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SOLOS - água e solo

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PEDOLOGIA 
Entre os recursos naturais de nosso planeta, os 
solos ocupam um lugar de extrema importância, 
uma vez que, eles suportam os vegetais, dos quais 
direta e indiretamente, nossa vida depende.
A Pedologia se dedica a estudar como os solos 
se formam, e como são constituídos.
Pedologia e Edafologia
 Existem dois modos de estudar o solo:
◦ Pedológico: como uma parte natural da paisagem e 
tendo como maior interesse o estudo da sua origem, 
evolução e classificação.
 Pedon = solo ou terra
◦ Edafológico: como meio natural para o 
desenvolvimento das plantas.
 Edafos = terreno ou chão
Pedologia e Edafologia
 Pedologia: interessa-se não só pela camada superficial mas 
também pelas demais. 
◦ Ciência básica.
◦ O solo é considerado um objeto completo que teve sua formação à 
partir de uma rocha que se desagregou mecanicamente e se decompôs 
quimicamente até formar o material solto, que com o passar do tempo 
veio sustentar as plantas.
 Edafologia: estuda o solo sob o aspecto da produção das 
plantas cultivadas, em particular as fornecedoras de 
alimentos e fibras.
◦ Ciência aplicada
◦ Procura analisar as características do solo visando entender suas 
relações com a produção agrícola.
◦ O interesse é maior sobre a camadas superficial, onde se concentram as 
raízes das plantas.
Conceitos
 Para o Engenheiro de Minas
◦ Detrito que cobre as rochas ou minerais a 
serem explorados.
Deve ser eliminado.
 Para o Engenheiro Rodoviário
◦ Material sobre o qual será locada a estrada.
Se suas propriedades forem insatisfatórias, 
deverá ser substituído por rocha ou cascalho.
Conceitos
 Para o Engenheiro Cívil
◦ O solo é poroso (boa estrutura) ou o oposto 
o solo é argiloso (duro)
Ênfase à viscosidade e aderência 
 Para o Fazendeiro
◦ O ambiente indispensável para o crescimento 
das plantas
Se suas propriedades forem insatisfatórias, 
deverá ser preparado e, ou manejado.
Conceitos
 Para o Pedologista
◦ Corpo natural, produto sintetizado da 
natureza e submetido ao intemperismo.
Estuda, examina e classifica o solo como são 
encontrados na seu ambiente natural.
 Para o Edafologista
◦ Viveiro natural para os vegetais
Procura descobrir as razões para a variação de 
produtividade e também as maneiras para torná-lo 
mais produtivo.
SOLO !
“Camada de material alterado
física, química e biologicamente que 
recobre a rocha ou outros materiais 
inalterados na superfície terrestre”
Funções
 O solo é o meio natural onde crescem as plantas que o 
homem utiliza como alimentos, madeira para construções, 
fibras para confecção de papel e tecidos.
 Do solo também se retira o material para a fundação das 
casas e rodovias, construção de barragens até pequenos 
vasos de cerâmica.
Embora aceitável, deve ser destacado a grande 
diversidade de solos na superfície terrestre
O solo é para a terra o que a casca é para a laranja.
MORFOLOGIA DOS SOLOS
 A morfologia tem como objetivo a descrição da forma de um 
objeto, retratando-o com palavras e desenhos. 
 A morfologia do solos descreve sua aparência no meio 
ambiente natural, segundo característica visíveis a olho nu.
 Portanto, a morfologia corresponde à “Anatomia do solo”
PERFIL DO SOLO
 Os solos evoluídos possuem várias camadas 
sobrepostas, denominadas HORIZONTES.
O - caracterizado pelo acúmulo de matéria 
orgânica (decomposta ou não) sobre o 
solo mineral.
A - horizonte com elevada atividade 
biológica, em que se encontra uma 
mistura de matéria orgânica com frações 
minerais.
B - Acúmulo de minerais de argila
C - Material inconsolidado, pouco afetado 
pelos organismos, mas que pode estar 
bem intemperizado (regolito).
R - Rocha (material de origem).
 Estas camadas são formadas pela ação simultânea de 
processos físicos, químicos e biológicos
Solo = ƒ (c, r, o, t, i...)
 c : clima (água e calor) 
 r : rocha (material de origem)
 o : organismos (vegetais e animais )
 t : topografia (relevo)
 i : Idade (tempo)
 O clima afeta a distribuição das plantas e animais 
indiretamente através da sua influencia sobre o solo
MORFOLOGIA DOS SOLOS
 Os solos distinguem-se entre si por:
◦ Constituição
◦ Cor
◦ Textura 
◦ Estrutura
◦ Cerosidade
◦ Porosidade
◦ Consistência
◦ Profundidade
◦ Composição química.
◦ Pedoclima
◦ Pedoforma
OS SOLOS
Ar
20 - 30%
Água
20 - 30%
Minerais
45%
Mat. Orgânica
5%
SÓLIDOS
DO SOLO
ESPAÇO 
DOS POROS
Constituição do solo
Fração Mineral
A fração mineral é constituída de partículas de 
tamanhos variáveis: 
Partícula Tamanho (mm)
Matacões >200
Calhaus 200 – 20
Cascalho 20 – 2
Areia grossa 2 – 0,2
Areia Fina 0,2 – 0,02
Silte 0,02 – 0,002
Argila < 0,002
Granulometria
Silte
Areia
Fina Grossa
CascalhoArgila
0,002 2 mm0,02 0,2
Diâmetro das partículas
Arenosa
Textura
Média Argilosa Muito argilosa
15 25 35 55 1000
Textura
Solo Argiloso
Solo Barrento
Solo
Limoso
Solo
Arenoso
 Nas frações areia e silte ocorrem minerais primários.
◦ Quartzo que é resistente ao intemperismo.
◦ Feldspatos, micas, magnetita e ilmenita.
 Os minerais primários se decompõem em minerais de 
argila.
 A fração argilosa é composta de:
◦ Argilas silicatadas
◦ Sesquióxidos de Ferro e Alumínio. 
 As argilas silicatadas são formadas por duas unidades.
◦ Tetraedro de Si 
◦ Octaedro de Al
 A textura é uma das propriedades mais importantes do 
solo, pois a QUANTIDADE e o TIPO de argila
◦ Influenciam o movimento e a retenção da água, 
◦ Determina a superfície específica, afetando a atividade e 
capacidade retenção de nutrientes.
◦ Condiciona o potencial erosivo do solo.
OS SOLOS:
Características texturais:
Tipos de Solo Características 
Areais e solos arenosos Tacto: áspero. Observação visual 
incoerente. 
Areias finas, siltes, Areias siltosas ou 
pouco argilosas 
Tacto: pequena resistência do torrão seco 
(esfarela facilmente), torrão seco 
desagrega rapidamente quando 
submerso. Dispersão em água: sedimenta 
rápido e a água permanece turva por 
pouco tempo. 
Argilas e solos argilosos (com pouca areia 
ou silte) 
Tacto: quando úmido é saponáceo, 
quando seca é farinhosa. Torrão seco 
bastante resistente e não desagrega 
quando submerso. Possui plasticidade e 
mobilidade da água intersticial. 
Turfas e solos turfosos (solos orgânicos) Tacto: Fibroso. Cor geralmente cinza, 
castanho-escura e preta. Possui cheiro 
característico de matéria orgânica em 
decomposição. Inflamáveis quando 
secos. Pouca a média plasticidade. 
 
- Bloco único de1 m de lado
-Volume = 1 m3
- Superfície específica = 6 m2
-8 fragmentos, de 0,5 m de lado
-Volume = ( 0,5 )3 x 8 = 1 m3
- Superfície específica = 12 m
Ruptura ao 
longo de fraturas
A fragmentação das rochas
A fragmentação das
rochas aumenta a
superfície exposta ao ar e
a água abrindo caminho
para o intemperismo
químico
 No solo ocorre o fenômeno da TROCA CATIÔNICA
◦ A maioria dos solos são ELETRONEGATIVOS, ou seja, 
possui maior número de cargas negativas do que positivas.
◦ As cargas negativas encontram-se principalmente nas 
argilas e na matéria orgânica.
◦ As cargas negativas adsorvem íons com cargas positivas 
(H+, K+, Na+, Ca++, Mg++, etc...) que podem ser 
trocados um pelo outro.
O tamanho das partículas tem influência direta nas 
propriedades físicas e químicas
Cor
 É a característica mais fácil de ser percebida.
 Matéria orgânica (MO) e Ferro (Fe) são fatores 
determinantes da cor do solo.
 Alto teor de MO confere coloração mais escura ao solo
 O Fepode apresentar-se em forma reduzida, oxidada 
hidratada e oxidada desidratada.
Fe2+  Fe3+  Fe3+
Cinza Amarelo Vermelho
FeO FeOOH Fe2O3
excesso de água Goetita Hematita
 As cores são descritas por comparação com uma escala 
padronizada.
Tabela de Munsell
 Notação é feita considerando-se 3 elementos
◦ Matiz (cor fundamental do arco íris ou da mistura)
◦ Valor (tonalidade de cinza)
◦ Croma (proporção da mistura com a tonalidade de cinza)
 Ex.: 2,5 YR 3/6 (vermelho escuro)
 Exemplo da notação de cor do solo: 
5YR4/6, onde 5 refere-se ao matiz, 4 ao 
valor e 6 ao croma.
Matiz
Estrutura
 As partículas (argila, silte e areia) geralmente se 
encontram agrupadas, formando agregados ou torrões.
 A agregação é determinada por substâncias que tem 
propriedades de ligar as partículas umas as outras.
◦ Ácidos orgânicos
◦ Óxidos de Fe e Al
◦ Argilas
 Quando a massa de solo não apresenta estrutura, diz-se 
que o solo é MACIÇO se a massa for coesa e grãos 
simples se a massa for solta.
◦ Ex.: Terra Roxa (lembra o pó de café), diz-se maciça, porosa de 
grânulos muito pequenos.
Tipos de estrutura
Granular
Laminar
Blocos
Cuneiforme
Prismática Colunar
Óxidos de Al (gipsita)
Óxidos de Fe (hematita, goetita)
Matéria Orgânica
Sais
Coluna  Prisma  Blocos  Grânulos
Sódio (Na)
Consistência
 A coesão é a atração das partículas entre si e adesão é 
a atração das partículas por um outro corpo.
 O comportamento da coesão e adesão num solo, sob 
diferentes condições de umidade, recebe o nome de 
consistência
 Os agregados são mantidos unidos por diferentes graus 
de adesão.
 A consistência pode ser determinada em diferentes 
condições de umidade.
Seco Úmido Molhado Muito molhado
dureza friabilidade plasticidade pegajosidade
Cerosidade
 Refere-se ao revestimento de aspecto lustroso e com 
brilho de um agregado.
 Proporcionada pelas argilas que são trazidas dos 
horizontes superficiais e são depositadas sobre os 
agregados formando uma película ou filme de argilas.
◦ Auxilia na definição da classe de solo.
◦ Pela subjetividade, pode gerar controvérsias 
dependendo do referencial de quem a interpreta.
Porosidade
macroporos microporos
Porosidade
 Refere-se ao volume do solo ocupado pela água e pelo ar. 
Deverão ser considerados todos os poros existentes no 
material, inclusive os resultantes de atividades de animais e 
os produzidos pelas raízes.
 Para observação da porosidade deve ser usada lupa de 
aumento de mais ou menos 10x. 
 Quando o material não apresenta poros visíveis, mesmo com 
lupa de aumento, usa-se a expressão “sem poros visíveis”. 
Porosidade
 No campo, a porosidade deve ser caracterizada quanto ao 
tamanho e quanto à quantidade dos macroporos, usando-se 
os mesmos critérios descritos anteriormente para raízes.
 Exemplos de horizontes genéticos e quantidade de poros:
◦ Poucos - horizonte B de Planossolo Nátrico;
◦ Comuns - horizonte B textural de textura argilosa
◦ Abundantes - alguns horizontes B latossólicos e 
solos arenosos.
A descrição de porosidade deve constar do item 
Observações, após a descrição de raízes.
Profundidade
 Raso - < 50cm
 Pouco profundo - > 50cm e < 100cm
 Profundo - > 100cm e < 200cm
 Muito profundo - > 200cm
Obs: As classes de profundidade dos solos são denominações genéricas 
aplicadas às descrições dos solos, não constituindo características 
distintivas de unidade taxonômica.
Capacidade de água disponível (CAD)
 A disponibilidade de água nos solos dependem de vários 
fatores:
◦ Textura
◦ Estrutura
◦ Teor de matéria orgânica
◦ Mineralogia
◦ Gradiente textura
◦ Impedimentos físicos
◦ Profundidade
Capilaridade
Coesão, adesão e tensão superficial originam um fenômeno
conhecido como capilaridade, movimento da água ao longo de um
tubo. Quanto menor o tubo maior a ascensão capilar.

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