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INTRODUÇÃO A história da humanidade é acompanhada da evolução constante de técnicas, como as de vestimentas que nos primórdios eram feitas de peles de animais e costuradas com suas próprias tripas, e com o passar do tempo foram trocadas por peças feitas com base nos procedimentos de cestarias a partir de materiais vegetais que eram mais leves. A tecelagem então teve seus primeiros avanços, que eram manuais, até então surgir a Revolução Industrial em meados do século XVIII[1]. Durante a Revolução Industrial, os teares a vapor passaram a ser elétricos e Joseph Marie Jacquard (1752-1834) revolucionou ainda mais a área Têxtil, construindo a primeira maquineta para movimentação individual dos fios de urdume[2], com isso, além dele revolucionar a área Têxtil com a invenção de um sistema binário por meio de cartões perfurados para tecer, ele foi o precursor da automatização industrial. [3] Com o passar dos anos o Jacquard foi sendo aprimorado, e atualmente todo o comando é automático, por meio de softwares específicos que alimentam as informações nos teares e os desenhos que antes eram feitos a mão e convertidos em cartões perfurados, hoje são feitos por designers e enviados para o tear via Wi-fi. [4] Os desenhos reproduzidos pelo Jacquard são feito pelo entrelaçamento dos fios já tintos, ou seja, o próprio tecido forma as padronagens, o que o torna mais resistente do que um produto estampado, sendo utilizado em sofás, almofadas, cortinas, colchas, entre outros. [5] O projeto objetiva um tecido com estampa em duas cores, para sofás, visando um ambiente charmoso e despojado. Composto por um fio sintético com elastano no urdume e outro de algodão na trama. MEMORIAL DESCRITIVO A (nome da empresa) é uma empresa de tecidos planos do tipo Jacquard, destinados a tapeçaria para sofá. Sua composição será algodão e poliéster oferecendo resistência e conforto. A área fabril estará situada em Arapongas no norte do Paraná, região metropolitana de Londrina responsável por um grande pólo comercial e industrial, inclusive na produção de estofados. A (nome da empresa) buscará cumprir os objetivos de Política Ambiental e de Qualidade e visará sempre em seu aperfeiçoamento buscando novas tecnologias, empenhada em atender as necessidades do mercado crescente e altamente competitivo. DEFINIÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DA PLANTA A (nome da empresa) será situada na cidade de Cambé PR, por apresentar uma localização estratégica tornando-se uma referência de insumos na produção de estofados. A cidade está situada no município da região metropolitana de Londrina, no eixo norte central Paranaense, inserida em uma região com um grande pólo comercial e industrial. A empresa encontra-se próxima as matrizes de distribuição de estofados entre as cidades de Londrina e Arapongas, proporcionando vantagens como maior rapidez no recebimento e maior controle dos produtos recebidos. POLITICA INDUSTRIAL DO MUNICIPIO De acordo com a LEI Nº. 2.326 de incentivos fiscais da cidade de Cambé, temos que: Art. 2º Os incentivos de que trata a presente Lei, constituir-se-ão de: I - anualmente e por um período máximo de 10 (dez) anos, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), poderá sofrer desconto até a isenção, caso o incremento de receita através do ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços), ou do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), proporcionado pelo empreendimento, seja pelo menos o dobro do valor do IPTU do exercício considerado; II - mediante licitação nos termos da alienação de imóvel público como incentivo ao desenvolvimento econômico do município, que poderá ter desconto de até 90% (noventa por cento) e condições de pagamento em até 12 (doze) parcelas; III - instalação de água, energia elétrica, iluminação pública, telefone e acesso; IV - movimentação de terra e serviços de terraplenagem; V - ressarcimento de aluguel pago a terceiro por período não superior a 12 meses, desde que o incremento de receita proporcionado pela empresa seja no mínimo o dobro do valor do aluguel considerado. Portanto, o município de Cambé demonstra-se atrativo para a instalação da empresa de tecelagem (nome da empresa). PESQUISA DE MERCADO MERCADO INTERNO E EXTERNO O mercado interno de produção de tecidos voltados para tapeçaria em geral começou a aquecer em decorrência da Segunda Guerra Mundial, onde o Brasil começou a receber uma demanda de imigrantes fugidos da guerra que tinham vasta experiência de trabalho com tecelagem, a partir deste fato o Brasil começou a exportar tecidos para estofados de alta qualidade e abriram tecelagens com máquinas de Jacquard para ampliar o leque de produtos oferecidos e a qualidade dos mesmos. Atualmente a produção de estofados está concentrada na grande São Paulo e no estado de Minas Gerais, no Paraná concentra-se no norte do estado nas imediações de Londrina, consequentemente os produtores de insumos do mesmo padrão estão alocadas nas proximidades e de acordo com a previsão anual da indústria feita pela Abit apresentam uma boa perspectiva para o mercado que mostra alta na produção de têxteis em 1% a perspectiva é de que o faturamento do setor têxtil e de confecção brasileiro seja de R$ 135 bilhões o que significa um aumento de 4,6% em relação a 2016. Para 2017 prevê um aumento de 10% nas importações (1,21 milhão de toneladas) e de 5% nas exportações do setor (209 mil toneladas). Percebe-se que o crescimento de importação de tecido e o de exportação há uma grande discrepância de valores sendo que o Brasil importa mais do que exporta, essa realidade deve-se a quantidade de impostos praticados no Brasil, somado as leis trabalhistas onde os preços praticados ficam acima do mercado exterior, principalmente dos produtos chineses que são famosos pelo seu preço baixo e a facilidade de compra, onde qualquer pessoa que tenha acesso a internet e um cartão de crédito conseguem facilmente comprar um ou mais itens e mesmo que eles sejam taxados de impostos ao chegar no Brasil ficam mais baratos do que os comprados no mercado nacional a única inviabilidade que os clientes encontram é a espera pelo frete que demora em média dois meses. De acordo com os dados da Abin o produto aqui estudado encontra-se no item 6.4.3. Por se tratar de têxtil para estofados que é de composição mista onde o fio de urdume é poliéster e o fio de trama é algodão, percebe-se na taxa de variação mostradas nas tabelas abaixo que a variação da importação entre 2016 e 2017 fechou com números negativos e a exportação fechou com números positivos, o que demonstra que o país tem possibilidade sim de produzir mais e já está começando a produzir tanto pra consumo próprio quanto para exportar, pois se percebermos que a economia teve uma leve alavancada nos últimos tempos e compararmos com a queda de importações observaremos que não houve queda no consumo desse setor, apenas os compradores optaram pelo mercado interno e começaram a consumir do seu próprio país. Figura X: Importação de produtos têxteis e confeccionados. Fonte: Figura x: exportação de produtos têxteis Fonte: Acompanhando o desenvolvimento do mercado têxtil do país pode-se prever uma leve alta para 2018 torneando os 1% ou até 1,5% dentro do mercado nacional, tanto para produção de importação quanto para suprir seu próprio mercado. DEFINIÇÕES DO PRODUTO PERFIL DO CONSUMIDOR Atenderá empresas e tapeçarias responsáveis pela fabricação ou reformas de sofás, que procuram uma matéria prima de alta qualidade, onde visará à combinação perfeita de conforto, durabilidade e beleza, que satisfaz também a procura do consumidor. STANDARD PRODUTIVO DA TECELAGEM Os setores da (nome da empresa) serão compostos por profissionais de diversos segmentos, conforme exposto no fluxograma da empresa. Abaixo está a Tabela X, que apresenta o quadro dos colaboradores da empresa. Tabela X: Quadro de Funcionários Função Turno A Turno B Turno C Turno Comercial Gerente (Engenheiro Têxtil) -- - 1 Urdidor 1 1 1 - Auxiliar de Urdidor 1 1 1 - Engomador 1 1 1 - Auxiliar de Engomador 1 1 1 - Tecelão 3 3 3 - Auxiliar de Tecelão 3 3 3 - Revisador Mecânico Auxiliar Mecânico Eletricista Auxiliar Eletricista Operador de Empilhadeira Operador de Transporte Técnico de Segurança Total/Turno Total Fonte: DESCRIÇÃO DO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS A empresa possuirá em sua tecelagem turnos A e B com X colaboradores, o turno C X e mais X em turno comercial, somando um total de X colaboradores. (quais os horários de trabalho conforme a CLT, etc). Gerente da tecelagem Responsável pelas metas de produção, dentro dos padrões de qualidade, quantidade, custos e prazo. Deve dominar o conhecimento do segmento têxtil, para gerenciar operadores de máquinas, supervisores e outros profissionais diretamente ligados ao processo produtivo. Além disso, deve desenvolve projetos de melhoria continua, a fim de otimizar os processos já existentes e/ou criar novos. Coordena o departamento de materiais para programar a produção diária, faz previsões de necessidades de produção, sendo elas mão de obra e matérias-primas, planeja e supervisiona a manutenção preventiva de máquinas e equipamentos. Deve elaborar relatórios da produção. Urdidor Realiza o abastecimento da gaiola, verifica e soluciona paradas não programadas na máquina, e realiza programações na máquina. Prepara, ajusta e opera a urdideira de modo a garantir a qualidade da máquina por meio da realização de testes, com frequência e padrões estipulados. Manter a limpeza da máquina e a organização do setor. Auxiliar de urdidor Auxilia na operação de máquinas de urdissagem na fabricação de tecidos. Responsável por todas as ações referentes à urdideira. Engomador Responsável em garantir o bom funcionamento da engomadeira. O operador de engomadeira deve preparar a receita de goma, preparar, ajustar e operar a engomadeira, garantindo a qualidade da máquina por meio da realização de testes, com frequência e padrões estipulados. Deve sempre manter a limpeza da máquina e a organização do setor. Auxiliar do engomador Auxilia nos serviços gerais do setor de engomagem. Compreende os cargos que se destinam a proceder a limpeza e instalações. Tecelão Responsável por operar os teares, acondicionando os fios de maneira adequada. Deve ajustar a máquina, acompanhando sua operação e zelando pela qualidade do produto. Segue as ordens e programação de produção. Também, deve abastecer as gaiolas anexas aos teares com fios de algodão, de acordo com as ordens de produção, bem como operar teares, observando paradas dos mesmos, verificando os motivos e providenciando os ajustes, tais como quebra de fios, troca de agulhas, entre outras atividades. Auxiliar de tecelão Auxilia na operação de máquinas de tecelagem na fabricação de tecidos. Responsável por todas as ações referentes ao tear. Revisador Responsável pela avaliação da qualidade dos fios e tecidos que passam pelo setor. Deve revisar e classificar os tecidos planos após sua produção, a fim de garantira sua qualidade e verificar a ocorrência de possíveis defeitos de fabricação. Registra os defeitos encontrados no formulário de revisão e prepara os lotes de tecidos sem defeitos os quais serão enviados para as etapas seguintes, de acordo com sua destinação. Abastecer o tecido nas máquinas de revisão, entre outras atividades pertinentes a função. Mecânico Faz manutenção de máquinas, motores e equipamentos industriais, repara e substitui peças, faz ajustes e regulagem utilizando ferramentas e instrumentos de medição e controle Auxiliar de mecânico Auxilia na manutenção de máquinas. Responsável por auxiliar o mecânico todas as ações. Eletricista Elabora projetos, monta, instala e realiza manutenção corretiva e preventiva em equipamentos eletrônicos, desenvolve dispositivos de circuitos e sugere mudanças no processo de produção, criação e implementação dos sistemas de automação. Auxiliar de eletricista Auxilia nas funções relacionadas ao setor elétrico da empresa. Responsável por auxiliar o eletricista todas as ações. Operador de empilhadeira Opera a empilhadeira, retirando os pallets com material de produção e transportando para o estoque. Mantem as empilhadeiras em boas condições mecânicas de funcionamento, solicita manutenção e o próprio faz abastecimento, quando necessário. Operador de transporte Supervisionar o carregamento dos produtos, definindo o tipo de transporte para cada tipo de carga, visando assegurar o correto acondicionamento e segurança dos produtos, preservando sua integridade e qualidade, e a exatidão das quantidades embarcadas. Técnico em segurança Promover inspeções nos locais de trabalho, identificando condições perigosas, tomando todas as providências necessárias para eliminar as situações de riscos, bem como treinar e conscientizar os funcionários quanto a atitudes de segurança no trabalho. Preparar programas de treinamento sobre segurança do trabalho, incluindo programas de conscientização e divulgação de normas de segurança, visando ao desenvolvimento de uma atitude preventiva nos funcionários quanto à segurança do trabalho. Determinar a utilização pelo trabalhador dos equipamentos de proteção individual (EPI), bem como indicar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, quando as condições assim o exigirem, visando à redução dos riscos à segurança e integridade física do trabalhador. Faxineiro Auxilia nos serviços gerais do encarregado. Compreende os cargos que se destinam a proceder a limpeza do prédio e instalações, varrer, desinfetar, coletar e acondicionar o lixo, retirar detritos, bem como realizar os serviços de copa e cozinha. FLUXOGRAMA DO PROCESSO URDIDEIRA ENGOMADEIRA DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA DO PROCESSO Depósito de fios Os fios adquiridos são destinados à este local, para que fiquem armazenados de maneira correta, livre de variáveis que possam prejudicar o material. O Depósito de fios trabalhará com sua capacidade de estoque para 10 dias, devido à flexibilidade de demanda de matéria-prima da região. Os fios serão armazenados em blocos de 30 caixas sobre pallets (4,45m por 3,0m) com empilhamento máximo de 6 caixas, onde será dividido pelo lote, título do fio e fornecedor. Urdimento O urdimento é uma operação de preparação à tecelagem que consiste em transferir, os fios destinados ao urdume, de seus suportes iniciais (cones, bobinas, etc.) para o rolete do tear. Para a produção do artigo (nome da empresa) será utilizada uma urdideira direta. Para o abastecimento de fios na urdideira, será utilizada uma gaiola contínua com disposição em V, que possui dois quadros móveis, em sentido rotacional, de suportes paralelos. A gaiola com disposição em V permite que o operador coloque as bobinas cheias no quadro interno e posteriormente, ao realizar a troca de suportes de fios vazios por outros cheios, o operador acione um sistema que rotaciona os quadros, substituindo os vazios pelos cheios. Engomagem Engomar o urdume consiste em aplicar sobre os fios uma película de goma, que dará aos fios melhores condições para o tecimento. Os dois parâmetros mais importantes são: a resistência à tração e resistência à abrasão, portanto, a aplicação dos produtos de engomagem no fio tem como finalidade aderir às fibras para evitar o deslizamento entre elas, aumentando assim a resistência à tração de maneira que o fio não perca a elasticidade. Tecelagem Após os fios serem urdidos e engomados, eles seguem para os teares, onde o entrelaçamento do urdume com a trama ocorre. No tear, são necessárias três operações: • A formação da cala, que consiste na separação dos fios da teia em duas folhas, formando uma brecha denominadacala; • A inserção de trama, que consiste na passagem do fio de trama no interior da cala, ao longo da largura do tecido; • O batimento do pente que consiste em empurrar a passagem inserida contra o tecido já formado, até um ponto designado por “frente do tecido”. Revisão Os tecidos prontos são levados para a revisão, onde são inspecionados, para logo após serem embalados e expedidos. Armazém de tecidos Após a produção, o tecido pronto é encaminhado para este local, que contem condições ideias que não prejudiquem o material, para que possam ser conferidos, etiquetados e seguir para a próxima etapa, os quais serão expedidos. CARACTERISTICAS DO ARTIGO ITEM QUANTIDADE Artigo Jacquard Finalidade Tecido para sofá Composição Algodão e Poliéster Tipo de Ligação Sarja Título do urdume (Ne) 50,0 Título da Trama (Ne) 16,0 Densidade linear do fio de urdume (TEX) 11,2 Densidade linear do fio de Trama (TEX) 38,0 Fios/cm no tecido cru 48 Batidas/cm 25 Contração do urdume no tecido cru (%) 7,58 Contração da trama no tecido cru (%) 28,57 Consumo de fio de urdume (kg) 29.328.45 Consumo de fio da Trama (kg) 67.252,50 Largura do Tecido (cm) 148 Largura em pente (cm) 180 Gramas por metro linear (g/m) 182,4 Densidade superficial do tecido - Gramatura (g/m2) 101,3 Produção (metros/mês) 270.000 Produção (kg/mês) 49.237,02 Tabela X: Descrição das características do artigo Fonte: PADRONAGEM Passamento seguido para o fundo em Sarja /3 S, em 4 quadros de liços e passamento em sarja invertida para a ourela, como pode-se perceber na figura X descrição de padronagem Figura X: Descrição de padronagem Fonte: PLANILHA DE EQUIPAMENTOS PRÉ TECELAGEM E TECELAGEM Tabela X: Equipamentos da Pré-tecelagem. Item Tipo Modelo Fabricante Quantidade Gaiola em V Urdideira Engomadeira Fonte: Tabela X: Equipamentos da Tecelagem. Item Tipo Modelo Fabricante Quantidade Tear Fonte: CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS Tabela X: Características da Gaiola. Equipamento Gaiola Tipo “V” Fabricante Modelo Potência Instalada (KW) Consumo de Ar comprimido (m3/h) Comprimento (mm) Largura (mm) Altura (mm) Quantidade Fonte: Planilha dos equipamentos auxiliares Tabela X: Equipamentos Auxiliares. Item Equipamento Fornecedor Modelo Quantidade 01 Atador de urdume 02 Empilhadeira 03 Carro transp. de cones 04 Carrinho Urdidor/Liçadura 05 Fonte: CARACTERISTICAS DOS EQUIPAMENTOS AUXILIARES Características do Atador de Urdume. Tabela X: Equipamentos Auxiliares. Equipamento Atador de urdume Tipo Fabricante Modelo Potência instalada (KW) Comprimento (mm) Largura (mm) Quantidade Fonte: PLANILHAS DO CÁLCULO DE PRODUÇÃO INSUMOS UTILIZADOS Tabela X: Descrição do consumo de insumos. Característica Insumo Consumo/mês Fonte: ... RECEITA DA GOMA Tabela X: Descrição da receita da goma. Produtos Quantidade Água inicial 280,0 L Amidex® 3001 (Amido de Milho) a 25,0 Kg Inpaltex S 122 (Amaciante) b 3,0 Kg Volume Final (com 15% de condensado) 354,2 L Pressão de Espremagem Prensa Principal Ante Prensa Marcha Normal: 14 KN Marcha Lenta: 7 KN Marcha Normal: 7,5 KN Velocidade Zero: 2 KN Refratômetro 6% Fonte: ... Obs: a Amidex® 3001 (Amido Bruto) – Fornecedor Corn Products b Inpaltex S 122 (Amaciante) – Fornecedor Inpal Química Tabela X: Descrição das características da receita de goma. Características da Receita de goma Valor Concentração de sólidos do Amidex® 3001 (%) Concentração de sólidos do Impaltex (%) Porcentagem de sólidos calculados (%) Carga de Goma ou Pick-up seco (%) Absorção ou Pick-up úmido (%) Matéria ativa no banho de engomagem (kg) Consumo de Goma (L/h) Fonte: ... PLANILHA DE PRODUÇÃO Tabela X: Descrição das características do fio. Características do fio Valor Volume Específico do fio (cm3/g) 1,2 Diâmetro do fio de Trama (mm) 0,23 Diâmetro do fio de Urdume (mm) 0,13 Porcentagem de Cobertura do urdume 62,71 Porcentagem de Cobertura da Trama 57,69 Porcentagem de Cobertura do Tecido (SI) 84,22 Massa do Urdume (g/m) 73,24 Massa da Trama (g/m) 109,12 Largura do Urdume no Pente “LUP” (cm) 161 Redução do Pente (puas/cm) 12 Fios / Pua 4 Fonte: Tabela X: Descrição dos valores dos cálculos encontrados para urdideira direta. Urdideira direta Valor Velocidade de enrolamento (m/min) 1000 Capacidade da gaiola (cone) 120 Quantidades de rolos primários 10 Total de fios de urdume no tecido 7104 Total de fios de urdume por rolo primário 711 Densidade linear do fio de urdume (TEX) 11,15 Quantidades de fios/cm no rolo primário 5 Largura do urdume entre flanges no carretel primário (mm) 1610 Diâmetro do Flange no carretel primário (mm) 1000 Diâmetro do Núcleo no carretel primário (mm) 250 Densidade de empacotamento do urdume no rolo primário (g/cm3) 0,40 Comprimento do urdume no rolo primário (m) 59.789,2 Massa do urdume no rolo primário (Kg) 474,2 Comprimento do conical (m) 237.288,1 Tempo de desenrolamento do conical (min) 237,29 Tempo de troca de carga da gaiola (min) 15 Tempo de troca da bobina primária (min) Tempo de troca dos rolos primários (min) Quantidade de quebras por 1.000.000 metros Tempo médio para reparar uma quebra de fio (min) Tempo médio para reparar quebras de fio (mim) Rendimento da Urdideira (%) Quantidade média de tempo por turno de produção (h) Quantidade de turnos diários de produção Quantidade média de dias por mês de produção Tempo necessário para produção de 1 rolo (min) Produção da urdideira (Kg/h) Produção da urdideira (Kg/mês) Quantidades de máquinas Fonte: ... Tabela X: Descrição dos valores dos cálculos encontrados para engomadeira. Engomadeira Valor Velocidade de enrolamento (m/min) Total de fios de urdume no tecido Densidade linear do fio de urdume (TEX) Quantidade de rolos finais Largura do urdume entre flanges no carretel final (mm) Diâmetro do flange no carretel final (mm) Diâmetro do núcleo no carretel final (mm) Densidade de empacotamento do urdume no rolo (g/cm3) Comprimento do urdume no rolo final (m) Fios/cm no rolo de urdume final Massa do urdume no rolo final de urdume (Kg) Tempo de troca de um rolo final (min) Tempo de troca dos rolos finais (min) Tempo médio para reparar uma quebra de fio (min) Quantidade média de quebras de fios Tempo médio total para reparar as quebras dos fios (min) Tempo médio para passamento dos fios no pente (min) Tempo de troca da estante (min) Tempo de desenrolamento da carga (min) Rendimento da engomadeira (%) Quantidade média de tempo por turno de produção (h) Quantidade de turnos diários de produção Quantidade média de dias por mês de produção Cobertura porcentual do urdume (%) Quantidade de caixas de goma Tempo para engomar um rolo de urdume (h) Tempo para engomar a produção mensal (h) Quantidade de rolos de urdume final / mês Produção da engomadeira (Kg/h) Produção da engomadeira (Kg/mês) Quantidade de máquinas Fonte: ... Tabela X: Descrição dos valores dos cálculos encontrados para tear. Tear Valor Batidas/minRendimento (%) Produção (m/h) Produção (m/mês) Quantidade de máquinas Posições na estante de rolos de urdume para 2 dias Comprimento teórico do tecido por rolo de pano (m) Metros de tecido formado com 1 rolo de urdume Consumo de urdume no tecido cru Valor Fios/cm no tecido cru Largura do tecido cru (cm) Produção mensal desejada (km) Densidade linear do fio de urdume (TEX) Contração do urdume no tecido cru (%) Ondulação do urdume no tecido cru (%) Resíduos de urdume gerado na produção (%) Tecidos de segunda qualidade gerados durante a produção (%) Consumo de urdume (Kg) Consumo de trama no tecido cru Valor Batidas/cm no tecido cru Largura do tecido cru (cm) Produção mensal desejada (km) Densidade linear do fio de trama (TEX) Contração da trama no tecido cru (%) Ondulação da trama no tecido cru (%) Resíduos de trama gerados na produção (%) Tecidos de segunda qualidade gerados durante a produção (%) Tempo de consumo de 1 roca de fio de trama (min) Consumo de tramas (Kg) Fonte: .. CONTROLE DE QUALIDADE NO PROCESSO A qualidade é um assunto fundamental para o crescimento das organizações, tanto relacionada ao produto quanto em serviços. O cenário atual apresenta um mercado cada vez mais competitivo, assim a qualidade revela-se como um dos principais diferenciais para a alta concorrência (MAINARDES, LOURENÇO & TONTINI, 2010). Para o controle de qualidade, a (nome da empresa) contará com um padrão de qualidade presente em todas as etapas do processo de tecelagem e acabamento. URDIDEIRA Serão controlados: O acúmulo de poeira nos pentes; Posição dos cones e tensão nos fios; As rupturas por mil metros lineares; Percentual de umidade relativa do ar. ENGOMADEIRA São inspecionados e controlados: O pH, a cor do amido, a goma, sua viscosidade; Nível da caixa de goma e dos produtos para preparação da goma; Temperatura e tempo de secagem; Pressão dos rolos; Conteúdo de umidade ou pick-up; Vapor e velocidade de passagem. TEARES É verificado: As velocidades, seguido do encolhimento do tecido, Manutenção, Umidade, Inspecionar a parte de trás do tear, Verificar a quantidade de desperdício, A qualidade do fio de urdume engomado, A quantidade de fio de trama. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] http://textileindustry.ning.com/profiles/blogs/tear-a-evolucao-dos-fios-e-a [2] RODRIGUES. Luis Henrique. Tecnologia da tecelagem; tecnologia e qualidade na produção de tecidos planos. Rio de Janeiro: Senai-DN: Senai-CETIQT: CNPq: IBICT: PADCT: TIB, 1996 Pág. 190. [3] https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/historia-da-tecelagem/56619 [4] http://blog.lartex.com.br/tecido-jacquard-onde-usar/ [5] [6] [7] [8] [9] [10] MAINARDES, Emerson Wagner; LOURENÇO, Luis; TONTINI, Gerson. Percepções dos Conceitos de Qualidade e Gestão pela Qualidade Total: estudo de caso na universidade. Revista Gestão.Org, Recife, v. 8, n. 2, p.279-297, mai/ago 2010. Quadrimestral
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