem constituir a superestrutura as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, o conhecimento filosófico e científico, representações coletivas de sentimentos, ilusões, modos de pensar e concepções de vida diversos.
Interpretações contraditórias
Marx define estrutura e superestrutura da seguinte forma:
“[...] na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determinaa sua consciência. ” (MARX apud QUINTANEIRO; et al., 2003)
Porém tal definição levou a interpretações equivocadas dos termos, principalmente nas leituras economicistas, que enfatizaram o determinismo da vida econômica sobre as formas superestruturais, uma vez que a economia constituía em grande parte a estrutura, excluindo a possibilidade dos fatores superestruturais tenham exercido sobre a história de um povo um papel, se não determinante, pelo menos com peso semelhante ao da estrutura. 
A partir de tal interpretação, as perspectivas de Marx foram utilizadas com frequência com a finalidade de impor concepções políticas autoritárias, tanto partindo de setores da estrutura quando da superestrutura para manifestar sua insatisfação com relação à subestimação da mesma em referência à estrutura, sendo as manifestações artísticas o principal veículo de demonstração de insatisfação.
Lutas de Classes
A história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Marx afirma que não é dele o mérito de ter descoberto as classes sociais, pois outros estudiosos já o haviam feito, tendo ele apenas acrescentado que
1) que a existência das classes está unida apenas a determinadas fases históricas do desenvolvimento da produção; 2) que a luta de classes conduz, necessariamente, à ditadura do proletariado; 3) que esta mesma ditadura não é mais que a transição para a abolição de todas as classes e para uma sociedade sem classes. (MARX apud QUINTANEIRO; et al., 2003)
Dado que as classes dominantes sustentam-se na exploração do trabalho daqueles que não são proprietários nem possuidores dos meios de produção a relação entre elas não pode ser outra senão conflitiva, ainda que apenas potencialmente. Para o materialismo histórico, a luta de classes relaciona-se diretamente à mudança social, à superação dialética das contradições existentes. É por meio da luta de classes que as principais transformações estruturais são impulsionadas, por isso ela é dita o “motor da história”. A classe explorada constitui-se assim no mais potente agente da mudança.
Para fins analíticos, Marx distingue conceitualmente as classes em si, conjunto dos membros de uma sociedade que são identificados por compartilhar determinadas condições objetivas, ou a mesma situação no que se refere à propriedade dos meios de produção, das classes para si, classes que se organizam politicamente para a defesa consciente de seus interesses, cuja identidade é construída também do ponto de vista subjetivo.
A consciência de classe conduz, na sociedade capitalista, à formação de associações políticas (sindicatos, partidos) que buscam a união solidária entre os membros da classe oprimida com vistas à defesa de seus interesses e ao combate aos opressores.
ÈMILE DURKHEIM
Dados Gerais
Primeiro professor universitário de Sociologia
Lei do progresso: era necessário criar um novo sistema científico e moral que se harmonizasse com a ordem industrial emergente
A especificidade do objeto sociológico
Sociologia: ciência das instituições, da sua gênese e do seu funcionamento. Ou seja, toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade, objetivando os fatos sociais.
O fato social é algo dotado de vida própria, independente dos membros da sociedade, exercendo nestes uma autoridade que os leva a agir, pensar e sentir de determinada forma. Do ponto de vista do autor, a sociedade não resulta do somatório dos indivíduos, tampouco de uma justaposição de suas consciências. 
As formas de ser, pensar e agir da coletividade são denominadas fatos sociais e considerados pelo autor, o objeto da Sociologia. Suas características são exteriores ao indivíduo, independente, representados na generalidade, exercendo coerção sobre a ação individual.
As normas e valores sociais são introduzidos pelo processo educativo, onde o indivíduo é sutilmente coagido a submeter-se às regras de convívio pré-estabelecidas. 
Os dois tipos de solidariedade
Solidariedade Orgânica: 
É a do tipo que predomina nas sociedades ditas “modernas” ou “complexas”, do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (sociedades capitalistas), onde os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. 
A divisão econômica do trabalho social baseia-se da variedade de profissões e atividades industriais presentes, onde Durkheim emprega conceitos de ciências naturais (em particular biologia) com o intuito de comparar a diferenciação crescente onde existe a solidariedade orgânica.
Durkheim compara as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde cada órgão possui sua individualidade, contudo, dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente divisão social do trabalho faz aumentar também o grau de interdependência entre os indivíduos.
Solidariedade Mecânica: 
Quando liga diretamente o indivíduo à sociedade, sem nenhum intermediário, formando um conjunto mais ou menos organizado de crenças e sentimentos comuns a todos os membros do grupo: chamado tipo coletivo. Não há individualidade, os indivíduos estabelecem um poder absoluto, um chefe situado acima dos demais, que encarna a autoridade. Contudo, o chefe não faz mais do que unir os membros à imagem do grupo que ele próprio representa: a horda, um tipo de sociedade simples ou não organizada.
Para garantir a coesão social, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está ligada à crenças e valores sociais, religiosos, mas nos códigos de regras de conduta que estabelecem direitos e deveres expressados em normas jurídicas: o Direito.
MAX WEBER
Tipos ideais
“O que dá valor a uma construção teórica é a concordância entre a adequação de sentido que propõe e a prova dos fatos, caso contrário, ela se torna inútil, seja do ponto de vista explicativo ou do conhecimento da ação real. Quando é impossível realizar a prova empírica, a evidência racional serve apenas como uma hipótese dotada de plausibilidade”.
“Somente as ações compreensíveis são objeto da Sociologia. E para que regularidades da vida social possam ser chamadas de leis sociológicas é necessário que se comprove a probabilidade estatística de que ocorram na forma que foi definida como adequada significativamente”.
“A elaboração de um instrumento que oriente o cientista social em sua busca de conexões causais é muito valiosa do ponto de vista heurístico. Esse modelo de interpretação-investigação é o tipo ideal, e é dele que se vale o cientista para guiar-se na infinitude do real. Suas possibilidades e limites devem-se: 1) à unilateralidade, 2) à racionalidade e 3) ao caráter utópico”.
“O tipo ideal é utilizado como instrumento para conduzir o autor numa realidade complexa. O autor reconhece que seu ponto de vista é um entre outros. Cabe à Sociologia e à história, como parte das ciências da cultura, reconstruir os atos humanos, compreender o significado que estes tiveram para os agentes, e o universo de valores adotado por um grupo social ou por um indivíduo enquanto membro de uma determinada sociedade e, por fim, construir conceitos-tipo e encontrar ‘as regras gerais do acontecer’. ”
Ao trabalhar em uma construção teórica, o cientista deve levar fatos da sua realidade e compara-los ao objeto de pesquisa, pois quando se utiliza apenas a parte racional, o trabalho se sustenta em apenas hipóteses. O estudo se guiará apenas pelas ações compreensíveis, onde, as regularidades da sociedade serão chamas de leis sociológicas, a partir de que, tenham bases estatísticas significantes. Weber defendia que o cientista não deveria esconder seus valores, mas utiliza-los de forma que encontre um tipo ideal para orienta-lo na sua pesquisa.
Ação e ação social
“A ação é definida por Weber como toda conduta humana (ato, omissão, permissão) dotada de um significado subjetivo dado por quem a executa e que orienta essa ação. Quando tal orientação tem em vista a ação - passada,presente ou futura - de outro ou de outros agentes que podem ser “individualizados e conhecidos ou uma pluralidade de indivíduos indeterminados e completamente desconhecidos” - o público, a audiência de um programa, a família do agente etc. - a ação passa a ser definida como social”.
“A explicação sociológica busca compreender e interpretar o sentido, o desenvolvimento e os efeitos da conduta de um ou mais indivíduos referida a outro ou outros - ou seja, da ação social, não se propondo a julgar a validez de tais atos nem a compreender o agente enquanto pessoa. Compreender uma ação é captar e interpretar sua conexão de sentido, que será mais ou menos evidente para o sociólogo. Em suma: ação compreensível é ação com sentido”.
“Para compreender uma ação através do método científico, o sociólogo trabalha então com uma elaboração limite, essencial para o estudo sociológico, que chama de tipos puros ou ideais, vazios de realidade concreta ou estranhos ao mundo, ou seja: abstratos, conceituais”.
“Weber constrói quatro tipos puros, ou ideais, de ação: a ação racional com relação a fins, a ação racional com relação a valores, a ação tradicional e a ação afetiva”.
A ação definida por Waber, será todo ato humano dotado de significado. Quando essa ação tem base em acontecimentos históricos baseado em agentes (pessoas), torna-se uma ação social. E é isso que a sociologia estuda, a partir de que venha dotado de sentido. Onde existem os tipos puros de ação social, sendo de relação a afins, relação a valores, tradicional e afetiva.
REFERÊNCIA
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Ligia de O.; OLIVEIRA, Márcia Gardênia. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

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