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PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA/ Capovilla & Capovilla.

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PROTOCOLO DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA (CAPOVILLA & CAPOVILLA, 2000)
PROTOCOLO DE ANÁLISE DO PCF
Nome: ______________________________________ Data: _____ / _____ / _____ 
Idade: ________ Data Nascimento: _____ / _____ / _____
Sexo: ________ Escolaridade: ________ Escola: ________________________
	TAREFAS
	SIM
	NÃO
	COMENTÁRIOS
	T1 – síntese silábica
	
	/lan/ - /che/
	
	
	
	/ca/ - /ne/ - /ta /
	
	
	
	/pe/ - /dra/
	
	
	
	/bi/ - /ci/ - /cle/ - /ta/
	
	
	
	T2 – síntese fonêmica
	
	/s/ - /ó/
	
	
	
	/m/ - /ã/ - /e/
	
	
	
	/g/ - /a/ - /t/ - /o/
	
	
	
	/c/ - /a/ - /rr/ - /o/
	
	
	
	T3 - rima
	
	/mão/ - /pão/ - /só/
	
	
	
	/queijo/ - /moça/ - /beijo/
	
	
	
	/peito/ - /rolha/ - /coelho/
	
	
	
	/até/ - /bola/ - /sopé/
	
	
	
	T4 – aliteração
	
	/boné/ - /rato/ - raiz/
	
	
	
	/colar/ - /fada/ - /coelho/
	
	
	
	/inveja/ - /inchar/ - /união/
	
	
	
	/trabalho/ - /mesma/ - /trazer/
	
	
	
	T5 – segmentação silábica
	
	/bola/
	
	
	
	/lápis/
	
	
	
	/fazenda/
	
	
	
	/geladeira/
	
	
	
	T6 – segmentação fonêmica
	
	/pé/
	
	
	
	/aço/
	
	
	
	/casa/
	
	
	
	/chave/
	
	
	
	T7 – manipulação silábica
	
	Adicionar/na/ no fim de /per/
	
	
	
	Subtrair /ba/ no iníco de /bater/
	
	
	
	Adicionar /bo/ no início de /neca/
	
	
	
	Subtrair /da/ do fim de /salada/
	
	
	
	T8 – manipulação fonêmica
	
	Adicionar /r/ no final de pisca
	
	
	
	Subtrair /f/ no início de falta
	
	
	
	Adicionar /l/ no início de ouça
	
	
	
	Subtrair /o/ no fim de solo
	
	
	
	T9 – transposição silábica
	
	/boca/
	
	
	
	/lobo/
	
	
	
	/toma/
	
	
	
	/gola/
	
	
	
	T10 – transposição fonêmica
	
	/ema/
	
	
	
	/amor/
	
	
	
	/olé/
	
	
	
	/missa/
	
	
	
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE LEITURA
I – IDENTIFICAÇÃO:
II – AVALIAÇÃO
Utilização de apoio digital				( ) sim 	( ) não
Decodificação de grafemas vocálicos			( ) sim ( ) não 
Quais? ____________________________
Decodificação de grafemas consonantais		( ) sim ( ) não
Quais? ____________________________
Decodificação de palavras 				( ) sim 	( ) não
Substituições de grafemas				( ) sim 	( ) não
Quais? ____________________________
Omissão de consoante					( ) sim 	( ) não
Quais? ____________________________
Omissão de vogal						( ) sim 	( ) não
Quais? ____________________________
Adição de grafemas					( ) sim 	( ) não
Transposição de grafemas				( ) sim 	( ) não
Leitura de palavras inventadas				( ) sim 	( ) não
Tipo de leitura
- silabada 	( )
- global 	( )
- pausada ( )
Compreensão da Leitura					( ) sim 	( ) não
Velocidade de leitura
- normal	( )
- lentificada	( )
- acelerada	( )
Respeito à regras de pontuação				( ) sim 	( ) não
Respeito à regras de acentuação				( ) sim 	( ) não
Presença de entonação					( ) sim 	( ) não
Fluência							( ) sim 	( ) não
Tempo de leitura:
Nível de leitura:
- logográfica	( )			
- alfabética	( ) 
 - ortográfica	( )
Texto de Avaliação do Nível de Leitura
O coelho cambalhota
Cambalhota era um coelho muito esperto, mas vivia muito só.
Ele gostava muito de brincar. Mas não tinha um amigo.
Um dia, Cambalhota teve uma idéia: pegou um lápis e desenhou outro coelho. Cambalhota deu-lhe o nome de Bolota.
Cambalhota e Bolota brincavam sempre juntos. Eles saltavam, comiam cenoura, davam cambalhotas e se divertiam muito.
Certa vez, os dois estavam tomando banho e, de repente, Cambalhota não encontrou mais o amigo. A água do chuveiro apagou o desenho e Bolota sumiu.
Cambalhota chorou.
 
AVALIAÇÃO DISGRAFIA
	DADOS PARA ANÁLISE
	PONTUAÇÃO
	Linhas flutuantes
	3 ou +
	
	
	
	1 ou 2
	
	
	
	Linhas na horizontal
	
	
	
	Apenas uma palavra flutuante
	
	
	Linhas descend. ou ascendentes
	3 ou + com inclinação >/= a 60º
	
	
	
	1 ou 2 com inclinação >/= a 60º
	
	
	
	1 ou + com inclinação < que 60º
	
	
	
	Todas são horizontais
	
	
	Espaço irregular entre as palavras
	3 ou + linhas
	
	
	
	1 ou 2 linhas
	
	
	
	Espaços brancos regulares
	
	
	Letras retocadas
	Ao menos 2 exemplos evidentes
	
	
	
	Ao mesmo 1 exemplo evidente
	
	
	
	Nenhum exemplo evidente
	
	
	Curvaturas e angulações dos m, n, v, u
	11 ou + dos m, n, v, u c/ alt.
	
	
	
	9 a 10 dos m, n, v, u c/ alt.
	
	
	
	8 ou - dos m, n, v, u c/ alt.
	
	
	Pontos de junção
	10 ou + pontos de junção
	
	
	
	5 a 9 pontos evidentes de junção
	
	
	
	4 ou – pontos de junção
	
	
	Colisões ou Aderências
	3 ou + colis. e aderênc. Evidentes
	
	
	
	1 ou 2 colis. e adr6enc. Evidentes
	
	
	
	Nenhum colisão e aderência
	
	
	Movimentos bruscos
	3 ou + mov. Bruscos
	
	
	
	1 ou 2 mov. bruscos
	
	
	
	Nenhum mov. Brusco
	
	
	Iirregularidade de dimensão
* palavra comprida =
3 ou + letras
	Variação de dimensão de letra em 3 ou + palavras compridas
	
	
	
	Variação de dimensão de letra em 1 ou 2 palavras compridas
	
	
	
	Não há irregularidade de dimensão
	
	
	Más formas
	4 ou + letras
	
	
	
	1 a 3 letras
	
	
	
	Ausência
	
	
	
	
( ) Disgráfico	( ) Não Disgráfico
AVALIAÇÃO LEITURA SILENCIOSA E ORAL
				Leitura Silenciosa 
( No. palavras lidas: ______________
 Primeiros 5 min: ______________
 No. palavras/min: ______________
( Questões:
Qual o problema ou conflito que o pai tinha?		( ) S		 ( ) N
Qual a profissão escolhida por cada filho?		( ) S 	 ( ) N
Qual prova foi considerada a melhor?			( ) S 	 ( ) N
O que aconteceu quando o pai morreu?		 ( ) S		 ( ) N
Qual a prova que o barbeiro fez ( ) S ( ) N 
( ) Compreensão parcial do texto		( ) NÃO
( ) Compreensão total do texto
				Leitura Oral
( No. palavras lidas: ________________
 Primeiros 5 min: ________________
 No. palavras/min: ________________
( Tipo de leitura: ( ) global ( ) silabada ( ) pausada
( Nível de leitura: ( ) logográfica ( ) alfabética ( ) ortográfica
( Questões: 
1 – Aonde o cãozinho estava preso? 				( ) S 		( ) N
2 – Qual o novo nome do cãozinho?				( ) S 		( ) N
3 – Como os pais de Afonsinho descobriram que				 	Chapisco era Charles? 				( ) S 		( ) N
4 – Afonsinho devolveu Chapisco?				( ) S 		( ) N
5 – O que Afonsinho fez em Chapisco um dia antes de 
 devolvê-lo?						( ) S		( ) N
( ) Compreensão Parcial do texto		( ) NÃO
( ) Compreensão total do texto
Texto de Avaliação da Leitura Silenciosa
Os três irmãos
	Um velho tinha três filhos, mas como todos os seus bens limitavam-se a uma casa, que lhe fora legada por seus pais, não era capaz de decidir-se a vendê-la a fim de dividir o produto da venda entre seus filhos. Nessa dúvida ocorreu-lhe * uma idéia.
	_ Aventure-se pelo mundo – disse-lhes um dia- ; aprendam um ofício que lhes permita viver, e quando tiverem terminado essa aprendizagem dêem-se pressa em regressar; aquele de vocês que der a prova mais convincente de sua habilidade, herdará a casa.
	Em conseqüência dessa decisão, foi fixada a * partida dos três irmãos. Decidiram que um se tornaria ferreiro, outro barbeiro, e o terceiro mestre em armas. Logo fixaram o dia e a hora para encontrar-se e voltar juntos ao lar paterno. Combinado isso, partiram-se.
	Ocorreu que os três irmãos tiveram a boa sorte de encontrar cada* um um hábil mestre no ofício que queriam aprender. Assim foi que o nosso ferreiro não demorou a encarregar-se de ferrar os cavalos do rei, de modo que 
pensava com seus botões: “Meus irmãos terão de ser muito hábeis para ganhar a casa para si”.
	Por outro lado, o * jovem barbeiro logo teve por clientes os mais importantes senhores da corte, de modo que já estava certo de ficar com a casa sob as barbas de seus irmãos.
	Quanto ao mestre de armas, antes de conhecer todos os segredos de sua arte, teve de receber mais de uma estocada * , mas a recompensa prometida valia a pena, e ele exercitava sua vista e sua mão.
	Quando chegou a época fixada para o regresso, os três irmãos reuniram-se no lugar combinado e juntos tomaram o caminho rumo a casa de seu pai.
	Na mesma tarde de seu retorno, enquanto estavam * os quatro sentados diante da porta da casa, viram uma lebre que vinha em direção a eles, correndo pelo campo, travessamente.
	_ Bravo! – disse o barbeiro. – Eis aqui um cliente que vem a calhar para dar-me ocasião de demonstrar minha habilidade.
	 Pronunciando estas palavras, nosso homem pegou o sabão e * a tigela e preparava sua espuma branca. Quando a lebre chegou perto, correu em sua perseguição, alcançou-a, e enquanto corria lado a lado do ligeiro animal, ensaboou seu focinho e rapidamente, de uma só passada, tirou-lhe os bigodes, sem fazer-lhe o menor corte e sem omitir o * pêlo mais pequenino.
	_ Eis aqui algo bem feito ! – disse o pai. – Muito hábeis terão de ser teus irmãos para tirar-te a casa.
	Alguns instantes depois viram chegar a toda velocidade um brioso cavalo atrelado a um coche ligeiro.
	_ Vou dar-lhes uma mostra de minha habilidade – disse por sua * vez o ferreiro.
	Dizendo isso lançou-se sobre o rastro do cavalo, e ainda que este redobrasse sua velocidade, tirou-lhe as quatro ferraduras, as quais trocou por outras quatro; tudo isso em menos de um minuto, da maneira mais confortável do mundo e sem diminuir o passo do cavalo * .
	_ És um grande artista – exclamou o pai - , podes estar tão certo de teu negócio como teu irmão está do seu, e realmente não seria capaz de decidir qual dos dois merece mais a casa.
	_ Esperem que eu tenha feito minha prova - disse então o terceiro filho.
	Nesse momento começou a * chover. Nosso homem tirou a espada e pôs-se a efetuar círculos tão rápidos sobre sua cabeça, que nenhuma gota de água caiu sobre ele. A chuva aumentou em intensidade, logo pareceu que a derramavam com baldes do céu. No entanto nosso mestre de armas, que havia se limitado a * fazer girar sua espada cada vez mais rapidamente, mantinha-se seco sob sua arma, como se estivesse sob um guarda-chuva ou sob um teto. Vendo isso, a admiração do feliz pai chegou à culminância e ele exclamou:
	_ És tu quem deu a mais surpreendente prova de habilidade, és tu * aquele ao qual corresponde a casa.
	Os dois maiores aprovaram essa decisão e juntaram seus elogios aos de seu pai. Depois, como os três queriam-se muito, não quiseram separar-se e continuaram vivendo juntos na casa paterna, onde cada um exercia seu ofício. A fama de sua habilidade estendeu*-se e logo ficaram ricos. É assim que viveram felizes e considerados até idade avançada. E quando por último o maior faleceu, os outros dois sentiram tal tristeza que não levaram muito tempo para segui-lo. Receberam honrarias fúnebres. O cura do lugar disse com razão que três irmãos que * em vida viveram-se dotados de tão grande habilidade e estiverem unidos com um amor firme, não deviam ficar separados na morte. Portanto foram sepultados juntos. 
	
Texto de Avaliação da Leitura Oral
As travessuras de Afonsinho
	Todas as tardes costumava passear com seu cãozinho de rodas pelas ruas do bairro.
	Certa vez, num desses passeios, Afonsinho deu de encontro a um pequeno cãozinho de verdade preso num poste. Era um cão de raça, sem dúvida, e muito bem tratado. O cão devia* pertencer a alguém muito rico, pois trazia na coleira uma inscrição em prata com o nome: “Charles”.
	_ Coitadinho, observou o menino – quem teve a coragem de deixá-lo assim sozinho... preso? E logo travou amizade com Charles. Ambos pareciam conhecer-se há muito tempo. O cãozinho abanava o rabo e* lambia os pés de seu novo amigo como quem toma uma taça de sorvete.
	Afonsinho sempre quisera ter um cãozinho daquele, mas não para prendê-lo daquela maneira. Pensou então em levá-lo consigo...
	_ Não, isso seria roubo, pensou.
	_ Quem sabe se o seu dono quisesse vendê-lo? Isso! Vou* esperá-lo aqui. Mas logo perdeu o ânimo... – Um cãozinho desse deve custar muito caro ... não adianta esperar.	Bastou um gesto de Afonsinho para que Charles compreendesse que naquele momento perderia o amigo. E Charles chorou como nunca, parecia pedir que Afonsinho o levasse. O menino, que também não queria* abandoná-lo, pensou o seguinte:
	_ Bem, quem deixa um cãozinho preso a um poste não se incomodará se o cãozinho for de brinquedo, assim não será um roubo, e sim uma “troca”. 
	Afonsinho libertou Charles de seu cativeiro e colocou em seu lugar o cãozinho de rodas que trazia consigo*, nele pendurando a inscrição que era de Charles.
	E lá foi Afonsinho para casa com um cãozinho de verdade no colo. 
	Ao chegar em casa, todos cobriram-lhe de perguntas: “Quem lhe deu esse cão?”, “Aonde o encontrou ?”e outras perguntas de adulto...
	Afonsinho então respondeu que uma fada havia* transformado seu cãozinho de rodas num cãozinho de verdade. É claro que ninguém acreditou, e todos passaram a desconfiar dele...
	Charles ganhou um novo nome: Chapisco.
	Chapisco era mais unido a Afonsinho que à sua própria sombra... Até futebol ele jogava!
	Uma semana depois da “troca” surgiu um anúncio no* jornal em letras graúdas: “Procura-se: cão de raça de pêlo liso, cor-de-mel, que atende pelo nome de Charles. Paga-se bem a quem o encontrar. Urgente: O cão foi inscrito numa exposição de cães de luxo.
	Aquele anúncio explodiu como uma bomba na casa de Afonsinho, e* fizeram-no prometer que no dia seguinte devolveria o cão ao seu antigo dono. Afonsinho teve de concordar, mas não aceitaria a recompensa porque ele não tinha querido “seqüestrar” o cão e sim ser seu amigo.
	À noite não conseguiu dormir. Ficou todo o tempo abraçado com Charles prolongando a* despedida... mas de súbito, como um clarão surgiu uma idéia na cabecinha marota de Afonsinho.
	Afonsinho correu para o banheiro, pegou o tubo de “tintura para cabelos” da sua mãe, alguns rolinhos e mãos à obra! Tingiu o pêlo de Chapisco de um marrom bem escuro e depois enrolou todo* o pêlo formando cachinhos miúdos. O coitado do cão perdeu todo o charme dos “pêlos lisos cor-de-mel”!
	Quando o dia ainda estava clareando Afonsinho foi para o seu quarto, bêbado de sono, acompanhado do seu fiel e transformado amigo.
	Chegou a hora de ir devolver o cão. Afonsinho* colocou Chapisco numa sacola e lá se foi...
	Chegando à casa do dono de Charles, bateu à porta e um criado o atendeu.
	_ O que deseja garoto?
	_ Vim devolver o seu cão, li o anúncio no jornal e sei que hoje é o dia da exposição. E mostrou Chapisco, ou* Charles, ao criado. Este, indignado, só faltou bater em Afonsinho...
	_ Está pensando o quê, que vai me enganar com este vira-latas para ganhar a recompensa? Pois não vai, não! Este não é o Charles. Olhe só esse pêlo horrendo! Garanto que nem atende pelo nome de Charles, quer ver*?
	E o homem gritou o nome de Charles em vão, nem queria se lembrar dele.
	_ Fora daqui menino! Esse cão é seu, não é o nosso Charles!
	Era isto mesmo que Afonsinho queria, e Chapisco também. O que diria quando chegasse em casa? Que uma bruxa o havia transformado? Se* não acreditaram na primeira história não acreditariam na segunda. Diria a verdade e pronto!
	Mesmo que lhe custasse algumas palmadas...
	Chapisco era seu, não um objeto para exposição, mas um verdadeiro companheiro.

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