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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO 4: DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DO SOLO “IN SITU”ATRAVÉS DO FRASCO DE AREIA LARISSA DE CASTRO RIBEIRO BOA VISTA-RR, 06 DE JULHO DE 2016 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DO SOLO “IN SITU”, ATRAVÉS DO FRASCO DE AREIA DISCENTE: LARISSA DE CASTRO RIBEIRO (2201414218) RELATÓRIO DE LABORATÓRIO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA APROVAÇÃO NA DISCIPLINA CIV11 - LABORATÓRIO DE GEOTECNIA, DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL, UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA. PROF.(A) DR.(A): GIOCONDA MARTÍNEZ LABORATORALISTAS: GLEBISSON CUNHA E KETLEN SOUZA BOA VISTA - RORAIMA SEMESTRE 2016.1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4 2. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 4 3. EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................ 4 4. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA ..................................................................................................... 5 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .......................................................................................... 6 6. CÁLCULOS ....................................................................................................................................... 7 7. RESULTADOS .................................................................................................................................. 9 8. NORMAS ........................................................................................................................................... 9 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 9 4 1. INTRODUÇÃO O ensaio do frasco de areia determina a massa específica aparente do solo “in situ”. Este ensaio se aplica a solos de qualquer granulação e não é aplicável para solos com condições de proximidade do nível d’água, quando há a percolação de água. 2. OBJETIVOS Através deste experimento, utilizando as técnicas direcionadas pelas normas, deve-se encontrar a massa específica aparente seca do solo “in situ”, ou seja, em condições de campo. 3. EQUIPAMENTOS Para a realização do experimento, foram utilizados os seguintes equipamentos: a) Frasco de plástico translúcido com cerca de 3500 cm3 de capacidade, dotado de gargalo rosqueado, com funil metálico provido de registro e de rosca para se atarrachar ao frasco (figura 1); b) Bandeja quadrada rígida, metálica, com cerca de 30 cm de lado e bordas de 2,5 cm de altura, com orifício circular no centro, dotado de rebaixo para apoio do funil anteriormente citado (figura 2); c) Nível de bolha; d) Pá de mão (concha); e) Talhadeira de aço, com cerca de 30 cm de comprimento; f) Martelo com cerca de 1 kg; g) Balanças que permitam determinar nominalmente 1,5 kg e 10 kg, com resolução de 0,1 g e 1 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis; h) Recipiente que permita acondicionar a amostra, sem perda de umidade; i) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°C e 110°C; nos casos em que seja impraticável a utilização da estufa, o teor de umidade pode ser determinado por outro método, devendo o mesmo ser explicitamente indicado na apresentação dos resultados; j) Cilindro metálico de volume conhecido (cerca de 2.000 cm³), cujo diâmetro interno seja igual ao diâmetro interno do funil do frasco de areia, para determinação da massa específica aparente de areia; 5 k) Areia lavada e seca, de massa específica aparente conhecida e obtida como especificado na norma NBR 7185, e constituída da fração com diâmetro dos grãos compreendido entre 1,2 mm e 0,59 mm, sendo que a soma das porcentagens, em massa, retida na peneira de 1,2 mm e passada na peneira de 0,59 mm, deve ser igual ou menor que 5%. O armazenamento da areia, a secagem, deve ser feito de modo a evitar ganho de umidade. l) Peneiras de 1,2 mm a 0,59 mm, de acordo com as normas NBR-NM-ISO 2395:97, NBRNM-ISO 3310-1:97 e NBR-NM-ISO 3310-2:97. Figura 1 – Esquema Figura 2 – Bandeja metálica Frasco de areia 4. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA No procedimento de preparação, a amostra foi seca ao ar livre até próxima da umidade higroscópica. Foi tomada então uma fração da amostra e passada na peneira 76 e 4,8 mm, de modo que o material tomado foi passado na 76 mm e retido na 4,8 mm, que ficou em função da dimensão estimada dos grãos maiores, de acordo com a tabela 1. Todo o procedimento de preparação da amostra foi realizado pelos laboratoristas de acordo com a norma NBR 6457. 6 Tabela 1 – Quantidade de amostra para determinação da massa específica. 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL No procedimento deste experimento, foram realizados os seguintes passos: I) Determinação da massa de areia que preenche o funil e o orifício no rebaixo da bandeja Foi montado o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, e então foi pesado na balança e anotado tal valor como M1. Então o conjunto foi instalado, de modo que o funil ficou apoiado no rebaixo da bandeja, sob uma superfície plana. Foi aberto então o registro e deixada a areia escoar livremente até que sua movimentação no interior do frasco parasse. O registro foi fechado e retirado o conjunto frasco + funil, estando o frasco com areia que restou. Então o conjunto foi levado para pesagem e o valor da massa foi anotado como M2. II) Determinação da massa específica aparente da areia Foi montado o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, e então foi pesado na balança e anotado tal valor como M4. Então o conjunto foi instalado, de modo que o funil ficou apoiado no rebaixo da bandeja, e foi colocada a bandeja na borda de um cilindro metálico de volume conhecido (V). O registro foi aberto, e a areia foi escoada até que cessasse seu movimento no interior do frasco. Foi então fechado o registro e pesado o conjunto com a areia restante e anotado seu valor como M5. III) Determinação da massa de areia que preenche a cavidade no terreno Em campo, foi limpa uma superfície, tornando-a plana, com auxílio do nível de bolha. Foi posicionada a bandeja, em torno do orifício central, e foi escavada com auxílio da talhadeira, martelo e concha de mão, uma cavidade cilíndrica no terreno com profundidade de aproximadamente 15 cm. O solo escavado foi recolhido cuidadosamente na bandeja e foi então pesada sua massa e anotada como Mh. Foi então feio o procedimento de cálculo de teor de umidade para o solo retirado, onde foi tomada 3 7 amostras e postas em cápsulas de acordo com a NBR 6457. Foi montado o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia e sua massa foi pesada e anotada como M7.Então o conjunto frasco + funil foi montado e apoiado no rebaixo da bandeja, no centro do orifício criado no terreno, e foi aberto o registro, deixando a areia se deslocar até que seumovimento cessasse no interior do frasco. Foi então pesado o conjunto frasco + funil, estando o frasco com a areia restante e foi anotada sua massa como M8. 6. CÁLCULOS No procedimento experimental foram coletados e calculados os seguintes dados: V O L U M E Massa do Frasco Antes ( g ) M1, M4, M7 9900 Massa do Frasco Depois ( g ) M2 8360 Massa da Areia Deslocada ( g ) M3 1540 Volume do cilindro ( cm3 ) V 4016 Massa de Areia na Cavidade ( g ) 5540 Massa Específica Aparente da Areia ( g/cm3 ) ϒar 1,3795 Massa do Frasco Depois do Cilindro (g) M5 2820 Massa da areia que preenche o cilindro (g) M6 5540 Massa do Frasco Depois da cavidade ( g ) M8 3932 Massa da Areia funil + cavidade (g) M9 5968 Massa da Areia na cavidade (g) M10 4428 Volume do solo na cavidade (cm3) 4326,3 SOLO Massa Solo Úmido ( g ) Mh 6080 C A M P O Massa Esp. Aparente do Solo Úmido ( g/cm3 ) 1,41 Massa Esp. Aparente do Solo Seco ( g/cm3 ) ϒs 1,70 U M ID A D E Capsula N° 10 14 16 Tara (g) P 25,05 23,09 23,60 Tara + Solo Úmido (g) Pu 75,25 90,85 84,09 Tara + Solo Seco (g) Ps 70,25 84,12 77,77 Umidade (%) h 11,06 11,03 11,67 h (%): 11,25 8 Foram utilizadas as seguintes fórmulas para a realização dos cálculos: Massa da Areia Deslocada ( g ) M3: Massa da areia que preenche o cilindro (g) M6: Massa da Areia funil + cavidade (g) M9: Massa da Areia na cavidade (g) M10: Teor de umidade do solo (%) h: Massa específica aparente da areia (g/cm3) ɣar: Massa específica aparente seca do solo (g/cm3) ɣs: 9 7. RESULTADOS Teor de umidade (%) h 11,25 Massa Esp. Aparente do Solo Úmido ( g/cm3 ) 1,41 Massa Esp. Aparente do Solo Seco ( g/cm3 ) ϒs 1,7 Como resultado do experimento do solo “in situ”, obteve-se o valor de 1,70 g/cm3 para o valor do peso específico aparente seco, o valor de 1,41 g/cm3 para o peso específico aparente úmido e 11,25% para o valor do teor de umidade. Os objetivos do experimento foram alcançados, e apresentou resultados satisfatórios. 8. NORMAS NBR 7185 – SOLO – DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE, “IN SITU”, COM EMPREGO DO FRASCO DE AREIA. NBR 5734 – PENEIRAS PARA ENSAIO – ESPECIFICAÇÃO. NBR 6457 – AMOSTRAS DE SOLO - PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE SOLO PARA ENSAIO DE COMPACTAÇÃO E ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO. NBR 7181 – SOLO – ANÁLISE GRANULOMÉTRICA – MÉTODO DE ENSAIO. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 BRAJA, M. DAS. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 6. Ed. Rio de Janeiro Thomson, 2011. 2 CAPUTO, H. PINTO. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
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