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Contribuição à crítica da economia política

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
SOCIOLOGIA I
Resenha: “Contribuição à crítica da economia política”. –MARX, Karl.
DISCENTE: Lucas Renan S. Leal
Texto e contexto:
O texto está dividido em quatro partes: 
1.Produção; 2. A Relação Geral da Produção com a Distribuição, Troca e Consumo; 3. O Método da Economia Política; 4. Produção, Meios de Produção e Relações de Produção. 
A Contribuição à Crítica da Economia Política (MARX, 1859), Karl Marx apresenta como tema de discussão a questão da produção e os agentes que a cercam. Nesse capítulo especifico, Marx dá ênfase à relação de interdependência existente entre produção, distribuição, troca e consumo, tentando mostrar suas particularidades sem confusão de conceitos. Segundo Marx, na produção a pessoa se objetiva quando, durante o processo, se estabelece uma finalidade previa do objeto, que acaba por consequência, definindo quem é seu consumidor. No consumo a coisa se subjetiva porque a forma com que será utilizada irá determinar o objeto, e esta subjetividade depende da particularidade que cada indivíduo emprega sobre o objeto. (Sendo o trabalho responsável por criar conceitos de valores de uso e troca, é, pois, geral-abstrato.)
Produção e Consumo
Entre as conceituações delineadas por Marx ao longo do texto está a ideia de que a produção é um processo que decorre naturalmente, uma vez que a necessidade vivenciada pelo ser humano de interagir com a natureza e transformá-la é possui caráter eminente de sobrevivência. Entretanto, a distribuição já possui um aspecto de causalidade social na medida em que o seu processo depende também da demanda por determinado produto e da disponibilidade de mão de obra. A produção para ser realizada necessita previamente de consumo. Por este motivo, o autor define produção como sendo imediatamente consumo, em duplo sentido: objetiva, quando o indivíduo ao produzir faculdades também as gasta, e subjetiva quando ao se produzir consomem-se os meios de produção e os gasta. Marx também fala sobre o consumo produtivo que se dá quando produção e consumo se coincidem imediatamente idênticos, porém esse conceito só é válido quando o consumo não o é propriamente dito, ou seja, aquele que destrói a produção. Ainda nessa mesma perspectiva, Marx apresenta a definição de produção consumidora que consiste no processo de consumo produzindo o meio de produção. A relação de dependência da produção com o consumo se dá sob dois aspectos: o primeiro é que o produto não se torna produto se não for consumido, uma vez que caso não haja um consumidor, sua finalidade não é expressa; o segundo aspecto é que o consumo cria a demanda por uma nova produção. Em sentido oposto, a relação de dependência entre consumo e produção se dá também por dois aspectos: por fornecer os materiais, o objeto, pois é necessário que haja algo para se consumir para haver consumo, mostrando a produção criando o consumo; e a produção determina o consumo no momento em que define na produção quem é seu público consumidor e de que maneira será consumido.
Produção e Distribuição
Quando Marx explicita a comparação entre produção e distribuição, ele tenta mostrar o elo existente entre esses dois elementos, comprovando sua proposição através de diversos aspectos: por exemplo, o capital é um fator produtivo e também é um fator de distribuição na medida em que determina e é determinante na distribuição. O trabalho assalariado é um requisito necessário para haver distribuição, pois esta é a ferramenta utilizada para que o proletariado participe da repartição dos produtos, resultado da produção, na forma de salário. Mostrando que a articulação da distribuição é inteiramente dependente da articulação da produção. Seguindo esse encaminhamento de ideias, Marx expressa sua concordância com o pensamento de Ricardo, a partir da perspectiva de que produção e distribuição não são termos isolados e independentes. Ambos defendem que estão ligados e que um depende do outro para uma existência. Outro aspecto abordado sobre a relação entre produção e distribuição é que a distribuição, além de estar ligada à produção, parece precede-la e determinar como funciona a produção de determinada localidade. O exemplo utilizado pelo autor do texto mostra as origens de uma sociedade, quando ainda não foi definido o modo de produção. Desta forma, a uma distribuição de terras seria o fator pelo qual o modo de produção seria definido. Com isso, se tenta mostrar que a distribuição está para além do produto, uma distribuição dos meios de produção. Ricardo percebendo isso e, como centro de estudo a produção moderna, propõe a ideia de que o centro de estudos dos economistas não seria a produção, mas sim a distribuição. Neste sentido, embora ela seja condição para o a adoção de um meio de produção, ela própria é um produto da produção.
Troca e Circulação
Nesta etapa do texto, Marx menciona a circulação como a totalidade da troca, e a troca com mediadora entre a produção, distribuição e consumo, classificando assim a troca como um momento da produção. Dentre os aspectos citados, a troca é o que consegue ser mais independente dos outros enquanto sua existência, pois a troca de atividades e capacidades pertencem essencialmente a ela. Contudo, de forma semelhante aos outros aspectos, ela encontra ligações com o processo de produção. Além disso, a troca desempenha seu papel independente também quando se transforma em um processo produtivo, uma vez que gera um novo destinatário. Com isso, Marx tenta mostrar o elo entre esses aspectos em relação à sua contribuição para a produção efetiva, causadores da totalidade que é a produção.
Em suma, Marx examinou o sistema da economia na seguinte ordem:
-Capital;
-Propriedade;
-Trabalho assalariado. 
(Entre estado, comércio exterior e mercado mundial.) Abordando valor e valor de troca; tempo de trabalho realizado em valores de uso. (taxa do valor excedente).P Além de conceituar mercadoria e o dinheiro, explanou a circulação simples, desenvolvendo de modo sistemático e completo sua teoria do valor e sua teoria monetária.
BELÉM, 2017

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