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ERIK ERIKSON

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Desenvolvimento Humano I
 
 Prof.ª Regina Rangel
AULA 5 
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
ENFOQUE PSICOSSOCIAL
 
 As fases do desenvolvimento psicossocial - ERIK ERIKSON 
Psicanálise ( Freud) => Importância do inconsciente, das forças irracionais (e da primeira infância).
Erik Erikson (1902-1994), aluno de Freud, formulou sua própria versão da teoria psicanalítica=> as fases psicossexuais formuladas por Freud eram muito limitadas e poucas. Propôs substituí-Ias então por oito estágios de desenvolvimento abrangendo todo o período de vida. 
Compartilhava a maioria das suposições básicas de Freud.
DIFERENÇAS:
Erikson deslocava a ênfase da centralidade do impulso sexual => para o gradual surgimento de um senso de identidade.
CONCORDÂNCIA C/ RESTRIÇAO :
Os primeiros anos são extremamente importantes => a identidade não está formada na sua totalidade no final da adolescência , CONTINUA passando por outros estágios desenvolvimentais na vida. 
Erik Erkson ( 1968) 
Desenvolvimento Estágios 
 PSICOSSOCIAIS
A energia ativadora do comportamento é de natureza psicossocial, integrando não apenas fatores pulsionais biológicos e inatos, como a libido ( Freud), mas também sociais, aprendidos em contextos histórico-culturais específicos.
Ênfase sobre a relação da pessoa com a família e com a cultura.
Ênfase nos impulsos sexuais.
X
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL SEGUNDO ERIK ERIKSON 
Freud
 
Desenvolvimento Estágios 
 PSICOSSEXUAIS
MUDANÇA DESENVOLVIMENTISTA
= desenvolvimento psicossocial = desenvolvimento de personalidade ao longo de toda a vida 
 ( ciclo da vida = 8 estágios).
E. Erikson
Freud
= desenvolvimento psicossexual =
 Personalidade básica moldada nos 
 primeiros 5 anos de vida.
X
P/ Erikson cada estágio => 1 tarefa desenvolvimentista = 1 CRISE NORMATTIVA / CONFLITO / DESAFIO que deve ser enfrentada, desde o nascimento até o final de vida.
Não é catástrofe !!!!
CRISE OU CONFLITO => ( conceito fundamental) o indivíduo vive ao longo dos períodos , desde o nascimento até o final da vida. Cada conflito tem de ser resolvido positiva ou negativamente pelo indivíduo.
Em cada etapa do desenvolvimento (estágios psicossociais) ocorrem pressões do ambiente social que vão ser geradoras de conflito ou crise. 
Cada crise apresenta DUAS POLARIDADES / precisa de ser resolvida .
Se resolução positiva / sucesso => mais saudável seu desenvolvimento = virtude, qualidade valor, sentimento, característica de personalidade => equilíbrio mental e capacidade de um bom relacionamento social = surge um ego mais rico e forte.
 Se resolução negativa => sentimento de inadequação, desajuste => 
 sentimentos de ansiedade e fracasso = um ego mais fragilizado.
Contudo, numa fase posterior, a pessoa pode passar por vivências que lhe refaçam o equilíbrio e o compensem, reconstruindo-lhe o seu auto-conceito.
A solução de cada crise do desenvolvimento depende da interação entre as características do indivíduo e qualquer suporte que seja dado pelo ambiente social.
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON
A primeira crise é a da Confiança vs. Desconfiança 
(0 - 17 meses)
 
A primeira crise humana já é de natureza relacional, devido à característica de desproteção e dependência, o bebê precisa de um parceiro que atenda as suas necessidades. 
O bebê deve aprender que precisa confiar em seus pais para a obtenção de alimento, conforto, segurança e amor. 
Quando esta confiança se desenvolve a criança sente-se segura, sente que o mundo é um lugar estável e tranqüilo de estar. 
 
A desconfiança básica é o sentimento oposto a este.
 
Quando se desenvolve a confiança, há uma chance maior de a criança desenvolver autonomia na segunda fase, no segundo conflito. 
A segunda crise é a da Autonomia X dúvida e vergonha 
(18 meses a 3 anos) 
Neste momento a crise principal vivida pela criança se refere a desenvolver sua autonomia ou uma dúvida em relação às suas capacidades. Este conflito está bastante vinculado a questão da dependência e da autonomia. 
Quanto mais a criança desenvolver um sentimento de confiança nos pais, durante a primeira crise, mais ela vai ser capaz de ser autônoma e de fazer coisas independentemente, inclusive coisas que vão gerar a desaprovação e a repreensão dos pais. 
A autonomia reflete na capacidade de ousar, fazer, tentar. 
O oposto é desenvolver um sentimento de dúvida e vergonha em relação a si mesmo. 
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON
A terceira crise é a da Iniciativa vs. Culpa
( 3-6 anos)
 
As crianças desenvolvem mais ainda a capacidade de iniciar e realizar atividades. 
Os pais serão importantes no sentido de encorajar a criança em suas iniciativas ou em reforçar um sentimento de culpa pelas iniciativas.
 
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON
A quarta crise é a da Produtividade VS Inferioridade
( 7-11 anos)
  
O início da fase escolar de alfabetização marca esta crise que vai durar 6 anos em média. 
Neste momento a criança é exigida em termos de cumprir funções sociais e atender a demandas do grupo social. 
A criança começa a desenvolver habilidades necessárias para o trabalho em sua sociedade, ou seja, a criança prende as habilidades valorizadas pela sua sociedade (na nossa sociedade, a leitura, a escrita, a habilidade para relacionar-se com outras pessoas, em outras sociedades, podem ser outras habilidades: física, domínio de um novo papel social, etc.). 
Ao ser exigida no desenvolvimento de tais habilidades, ela constrói um sentimento de produtividade, no sentido de que é capaz de dar conta das demandas, de produzir. 
Ou predomina nela um sentimento de incapacidade, de inferioridade.
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON
A quinta crise é a da Identidade vs. Confusão de papeis 
ou confusão de identidade
( adolescência)
 
Essa etapa é considerada como um período crítico. O processo de formação da identidade já começou desde o nascimento, mas a adolescência é um momento especial porque é a fase em que o jovem está na transição da infância para a vida adulta e precisa de algum modo organizar quem ele é, precisa integrar valores e costumes da sua cultura, aprender sobre si mesmo, fazer escolhas. 
O jovem vai contrastar as características comuns dele com outras pessoas e as características que são exclusivamente dele.
O jovem precisa organizar sua vida em perspectiva histórica:  passado,  presente e futuro. São vários papeis que precisarão ser revistos: sexual, social, familiar, vocacional, político, etc. Como muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, os ajustamentos tem que ser muitos e o jovem tem que tomar uma série de decisões acerca de si.
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON
A sexta crise é a da Intimidade vs. Isolamento
(Idade Adulta 19-25 anos)
 
Para Erikson, depois que o sujeito passa da crise de identidade (se isso acontece de modo sadio) ele já não tem tanta preocupação sobre quem ele é,  já organizou de alguma forma sua identidade adulta e pode então estabelecer relações verdadeiramente íntimas com outras pessoas, sejam relações amorosas e/ou de amizade. 
Se o sentido de identidade foi bem integrado na quinta crise, o adulto tenderá a ter um predomínio da capacidade de intimidade. 
Se o senso de confusão de identidade predominou, a chance de que o adulto se mantenha na condição de isolamento é maior.
 
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON
A setima crise é a da Criatividade (Generatividade} vs. Estagnação
(Idade Adulta 26- 40 anos)
 
A crise é vinculada à questão da continuidade. 
Possivelmente, neste momento da vida o adulto maduro já teve experiências variadas, construiu uma família, trabalhou, fez escolhas pessoais em muitos sentidos e está envelhecendo, está vendo (ou não) os frutos da sua própria vida. 
O conflito é a preocupação ou necessidade de orientar e cuidar da próxima geração, o que ele chama de sentimento
de generatividade. 
Essa preocupação pode se expressar em relação a filhos e parentes mais jovens. Trata-se de uma necessidade de sentir que sua existência tem continuidade através de suas obras e realizações e que as novas gerações podem dar esse sentido. 
A estagnação seria a contrapartida negativa da generatividade.
 
 
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON
A oitava crise é a da Integridade de Ego vs. Desespero
 
(Idade Adulta 41 + anos)
Os adultos mais velhos tentam dar sentido às suas vidas, ou vendo a vida como totalmente significativa ou desesperando-se diante dos objetivos nunca alcançados. 
É o momento final neste processo humano e contínuo de formação da identidade, é o momento desse fechamento. E ele pode acontecer de formas mais ou menos saudáveis. 
Quando predomina um sentimento de integridade, o indivíduo sente o seu envelhecimento como um processo que é único e que faz sentido, encara sua existência de uma perspectiva positiva e vê seu destino como único e válido apesar das dificuldades inerentes ao processo de envelhecimento. 
Se predomina o sentimento de deseperança, sente-se fraco, impotente e sem capacidade de produzir mais nada. 
 
 
 
OS ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DE ERIKSON

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