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ANDERSON MADEIRA - DIREITO TRIBUTÁRIO - GABARITO - AUDITOR FISCAL EXERCÍCIOS

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ACADEMIA DO CONCURSO PÚBLICO 
TURMA DE EXERCÍCIOS 
ICMS – RJ 
 
 
1. A Constituição Federal dispõe sobre lei complementar em matéria 
tributária dentro do Sistema Tributário Nacional. Mediante lei 
complementar: (Prova: FCC - 2010 - SEFIN-RO - Auditor Fiscal de Tributos 
Estaduais) 
a) podem ser concedidas isenções federais sobre tributos estaduais e municipais. 
b) serão criadas as limitações ao poder de tributar. 
c) devem ser instituídos os impostos discriminados na Constituição. 
d) devem ser fixadas as alíquotas dos impostos discriminados na Constituição. 
e) devem ser fixados a base de cálculo, o fato gerador e os contribuintes 
dos impostos discriminados na Constituição. (Artr. 146, III, ‘a’, CRFB) 
 
2. Compete à União, Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente 
sobre: (Prova: FCC - 2007 - TRE-SE - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
 
a) direito tributário e financeiro. 
b) trânsito e transporte. 
c) telecomunicações. 
d) informática. 
e) serviço postal. 
3. No que diz respeito à competência legislativa, o Código Tributário 
Nacional, dentre outras situações, dispõe que: (FCC - 2007 - TRF-2R - Analista 
Judiciário - Área Judiciária)  
a) a competência tributária é sempre indelegável, abrangendo a atribuição das 
funções de fiscalizar tributos ou de executar leis ou serviços de natureza tributária. 
 
b) a atribuição da função de arrecadar tributos implica que sua revogação seja feita 
com prévio aviso, e por ato bilateral entre as partes. 
c) a atribuição da função de fiscalizar tributos não compreende as garantias e os 
privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a 
conferir. 
d) o não-exercício da competência tributária a defere à pessoa jurídica de direito 
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
e) não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de 
direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. (Art. 6º, 
CTN) 
4. Em tema de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, é correto 
afirmar que: (FCC - 2007 - TRF-3R - Analista Judiciário - Área Judiciária)  
a) a moratória, salvo disposição em contrário, somente abrange os créditos 
definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder 
ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato 
regularmente notificado ao sujeito passivo. (Art. 154, CTN) 
b) a moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito 
ativo, salvo o do terceiro em benefício daquele que gerou o crédito tributário 
constituído à época do seu fato gerador. 
c) o parcelamento do crédito tributário exclui, em qualquer caso, a incidência de 
juros e multas, não se aplicando a ele as regras da moratória. 
d) a concessão da moratória em caráter geral ou individual gera direito adquirido, 
sempre que se apure que o sujeito passivo não cumpriu os requisitos para a 
concessão do favor, salvo na hipótese de parcelamento. 
e) a lei concessiva de moratória não pode circunscrever expressamente a sua 
aplicabilidade à determinada região do território do sujeito ativo ou a determinada 
classe ou categoria de sujeitos ativos. 
5. A isenção exclui o crédito tributário, sendo certo que: (FCC - 2007 - TRF-
4R - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
a) não pode, em regra, ser modificada ou revogada a qualquer tempo, salvo se 
concedida por prazo certo e em função de determinadas condições. 
b) é decorrente de lei que especifique os requisitos exigidos para a sua 
concessão, exceto quando prevista em contrato. 
c) não é, em regra, extensiva aos tributos instituídos posteriormente à 
sua concessão, bem como às taxas e às contribuições de melhoria. (Art. 
177, CTN) 
d) abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da 
lei que a concede, aplicando-se, também, às contravenções. 
e) deverá ser sempre concedida em caráter geral, não podendo ser objeto de 
requerimento individual. 
6. A suspensão do crédito tributário não ocorre em casos de: (CESPE - 2008 - 
PGE-PB - Procurador de Estado) 
a) consignação em pagamento. (Art. 151, CTN) 
b) reclamações e recursos interpostos nos processos tributários administrativos. 
 
c) depósito do montante integral. 
d) concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
e) parcelamento. 
7. Constituem modalidades de exclusão do crédito tributário a: (FCC - 2008 
- PGE-PB - Procurador de Estado) 
a) isenção e a anistia. (Art. 175, CTN) 
b) transação e a conversão do depósito em renda. 
c) remissão e o pagamento. 
d) moratória e a compensação. 
e) decadência e a prescrição. 
8. Assinale a opção correta quanto à aplicação da legislação tributária. 
(FCC - 2008 - PGE-PB - Procurador de Estado) 
a) A lei tributária que extinguir ou reduzir isenção entra em vigor no prazo de noventa dias, 
ressalvada a hipótese de dispor de maneira mais favorável ao contribuinte. 
b) No regime hermenêutico tributário, interpretação e integração evidenciam, para o 
intérprete, a mesma dimensão jurídica quanto aos aspectos teleológicos e axiológicos. 
c) A lei tributária pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e 
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela CF, pelas 
constituições dos estados, ou pelas leis orgânicas do DF ou dos municípios. 
d) A concessão de isenções e a dispensa das obrigações acessórias devem ser 
interpretadas literalmente. (Art. 111, I, II e III, CTN) 
e) A aplicação retroativa da legislação tributária ocorre apenas nos casos em que a lei 
posterior seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade a infração 
dos dispositivos interpretados. 
9. A interpretação de qualquer regra jurídica deve seguir o caminho 
traçado pelos princípios que fornecem coesão ao sistema jurídico. Nesse 
sentido, conclui-se que a integração da norma tributária não deve ser 
feita por meio: (FCC - 2008 - PGE-PB - Procurador de Estado) 
a) dos princípios gerais de direito tributário. 
b) dos costumes. (Art. 108, CTN) 
 c) da eqüidade. 
d) da analogia. 
e) dos princípios gerais de direito público. 
10. João constituiu e administrou, por meio de procuração, empresa 
individual, por intermédio de terceiro que não tinha qualquer ingerência 
ou interesse nos atos praticados e, em função disso, deixou de pagar os 
tributos devidos. Nessa situação hipotética: (CESPE - 2013 - BACEN - 
Procurador) 
a) o fato gerador não tem relação direta com João, por isso ele não pode ser 
considerado sujeito passivo. 
b) o terceiro será considerado responsável tributário, dada a sua condição de 
constar como proprietário da empresa individual. 
c) João não será o responsável pelo pagamento dos tributos caso tenha 
estabelecido em contrato com o terceiro que este ficaria obrigado a pagar todos os 
tributos. 
 d) João será considerado contribuinte, e não responsável. (Art. 121) 
 e) João não poderá ser considerado sujeito passivo da obrigação tributária, por 
não estar formalmente incluído na empresa. 
 
11. Salvo disposição de lei em contrário, tratando-se de situação jurídica, 
considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: (VUNESP - 
2013 - TJ-RJ - Juiz) 
a) desde o momento em que esteja constituída, nos termos do direito 
aplicável. (Art. 117, CTN) 
b) desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias 
a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. 
c) a partir do momento em que a lei instituidora do tributo entrar em vigor. 
d) a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao que ocorra a publicação da leideterminante do fato gerador da respectiva obrigação. 
 
12. João da Silva promoveu o pagamento indevido de determinado tributo municipal, na 
data de 05 de março de 2007, cuja exigência decorreu de decreto expedido pelo 
Governador do Estado em questão. Em janeiro de 2013, João ingressou com pedido 
administrativo requerendo a restituição do valor pago atualizado, alegando 
inconstitucionalidade na exigência. O pedido foi negado por decisão irreformável na 
data de 1.º de abril de 2013. Inconformado, ingressou com ação de repetição de 
indébito com base no mesmo fundamento. O juiz deve julgar: (VUNESP – 2013 – TJRJ – 
Juiz) 
a) procedente a ação, posto que o pedido administrativo suspendeu a prescrição. 
b) procedente a ação, em razão da inconstitucionalidade flagrante da exigência que obsta a 
decadência. 
c) improcedente a ação, posto que o pedido deveria ser instrumentalizado por via de ação 
anulatória de lançamento tributário. 
d) improcedente a ação, posto que a pretensão de repetir o indébito, ainda que 
fundada em inconstitucionalidade da lei, prescreve em cinco anos. (Art. 165, 
CTN) 
13. De acordo com as normas estabelecidas pelo Código Tributário 
Nacional, assinale a opção INCORRETA, considerando que duas pessoas 
sejam solidariamente responsáveis pelo pagamento de determinado 
tributo. (CESPE - 2007 - TSE - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
a) O pagamento efetuado por um deles aproveita ao outro. 
b) A isenção dada pessoalmente a um exonera o outro. (Art. 125, II) 
 c) A remissão de crédito concedida a um exonera o outro. 
 d) A interrupção da prescrição contra um prejudica o outro. 
14. Em relação aos crimes cometidos contra a ordem tributária, assinale 
a opção correta. (CESPE - 2007 - TSE - Analista Judiciário - Área Administrativa - TRE)
 
a) O lançamento definitivo do crédito tributário é condição objetiva de 
punibilidade em casos de crimes contra a ordem tributária. Desse modo, 
a pendência do procedimento administrativo fiscal instaurado para se 
apurar um crédito tributário impede a instauração da ação penal e do 
inquérito policial. 
 b) A ausência de justa causa para a instauração de inquérito policial contra 
pessoa que discute débito tributário, estando pendente o processo administrativo 
fiscal, se sustenta na exclusão da culpabilidade do agente. 
 c) O parcelamento do débito tributário deferido antes do recebimento da 
denúncia é causa de exclusão da ilicitude do crime cometido pelo agente de 
crimes contra a ordem tributária. 
d) Enquanto o tributo não se tornar exigível, terá curso a prescrição penal nos 
crimes contra a ordem tributária. 
15. A imunidade tributária: (FCC – 2012 – TCE-AP – Analista de Controle Externo) 
a) só pode ser concedida por lei complementar. 
b) pode ser concedida pela União relativamente a impostos estaduais, desde que esta esteja 
também regulando impostos federais. 
c) implica ausência de competência tributária para instituir tributo e está prevista apenas 
na Constituição Federal. 
d) é causa de exclusão do crédito tributário, ao lado da anistia e da isenção. 
e) alcança apenas patrimônio, renda e serviços de tributos que incidem sobre atividades 
relacionadas a livro, jornal, periódico e o papel destinado a sua impressão. 
 
16. A Constituição Federal expressamente contempla a imunidade aos templos de 
qualquer culto. Esta imunidade alcança: (Prova: FCC – 2009 – TCE-GO – Analista de 
Controle Externo) 
a) todos os tributos. 
b) todos os impostos. 
c) os tributos que incidam sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com as 
finalidades essenciais da entidade. 
d) os impostos que incidam sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades 
essenciais da entidade. 
e) os tributos que incidam sobre as atividades discriminadas em lei complementar. 
 
17. O art. 155, § 2º, inciso X, letra “d”, da Constituição Federal, enuncia que o ICMS “não 
incidirá” sobre prestação de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão 
e transmissão de imagens. Bem observado, o dispositivo consagra, segundo a melhor 
doutrina do direito: (FCC – 2011 – TJ-PE – Juiz) 
a) hipótese de não-incidência tributária. 
b) imunidade tributária. 
c) isenção de nível constitucional. 
d) isenção pura e simples. 
e) remissão fiscal. 
 
18. Em virtude de imunidade, o Município NÃO pode instituir: (FCC – 2010 – PGM - 
TERESINA-PI – Procurador Municipal) 
a) impostos sobre patrimônio, renda e serviços de empresas públicas exploradoras de 
atividade econômica. 
b) impostos sobre patrimônio não relacionado com atividades essenciais dos templos de 
qualquer culto. 
c) imposto sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de 
pessoa jurídica em realização de capital. (Art. 156, § 2º, I, CRFB – ATIV. 
PREPONDERANTE) 
d) taxa sobre serviço de coleta de lixo domiciliar prestado para a União relativamente a seus 
imóveis. 
e) contribuição de melhoria por obra pública municipal que gere valorização imobiliária a 
imóveis de domínio do Estado. 
 
19. A anistia, isenção em caráter não geral e remissão têm em comum o fato de serem: 
(FCC – 2012 – TCE-AP – Analista de Controle Externo) 
a) causas de extinção do crédito tributário. 
b) causas de exclusão do crédito tributário. 
c) causas de suspensão do crédito tributário. 
d) formas de renúncia de receita tributária. (Arts. 156, IV e 175, CTN) 
e) hipóteses de não incidência qualificada. 
 
20. O pagamento é a forma mais rudimentar de extinção do crédito tributário. Sobre o 
pagamento, é INCORRETO afirmar: (FCC – 2011 – TCM-BA – Procurador Especial de 
Contas) 
a) Haverá presunção de pagamento integral do crédito tributário quando, tratando-se de 
pagamento em parcelas, se comprovar o pagamento da última parcela. (Art. 158, I, CTN) 
b) O vencimento do crédito tributário ocorre em 30 dias, a contar da data da notificação válida 
do lançamento feita ao sujeito passivo, desde que a legislação tributária específica não fixe o 
tempo para pagamento. 
c) Os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês, se a lei não dispuser de modo 
diverso. 
d) Na pendência de consulta tempestiva formulada ao Fisco, não haverá incidência de 
acréscimos decorrentes da mora. 
e) O pagamento em cheque somente opera a extinção do crédito tributário após o resgate do 
título pelo sacado. 
 
21. São causas de extinção do crédito tributário que dependem de lei específica do ente 
político competente para serem aplicadas: (FCC – 2011 – PGE-MT – Procurador) 
a) moratória e parcelamento. 
b) transação e compensação. 
c) isenção e remissão. 
d) conversão do depósito em renda e decadência. 
e) dação em pagamento de bem móvel e prescrição. 
 
22. Sobre anistia e remissão é correto afirmar que: (FCC – 2011 – MPE-CE – Promotor de 
Justiça) 
a) a anistia é causa de extinção e a remissão é causa de exclusão do crédito tributário. 
b) a multa só é alcançada pelo perdão concedido na anistia. 
c) enquanto a anistia é perdão da infração, afastando a constituição do crédito tributário 
relativamente à multa, a remissão é perdão do crédito tributário, extinguido-o. 
d) a remissão é o perdão do crédito tributário apenas em relação ao tributo; a anistia é o 
perdão da multa, exclusivamente. 
e) tanto a anistia como a remissão são causas de extinção do crédito tributário, sendo 
concedidas por lei, que poderá fazer a concessão em caráter geral ou limitadamente. 
 
23. Sobre prescrição e decadência em matéria tributária, considere: (FCC – 2009 – TCE-
GO – Analista de Controle Externo) 
I. A decadência é a perda do direito do Fisco de cobrar o crédito tributário. 
II. A prescrição para cobrança do crédito tributário éde cinco anos, a contar da constituição 
definitiva do mesmo. 
III. A decadência se interrompe com a notificação válida do lançamento. 
IV. A prescrição se interrompe, dentre outras causas, por qualquer ato inequívoco, ainda que 
extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. 
V. O prazo prescricional tem termo inicial no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que 
o lançamento poderia ter sido efetuado. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. (Arts. 173 e 174, CTN) 
c) II, IV e V. 
d) I, II, III e IV. 
e) I, II, IV e V. 
 
24. NÃO é forma de renúncia de receita: (FCC – 2009 – TCE-GO – Analista de Controle 
Externo) 
a) o parcelamento. 
b) a anistia. 
c) a isenção. 
d) a remissão. 
e) a redução de alíquota. 
 
25. Determinado contribuinte quitou seu débito tributário por meio de cheque. Todavia, o 
cheque foi devolvido pelo sacado por falta de fundos. Nesse caso, o crédito tributário: 
(FCC – 2009 – TCE-GO – Analista de Controle Externo) 
a) considera-se extinto a partir do recebimento do cheque, devendo o Fisco executar este título 
executivo extrajudicial por meio de execução fiscal. 
b) considera-se extinto, pois poderia o Fisco ter se recusado a receber pagamento por meio de 
cheque. Como não o fez, não há como cobrar o valor correspondente ao crédito tributário. 
c) não está extinto, uma vez que o crédito pago por meio de cheque somente se 
considera extinto com o resgate deste pelo sacado. (Art. 162, § 2º, CTN) 
d) não está extinto, pois não se admite, em nenhuma hipótese, o pagamento de crédito 
tributário por meio de cheque. 
e) perde a natureza tributária e os privilégios que lhe são inerentes, tornando-se o Fisco mero 
credor quirografário, devendo promover execução cível. 
 
26. O Código Tributário Nacional elenca as hipóteses de extinção do crédito tributário. 
Sobre esta matéria, é correto afirmar que: (FCC – 2009 – TCE-GO – Analista de Controle 
Externo) 
a) haverá presunção de pagamento total de um crédito tributário quando o contribuinte prova o 
pagamento da última parcela. 
b) não se admite, em matéria tributária, a concessão de desconto pela antecipação do 
pagamento de um crédito. 
c) na pendência de consulta formulada pelo devedor, não haverá incidência de juros de 
mora e penalidades previstas em lei, no caso de não pagamento do crédito no 
vencimento. (Art. 161, § 2º, CTN) 
d) a transação celebrada em processo judicial, com concessões mútuas, para solução do litígio 
e extinção do crédito tributário dependerá apenas da homologação judicial do acordo. 
e) a remissão total do crédito tributário poderá ser concedida em caráter geral, diretamente 
pela lei concessiva, sem necessidade de preenchimento de requisitos legais por parte do 
contribuinte beneficiado. 
 
27. NÃO é causa de extinção do crédito tributário: (FCC – 2008 – TCE-AL – Procurador) 
a) remissão total ou parcial do crédito tributário cuja importância seja diminuta. 
b) decisão judicial passada em julgado. 
c) transação como forma de solução de litígio, quando a lei assim facultar aos sujeitos ativo e 
passivo da obrigação tributária. 
d) decisão administrativa irreformável que não mais possa ser objeto de ação anulatória. 
e) dação em pagamento de bem móvel, a critério da autoridade administrativa 
competente. (Art. 156, XI, CTN) 
 
28. O crédito tributário extingue-se com a: (FCC – 2011 – NOSSA CAIXA 
DESENVOLVIMENTO – Advogado) 
a) isenção em caráter geral, decorrente de lei. 
b) moratória celebrada em processo judicial, bastando a homologação pelo juiz para ter efeito. 
c) consignação em pagamento extrajudicial, nos termos da lei processual civil. 
d) dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 
(Art. 97, VI, CTN) 
e) remissão em caráter geral, decorrente de lei ou ato administrativo. 
 
29. Um determinado contribuinte apresentou à Fazenda a Guia de Informação e 
Apuração do ICMS (GIA) e deixou de recolher no prazo legal o imposto nela informado, 
relativo a fatos geradores do mês de fevereiro do ano de 2005. O vencimento do tributo 
devido era no último dia útil do mês de março de 2005. No mês de junho de 2010, a 
Fazenda ajuizou ação de execução fiscal, tendo o contribuinte apresentado embargos à 
execução alegando a prescrição do crédito tributário. Tendo em conta essas 
circunstâncias e a atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar 
que: (FCC – 2011 – DPE-RS – Defensor Público) 
a) não se trata de prescrição, mas de decadência, cujo prazo para o lançamento ainda não se 
escoou, pois, cuidando-se na hipótese de lançamento de ofício ou direto, o prazo decadencial 
de 5 (cinco) anos contasse a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o 
lançamento poderia ter sido efetuado. 
b) não ocorreu nem prescrição nem decadência, pois, tratando-se, o ICMS, de tributo sujeito a 
lançamento por homologação, adota-se a chamada tese dos 5 (cinco) mais 5 (cinco), de modo 
que o prazo para cobrança é de 10 (dez) anos, o qual ainda não decorreu. 
c) ocorreu a prescrição, pois, tratando-se de tributo sujeito a lançamento por 
homologação, a entrega da GIA constitui o crédito tributário, independentemente de 
qualquer outra providência do Fisco relativa a lançamento, sendo que, no caso, já se 
escoou o prazo prescricional de 5 (cinco) anos contados do vencimento do débito 
tributário. 
d) não ocorreu a prescrição, pois, tratando-se de lançamento direto ou de ofício, o prazo 
prescricional contasse a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o 
lançamento poderia ter sido efetuado. 
e) embora o prazo não seja de prescrição, mas de decadência, o fato é que esta última já se 
configurou, pois, tratando-se o ICMS de tributo sujeito a lançamento por homologação, o prazo 
decadencial de 5 (cinco) anos conta-se a partir da data do vencimento do tributo ou da data da 
entrega da GIA, o que ocorrer por último. 
 
30. Sobre as causas de extinção do crédito tributário é correto afirmar que a: (FCC – 
2010 – PGM-TERESINA-PI) 
a) dação em pagamento para extinção do crédito tributário pode ser feita na forma e 
condições estabelecidas em lei. 
b) compensação de créditos tributários é admitida apenas com créditos de mesma natureza, 
devendo lei do ente competente disciplinar as condições específicas para o caso, pois a 
autorização já vem pelo Código Tributário Nacional. 
c) transação enquanto causa de extinção do crédito tributário acontece no âmbito 
administrativo perante a autoridade administrativa competente, estando autorizada diretamente 
pelo Código Tributário Nacional. 
d) anistia e a remissão extinguem o crédito tributário quando previstas em lei específica do ente 
tributante e devem ser realizadas mediante despacho fundamentado de autoridade 
administrativa competente, desde que o sujeito passivo preencha os requisitos da lei do ente 
político competente. 
e) tutela antecipada em sede de ação anulatória de débito fiscal extingue o crédito tributário 
sob condição suspensiva de ulterior confirmação em sede de decisão judicial irrecorrível. 
 
31. A moratória: (FCC – 2010 – PGM - TERESINA - PI) 
a) pode ser concedida pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios dentro de plano de incentivo socioeconômico de determinada 
região, não havendo necessidade de concessão simultânea de isenção federal. 
b) é causa de exclusão do crédito tributário. 
c) é admitida apenas em caráter geral, em virtude do princípio da igualdade tributária. 
d) deve ser concedida por lei do ente político competente para a instituição de tributo, 
significando dilação do prazo parapagamento do crédito. 
e) não comporta imposição de penalidade em caso de revogação por dolo ou simulação do 
beneficiado, por apenas excluir o crédito tributário, que depois volta a ser exigível. 
 
32. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo 
para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes 
tributos, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará 
a respectiva imputação, obedecidas as regras estipuladas no Código Tributário Nacional, 
que determina, na seguinte ordem, em primeiro lugar: (FCC – 2010– TCE-AP – Procurador) 
a) impostos, taxas e contribuições de melhoria; débitos por obrigação própria e depois 
decorrente de responsabilidade tributária; por fim, na ordem decrescente dos prazos de 
prescrição. 
b) as contribuições de melhoria, taxas e impostos; os débitos por obrigação própria e depois os 
decorrentes de responsabilidade tributária; por fim, na ordem decrescente dos prazos 
decadenciais 
c) os
tribut
taxas
d) os
tribut
ordem
e) na
própr
depo
 
33. É
 
a) Os
servid
será 
 b) C
espec
socie
 c) A
efetiv
posto
 d) A
atend
sua im
e) C
contr
categ
áreas
A-> a
B-> a
C-> a
D-> a
 
34. E
Agen
a) à
prop
s débitos na 
ária e depois
s e depois as
s débitos 
tária; a seg
m crescente
a ordem cre
ria e depois
is contribuiçõ
É INCORRET
s Estados, o
dores, para 
inferior à da 
Cabe à lei co
cialmente so
edades coope
As taxas serã
va ou potenc
os a sua disp
A União, me
der a despes
minência. 
Compete à 
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b) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão causa 
mortis; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; III) 
propriedade de veículos de qualquer natureza. 
c) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e rural; 
II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência tributária 
dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de quaisquer bens e 
direitos. 
d) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e urbana; 
II) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou gratuito de 
quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza. 
e) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; 
II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal 
e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os 
impostos municipais. (Arts. 147 e 153, CRFB) 
 
35. NÃO é competência municipal a instituição de: (FCC – 2010 – PGM-TERESINA-PI) 
a) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. 
b) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título oneroso. 
c) imposto sobre a propriedade territorial urbana. 
d) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime previdenciário próprio. 
e) contribuição de intervenção no domínio econômico. 
A-> Art. 149, caput da CF. 
B-> Art. 156, II da CF. 
C-> Art. 156, I, da CF 
D-> Art. 149, §1º da CF. 
E-> Art. 149, da CF 
 
36. O imposto sobre: (FCC – 2008 – MPE-PE - Promotor de Justiça) 
a) serviços de qualquer natureza é de competência da União. 
b) a propriedade territorial rural é de competência do Município. 
c) operações de crédito é de competência dos Estados-membros. 
d) grandes fortunas é de competência da União. 
e) transmissão de bens imóveis a título oneroso por ato inter vivos é de competência dos 
Estados-membros. 
A-> Art. 156, III da CF 
B-> Art. 153, VI da CF 
C-> Art. 153, V da CF. 
D-> art. 153, VII da CF. 
E-> Art. 156, II da CF 
 
37. São impostos de competência da União e do Distrito Federal, respectivamente, os 
impostos: (FCC) 
a) de importação e sobre a propriedade territorial rural. 
b) sobre circulação de mercadorias e sobre a propriedade de veículos automotores. 
c) de exportação e sobre operações de seguro. 
d) sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre serviços de qualquer 
natureza. 
e) sobre operações de crédito e câmbio e sobre grandes fortunas. 
 
38. Sobre lançamento, é correto afirmar que: (FCC) 
a) reporta-se à constituição do crédito tributário e rege- se pela lei então vigente. (Art. 
144) 
b) salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver expresso em moeda 
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional do câmbio do dia da 
constituição do crédito tributário. 
c) a Fazenda Pública pode, a qualquer tempo, proceder a revisão do lançamento. 
d) o lançamento só se considera regularmente constituído após impugnação do sujeito passivo. 
e) aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da 
obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização. 
 
39. Sobre a responsabilidade tributária, é correto afirmar: (FCC) 
a) O contrato de locação é o meio necessário para transferir a responsabilidade 
tributáriado locador ao locatário pelos tributos incidentes sobre o imóvel locado. 
b) É admissível que o alienante assuma, na escritura pública, a responsabilidade 
tributária pelos tributos incidentes sobre o imóvel objeto de alienação. 
c) Os sócios são pessoalmente responsáveis pelos tributos devidos pela empresa 
objeto de recuperação judicial. 
d) O espólio é pessoalmente responsável tributário por todos os tributos 
devidos pelo “de cujus” até a data da abertura da sucessão. (Art. 131, III) 
e) É sempre responsável tributário o adquirente que, em alienação judicial no 
processo de falência, adquire o estabelecimento comercial ou fundo de comércio. 
 
40. Admite-se constitucionalmente a bitributação e o bis in idem na 
seguinte hipótese: (FCC) 
a) imposto de competência dos Estados pela União, para incidir em Território 
Federal. 
b) contribuição de melhoria. 
c) imposto residual de competência da União. 
d) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza pelos Estados-
membros e Municípios em relação aos seus servidores públicos. 
e) imposto extraordinário, pela União, na iminência ou no caso de guerra 
externa. 
* Bitributação – 2 pessoas – vedação pela distribuição de competência. Exceção: IEG. 
* Bis in idem – 1 pessoa – 2 tributos sobre o mesmo f.g. Ex: IR com 2 alíquotas, 15% e 
17,5%. A princípio não é inconstitucional. 
 
41. Na sucessão causa mortis, em arrolamento de bens extra- judicial por 
escritura pública lavrada em Tabelionato de Notas de Belo Horizonte, foro 
do domicílio do autor da herança, a transmissão objeto deste 
arrolamento, referente a bens imóveis situados no município de 
Cuiabá/MT, sujeita-se ao Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação 
- ITCD, cuja competência será: (FCC) 
a) do Estado de Minas Gerais. 
b) do Estado de Mato Grosso. (Art. 41, CTN) 
c) do Município de Belo Horizonte. 
d) do Município de Cuiabá. 
e) concorrente dos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso. 
 
42. Diante da propriedade imóvel de três pessoas conjuntamente: (FCC - TJ/PE 2013 - Juiz 
Substituto) 
a) cada coproprietário é contribuinte individual de imposto sobre a propriedade, relativamente à 
sua quota-parte no imóvel, que constitui fato gerador autônomo. 
b) cada coproprietário é responsável pelo imposto incidente sobre toda a propriedade, 
respondendo perante o Fisco apenas até o limite de sua quota-parte no imóvel. 
c) cada coproprietário é responsável pelo imposto incidente sobre toda a propriedade, 
respondendo perante o Fisco pelo todo.não existe solidariedade passiva entre os 
coproprietários do imóvel, sendo que cada quota-parte dá ensejo a um fato gerador, para 
cada um dos coproprietários, nos limites dos seus quinhões. (Art. 125, I, CTN) 
d) só existirá a solidariedade passiva se todos os proprietários detiverem quota-partes iguais 
dentro do imóvel. 
43. Acerca de obrigação tributária, direito tributário e crédito tributário, julgue os itens 
seguintes. (CESPE – ANAC – 2012) 
A obrigação tributária principal abarca o crédito e os respectivos juros e multas. ( C ) 
Um exemplo de obrigação tributária acessória é a escrituração de livros fiscais. ( C ) 
44. Quando se afirma que “o conceito de obrigação principal é, portanto, mais amplo do 
que o de tributo propriamente dito” (DERZI, Misabel Abreu Machado. In: BALLEIRO, 
Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 701), o trecho 
faz menção ao objeto de obrigação tributária principal e significa que obrigação principal: 
(FCC - PGM - Pref. João Pessoa/PB 2012 ) 
a) e obrigação acessória têm objetos coincidentes no que se refere ao tributo pois, enquanto a 
obrigação principal. 
b) tem por objeto pagamento de tributo, a obrigação acessória tem por objeto deveres 
instrumentais.tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade e, por si só, tributo 
não se confunde com penalidade, muito embora ambos integrem o objeto da obrigação 
principal. (Art. 113, § 1º, CTN) 
c) e obrigação acessória têm objetos distintos, pois a primeira tem por objeto o tributo e a 
segunda a penalidade. 
d) e obrigação acessória têm objetos distintos, pois a primeira tem por objeto a penalidade e a 
segunda o tributo. 
e) pressupõe a obrigação acessória, pois enquanto a obrigação principal tem por objeto o 
pagamento de tributo, a obrigação acessória tem por objeto o pagamento de penalidade. 
 
45. Segundo o Código Tributário Nacional, art. 119, sujeito ativo da obrigação é a pessoa 
jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento. Sobre o 
sujeito ativo da obrigação tributária é correto afirmar que: (FCC - TCE/AP 2012 - Analista de 
Controle Externo – Jurídica) 
a) somente é sujeito ativo pessoa jurídica de direito público com competência tributária. 
b) a capacidade tributária ativa é indelegável. 
c) a capacidade tributária ativa é passível de delegação, hipótese em que ocorrerá também a 
delegação da competência tributária. 
d) o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo de reter tributos na fonte, tal como 
acontece com as instituições financeiras e os empregadores, constitui delegação de 
capacidade tributária ativa. 
e) um Estado-membro criado a partir de desmembramento territorial sub-roga-se nos 
direitos decorrentes da legislação tributária do Estado remanescente, até que entre em 
vigor a sua própria, se não houver disposição legal em contrário. (Art. 120, CTN) 
 
46. Lei estadual que prevê recolhimento antecipado, pelo fabricante/montadora de 
veículos, de ICMS incidente sobre a venda de veículos automotores disponíveis para a 
venda em concessionária de veículos é considerada: (FCC – Juiz Substituto – TJ/GO – 
2012) 
a) constitucional, por se tratar de substituição tributária para frente, expressamente 
autorizada pela Constituição Federal. (Arts. 150, § 7º CR e 128, CTN) 
b) inconstitucional, por se tratar de fato gerador presumido, ainda não consumado. 
c) inconstitucional, por não caber a incidência de ICMS na operação de venda de veículos 
automotores pelo fabricante/montadora para a concessionária de veículos. 
d) constitucional, por se tratar de substituição tributária para trás, com fato gerador consumado 
quando da saída dos veículos do pátio do fabricante/montadora de veículos. 
e) constitucional, já que o fabricante/montadora de veículos realizou o fato gerador do ICMS 
quando operou a venda de veículos automotores para a concessionária. 
 
47. A empresa X elaborou as suas escriturações contábil e fiscal referentes às suas 
operações do último trimestre do período-base. Enviou as informações constantes 
nessa escrituração ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Todavia, devido à 
falta de recursos financeiros, deixou de recolher os tributos apurados nessa 
escrituração no prazo previsto, em lei, para o pagamento. 
No caso em tela, a ausência de recolhimento dos tributos no prazo legal corresponde a 
descumprimento de obrigação: (FCC - MPE/AP 2012 - Analista Ministerial) 
a) acessória, decorrente da legislação tributária, cujo objeto consiste em uma prestação 
positiva no interesse da arrecadação de tributos. 
b) principal, que surge com a ocorrência do fato gerador, cujo objeto é o pagamento de 
penalidade pecuniária que se extingue com o crédito dela decorrente. 
c) principal, decorrente da legislação tributária, cujo objeto consiste em uma prestação negativa 
que surge com a ocorrência do fato gerador. 
d) acessória, decorrente da legislação tributária, cujo objeto consiste em uma prestação 
negativa no interesse da arrecadação de tributos. 
e) principal, que surge com a ocorrência do fato gerador, cujo objeto é o pagamento de 
tributo que se extingue com o crédito dela decorrente. (Art. 139, CTN) 
 
48. Em relação à norma jurídica tributária, analise: (FCC- TRF 2ª 2012 - FCC - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados) 
I. O fato ocorrido está fora do alcance da regra jurídica, não nascendo assim a obrigação de 
pagar o tributo. O fato ocorrido é atípico. 
II. O fato gerador não ocorre, visto que, mesmo que haja uma lei, ordinária ou complementar, a 
Constituição Federal prevalece. Logo a lei infra-constitucional não pode obrigar o pagamento 
do tributo. 
III. O fato gerador descrito na lei no mundo fático ou fenomênico ocorre concretamente. 
Tais situações dizem respeito, respectivamente, à: 
a) não incidência, isenção e incidência. 
b) imunidade, não incidência e incidência. 
c) imunidade, isenção e fato imponível. 
d) isenção, não incidência e incidência. 
e) não incidência, imunidade e fato imponível. 
 
49. Marque C (certo) ou E (errado): (CESPE - BASA 2012 - Técnico Científico - Ciências 
Contábeis) 
- O ICMS é um imposto não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante 
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro estado ou pelo Distrito Federal. 
CERTO ( X ) ERRADO ( ) 
- Ocorre a substituição tributária regressiva nos casos em que pessoas ocupantes de 
posições posteriores nas cadeias de produção são substituídas, quanto à obrigação de 
pagar o tributo devido, por aqueles que ocupam as posições anteriores. 
 CERTO ( ) ERRADO ( X ) 
- Nas operações de seguro, o fato gerador do IOF ocorre apenas na emissão da respectiva 
apólice. 
CERTO ( ) ERRADO ( X ) 
50. Viger é ter força para disciplinar, para reger, cumprindo a norma seus objetivos 
finais. A vigência é propriedade das regras jurídicas que estão prontas para propagar 
efeitos, tão logo aconteçam, no mundo fático, os eventos que elas descrevem. 
(CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 
2011, p. 116-117) Sobre vigência das normas complementares, de acordo com o Código 
Tributário Nacional, é correto afirmar que: (FCC - 2011 - PGE - MT) 
 a) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor 45 dias a 
contar de sua publicação. 
b) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a 
lei atribuir eficácia normativa, entram em vigor 30 dias após a data de sua publicação, 
salvo disposição em contrário. (Art. 103, II, CTN) 
c) os convênios que entre si celebram a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
entram em vigor 30 dias após a data de sua publicação, salvo disposição em contrário. 
d) as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas entram em vigor na 
data de sua publicação, salvo disposição de lei em sentido contrário. 
e) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas e as decisões dos órgãos 
singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribuir eficácia normativa, 
entram em vigor na data de sua publicação, salvo disposição de lei em sentido contrário.

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