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NOÇÕES DE INFORMÁTICA 1 www.editoradince.com.br NOÇÕES DE INFORMÁTICA TEORIA, DICAS E QUESTÕES IFCE Prof. Augusto César E-mail: accinformatica@yahoo.com.br Facebook: Augusto Cesar Cruz 2016 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Instalação; utilização e manutenção de hardwares e softwares ................................................................... 01 Conhecimentos e domínio do uso de ferramentas de softwares para microcomputadores ........................... 09 Sistemas operacionais ................................................... 09 Aplicativos para elaboração de textos, planilhas eletrônicas e banco de dados .................................... 28 Conhecimentos de instalação e manutenção de redes de computadores ............................................................ 80 Internet e Intranet. ........................................................... 88 Conhecimentos de proteção e segurança de sistemas .................................................................... 97 Bateria de questões ................................................... 103 INSTALAÇÃO; UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE HARDWARES E SOFTWARES. Novas funcionalidades podem ser adicionadas a um computador, por meio de placas de expansão, ou conectadas a portas específicas ou portas USB. O encaixe físico geralmente é fácil. Precisamos apenas verificar se o tipo de encaixe da placa é compatível com o de conexão do dispositivo, pois geralmente não é possível conectar dispositivos de conectores diferentes. Manual A primeira providência ao instalar um novo dispositivo é ler o manual que o acompanha. Ali, você encontra informações sobre o funcionamento do equipamento, sua compatibilidade com outros hardwares, chipsets e sistemas operacionais, configurações preliminares, bem como todos os passos para sua instalação. Por meio da leitura do manual podemos prevenir e corrigir vários problemas, evitar que a instalação fique prejudicada ou incompleta e garantir o desempenho esperado do dispositivo. No manual geralmente encontramos as soluções para problemas conhecidos, as limitações e todos os dados técnicos necessários para a configuração dos programas que utilizarão o dispositivo. Softwares controladores (drivers) A parte geralmente mais complexa, que toma mais do tempo empregado com a instalação de dispositivos, é a instalação dos softwares e drivers que os controlam. O sistema operacional, seja Windows, Linux ou qualquer outro, necessita de um software para intermediar a comunicação com o aparelho. Sempre que o sistema operacional precisa de uma função do hardware, solicita ao driver que a execute. O driver é um tradutor que sabe os comandos que o sistema operacional pode enviar, interpreta-os e converte a solicitação de modo que o chip do aparelho possa reconhecê-la. Assim, componentes compatíveis podem ser desenvolvidos por vários fabricantes, que também podem funcionar em vários sistemas operacionais, alterando apenas o software controlador (driver). Drivers (pilotos) geralmente são distribuídos em disquete que vêm junto do hardware, em CDs, DVDs ou por links na internet. Placas que vêm integradas na motherboard são instaladas por meio dos drivers fornecidos junto com o equipamento, e podem ser diferentes dos modelos encontrados no site do fabricante. A leitura do manual é importante nesse momento, pois nos orienta quanto à sequência de instalação dos drivers e informa se estes devem ser instalados antes ou depois do hardware ser conectado. Placas de expansão costumam ser conectadas antes da instalação dos drivers, enquanto dispositivos USB devem ter seus drivers instalados previamente para que o sistema operacional possa reconhecê-los corretamente (figura 106). Métodos de instalação no sistema operacional Cada sistema operacional possui técnica própria para realizar a instalação de drivers. E nem todos os dispositivos têm controladores para todos os sistemas operacionais ou tecnologias. Um bom exemplo é a compatibilidade com sistemas operacionais 64-bits, para os quais nem todos os fabricantes implementam drivers. Há dificuldades também no Linux. Muitas vezes é preciso procurar drivers de terceiros para conseguir instalar dispositivos, que podem não funcionar tão bem quanto deveriam. Também pode ocorrer falta de softwares controladores compatíveis com dispositivos mais antigos para sistemas operacionais novos. Windows Como é o sistema operacional mais popular no mundo, há uma grande quantidade de dispositivos compatíveis com o Windows. A grande maioria segue os padrões dos drivers genéricos, que já vêm na instalação do sistema operacional. Ou seja, muitos dispositivos são reconhecidos e instalados automaticamente sem necessidade de nenhuma tarefa adicional. Essa técnica, chamada plug’n play (conecte e use), é encontrada desde a versão 95 do Windows e tem seu ápice na versão XP, que é capaz de operar com quase todos os dispositivos existentes. 2 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br A figura acima mostra o Windows Vista reconhecendo um dispositivo conectado via USB. Veja que o sistema solicita a localização do driver para prosseguir a instalação. Dispositivos que são instalados por meio de placas de expansão devem ser conectados com a máquina desligada. O Windows mostrará o assistente de instalação de novos dispositivos somente no momento em que o sistema operacional reiniciar. Mas lembre que isso só vale para dispositivos plug’n play. Linux O Linux não tem uma tecnologia padrão para reconhecimento automático de dispositivos. Algumas distribuições mais amigáveis, como Ubuntu, trazem mais drivers e scripts prontos para fazer o reconhecimento parecer bem automático, mas, mesmo assim, algum hardware pode dar trabalho, principalmente em notebooks. Neste caso a solução é procurar ajuda em fóruns da internet para tentar encontrar a solução. Descobrir a marca e o modelo de dispositivos É comum que os donos de computadores não tenham o cuidado de guardar os CDs com os drivers. Também os manuais podem ser perdidos ou jogados no lixo. Em muitos casos o programa de instalação do driver pode perguntar qual o modelo do dispositivo que se quer instalar. Fabricantes costumam compilar instaladores comuns para vários dispositivos, e nesse momento precisamos saber exatamente qual o modelo certo a ser instalado. Diante dessa situação temos duas alternativas: abrir a máquina e procurar o número FCC-ID (Código de Identificação no Federal Trade Comission – Comissão Federal de Comércio dos EUA), que deve ser encontrado em alguma etiqueta ou impresso na placa, ou efetuar a pesquisa com esse número no site de busca do FCC (http://www.fcc.gov/searchtools.html). A alternativa mais recomendada é a utilização de softwares de reconhecimento como o Aida32, Hardware INFO, Fresh Diagnose, SISOFT Sandra, HWInfo, PCWizard, Astra 32, Belarc Advizor e, em especial, o Everest. Porém, este último não é gratuito. Uma opção grátis é o Belarc Advisor. Depois de encontrado o fabricante e o modelo, devemos ir à página da internet do fabricante e localizar os drivers e softwares para o dispositivo que o software de reconhecimento identificou. Abrir a máquina deve sempre ser a última opção, pois pode ser necessário NOÇÕES DE INFORMÁTICA 3 www.editoradince.com.br remover algum lacre. Mas, para ler o FCC-ID de uma placa de expansão, esse procedimento será necessário. É importante saber que isso poderá acarretar problemas como mau contato e até perda da garantia do fabricante para outros defeitos o que o cliente eventualmente irá atribuir a você. Hoje, o concurso exige conhecimentos básicos de informática, não só no que se refereaos softwares, mas ao hardware também. É importante saber, por exemplo, o que é um HD (Hard Disk), para que serve o processador, qual a função da memória RAM e assim por diante. Nada de recursos avançados, isso pode ser deixado para quem quer se aprofundar no assunto. No entanto, ter conhecimentos básicos do assunto é essencial, até mesmo para lidar com determinadas situações, como observar o reparo de seu PC por um técnico, por exemplo. Segundo o dicionário Michaelis, computar pode significar calcular, avaliar, contar. Os computadores foram criados a princípio para facilitar operações matemáticas, fornecendo os resultados das mesmas com rapidez e precisão. COMPONENTES BÁSICOS DO COMPUTADOR Os componentes básicos de um computador podem ser divididos em dois grandes grupos: hardware e software. Hardware = é o equipamento. (Parte física) Software = é o programa. (Parte lógica) 1) CPU Provavelmente você já deve ter ouvido respostas diferentes para essa pergunta. Uma das mais comuns é aquela em que associam o nome CPU ao conjunto de peças que fazem o computador funcionar, aquele ―caixote‖ onde se tem o disco rígido, placa-mãe e assim por diante. Pois bem, este ―caixote‖ não é a CPU e sim o gabinete do computador. Mas há quem insista em utilizar essa nomenclatura errônea. A CPU — Central Processing Unit ou Unidade Central de Processamento (UCP) em português — é um circuito integrado que controla todas as operações e o funcionamento do computador, responsável pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções que resultam em todas as tarefas que um computador pode fazer. Ela age interpretando e executando as instruções fornecidas por softwares — programas, jogos etc. — e retornando resultados. Para efetuar um cálculo matemático, por exemplo, nós seres humanos utilizamos o cérebro. Já o computador, usa a CPU. Daí vem o termo ―cérebro do computador‖. Algumas pessoas podem estar se perguntando — Mas o ―cérebro do computador‖ não é o processador? CPU, processador ou microprocessador? Atualmente, todos os componentes que compunham a CPU estão integrados em um único chip denominado microprocessador. Este é empregado nos computadores atuais, como nesse que você está utilizando neste exato momento. Intel e AMD são empresas desenvolvedoras de microprocessadores. Um processador, por sua vez, já uma denominação um pouco mais abstrata. Todo microprocessador é um processador, mas nem todo processador é um microprocessador. Um microcontrolador, por exemplo, também é um processador. Apesar dessa diferença, na prática os três nomes podem ser usados para se referir ao mesmo elemento — a não ser que você trabalhe ou pesquise sobre arquitetura de computadores, circuitos digitais etc. 4 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br Clock Entre outros fatores, o que determina a "velocidade" de uma CPU é quantidade de instruções que ela é capaz de executar por segundo. A essa "velocidade" se dá o nome de clock e utiliza-se a medida Hertz (Hz) para calculá-la, sendo um 1Hz equivalente a 1 instrução por segundo. Uma CPU com clock de 500 Mhz, por exemplo, é capaz de executar 500 milhões de instruções por segundo. Já um com 2,4 GHz, é capaz de realizar 2 bilhões e 400 milhões de instruções por segundo. Mas o clock não é tudo em uma CPU. O desempenho dela depende também do conjunto de instruções capaz de processar, quantidade de memória cachê, entre outros. Outro componente importante é a placa-mãe. Este componente também pode ser interpretado como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que interliga todos os dispositivos do equipamento. Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui vários tipos de conectores. O processador é instalado em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou SATA, a placa de vídeo pode ser conectada nos slots AGP ou PCI- Express e as outras placas (placa de som, placa de rede etc) podem ser encaixadas nos slots PCI ou, mais recentemente, em entradas PCI Express (essa tecnologia não serve apenas para conectar placas de vídeo). Ainda há o conector da fonte, os encaixes das memórias, enfim. Todas as placas-mãe possuem BIOS (Basic Input Output System). Trata-se de um pequeno software de controle armazenado em um chip de memória ROM que guarda configurações do hardware e informações referentes à data e hora. Para manter as configurações do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou lítio é utilizada. Dessa forma, mesmo com o computador desligado, é possível manter o relógio do sistema ativo, assim como as configurações de hardware. A imagem abaixo mostra um exemplo de placa- mãe. Em A ficam os conectores para o mouse, para o teclado, para o áudio etc. Em B, o slot onde o processador deve ser encaixado. Em C ficam os slots onde os pentes de memória são inseridos. D mostra um conector IDE. Em E é possível ser os conectores SATA. Por fim, F mostra os slots de expansão (onde pode-se adicionar placas de som, placas de rede, entre outros), com destaque para o slot PCI Express 16x (azul) para o encaixe da placa de vídeo UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO – CPU É um circuito integrado. A Unidade Central de Processamento ou CPU contém os seguintes componentes: - a unidade de controle; - a unidade lógica e aritmética. A CPU é o ―cérebro‖, ou o centro nervoso do computador, porque controla gerencialmente todas as suas operações, através da unidade de aritmética e lógica, e armazena os dados e instruções na memória interna. A Unidade de Controle gerencia todas as operações executadas pelo computador, sob a direção de um programa armazenado. Primeiro ele determina que a instrução seja executada pelo computador, depois procura essa instrução na memória interna e a interpreta. A instrução é, então, executada por outras unidades do computador, sob sua direção. A Unidade de Aritmética e Lógica, também chamada de Unidade Lógica e Aritmética (ULA) ou (ALU), do inglês Aritmetic and Logic Unit, executa as operações aritméticas e lógicas dirigidas pela Unidade de Controle. Operações lógicas são, de forma simples, a habilidade de comparar coisas para tomada de decisão. Essa habilidade para testar (comparar) dois números e ramificar para os diversos caminhos alternativos possíveis, dependendo do resultado da comparação, dá ao computador muita força e maleabilidade e é uma das razões principais para que se faça uso dos computadores em diversos setores empresariais e pessoais. Clock interno e clock externo Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock serve justamente para isso, ou seja, basicamente, atua como de sinal de sincronização. Quando os dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo de clock. A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso, segundos. Assim, se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que é capaz de lidar com 800 operações de ciclos de clock por segundo. Repare que, para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim como o termo megahertz (MHz) é usado para indicar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De igual forma, gigahertz (GHz) é a denominação usada quando se tem 1000 MHz, e assim por diante. Com isso, se um processador tem, por exemplo, uma frequência de 800 MHz, significa que pode trabalhar com 800 milhões de ciclospor segundo. As frequências com as quais os processadores trabalham são chamadas também de clock interno. Neste ponto, você certamente já deve ter entendido que é daí que vem expressões como Pentium 4 de 3,2 GHz, por exemplo. Mas, os processadores também contam com o que chamamos de clock externo ou Front Side Bus (FSB) ou, ainda, barramento frontal. O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os processadores não podem se comunicar com a memória (mais precisamente, como a ponte norte - ou northbridge - do chipset, que contém o controlador da memória) usando a mesma velocidade do clock interno. Assim, quando essa comunicação é feita, o clock externo, de frequência mais baixa, é que é usado. Note que, para NOÇÕES DE INFORMÁTICA 5 www.editoradince.com.br obter o clock interno, o processador usa uma multiplicação do clock externo. Para entender melhor, suponha que um determinado processador tenha clock externo de 100 MHz. Como o seu fabricante indica que esse chip trabalha à 1,6 GHz (ou seja, tem clock interno de 1,6 GHz), seu clock externo é multiplicado por 16: 100 x 16 = 1600 MHz ou 1,6 GHz. É importante deixar claro, no entanto, que se dois processadores diferentes - um da Intel e outro da AMD, por exemplo - tiverem clock interno de mesmo valor - 2,8 GHz, para exemplificar -, não significa que ambos trabalham à mesma velocidade. Cada processador tem um projeto distinto e conta com características que determinam o quão rápido é. Assim, um determinado processador pode levar, por exemplo, 2 ciclos de clock para executar uma instrução. Em outro processador, essa mesma instrução pode requerer 3 ciclos. Além disso, muitos processadores - especialmente os mais recentes - transferem 2 ou mais dados por ciclo de clock, dando a entender que um processador que faz, por exemplo, transferência de 2 dados por ciclo e que trabalha com clock externo de 133 MHz, o faz à 266 MHz. Por esses e outros motivos, é um erro considerar apenas o clock interno como parâmetro de comparação entre processadores diferentes. Processadores com dois ou mais núcleos Há tempos que é possível encontrar no mercado placas-mãe que contam com dois ou mais slots para processadores. A maioria esmagadora dessas placas são usadas em computadores especiais, como servidores e workstations, que são utilizados em aplicações que exigem grandes recursos de processamento. Para aplicações domésticas e de escritório, no entanto, computadores com dois ou mais processadores são inviáveis devido aos elevados custos que esses equipamentos representam, razão pela qual é conveniente a esses nichos de mercado contar com processadores cada vez mais rápidos. Até um passado não muito distante, o usuário tinha noção do quão rápido eram os processadores de acordo com a taxa de seu clock interno. O problema é que, quando um determinado valor de clock é alcançado, torna-se mais difícil desenvolver outro chip com clock maior. Limitações físicas e tecnológicas são os motivos para isso. Uma delas é a questão da temperatura: quanto mais megahertz um processador tiver, mais calor ele gerará. Uma das formas encontradas pelos fabricantes para lidar com essa limitação é fabricar e disponibilizar processadores com dois núcleos (dual-core) ou mais (multi-core). Mas, o que isso significa? Processadores desse tipo contam com dois ou mais núcleos distintos no mesmo circuito integrado, como se houvesse dois processadores dentro de um. Dessa forma, o processador pode lidar com dois processos por vez, um para cada núcleo, melhorando o desempenho do computador como um todo. Note que, em um chip de único núcleo, o usuário pode ter a impressão de que vários processos são executados simultaneamente, já que a máquina está quase sempre executando mais de uma aplicação ao mesmo tempo. Na verdade, o que acontece é que o processador dedica determinados intervalos de tempo a cada processo e isso ocorre de maneira tão rápida, que se tem a impressão de processamento simultâneo. Pelo menos teoricamente, é possível fabricar processadores com dezenas de núcleos. Existem processadores com 2, 3, 4 núcleos (dual-core, triple-clore e quad-core, respectivamente). É importante ressaltar que ter processadores com dois ou mais núcleos não implica, necessariamente, em computadores que são proporcionalmente mais rápidos. Uma série de fatores influenciam nesse quesito, como as velocidades limitadas das memórias e dos dispositivos de entrada e saída, e as formas como os programas são desenvolvidos. Na imagem abaixo, uma montagem que ilustra o interior de um processador Intel Core 2 Extreme Quad- Core (com 4 núcleos): A Memória Interna ou Principal é um dispositivo para armazenar dados e instruções. Ela é usada para desempenhar as seguintes funções: Armazenar o conjunto de instruções a ser executado, ou seja, o programa em si; Armazenar os dados de entrada até que sejam solicitados para o processamento; Armazenar dados intermediários de processamento e servir como área de trabalho; Armazenar os dados de saída que são o resultado do processamento dos dados de entrada; A memória não está, física ou fixamente, dividida nestas quatro áreas de utilização. Isto pode variar de acordo com o trabalho executado e depende muito das características de cada um. Em uma determinada tarefa, pode-se necessitar de um conjunto grande de instruções e trabalhar-se com poucos dados de entrada/saída. Outro pode, ao contrário, exigir poucas instruções e um conjunto grande de entradas e saídas de dados. Memória cache O processador é muito mais rápido do que a memória RAM. Isso faz com que fique subutilizado quando ele precisa enviar muitos dados consecutivamente. Ou seja, durante grande parte do tempo não processa nada, apenas esperando que a memória fique pronta para enviar novamente os dados. Para fazer com que o processador não fique subutilizado quando envia muitos dados para RAM, colocaram uma mais rápida, chamada memória cache, que é um outro tipo de memória. Se o processador precisar de alguns dados, estes estarão no cache ou não na RAM. Com a utilização desta memória o micro fica mais rápido, pois não há espera ao receber e enviar dados do processador com a RAM e vice-versa. 2) MEMÓRIA A memória de um computador pode ser classificada segundo esta hierarquia: 6 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br * Memória Principal: nela o processador central do computador busca as instruções necessárias para executar e armazena os dados do processamento. * Memória Secundária: usada para segmentos inativos de programas e arquivos de dados que são trazidos à memória principal quando necessário. Quando o micro é ligado o processador carrega o sistema operacional, executa programas e manipula os dados conforme solicitado pelo usuário. Sabendo que, o processador não tem uma área interna de armazenamento muito grande de dados, essas informações são armazenadas em uma área chamada memória. O PC comum contém dois tipos principais de memória. O primeiro tipo é apenas para a leitura, conhecida como memória ROM (Read Only Memory). As informações podem ser armazenadas nela e lidas novamente. Contudo, não é geralmente possível gravar novas informações. Por isso ela é dita apenas para a leitura. Os chips dessa memória são programados antes de serem instalados no sistema, geralmente com hardware especialmente projetado executar esta função. O outro tipo é a memória de acesso aleatório conhecida como memória RAM (Random Access Memory). Ela é dinâmica, significando que o seu conteúdo pode ser modificado. As informações podem ser armazenadas na RAM, lidas e apagadas e novos dados podem ser então,guardados nela. Ao se referir à capacidade de memória que o PC possui, na verdade está se referindo à capacidade da RAM. Funcionamento da memória na placa-mãe. Quando o micro é ligado, o microprocessador faz uma série de: autoteste de inicialização. Sabendo que o processador por si mesmo não pode fazer absolutamente nada, essas operações são feitas obedecendo às instruções escritas na ROM. Uma dessas instruções é, carregar o sistema operacional para a memória RAM. A partir dali, o computador está pronto para funcionar obedecendo aos comandos do usuário. Memória ROM Como mencionado acima o microprocessador não tem iniciativa própria, obedecendo às instruções escritas na ROM. BIOS (Basic Input/Output System) - Conjunto de instruções de software que permite o microprocessador trabalhar com periféricos básicos como por exemplo a unidade de disquete... POST (Power - On Self Test) - Autoteste de Inicialização realizada sempre que o micro é reinicializado. Esse autoteste executa as seguintes rotinas: Identifica configuração instalada. Inicializa todos circuitos periféricos de apoio da placa-mãe. Inicializa o vídeo. SETUP (Configuração do sistema) - Programa de configuração de hardware do microcomputador. Essa configuração pode ser feita manualmente pelo usuário. RAM (RANDOM ACCESS MEMORY) A Memória de Acesso Randômico (RAM), do inglês Randomic Access Memory é usada para armazenamento temporário de dados ou instruções. Quando entramos com um programa em linguagem Basic em um computador pessoal, as instruções são armazenadas na RAM do computador, assim como os dados de entrada. A RAM também é conhecida como memória read-and-write, pois podemos escrever ou ler informações neste tipo de memória. A capacidade da RAM do equipamento é vital, pois determina o número de instruções e a quantidade dos dados armazenados a cada vez para um processamento. A memória RAM é volátil – ao desligarmos o equipamento perdem-se as informações. Algumas variações da memória RAM são: Formato e alimentação dos módulos Padrão Número de vias Tensão de alimentação DDR4 284 1.2V DDR3 240 1.5V DDR2 240 1,8V DDR 184 2,5V DIMM 168 3,3V Memória DDR2 1GB 533 MHZ 240 pinos Memória DDR 1GB 400 MHz de 184 pinos Memória DIMM 128MB 133 MHz de 168 pinos UNIDADE DE MEMÓRIA Os computadores processam as informações através de circuitos elétricos, que em uma combinação de liga-desliga, faz com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina. Bit – é a menor unidade possível de informação que um computador é capaz de processar. BIT é a contração do termo Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou 1(desligado). Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação. Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB. NOÇÕES DE INFORMÁTICA 7 www.editoradince.com.br Megabyte – equivale a 1.024 KB ou aproximadamente um milhão de caracteres (1.024 x 1.024 = 1.048.576). É representado pelas iniciais MB. Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 = 1.073.741.824). Drives de Disquete e CD-ROM/DVD Os drives de disquete são itens que caíram em desuso, ou seja, é muito raro encontrar no mercado computadores que utilizam esse dispositivo. O disquete consiste em uma espécie de capa quadrada que protege um disco magnético que suporta até 1,44 MB. Por oferecer pouco espaço para armazenamento de dados e por sua fragilidade, esses discos perderam sua utilidade. Os CDs tem capacidade de armazenamento de 700MB de dados, enquanto os DVDs tem uma capacidade maior de gravação. O de uma camada 4.7GB e o de duas camadas 8.5GB. O drive de CD-ROM/DVD é, basicamente, o dispositivo que lê CDs e/ou DVDs. Hoje é comum ter aparelhos leitores de CDs/DVDs que também fazem gravação de dados. Tempos atrás, o mercado contava apenas com leitores e gravadores de CD. A seguir, uma lista dos diferentes tipos de drives de disco existentes: CD-ROM: serve apenas para ler CDs. CD-RW (gravador): serve para ler e gravar CD-Rs e CD-RWs. CD-RW + DVD (combo): serve como leitor de CD- ROM e de DVD, além de gravador de CDs; DVD-RW (gravador): esse drive é um dos mais completos, pois lê e gravas CDs, assim como lê e grava DVDs. A imagem a seguir mostra um drive leitor de DVDs: Embora em quantidade menor, também é possível encontrar computadores equipados com unidades Blu- ray. BLU RAY DISC Blu-ray, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes de até 4 horas sem perdas. Requer obviamente uma TV de alta definição (Plasma ou LCD) para exibir todo seu potencial e justificar a troca do DVD. Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes e 100GB. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda é 405 nanometros, permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanometros). Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser ("blue ray" em inglês significa "raio azul"). A letra "e" da palavra original "blue" foi eliminada porque, em alguns países, não se pode registrar, para um nome comercial, uma palavra comum. Este raio azul mostra um comprimento de onda curta de 405nm e conjuntamente com outras técnicas, permite armazenar substancialmente mais dados que um DVD ou um CD. A Blu-ray Disc Association (BDA) é responsável pelos padrões e o desenvolvimento do disco Blu-ray e foi criado pela Sony e Panasonic. Disputou uma guerra de formatos com o HD-DVD e em 2008 venceu com o apoio exclusivo da Warner Bros., MGM, Fox e Columbia Pictures. Disco Rígido (HD) O Disco Rígido, cujo nome em inglês é Hard Disk (HD), serve para armazenar dados permanentemente ou até estes serem removidos. Fisicamente, os HDs são constituídos por discos. Estes são divididos em trilhas e, por sua vez, estas são formadas por setores. Os HDs podem armazenar até centenas de gigabytes. A velocidade de acesso às informações dos discos depende, em parte, da rapidez em que estes giram. Os padrões mais comuns são de 5.400 rpm (rotações por minuto), 7.200 rpm e 10.000 rpm. Para serem usados pelo computador, os HDs precisam de uma interface de controle. As existentes são IDE (Intergrated Drive Electronics), SCSI (Small Computer System Interface) e SATA (Serial ATA) além de interfaces externas como USB. A imagem abaixo mostra a parte interna de um HD. Repare nos discos (pratos), o local onde os dados são gravados: 8 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br 3) DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA Nas pessoas, a troca de informações com o exterior é feita através dos sentidos: através deles – paladar, olfato, audição, tato e visão – percebemos o mundo. Eles são nossas entradas (INPUT) de dados. Nossa saída de dados (OUTPUT) ocorre através da fala, gestos, escrita, atitudes etc. No computador, para executar estas funções existem equipamentos de entrada e saída de dados. Dependendo do meio onde se encontra um dado (disco, fita etc.), precisamos de um equipamento específico para atendê-lo, tratá-lo etc. Cada equipamento de entrada e saídaé especialista no trato de um determinado meio físico de armazenamento de dados. Dentro da CPU tudo ocorre segundo a aritmética binária utilizando-se somente os símbolos 0 e 1. Cabe ao equipamento de entrada/saída de dados fazer a tradução para o sistema binário em relação aos diversos meios físicos de armazenamento de dados. Dessa forma devemos entender de teclado de um terminal como um equipamento de entrada de dados que traduz cada tecla pressionada numa configuração de ―zeros‖ e ―uns‖ correspondentes ao caractere que representa. Da mesma forma, uma impressora é um equipamento que recebe da CPU um conjunto de ―zeros‖ e ―uns‖ e os traduz em símbolos (letras, algarismos e outros caracteres) nos oferecendo uma folha de papel com informações em nossa linguagem. São vários os meios físicos de entrada/saída de dados: teclados, vídeos, cartões perfurados, fitas de papel perfurado, cartões magnéticos, impressoras, mouses, scaners, ploters, traçadores gráficos, fitas, discos etc. Para cada meio físico tem que haver um dispositivo capaz de traduzir suas informações para o computador. TECLADO – (ENTRADA) É semelhante a uma máquina de escrever e serve para introduzir dados através de caracteres. Normalmente o que é digitado vai aparecendo no vídeo (monitor). A posição que irá receber o próximo caractere a ser digitado é indicada no monitor por um cursor (|). O que difere o teclado de uma máquina de datilografia são algumas teclas especiais que dispõe o teclado, são elas: ESC – tecla que cancela comandos; F1 a F12 – são as teclas de funções (armazenam comandos de operações em seu interior); TAB – tecla de tabulação; CAPS LOCK – ativa/desativa a escrita maiúscula; SHIFT – inverte o tipo de escrita do modo CAPS LOCK, isto é, quando Caps Lock estiver ativado, pressionando a tecla Shift + tecla alfabética, têm-se o caractere em minúsculo; quando o Caps Lock estiver desativado, o caractere será maiúsculo. O modo de operação difere pelo fato de que a tecla Shift só funciona enquanto estiver pressionada; CTRL – são teclas de controle e de comandos especiais. Só funciona em conjunto com outra tecla, definindo sua função desejada; ALT – funciona do mesmo modo que tecla CTRL, ou seja, em conjunto com uma outra tecla qualquer; PRINT SCREEN – tecla que copia a imagem da tela para área de transferência. SCROLL LOCK – desloca tela no vídeo, para cima e para baixo; BACKSPACE – tecla que retorna o cursor uma posição à esquerda da linha de trabalho, deletando as informações ali existentes; INSERT – tecla que permite a substituição de caracteres em um texto; DELETE – apaga caracteres à direita do cursor; HOME – desloca o cursor par o início da linha de trabalho; END – desloca o cursor para o fim da linha de trabalho; PAGE UP – retorna uma tela de vídeo; PAGE DOWN – avança uma tela de vídeo; NUM LOCK – alterna as funções do teclado numérico – quando Num Lock estiver ativado, o teclado responde com números, estando desativado, o teclado responde com comandos especiais; ENTER – força uma quebra de linha/parágrafo no texto ou finaliza uma ordem de execução de comando efetuado; MOUSE – (ENTRADA) Move o cursor (geralmente no formato de uma seta) na tela para ativar comandos, em programas gráficos serve de lápis, pincel etc. Quando o usuário movimenta o mouse (com a própria mão) ele produz um movimento semelhante na tela. Em programas gráficos o mouse se torna indispensável para a realização de tarefas de uma maneira dinâmica, pois para executar a maioria dos comandos basta pressionar um de seus botões. MONITOR DE VÍDEO – (SAÍDA) Semelhante ao vídeo de um aparelho de televisão (hoje já podemos assistir televisão através do monitor de alguns microcomputadores). Ele geralmente produz o que está sendo digitado no teclado, mas pode mostrar, também, resultados de cálculos, aplicativos, utilitários, mensagens e outros, sob o controle de programas. Os pontos mais importantes a serem considerados são: RESOLUÇÃO – Definimos como qualidade de imagem: a resolução mínima para suportar os dados mostrados deve ser de 1024x768. NOÇÕES DE INFORMÁTICA 9 www.editoradince.com.br TAMANHO – A dimensão de uma tela é medida em polegadas. Esta dimensão é medida da diagonal entre os cantos opostos. Os monitores mais usados são os que variam de 14 a 19 polegadas. Sendo os de 15, 17 e 19 polegadas mais abrangente no mercado. DOT PITCH – É a distância entre cada ponto luminoso na tela. Lembre-se que a imagem é formada por milhares de pontinhos. A imagem abaixo mostra um monitor LCD widescreen: IMPRESSORA – (SAÍDA) Utilizada para a impressão de relatórios e documentos em geral. Estas informações são as contidas na memória do computador ou armazenadas em meios secundários (ex.: HD ou disquete). Algumas impressoras mais usadas: - Matricial: Estas impressoras trabalham sobre uma matriz de agulhas que pressionam uma fita tintada sobre o papel. A velocidade é calculada em cps (caracteres por segundo). Utilizada em áreas onde não se precisa de qualidade na impressão, na maioria dos casos em serviços internos. - Jato de tinta: Nesta impressora cada caractere é desenhado sobre uma matriz de pontos, as informações são transferidas para um cartucho que possui orifícios, por onde a tinta é acionada por impulsos elétricos. Velocidade – ppm (página por minuto). - Laser: O processo de impressão é semelhante ao das fotocopiadoras. A página é projetada inteira em um cilindro e depois para o papel. Utiliza o toner como fonte de impressão. Sua velocidade também é medida na forma – ppm (página por minuto). OUTROS PERIFÉRICOS * Leitor de Código de Barra – (Entrada): Consiste em um sistema que lê opticamente o código de barras e o transforma em um número para o computador processar. * Leitora de cartões – (Entrada): Consiste em um sistema que lê cartões perfurados, gabaritos de provas, cartões magnéticos de bancos e etc. * Caneta óptica – (Entrada): É usada diretamente na tela do computador. * Scanner – (Entrada): Serve para capturar imagens e codificar em pontos na tela do computador. Pode ser monocromático (tons cinza) ou colorido, de mão ou de mesa. A medida de qualidade de um scanner é feita em pontos por polegada (DPI), ou seja, quanto maior o número de pontos por polegada, melhor será sua definição. * Plotter – (Saída): São traçadores gráficos, que conseguem produzir gráficos e desenhos criados em programas específicos com extrema nitidez e precisão. Pode ser chamada de uma impressora de grande porte. * Fax-Modem – (Entrada e Saída): Pode enviar e receber fax permite o acesso a outros micros via linha telefônica. O mais importante a ser considerado é a velocidade de transmissão de dados, que é calculada em bps (bits por segundo) – 28.800 bps são considerados uma boa velocidade. Pode também ser usado como meio de acesso a grande rede de computadores (internet). * Kit Multimídia - Os periféricos que compõem este kit consistem: 1) Drive de CD-ROM (Entrada), 2) Placa de Som (Saída), 3) Microfone (Entrada). BARRAMENTOS ISA, PCI, AGP Barramentos são, basicamente, um conjunto de sinais digitais com os quais o processador comunica-se com o seu exterior, ou seja, com a memória, chips da placa-mãe, periféricos etc. Agora vamos conhecer o barramento ISA, que apesar de não ser mais utilizado com frequência, esteve presente na maior parte dos computadores, o barramento PCI e o AGP, que é usado exclusivamente para vídeo. Para que os periféricos (placas em geral) possam usar esses barramentos, é necessárioque cada placa (de vídeo, de som, modem etc) seja compatível com um determinado tipo de barramento. Sendo assim, para que haja o uso do mesmo, é necessário encaixar a placa num conector presente na placa-mãe, conhecido por slot. Cada barramento, possui um forma de slot diferente, que será conhecida adiante. Barramento ISA O Barramento ISA (Industry Standard Architecture) é formato por slots que trabalham com 8 e 16 bits por vez. Além disso, em placas-mãe antigas, o barramento ISA era usado internamente para a comunicação entre o processador e alguns chips presentes na placa-mãe. O ISA surgiu no computador IBM PC, na versão de 8 bits e posteriormente, chegou ao IBM PC AT, passando a usar 16 bits de dados por vez (provando que trata-se de um barramento antigo). Como esse computador trabalhava a uma velocidade de 8 MHz (processador 286), o ISA herdou essas características, ou seja, passou a trabalhar nesta mesma velocidade. No barramento ISA, os processos de escrita/leitura requeriam pelo menos 2 períodos de clock, o que possibilita realizar no máximo 4 milhões de transferências de dados por segundo. Em outras palavras, cada transferência estava limitada a 16 bits, o que permitia uma taxa de transferência de máximo 8 MB por segundo. Um fato interessante, é que no auge do processador 286, muitas placas-mãe possuíam um certa quantidade de slots ISA de 16 bits e apenas alguns slots ISA de 8 bits. Sendo assim, placas como as de som e vídeo, por exemplo, que usavam slots ISA de 16 bits, 10 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br deviam ser conectadas em slots desse tipo. No entanto, placas de 8 bits podiam ser conectadas tanto em slots de 8 bits, como em slots de 16 bits. Como consequência, o uso de slots de 8 bits findou-se, já que não fazia mais sentido fabricá-los. Barramento PCI Criado pela Intel na época do desenvolvimento do processador Pentium, o barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) é utilizado até hoje. O motivo de tanto sucesso se deve à capacidade do barramento de trabalhar a 32 ou 64 bits, o que oferecia altas taxas de transferência de dados. Só para dar uma noção, um slot PCI de 32 bits pode transferir até 132 MB por segundo. O PCI também foi considerado "revolucionário" por suportar, até então, o poderoso recurso Plug and Play (PnP), que permitia que a placa instalada num slot PCI fosse automaticamente reconhecida pelo computador. Hoje em dia, os slots PCIs são usados por vários tipos de periféricos, como placas de vídeo, de som, de rede, modem, adaptadores USB, enfim. A versão de 64 bits do PCI, cujo slot era um pouco maior que os slots de 32 bits, nunca chegou a ser popular. São raras as placas-mãe que usam esse tipo. Isso porque os slots de 32 bits, além de mais baratos, tem taxas de transferência suficientes para a maioria das aplicações. Teoricamente, a velocidade do barramento PCI equivale à metade do valor do clock externo do processador. Mas sabe-se que esse valor também é sujeito às especificações do chipset das placas-mãe. Barramento AGP Visando obter uma maior taxa de transferência entre a placa-mãe e as placas de vídeo (principalmente para uma melhor performance nas aplicações 3D), a Intel desenvolveu um barramento especialmente desenvolvido para a comunicação com o vídeo: o barramento AGP (Accelerated Graphics Port). O uso desse barramento iniciou-se através de placas-mãe que usavam o chipset i440LX, da Intel, já que esse chipset foi o primeiro a ter suporte ao AGP. A principal vantagem do barramento AGP é o uso de uma maior quantidade de memória para armazenamento de texturas para objetos tridimensionais, além da alta velocidade no acesso a essas texturas para aplicação na tela. O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que proporciona uma velocidade 4 vezes maior que o PCI. Além disso, sua taxa de transferência chegava a 266 MB por segundo quando operando no esquema de velocidade X1, e a 532 MB quando no esquema de velocidade 2X (hoje, é possível encontrar AGPs com velocidades de 4X e 8X). Geralmente, só se encontra um único slot nas placas-mãe, visto que o AGP só interessa às placas de vídeo. Barramento PCI Express O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI- EX) foi concebido pela Intel em 2004 e se destaca por substituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI e AGP. Isso acontece porque o PCI Express está disponível em vários segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x e 16x (há também o de 32x). Quanto maior esse número, maior é a taxa de transferência de dados. Como mostra a imagem abaixo, esse divisão também reflete no tamanho dos slots PCI Express: O PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de trabalhar com taxa de transferência de cerca de 4 GB por segundo, característica que o faz ser utilizado por placas de vídeo, um dos dispositivos que mais geram dados em um computador. O PCI Express 1x, mesmo sendo o mais "fraco", é capaz de alcançar uma taxa de transferência de cerca de 250 MB por segundo, um valor suficiente para boa parte dos dispositivos mais simples. Com o lançamento do PCI Express 2.0, que aconteceu no início de 2007, as taxas de transferência da tecnologia praticamente dobraram. USB 2.0 (UNIVERSAL SERIAL BUS 2.0) Conforme pode ser visto aqui, o barramento USB (Universal Serial Bus) surgiu em 1995, a partir de um consórcio de empresas: a USB Implementers Forum, formada por companhias como Intel, Microsoft e Philips. Apesar de ter feito um grande sucesso, o padrão USB, cuja versão comercial era a 1.1, tinha como ponto fraco a baixa velocidade na transmissão de dados, que ia de 1,5 Mbps (Megabits por segundo) a 12 Mbps. O padrão FireWire, cujo principal desenvolvedor foi a Apple, chegou em um momento oportuno, se mostrando um concorrente de respeito ao USB 1.1, principalmente pela possibilidade de trabalhar a 400 Mbps. Logo, ficou evidente que o padrão USB precisava de um "upgrade". Isso causou o lançamento do USB 2.0, cujas características serão mostradas aqui. USB 2.0 O USB 2.0 chegou oferecendo a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB por segundo. O conector continuou sendo o mesmo tipo utilizado na versão anterior. Além disso, o USB 2.0 é totalmente compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1. No entanto, nestes casos, a velocidade da transferência de dados será a deste último. Isso ocorre porque o barramento USB 2.0 tentará se comunicar à NOÇÕES DE INFORMÁTICA 11 www.editoradince.com.br velocidade de 480 Mbps. Se não conseguir, tentará a velocidade de 12 Mbps e, por fim, se não obter êxito, tentará a velocidade de 1,5 Mbps. Quanto ao fato de um aparelho com USB 2.0 funcionar no barramento USB 1.1, isso dependerá do fabricante. Para esses casos, ele terá que implementar as duas versões do barramento no dispositivo. Em seu lançamento, o USB 2.0 também trouxe uma novidade pouco notada: a partir dessa versão, fabricantes poderiam adotar o padrão em seus produtos sem a obrigatoriedade de pagar royalties, ou seja, sem ter que pagar uma licença de uso da tecnologia. Esse foi um fator importante para a ampliação do uso do USB 2.0 e também para a diminuição do custo de dispositivos compatíveis. O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra vantagem à USB Implementers Forum: o padrão FireWire foi padronizado principalmente para trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e áudio. Assim, é bastante prático conectar uma câmera de vídeo por este meio. Como a velocidade do USB 2.0 supera a velocidade das primeiras implementações do FireWire, ele também se tornou uma opção viável para aplicações multimídia, o que aumentou seu leque de utilidades. USB 3.0 é a segunda granderevisão do Universal Serial Bus padrão para conectividade de computador (USB). Introduzido pela primeira vez em 2008, USB 3.0 adiciona um novo modo de transferência de chamada "SuperSpeed" (distinguível de USB 2.0 , quer pela cor azul do porto ou as iniciais SS) capaz de transferir dados a até 5Gbit/s de 10 vezes tão rápido quanto a velocidade de 480 Mbit / s top de USB 2.0. CONHECIMENTOS E DOMÍNIO DO USO DE FERRAMENTAS DE SOFTWARES PARA MICROCOMPUTADORES SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS7 O que há de novo na área de trabalho do Windows? Novos recursos na área de trabalho do Windows facilitam a organização e o gerenciamento de várias janelas. Você pode alternar facilmente entre janelas abertas de modo que possa se concentrar nos programas e arquivos importantes. Outros novos recursos ajudam você a adicionar um toque pessoal à sua área de trabalho. Snap Você pode usar Snap para organizar e redimensionar janelas na área de trabalho com um único movimento do mouse. Usando Snap, você pode alinhar rapidamente as janelas no lado da área de trabalho, expandi-las verticalmente para ocupar toda a altura da tela ou maximizá-las para que preencham a área de trabalho completamente. Snap pode ser especialmente útil ao comparar dois documentos, copiando ou movendo arquivos entre duas janelas, maximizando a janela em que você está trabalhando no momento ou expandindo documentos longos para facilitar sua leitura e exigir menos rolagem. Arraste uma janela para o lado da área de trabalho para expandi-la à metade da tela. Para usar Snap, arraste a barra de título de uma janela aberta para o lado da área de trabalho para alinhá- la ali ou arraste-a para a parte superior da área de trabalho para maximizar a janela. Para expandir uma janela verticalmente usando Snap, arraste a extremidade superior da janela para a parte superior da área de trabalho. Aero Shake Com o Aero Shake, você pode minimizar rapidamente todas as janelas abertas na área de trabalho, exceto aquela em que você deseja se concentrar. Basta clicar na barra de título da janela que você deseja manter aberta e arrastar (ou sacudir) a janela 12 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br de um lado para o outro rapidamente, e as outras janelas abertas serão minimizadas. Sacuda uma janela para minimizar todas as outras janelas Para restaurar as janelas minimizadas, sacuda a janela aberta novamente. DICA: Pressione a tecla do logotipo do Windows +Home para minimizar todas as janelas exceto a janela ativa no momento. Pressione a tecla do logotipo do Windows +Home novamente para restaurar todas as janelas. Aero Peek Você pode usar os recursos do Aero Peek para visualizar rapidamente a área de trabalho sem minimizar todas as janelas ou visualizar uma janela aberta apontando para seu botão na barra de tarefas. Peek na área de trabalho O botão Mostrar área de trabalho foi movido para a extremidade oposta da barra de tarefas do botão Iniciar, facilitando clicar ou apontar para o botão sem abrir acidentalmente o menu Iniciar. Além de clicar no botão Mostrar área de trabalho para chegar à área de trabalho, você pode exibir temporariamente ou espiar a área de trabalho simplesmente apontando para o botão Mostrar área de trabalho. Quando você aponta para o botão Mostrar área de trabalho ao final da barra de tarefas, a exibição de qualquer janela aberta esmaece, revelando a área de trabalho. Para fazer as janelas reaparecerem, afaste o mouse do botão Mostrar área de trabalho. Exibir rapidamente a área de trabalho usando Peek Isso pode ser útil para exibir rapidamente gadgets de área de trabalho ou quando você não deseja minimizar todas as janelas abertas e depois precisar restaurá-las. Espie um arquivo aberto na área de trabalho Você também pode usar o Aero Peek para ver rapidamente outras janelas abertas sem clicar fora da janela em que você está trabalhando. Espie janelas abertas usando miniaturas na barra de tarefas Aponte para um botão de programa na barra de tarefas que tenha arquivos abertos. As visualizações de miniatura de qualquer arquivo aberto associado a esse programa são exibidas sobre a barra de tarefas. Você pode apontar para uma miniatura, para visualizar o conteúdo da janela, e todas as outras janelas abertas na área de trabalho esmaecem para revelar apenas a janela que você está visualizando. Para abrir a janela que você está visualizando, clique na miniatura. Gadgets A Barra Lateral do Windows não está incluída nesta versão do Windows. Em vez disso, você pode exibir gadgets em qualquer lugar da área de trabalho e usar os recursos do Aero Peak para ver temporariamente gadgets de área de trabalho sem minimizar nem fechar as janelas com as quais você está trabalhando. NOÇÕES DE INFORMÁTICA 13 www.editoradince.com.br Você pode acessar facilmente os gadgets disponíveis para exibição na área de trabalho clicando com o botão direito do mouse sobre uma parte vazia da área de trabalho e em seguida clicar na opção Gadgets. O que há de novo na barra de tarefas do Windows 7? No Windows 7, a barra de tarefas foi completamente reprojetada para ajudar você a gerenciar e acessar mais facilmente seus arquivos e programas mais importantes. Botões da barra de tarefas Os botões da barra de tarefas têm um nova aparência e fazem mais do que apenas mostrar quais programas estão em execução. Na exibição padrão, cada programa aparece como um botão único sem rótulo - mesmo quando vários itens de um programa estão abertos - para se obter uma aparência limpa e organizada. Você pode personalizar o aspecto da barra de tarefas para alterar como os botões são exibidos e como eles se agrupam quando você tem vários itens abertos. Você pode também optar por ver botões individuais para cada arquivo aberto. Alterar a forma como os botões são exibidos na barra de tarefas É possível personalizar a barra de tarefas, incluindo a aparência dos botões e como eles são agrupados quando você tem várias janelas abertas. Estas são suas opções para a configuração da aparência dos botões na barra de tarefas: Sempre combinar, ocultar rótulos Essa é a configuração-padrão. Cada programa aparece com um botão único e sem rótulo, mesmo quando várias janelas de um programa estiverem abertas. Um único botão representa tanto um programa quanto janelas abertas Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia Essa configuração mostra cada janela como um botão individual e rotulado. Quando a barra de tarefas fica cheia, programas com várias janelas abertas são recolhidos em um só botão de programa. Clicar no botão exibe uma lista das janelas que estão abertas. Tanto essa configuração quanto Nunca combinar assemelham-se na aparência e no comportamento de versões anteriores do Windows. Botões rotulados individualmente se combinam quando a barra de tarefas está cheia Nunca combinar Essa configuração é semelhante à configuração Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia, exceto pelo fato de que os botões nunca se recolhem a um único botão, independentemente de quantas janelas estejam abertas. À medida que mais programas e janelas são abertos, os botões diminuem de tamanho e, por fim, rolam na barra de tarefas. Botões rotulados individualmente sempre aparecem Para alterar o modo como programas e botões aparecem na barra de tarefas Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização eBarra de Tarefas e Menu Iniciar. Em Aparência da barra de tarefas, selecione uma das opções na lista Botões da barra de tarefas: Sempre combinar, ocultar rótulos Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia Nunca combinar Para usar ícones pequenos, marque a caixa de seleção Usar ícones pequenos. Para usar ícones grandes, desmarque a caixa de seleção. Clique em OK. Observação: Você pode observar que vários botões que representam o mesmo programa permanecem agrupados na barra de tarefas, tenha você escolhido ou não exibir os rótulos de botões expandidos. Em versões anteriores do Windows, as janelas apareciam na barra de tarefas na ordem em que eram abertas, mas, no Windows 7, as janelas relacionadas aparecem sempre uma ao lado da outra. Você pode também reordenar e organizar os botões na barra de tarefas, incluindo programas fixos e programas em execução que não foram fixados, para que eles sejam exibidos na ordem que você preferir. Para reorganizar a ordem dos botões na barra de tarefas, arraste um botão de sua posição atual para uma posição diferente na barra de tarefas. Você pode reorganizar botões com a frequência que desejar. Visualizando janelas abertas com Aero Peek Quando você abre várias janelas na área de trabalho, algumas vezes pode ser um desafio ver janelas separadas e alternar entre elas. Você pode usar o Aero Peek para ver rapidamente outras janelas abertas sem clicar fora da janela em que você está trabalhando. Aponte o mouse para um botão da barra de tarefas, e as visualizações em miniatura de qualquer janela aberta associada a esse botão serão exibidas acima da barra de tarefas. Se desejar abrir uma janela que esteja visualizando, basta clicar em sua miniatura. Itens de fixação A fixação de programas na barra de tarefas complementa a fixação de programas no menu Iniciar, como nas versões anteriores do Windows. Quando você fixa um programa favorito à barra de tarefas, você sempre pode vê-lo nela e acessá-lo facilmente com um único clique. O Windows 7 também inclui Listas de Atalhos, de forma que, além de iniciar um programa a partir da barra de tarefas, você pode agora iniciar itens favoritos e usados recentemente a partir desse programa, apenas clicando no mesmo botão. As Listas de Saltos são listas de itens abertos recentemente ou com frequência, como arquivos, pastas ou sites, organizados pelo programa que você usa para abri-los. Além de poder abrir os itens recentes usando uma Lista de Saltos, você pode também fixar itens favoritos em uma Lista de Saltos, para que possa acessar rapidamente os itens que usa todos os dias. 14 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br Na barra de tarefas, Listas de Saltos aparecem para programas que você fixou à barra de tarefas e programas que estão atualmente em execução. Você pode exibir a Lista de Atalhos de um programa, clicando com o botão direito no botão da barra de tarefas ou arrastando o botão para a área de trabalho. Os itens da Lista de Salto se abrem ao serem clicados. Área de notificação Uma nova forma de gerenciar a área de notificação ao final da barra de tarefas significa que você obtém menos notificações, e as que você recebe são coletadas em um único lugar no Windows. No passado, a área de notificação podia às vezes ficar cheia de ícones. Agora, você pode escolher quais ícones estão sempre visíveis. E você pode manter o resto dos ícones disponíveis em uma área de excedentes, onde eles estão acessíveis com um único clique de mouse. Alterar a maneira como os ícones aparecem na área de notificação A área de notificação está localizada no lado direito da barra de tarefas por padrão, e ela contém ícones de programas que fornecem status e notificações sobre eventos como email de entrada, atualizações e conectividade de rede. Ao instalar um programa, às vezes é possível adicionar um ícone para esse programa à área de notificação. Computadores novos frequentemente já possuem ícones na área de notificação, e alguns programas adicionam automaticamente um ícone à área de notificação durante a instalação. Você pode alterar os ícones e as notificações exibidos na área de notificação e, para alguns ícones especiais (chamados ícones do sistema), você pode escolher se eles serão mostrados. Você pode alterar a ordem dos ícones na área de notificação e a ordem de ícones ocultos, arrastando-os para a posição desejada. Para remover ou ocultar um ícone da área de notificação Clique no ícone na área de notificação e arraste-o em direção à área de trabalho. Para exibir ícones ocultos Clique na seta próxima à área de notificação. Se a seta não estiver lá, você não tem nenhum ícone oculto. Para adicionar ou ocultar um ícone da área de notificação Clique na seta próxima à área de notificação e arraste o ícone que deseja mover para a área de notificação. Você pode arrastar para a área de notificação quantos ícones ocultos desejar. Para sempre mostrar todos os ícones na barra de tarefas Clique com o botão direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas e clique em Propriedades. Na Área de notificação, clique em Personalizar. Marque a caixa de seleção Sempre mostrar todos os ícones e notificações na barra de tarefas e clique em OK. Para alterar o modo como os ícones e as notificações aparecem na área de notificação Você pode personalizar o modo como os ícones e suas notificações correspondentes se comportam na barra de tarefas. Clique com o botão direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas e clique em Propriedades. Na Área de notificação, clique em Personalizar. Para cada ícone, selecione uma das seguintes opções na lista: -Mostrar ícones e notificações. O ícone sempre permanece visível na barra de tarefas na área de notificação e todas as notificações são exibidas. -Ocultar ícones e notificações. O ícone fica oculto e as notificações não são exibidas. -Mostrar apenas notificações. O ícone fica oculto, mas se o programa acionar um balão de notificação, ele será exibido na barra de tarefas. -Clique em OK. Para ativar ou desativar ícones do sistema Os ícones do sistema, incluindo Relógio, Volume, Rede, Energia e Central de Ações, são ícones especiais que fazem parte do Windows. Para esses ícones, você pode alterar o modo como ícones e notificações aparecem e se eles serão mostrados. É possível desativar um ícone do sistema se você ou o fabricante do computador tiver instalado um programa semelhante. Se um ícone do sistema for desativado, você sempre poderá ativá-lo de novo posteriormente. NOÇÕES DE INFORMÁTICA 15 www.editoradince.com.br Clique com o botão direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas e clique em Propriedades. Na Área de notificação, clique em Personalizar. Clique em Ativar ou desativar ícones do sistema. Para cada ícone do sistema, clique em Ativado na lista, para mostrar o ícone na área de notificação, ou clique em Desativado para remover completamente o ícone da área de notificação. Clique em OK e em OK novamente. O que há de novo no menu Iniciar? No Windows 7, você tem muito mais controle sobre os programas e arquivos que são exibidos no menu Iniciar. O menu Iniciar é essencialmente uma tela em branco que você pode organizar e personalizar de acordo com suas preferências. Listas de Saltos O Windows 7 apresenta as Listas de Saltos para o menu Iniciar e a barra de tarefas. As Listas de Saltos são listas de itens recentes, como arquivos, pastas ou sites, organizados pelo programa que você usa para abri-los. Além de poderabrir os itens recentes usando uma Lista de Saltos, você pode também fixar itens favoritos em uma Lista de Saltos, para que possa acessar facilmente os programas e arquivos que usa todos os dias. Os mesmos itens são exibidos na Lista de Saltos de um programa no menu Iniciar e na barra de tarefas Por padrão, a princípio nenhum programa ou arquivo está fixado no menu Iniciar. Depois que você abrir um programa ou item pela primeira vez, ele será exibido no menu Iniciar, mas você pode escolher removê-lo ou pode fixá-lo no menu Iniciar para que sempre seja exibido nele. Você pode também ajustar o número de atalhos que são exibidos no menu Iniciar para que ele não fique grande demais. Bibliotecas Nas versões anteriores do Windows, o gerenciamento dos seus arquivos significava organizá-los em diferentes pastas e subpastas. No Windows 7, você pode usar também bibliotecas para organizar e acessar arquivos por tipo, não importa onde eles estejam armazenados. Uma biblioteca reúne arquivos de diferentes locais e os exibe em uma única coleção, sem os mover de onde estão armazenados. Existem quatro bibliotecas padrão (Documentos, Músicas, Imagens e Vídeos), mas você pode criar novas bibliotecas para outras coleções. As bibliotecas Documentos, Músicas e Imagens são exibidas no menu Iniciar por padrão. Como outros itens no menu Iniciar, você pode adicionar ou remover bibliotecas ou personalizar sua aparência.. Pesquisar O menu Iniciar contém uma caixa de pesquisa que você pode usar para localizar arquivos, pastas, programas e mensagens de email armazenados no computador. Quando você começa a digitar uma palavra ou frase na caixa de pesquisa, a pesquisa começa automaticamente, e os resultados da pesquisa preenchem temporariamente o espaço do menu Iniciar acima da caixa de pesquisa. Os resultados de pesquisa são organizados em grupos, dependendo do tipo de item de cada resultado e de onde ele está localizado no computador. Por exemplo, você pode ver seus resultados de pesquisa agrupados por Programas, por tarefas do Painel de Controle, por biblioteca (como Documentos ou Imagens) e por Arquivos. Os resultados de pesquisa superiores - mas não todas as correspondências - de cada grupo são exibidos em um título de grupo. Você pode clicar em um resultado individual para abrir esse programa ou arquivo ou pode clicar em um título de grupo para ver a lista completa de resultados de pesquisa desse grupo no Windows Explorer. Opções do botão de energia O botão Desligar aparece no canto inferior direito do menu Iniciar. Clique na seta ao lado do botão Desligar para obter mais opções Quando você clica em Desligar, o computador fecha todos os programas abertos e desliga. Você pode escolher que esse botão realize uma ação diferente, 16 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br como colocar seu computador no modo de suspensão ou permitir que outro usuário faça logon. Desligando corretamente o computador Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo corretamente não apenas para economizar energia, mas também para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar a mantê-lo mais seguro. Há três maneiras de desligar o computador: pressionando o botão liga/desliga do computador, usando o botão Desligar no menu Iniciar e, caso tenha um laptop, fechando a tampa. Use o botão Desligar no menu Iniciar Para desligar o computador usando o menu Iniciar, clique no botão Iniciar e, no canto inferior direito desse menu, clique em Desligar. Quando você clicar em Desligar, o computador fechará todos os programas abertos, juntamente com o próprio Windows, para em seguida desligar completamente o computador e a tela. O desligamento não salva seu trabalho; portanto, primeiro salve seus arquivos. Clique na seta ao lado do botão Desligar para ver mais opções. Para alterar as configurações do botão Desligar Por padrão, o botão Desligar desliga o computador. Mas você pode alterar o que acontece quando clica nesse botão. Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização e Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Clique na guia Menu Iniciar. Na lista Ação do botão de energia, clique em um item e em OK. Observação: Se você estiver conectado a um domínio de rede, é possível que as configurações feitas pelo administrador da rede (configurações de Diretiva de Grupo) o impeçam de concluir as etapas anteriores. O botão Desligar também pode assumir uma outra forma. Se você tiver configurado o computador para receber atualizações automáticas e elas estiverem prontas para ser instaladas, o botão Desligar terá a seguinte aparência: O botão Desligar (instalar atualizações e desligar) Nesse caso, ao se clicar no botão Desligar, o Windows instala as atualizações e desliga seu computador. OBSERVAÇÃO: A ação de iniciar o computador após seu desligamento demora mais do que iniciá-lo quando ele está em modo de suspensão. Usando o modo de suspensão Você pode colocar seu computador em suspensão, em vez de desligá-lo. Quando o computador está em suspensão, o vídeo se desliga e, geralmente, a ventoinha para. Geralmente, uma luz na parte externa do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o computador está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos. Como o Windows se lembrará do que você estava fazendo, não é necessário fechar os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Mas convém salvar seu trabalho antes de colocar o computador em qualquer modo de baixo consumo de energia. Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você desligou o computador. Para ativar o computador, pressione o botão de energia no gabinete do computador. Como você não precisa esperar o Windows iniciar, o computador é ativado em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente. OBSERVAÇÃO: Enquanto está em suspensão, o computador usa pouca energia para manter seu trabalho na memória. Se você estiver usando um laptop, não se preocupe. A bateria não será descarregada. Se o computador ficar muitas horas em suspensão ou se a bateria estiver acabando, seu trabalho será salvo no disco rígido e o computador será desligado de vez, sem consumir energia. Quando desligar Ainda que colocar o computador em suspensão seja uma maneira rápida de desligá-lo e a melhor opção para retomar o trabalho rapidamente, há situações em que é necessário desligá-lo completamente: Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar memória, disco rígido, placa de som ou placa de vídeo). Desligue o computador e desconecte-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualização. Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo de hardware que não se conecta a uma porta USB no computador. Desligue o computador antes de conectar o dispositivo. OBSERVAÇÃO: Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, não é necessário desligar o computador primeiro. A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. CABO USB O que foi movido? Alguns botões familiares foram alterados ou removidos do menu Iniciar no Windows 7 (mas você pode adicioná-los de volta se desejar). NOÇÕES DE INFORMÁTICA 17 www.editoradince.com.br O botão Conectar-se, que fornecia uma lista de redes disponíveis às quais você podia escolher se conectar, foi removido. Para ver uma lista de redes disponíveis, cliqueno ícone Rede na área de notificação no fim da barra de tarefas e clique em Abrir a Central de Rede e Compartilhamento. O botão Impressoras é agora o botão Dispositivos e Impressoras. Você pode clicar nesse botão para exibir uma lista de todos os dispositivos periféricos conectados ao seu computador, incluindo impressoras, fax, monitores e o mouse. O botão Rede foi removido do menu Iniciar, mas aparece no painel de navegação do Windows Explorer. Você pode clicar no botão Rede para exibir uma lista de todos os computadores conectados à rede atual. O botão Itens Recentes foi removido do menu Iniciar, embora os arquivos e programas que você abriu recentemente ainda sejam exibidos na Lista de Saltos do menu Iniciar automaticamente. Se preferir, você pode também adicionar o botão Itens Recentes de volta ao menu Iniciar. Talvez você perceba que a opção de menu Iniciar clássica, que deu ao seu menu Iniciar o visual e a funcionalidade das versões anteriores do Windows, não está mais disponível no Windows 7. Personalizar o menu Iniciar A organização do menu Iniciar pode facilitar a localização dos seus programas e pastas favoritos. Menu Iniciar Para fixar um ícone de programa no menu Iniciar Se você usa um programa regularmente, é possível criar um atalho para ele fixando seu ícone no menu Iniciar. Ícones de programas fixados no lado esquerdo do menu Iniciar. Clique com o botão direito do mouse no ícone a ser fixado no menu Iniciar e clique em Fixar no Menu Iniciar. OBSERVAÇÕES: Para cancelar a fixação de um ícone de programa, clique com o botão direito do mouse no ícone e clique em Desafixar do menu Iniciar. Para alterar a ordem de um item fixado, arraste o ícone do programa para uma nova posição na lista. Para remover um ícone de programa do menu Iniciar Remover um ícone de programa do menu Iniciar não o remove da lista Todos os programas nem desinstala o programa. Clique no botão Iniciar . Clique com o botão direito do mouse no ícone a ser removido do menu Iniciar e clique em Remover desta lista. Para mover o botão Iniciar O botão Iniciar está localizado na barra de tarefas. Embora não seja possível remover o botão Iniciar da barra de tarefas, é possível mover a barra de tarefas e o botão Iniciar ao mesmo tempo. Clique com o botão direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas. Se Bloquear a barra de tarefas possuir uma marca de seleção, clique para remover a marca. Clique em uma área vazia da barra de tarefas e mantenha o botão do mouse pressionado enquanto arrasta a barra de tarefas para uma das quatro extremidades da área de trabalho. Quando a barra de tarefas estiver onde você deseja, solte o botão do mouse. OBSERVAÇÃO: Para bloquear a barra de tarefas no lugar, clique com o botão direito do mouse em uma área vazia na barra de tarefas e clique em Bloquear a Barra de Tarefas para que a marca de seleção reapareça. O bloqueio da barra de tarefas ajuda a impedir que ela seja movida ou redimensionada acidentalmente. Para limpar arquivos abertos recentemente ou programas do menu Iniciar A limpeza de arquivos recentemente abertos ou programas do menu Iniciar não os exclui do computador. Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização e Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Clique na guia Menu Iniciar. Para limpar programas recentemente abertos, limpe a caixa de seleção Armazenar a exibir programas abertos recentemente no menu Iniciar. Para limpar arquivos recentemente abertos, limpe a caixa de seleção Armazenar e exibir itens abertos recentemente no menu Iniciar e na barra de tarefas e clique em OK. Para ajustar o número de atalhos para programas mais usados O menu Iniciar exibe atalhos para programas que você usa com mais frequência. Você pode alterar o número de atalhos de programa exibidos (isso pode afetar a altura do menu Iniciar). Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização e Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Clique na guia Menu Iniciar e em Personalizar. Na caixa de diálogo Personalizar o Menu Iniciar na caixa Número de programas recentes a serem exibidos, digite o número de programas a serem exibidos no menu Iniciar e clique em OK e em OK novamente. 18 NOÇÕES DE INFORMÁTICA www.editoradince.com.br Para personalizar o painel direito do menu Iniciar É possível adicionar ou remover itens como Computador, Painel de Controle e Imagens que aparecem no lado direito do menu Iniciar. Também é possível alterar alguns itens para que sejam mostrados como links ou menus. Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização e Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Clique na guia Menu Iniciar e clique em Personalizar. Na caixa de diálogo Personalizar o Menu Iniciar, selecione as opções desejadas na lista, clique em OK e em OK novamente. Para restaurar as configurações padrão do menu Iniciar É possível restaurar o menu Iniciar para suas configurações padrão. Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização e Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Clique na guia Menu Iniciar e clique em Personalizar. Na caixa de diálogo Personalizar o Menu Iniciar, clique em Usar Configurações Padrão, clique em OK e em OK novamente. Para localizar programas no menu Iniciar Clique no botão Iniciar e digite uma palavra ou frase na caixa de pesquisa. Para adicionar o comando Executar ao Menu Iniciar Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização e Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Clique na guia Menu Iniciar e clique em Personalizar. Na caixa de diálogo Personalizar o Menu Iniciar, percorra a lista de opções para localizar a caixa de seleção Comando Executar, selecione-a, clique em OK e em OK novamente. Para adicionar Itens Recentes ao menu Iniciar. Para abrir Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, clique no botão Iniciar , em Painel de Controle, Aparência e Personalização e Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Clique na guia Menu Iniciar. Em Privacidade, marque a caixa de seleção Armazenar e exibir itens abertos recentemente no menu Iniciar e na barra de tarefas. Clique em Personalizar. Na caixa de diálogo Personalizar o Menu Iniciar, percorra a lista de opções para localizar a caixa de seleção Itens Recentes, selecione-a, clique em OK e em OK novamente. WINDOWS EXPLORER O Windows Explorer é outro item que sofreu uma modificação drástica. Ele não possui mais os botões de atalho para copiar, colar ou excluir arquivos. Além disso, as janelas deixaram de exibir os menus clássicos, os quais possuem opções avançadas muito úteis. Para ativar o menu principal, abra uma janela do Explorer e clique no botão "Organizar", localizado abaixo da barra de endereço. Agora, selecione o item ―Layout‖ e clique na opção ―Barra de menus‖. Perceba também que o botão Organizar possui os principais comandos antes usados por meio de ferramentas ou menus, como recortar, copiar, colar, desfazer, selecionar tudo (antes no menu editar), Excluir, renomear, propriedades (antes no menu arquivo) e a barra superior ainda tem botões para abrir e imprimir itens. O botão modos de exibição na parte superior da janela contém
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