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AS REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII

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AS REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII
A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas.
Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo.
 MOTIVOS QUE LEVAM A INGLATERRA Á REVOLUÇÃO:
- politicas, econômicas e religiosas;
- A Inglaterra estava se desenvolvendo graças a monarquia absolutista. Henrique VIII e Elizabeth I unificam o país, dominando a nobreza e afastando a ingerência papal criando a igreja nacional inglesa e confiscando as terras da igreja católica, passando a disputar os domínios coloniais com os espanhóis;
- Isso agrada a burguesia, mas o poder político absolutista os incomodava, porque barrava o avança da burguesia mercantil.
- Grande parte dos recursos do Estado vem da venda de monopólios e isso beneficiava a burguesia financeira e prejudicava a burguesia comercial.
- O aumento da produção industrial foi impedido, pois eles limitavam a entrada de novo produtores nas áreas urbanas.
- A alta de preços e a expansão do consumo de alimentos e matérias-primas, como a lã, valorizaram as terras.
- No plano político, havia o conflito entre rei e Parlamento; Os Tudor estão no poder, mas não invocam o parlamento. No séc XVII, o parlamento pretendia transformar seu poder. 
- O parlamento fica contra o Rei e se identifica como puritano (forma mais radical do calvinismo que rejeitava o anglicanismo).
- A Revolução Puritana (ou guerra civil) foi o resultado da luta entre burguesia e realeza pelo controle político do país. *Acontece no governo de Carlos.
- Elizabeth é substituída por seu primo Jaime Stuart (dinastia stuart) que era rei da Escócia e passa a ser chamado de Jaime I (1603 – 1625)
- Jaime criou novos impostos; dizia que não era anglicano e dissolveu o parlamento durante 7 anos.
- Jaime é substituído por seu filho Carlos, que passa a ser chamado de Carlos I (1625 - 1649) e tem exatamente as mesmas atitudes de seu pai.
- Em 1628 o parlamento cria a petição de direitos, que se trata de um documento enviado a Carlos para que ele pare de cometer suas atrocidades.
- Em 1640, Carlos tenta converter os escoceses presbiterianos para o anglicanismo, porem eles não aceitam e partir deste fato se forma uma guerra entre Carlos I e a monarquia da Escócia. Porém, sem dinheiro, Carlos é obrigado a convocar o parlamento que faz um acordo com ele, dizendo que só daria o dinheiro caso ele cumprisse com a petição.
- Carlos não cumpre com o acordo e resolve invadir o parlamento.
- Carlos II substitui o trono de seu pai e passa a ter as mesmas atitudes de seus antecedentes, reacendendo conflitos com o parlamento, que cria uma lei chamada HABEAS CORPUS. Com isso a monarquia é restaurada mas não se torna absolutista.
- Carlos II morre em 1685 e é substituído por Jaime II que é católico e portanto retira todos os anglicanos dos cargos públicos; o parlamento não concorda com isto.
- O parlamento planeja a queda de Jaime II e convida então o príncipe da Inglaterra Guilherme de Orange e sua esposa (filha de Jaime II) para se juntarem e invadirem a Inglaterra com um exercito de 100 pessoas.
- Isso dá origem a Revolução Gloriosa, pois quando Jaime II descobre que será atacado por um exercito que sua própria filha e seu genro estão comandando, ele foge para a França. E a Revolução se denomina gloriosa porque não teve nenhuma morte.
- Guilherme Orange então sobe ao poder, assinando um documento chamado Declaração de Direitos e passa a ser chamado de Guilherme III, tornando-se um símbolo.

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