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Introdução à informática aplicada à educação: as novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e suas contribuições no campo educacional. Resumo. São Luís: Universidade Federal do Maranhão – UFMA. 2017. Matrícula: 2017057639 – Alex Sandro Silva Santos Júnior1 O referente texto nos remete a grande diversidade de conceitos e mudanças que vem ocorrendo dentro do campo da informática, das tecnologias e da própria educação. Sabe-se que as gerações atuais adotaram esses novos conceitos, essas modificações, e que isso interfere diretamente no que se entende de informática ou tecnologia da informação e suas atribuições nesse ambiente. Apesar desses termos ainda manterem-se conectados aos conceitos, houve mudanças significativas com o passar dos tempos, o que está inteiramente ligado não só a terminologia adotada, mas sim ao modo como é tratada a tecnologia até no campo educacional. Verifica-se, também, que o recebimento dessas informações ainda permanece passivo e constantemente ocorre de forma gradual, devido a grande quantidade de conteúdos disponíveis. Ressalta-se outro fator, a evolução dos objetos (computadores) que antes eram utilizados como meio de produção, e que atualmente tornaram-se meios de comunicação, mesmo com todo um processo histórico envolvido. A realidade mostrada pelo autor nos remete ao pensamento de evolução, mesmo que no meio tecnológico. Uma vez que àquelas tecnologias, àqueles “artefatos”, são tratados hoje em dia como objetos, ferramentas indispensáveis à humanidade, pois se constituem de todas as outras outrora criadas e que atualmente estão disponíveis em apenas uma só, na palma da mão. Enfatiza-se, além disso, o uso das tecnologias digitais como auxílio para uma nova educação, como uma espécie de “substituição” do padrão antigo que a escola possuía, com o uso de novas ferramentas, que de uma forma ou de outra, serão incorporadas no contexto escolar. O autor evidencia as TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação, que podem ser entendidas como uma espécie de implementação das mídias na escola. Essas ferramentas devem ser utilizadas com o intuito de melhorar a aproximação entre docente e discente, fazendo com que este último passe de consumidor para um produtor do conhecimento. Compreende-se do texto, como fora colocado com grande evidência pelo autor, que essa inovação vem para gerar novos frutos para educação, tanto da relação entre docente e discente, como no âmbito escolar. Visto que os meios que vem sendo utilizados estão beneficiando a educação e o acesso a ela. Mas vale 1 Graduando do Curso de Letras-Inglês da Universidade Federal do Maranhão – UFMA ressaltar que, em virtude de toda essa evolução, não basta apenas ter a ferramenta na mão, tem-se que saber utiliza-la de forma correta e inteligente. Caso contrário, como é mencionado pelo autor, sem um planejamento adequado não acarretará em grandes resultados. Neste contexto o autor também retrata as multimídias e o tratamento digital de todas as informações como: som, imagem, texto, etc., pois estes possuem uma maior facilidade de combinar essas multilinguagens. No entanto, aponta-se outra perspectiva que se revela como uma necessidade da formação do professor para saber atuar, lidar com essas novas tecnologias dentro da sala de aula. Este, talvez, seja um dos fatores mais preocupantes, pois, segundo o autor, assim como diversos outros, deve-se ter cuidado e saber utilizar esse tipo de ferramenta e como repassa-la para as demais gerações, pois nesse processo pode-se perder conhecimento ou adquiri-lo, dependo da forma como é feito. Num segundo momento o autor refere-se à evolução da informática no ambiente escolar, remetendo-se a década de 50 onde os próprios meios de comunicação eram apenas comercializados sem o propósito educativo. Percebe-se, nesse contexto, que somente duas décadas depois, se deu importância para àquelas ferramentas e iniciou-se a sua utilização no âmbito educacional, uma vez que era quase inviável naquela época. Leva-se em consideração que, tão importante quanto o avanço da tecnologia é o aperfeiçoamento do profissional, o professor. Além do mais, cabe a ele a árdua tarefa de repassar o conhecimento que é trazido para sala de aula através das inovações ou meios tecnológicos. E sem uma capacitação isso torna-se inviável, uma vez que a informação e a tecnologia sempre caminham a passos largos. O autor nos mostra esse ponto de vista, pois sabe-se que a tecnologia não veio para substituir o homem, mas sim para auxilia-lo no processo, fazendo com que a imagem do professor esteja no meio, como uma espécie de ponte que dá acesso ao conhecimento. Mas, cabe aqui ressaltar-se que há um fator que corrobora diretamente com a preocupação dos profissionais - não só professores - que é o fator máquina e o medo da substituição por elas. O autor retrata essa realidade no texto, pois afirma que a própria implementação dos computadores no meio escolar causa insegurança, uma espécie de revolução no conceito de ensinar, o que por sinal ocuparia o espaço do professor. Talvez, verificando-se a visão do autor em ressaltar tal preocupação, percebe-se que essa ideologia confronta-se com a realidade dos alunos diante da tecnologia, pois o que este mais quer é ter acesso à informática e suas ferramentas. No caso do professor, entende-se que este deve ver esse advindo da tecnologia como uma ferramenta e não como uma máquina de ensinar. Pois, se assim fosse, não caberia mais formar profissionais para assumir ou desempenhar tal funções. Ou seja, o autor aponta um caminho que leva para o consenso, mostrando-se aberto às novas ferramentas e vale-se de argumentos que comprovam a necessidade do professor de tornar a sua aula muito mais dinâmica e seus alunos mais interessados. Apesar disso, o autor nos remete, também, a um fator interessante que por si só evidencia a ideia de evolução no modo de ensinar, o construcionismo – construir através do fazer; construir coisas de seu interesse, levando-se em consideração o lado afetivo. Percebe-se aqui, mais claramente ainda, que o texto propõe que as tecnologias sejam realmente vistas como ferramentas de todo um processo de aprendizagem escolar e não somente como uma criação que ocupe o espaço do professor. Não muito distante dessa realidade estão os softwares, pois o autor também retrata a importância deles, como jogos, ferramentas que estão diretamente ligadas às mudanças que ocorrem na educação. Pois, uma vez que nos submetemos a seu uso, se permanece em constante evolução, já que a informática sempre estará se renovando. O autor nos mostra, ainda, como são importantes os recursos provenientes da Internet e como eles nos beneficiam, tanto no modo como os aceitamos e como são propostos para nós, seja em sala de aula, dentro dos laboratórios de informática ou fora deles. O mais importante, talvez, não seja somente a capacitação do profissional, do docente, mas sim de como o próprio professor encontrará os meios necessários para aplica-los no ambiente escolar, para que propicie um bom ensinar, uma boa comunicação e faça com que seus alunos aprendam realmente melhor. Percebe-se também uma preocupação tanto pelo ensino presencial como pelo ensino à distância, em como estabelecer relações empáticas com os alunos, conhece-los, e como mostrar uma visão inovadora pedagógica que possibilite essa relação. Sendo assim, o papel mais importante ainda encontra-se nas mãos do docente, pois é dele a grande missão de receber a informação através das ferramentas, preparar o ambiente escolar e propiciar um bom funcionamento do aprendizado junto com seus alunos. Palavras-Chave: Informática.Tecnologia. Educação. Evolução. Ferramentas.
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