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Raciocínio Lógico Matemático - Resumo
conjuntos que se dedica em > produto cartesiano, conjuntos numéricos e operações entre
conjuntos.
lógica que se dedica em > tabela verdade, premissa/conclusão, regras de inferencia,
modus ponens silogismo, redução ao absurdo, proposição simples, composta conectivos, e
métodos dedutivos, contrapositiva. equivalencia, contradições e tautologias, sentenças x
proposições.
potenciação que se dedica em > potencia com nº negativo.
razão e proporção que se dedica em > logaritimos, variação percentual e porcentagem.
> RAZÃO E PROPORÇÃO a,b e R (b diferente de 0) a/b a está para o b (o numerador
esta para o denominador). Exemplo: uma sala de aula há 24 meninos e 18 meninas.
24 razão entre meninos e meninas: 24(4) /18(3)
---- razão entre meninas e meninos: 18(3) /24(4)
18 meninos e total: 24/24+18=24(4) /42(7)= 4/7 (simplificado por 6)
> PROPORÇÃO a/b = c/d “a está para o b assim como o c está para o d”
> a.d= b.c > propriedade: a/b=c/d=a+c/b+d=3a+2c/3b+2d…
> DIVISÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAL Exemplo: dividir o nº 396 em partes
DIRETAMENTE proporcional a 2,4,6.
/ a A+B+C=396
3 partes - b A=B=C= A+B+C=369= 33 (constante de proporcionalidade)
\ c 2 4 6 2+ 4+ 6 12
a= 33= a=66 b=33 b=132 c=33 c=198 = 396
2 4 6
outro método: A+B+C = 396 A=2K=2*33=66
2K+4K+6K= 396 B=4K=4*33=132
12K= 396 C=6K=6*33=198
K=396
12
K= 33
> DIVISÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAL Exemplo: dividir o nº 354 em partes
INVERSAMENTE proporcionais a 2,5,7. (são números primos)
/a a = b = c = A + B + C = 354 = 354 = 354*70/59= 420
3 partes-b ½ ⅕ 1/7 ½ ⅕ 1/7 35+14+10 59 354/70= 24,780
\ c 70 70 24,780*59=420
/ 2=½ A/ ½ =420> A = ½ *420:. A=210
INVERSO- 5=⅕ B/ ⅕ =420> B = ⅕ *420:. B=84
\ 7=1/7 C/1/7= 420> C= 1/7*420:. C=60
outro método: A+B+C= 354 K= 70*354 A=K/2=420/2=210
K/2+K/5+K/7=354 59 B=K/5=420/5=84
35+14+10=354 K=420 C=K/7=420/7=60
70
59K=70*354
> PORCENTAGEM PORCENTAGEM - FRAÇÃO - INDICE 40%=40/100=0,4
** a regra de três é único lugar onde usamos os valores em porcentagem.
VALOR PORCENTAGEM AUMENTO E DESCONTO PERCENTUAL
80 100% FATOR DE MULTIPLICAÇÃO
X 20% ACRÉCIMO > 1+ taxa de acrécimo
DECRÉCIMO > 1- taxa de descrécimo
Exemplos: aumento de 20%= 1,2
desconto de 60%= 0,4
desconto de 15%= 0,85
aumento de 12%= 1,12
aumento de 100%= 2
40% de algo= 0,4
desconto de 40%= 0,6
> POTENCIAÇÃO: a escrita em forma de potência surgiu da necessidade de representar
multiplicações de nº repetidos. O nº que se repete é a base e há uma relação de igualdade
entre o nº de repetições da base e o expoente da potência. exemplo: 8³= 8x8x8=512.
a potencia composta por um nº qualquer na base (com excesão de 0) e expoente zero
resulta no nº 1. exemplo: 8(0) = 1 e 8¹=8
** POTENCIA COM BASE NEGATIVA TEM A ALTERNANCIA DE SINAL. SE O
EXPOENTE FOR PAR, O RESULTADO É POSITIVO. SE O EXPOENTE FOR IMPAR, O
RESULTADO É NEGATIVO. EXEMPLO:
(-3)0 = 1 (-3)4= (-3)*(-3)*(-3)*(-3)=81
(-3)¹=-3 (-3)5= (-3)*(-3)*(-3)*(-3)*(-3)= 243
(-3)²=(-3)*(-3)=9 (-3)6= (-3)*(-3)*(-3)*(*3)*(-3)*(-3)=729
(-3)³=(-3)*(-3)*(-3)=-27
POTENCIA DE BASE 10> A NOTAÇÃO CIENCITIFICA, MUITO USADA EM RAMOS DA
CIENCIA, TEM COMO PRINCIPAL CARACTERISTICA A UTILIZAÇÃO DE BASE 10.
5,000=5*10³ 12,000,000=1,2*10(7) 5,400.000.000=5,4*10(9)
2²>dois elevado ao quadrado>2x2=4
2³>dois elevado ao cubo>2x2x2=8
2(4)dois elevado a quarta>2x2x2x2=16
Base positiva - potencia positiva:. [⅔](4)=⅔ (4)= 16/81 2x2x2x2=16 3x3x3x3=81
Base negativa - expoente par: potência positiva:. (-3)4=(-3)*(-3)*(-3)*(-3)=3(4)=81
Expoente ímpar: potência negativa:. (-½)³= (-½)*(-½)*(-½)= -(½)³=⅛
se tiver um sinal negativo fora do parentes no resultado eu copio o sinal. -3²=(-9)
**IMPORTANTANTE: QUANDO TIVERMOS UM Nº NEGATIVO COM PARENTES ELEVADO AO
EXPOENTE PAR, NÓS VAMOS CHEGAR A 1 Nº POSITIVO. QUANDO TEMOS 1 Nº NEGATIVO
DENTRO DO PARENTES O EXPOENTE IMPAR, NÓS VAMOS CHEGAR A Nº NEGATIVO.
> LOGARITMO: ao iniciar os estudos de logaritmo é necessario a compreensão dos
conceitos sobre potencias. Ao constatar qual é o expoente que aplicado á base 6 resulta em
7,776, exemplo.
6(0)= 0 6³= 6*6*6= 201
6¹= 6 6(4)= 6*6*6*6=1296
6²=6*6= 36 6(5)= 6*6*6*6*6= 7776
TODO Nº ELEVADO A ZERO É IGUAL A 1.
● Quando se tem uma multiplicação de 2 nº logaritmos, você aplica a adição.
● Quando se tem a divisão se aplica a subtração.
● Quando se tem um nº (b) elevado a um outro nº (a), este expoente (a) pode cair a
multiplicação; Ou seja, fazer a.LOGa(b)
● Quando se tem o logaritmo a elevado x pode se escrever o 1 sobre x vezes o LOG a
na base.
● Mudança de base:. se tem um LOG a na base b eu posso escrever o LOG c na base
b sobre o LOG c na base c.
exemplos: 2(4)= 2x2x2x2=16 // 7(5)= 7x7x7x7x7=16.807
2x=16= 4 7x=16807=5 4(6)= 4x4x4x4x4x4=4096// 3(6)= 3x3x3x3x3x3 =729
4x=4096= 6 3x=729= 6 6³= 6x6x6=216
6x=216= 3
log3 (243)= 5 log5 (125)= 3 log2 (64)= 6 log6 (216)= 3
> OPERAÇÃO COM FRAÇÃO: #mais e menos: nossos denominadores devem ficar iguais. saber
qual o menor nº da tabuada dos dois. então se divide esse denominador pelo mesmo nº. e o
resultado x, o numerador que está acima. Como está sendo trabalhado os dois sinais, divide o
denominador pelo outro, e multiplicado pelo numerador. 3/6±½+3+-3/6=3-3=0/6=0//3+3=6/6=1
3±1= 3±3= 3-3=0=0//3+3=6=1
6÷2= 6 6 6
#multiplicação: é somente multiplicar os numeradores com numerador e denominador com
denominador. 3/6*½=3³/12³=¼
3x1=3:.³=1
6 2 12:.³=4
#divisão: copiamos a 1ª fração e multiplicamos o inverso da 2ª fração. O resultado é só dividir.
3/1÷1/2=3/6x2/1=6/6=1
>> 3÷1=3x2=6=1
6 2 6 1 6
#fração: é só dividir o numerador pelo denominador. Se o numerador for menor, colocar o zero.
3/6=0,5
3=0,5
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UNIDADE 2
PROPOSIÇÕES LÓGICAS
> CONECTIVOS: palavras que tbm tem uma representação simbólica que apresentam uma
função lógica.
> FORMA SIMBÓLICA: forma simplificada de representação de proposições lógicas e seus
conectivos.
EQUIVALÊNCIAS, CONTRADIÇÕES E TAUTOLOGIAS
> TAUTOLOGIA: quando em uma tabela verdade, obtemos somente o valor verdade como
resultado.
> CONTRADIÇÃO: quando em uma tabela verdade, obtemos somente o valor falso com
resultado.
> CONTINGENCIA: quando em uma tabela verdade, obtemos valores verdadeiro e falso.
ARGUMENTAÇÃO
> FALÁCIA: conclusão equivocado (carater acidental) argumentação com falha involuntária
da lógica.
> SOFISMA: conclusão equivocado (carater proposital) argumentação com falha
propositada da lógica.
> ARGUMENTAÇÃO: utilização de premissas e da lógica para chegar uma conclusão.> INDUTIVA - é algo que nós induzimos, algo que nós estamos induzindo, ou seja, vem de
nós para os outros. Algo que acreditamos que seja verdadeiro, mas não há como PROVAR
ISSO.
Ex:. O sol nasceu todas as manhas até hoje, é provavel que nasça amanha.
Ex:. Premissa - todos os ratos respiram embaixo da agua.
Premissa - Stuart é um rato.
Conclusão - Logo, Stuart respira em baixo da agua.
utilizar caracteristicas particulares para gerar uma conclusão geral.
> DEDUTIVA - eu tenho as afirmações, tenho argumentações verdadeiros que comprovem
aquilo. eu tenho algumas premissas muito verdadeiras e que logo eu chegue a uma
conclusão. elas provam.
Ex:. Todo homem é mortal, Sócrates é um homem. Logo, Sócrates é mortal.
Ex:. Premissa - todos os gatos miam.
Premissa - Jack é um gato.
Conclusão - Logo, Jack mia.
utilizar caracteriscas gerais e concluir uma caracteristica particular.
> PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas fechadas que podem ser associadas a somente
um valor lógico.
> VALOR LÓGICO: são valores que podemos associar a uma proposição, esses valores
podem ser verdadeiro ou falso. é o valor que cada proposição pode assumir, ou é
verdadeiro ou é falso.
> PROPOSIÇÕES SIMPLES: são as frases com significado em si mesmas, em que não há
dúvida sobre seu significado. essas proposições não podem ser decompostas em outras
proposições. SEMPRE VAMOS IDENTIFICAR COM LETRAS MINÚSCULAS:
p,q,r,s,u,v,w.
> PROPOSIÇÕES COMPOSTAS: proposições formadas por mais de uma proposição
simples. SEMPRE VAMOS IDENTIFICAR COM LETRAS MAIÚSCULAS: P,Q,R,S,U,V,W.
> SENTENÇAS FECHADAS: passa-se por si somente uma ideia de sentido completo.
Ex:. Marlene está em casa.
> SENTENÇAS ABERTAS: não é possível ter uma idéia clara do seu valor lógico.
Ex:. Hoje é sexta-feira?
> TABELA VERDADE: tabela em que é construído o valor lógico da proposição composta,
partindo dos valores lógicos das proposições simples que a compôe.
Negação (~) (Não) O valor lógico é invertido. Observação: ¬ (¬a)= a. ** sempre que uma
proposição A for verdadeira, sua negação ¬A será falsa. e se for falsa, ¬A será verdadeira.
Ex:. A > 2 é par// ¬A: 2 não é par.
A ~A
V F
F V
Disjunção (v) (...OU…) Para ser verdadeira basta que pelo menos uma das proposições
seja verdadeira. Observação: pvqvrvsvtvu.
A B AvB
V V V
V F V
F V V
F F F
Conjunção (^) (...E/MAS/TBM…) Para ser verdadeira é preciso que todas as proposições
sejam verdadeiras. Observação: p ^q ^s ^t ^u.
A B A^B
V V V
V F F
F V F
F F F
Condicional (→) (se... então...) Só é falso quando vai de VERDADEIRO para FALSO.
Observação: A → B// V→ F.
A B A→B
V V V
V F F
F V V
F F V
Bicondicional(↔) (...se, e somente se...) Para ser VERDADEIRO, é preciso que as 2
proposições tenham o mesmo valor lógico.
A B A↔B
V V V
V F F
F V F
F F V
UNIDADE 3
REGRAS DE INFERENCIA
> PROPOSIÇÃO: afirmação que possui um valor lógico (verdadeiro ou falso)
> PREMISSA: proposição utilizada em um argumento
> CONCLUSÃO: fato obtido através de uma sequencia de premissas.
MODUS PONENS E O SILOGISMO
> PREMISSA MAIOR: 1ª premissa de uma dedução.
> PREMISSA MENOR: 2ª premissa de uma dedução.
> CONCLUSÃO: termo final com a ideia construida a partir das 2 premissas.
> TERMO MAIOR: elemento da premissa com significado mais abrangente.
> TERMO MÉDIO: elemento da premissa com significado com alcance menor do que do
termo maior.
> TERMO MENOR: elemento da premissa com o significado com menor abrangencia das
premissas.
# no caso do silogismo, as tres premissas envolvidas tem caracteristicas e funções
especificas muito importantes.
premissa maior → premissa menor → conclusão
fato verdadeiro → fato verdadeiro → novo fato verdadeiro
CONTRA POSITIVA
> MODUS PONENS: regra de inferência com o formato p→q; p→q
> MODUS TOLLENS: regra de inferencia com o formato ~q→~p; ~q→p
REDUÇÃO AO ABSURDO
> REDUÇÃO AO ABSURDO: metodo de dedução que consiste em considerar tbm o que se
quer provar como premissa, e junto com as premissas originais obter uma afirmação
absurda.
O conteúdo apresentado diz respeito a uma tecnica de demonstração que é utilizado
quando outras formas não são frutiferas no que se refere a demonstrar o que se pretende.
Basicamente, essa tenica consiste em considerar tbm como premissa verdadeira a negação
daquilo que se quer demonstrar. Exemplo:
→ Se o cachorro late, então o carteiro entregou uma carta.O pássaro canta ou o cachorro latiu.
O passáro não cantou. Concluímos que o carteiro realmente entregou uma carta.
● é possível afirmar esta dedução (ou seja, concluir que o carteiro realmente entregou
uma carta) com base nas afirmações que a antecedem? Bem, as vezes a
demonstração direta ñ é de facil realização, por isso a demonstração de redução ao
absurdo torna-se muito útil nestes casos. No exemplo dado anteriormente, as
premissas seriam:.
→ Se o cachorro late, então o carteiro entregou uma carta. O pássaro canta ou o cachorro latiu.
O passáro não cantou. O carteiro ñ entregou uma carta.
● Utilizando estas afirmações como premissas chegariamos a uma contradição ou a
um absurdo, o que demonstraria que a primeira argumentação é válida e,
automaticamente, que a conclusão tbm é válida.
> REGRAS DE INFERÊNCIA: regras simples de dedução imediata que permitem uma
rapida obtenção do resultado da conclusão. Podemos dizer que são inferencias triviais.
● ADIÇÃO:. A = A p↦ pvq OU p↦ qvp
BvA AvB
● SIMPLIFICAÇÃO:. A∧B A∧B p∧q↦p OU p∧q↦q
A B
● CONJUNÇÃO:. A/B A/B p,q↦p∧q OU p,q↦ q∧p
A∧B B∧A
● ABSORÇÃO:. p→q↦p→ (p∧q)
● MODUS PONENS:. A(a)→B p→q, p↦q
B
● MODUS TOLLENS:. (A→B) ¬B ~q→~p,~q↦~p
¬A
● SILOGISMO DISJUNTIVO:. AvB AvB pvq,~p↦q
¬A ¬B
B A
● SILOGISMO HIPOTÉTICO:. A→B
B→C
A→C
● DILEMA CONSTRUTIVO:. A→B//C→D… AvC
BvD
● DILEMA DESTRUTIVO:. A→B//C→D… ¬Bv¬D
¬Av¬C
# EXTENSÃO: Conjuntos de inviduos designados por um termo ou categoria.
# COMPREENSÃO: Conjuntos de propriedades que a categoria designa.
Compreensão e Extensão são inversamente proporcionais.
Regras do Silogismo
1ª- O silogismo tem três e apenas três termos: o maior, o médio ou mediano e o
menor. Exemplo:Todas as orquídeas são flores. Algumas mulheres são Orquídeas. Algumas
mulheres são flores.
Os termos têm de corresponder a três conceitos. Quando se usa como termo médio ou
mediano um termo ambíguo com sentido diferente em cada premissa, o silogismo passa a ter
quatro termos em vez de três, o que o torna inválido.
2ª O termo médio ou mediano não pode entrar na conclusão. Exemplo:Todos os
desportistas são bem dispostos. Todos os desportistas são trabalhadores.Logo,Todos os
desportistas são trabalhadores bem dispostos.
Silogismo inválido. O termo médio é incluído nas duas premissas para fazer a ligação entre os
termos maior e menor e não na conclusão.
3ª O termo médio tem que ser tomado, pelo menos uma vez,em toda a sua
extensão (universalmente), ou seja, deve estar distribuído pelo menos uma vez.
Exemplo:Todos os gatos são mamíferos. Todos os cães são mamíferos. Logo, Todos os cães
são gatos.
Silogismo inválido. Em nenhuma das premissas o termo médio ou mediano «mamíferos»,
designa a totalidade dos mamíferos, ou seja, não está distribuído, por isso, não desempenha
a função de ligação entre os outros dois termos.
4ª Regra Os termos maior e menor nunca devem ter maior extensão na conclusão
do que nas premissas. Exemplo:Todas as orquídeas são flores. Nenhuma rosa é orquídea
Logo, Nenhuma rosa é flor.
Silogismo inválido. Apresenta o termo "flor" universal na conclusão - predicado de uma frase
negativa-, sendo particular na premissa maior - predicado de uma frase afirmativa.
Regras das proposições
1ª De duas premissas negativas nada se pode concluir. Exemplo: Nenhum judeu é
apreciador de carne de porco. Nenhum muçulmano é apreciador de carne de porco. Nada se
pode concluir
Silogismo inválido. Quando existem duas premissas negativas, não é possível estabelecer
qualquer conexão válida entre os termos do silogismo.
2ª De duas premissas afirmativas não se pode extrair uma conclusão negativa.
Exemplo:Todos os físicos são grandes pensadores. Alguns homens são físicos. Logo, Nenhum
homem é grande pensador
Silogismo inválido. Uma vez que as premissas são ambas afirmativas, o predicado não está
distribuído, o que significa que se referem a parte dos elementos do conceito (há pensadores
que não são físicos e há homens que não são físicos). Inferir uma conclusão negativa
equivale a usar o predicado em toda a sua extensão (o predicado das proposições negativas
está distribuído), o que torna o termo maior mais extenso na conclusão do que na premissa
maior.
3ª De duas premissas particulares nada se pode concluir. Exemplo: Alguns portugueses
não são algarvios. Alguns portugueses são alentejanos. Nada se pode concluir
Silogismo inválido. Sendo as premissas particulares referem-se a parte dos elementos e o
termo médio ou mediano não estabelece ligação com todos os elementos do conjunto.
4ª A conclusão segue sempre a parte mais fraca, isto é, se uma premissa é
negativa, a conclusão é negativa; se uma premissa é particular, a conclusão é
particular. Todas as árvores deste jardim ficam sem folhas no outono. Nenhum pinheiro fica
sem folhas no outono. Logo, Algumas árvores deste jardim são pinheiros.
Silogismo inválido. A qualidade negativa da segunda premissa não permite que se extraia
uma conclusão afirmativa.
Exemplo: Alguns frutos são saborosos. Nenhum camarão é fruto. Logo, Nenhum camarão é
saboroso.
Silogismo inválido.
A quantidade particular da primeira premissa não permite que se extraia uma conclusão
universal.
UNIDADE 4
O QUE SÃO CONJUNTOS?
> CONJUNTO: coleção de elementos com uma característica em comum.
> ELEMENTO: qualquer unidade que pertence a um conjunto.
> AXIOMA: afirmação aceita como verdade sem a necessidade de demonstração.
AXIOMAS no estudo de conjunto existem axiomas importantes, alguns deles são:
> AXIOMA DA EXTENSÃO: dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem os
mesmos elementos.
> AXIOMA DO VAZIO: existe um conjunto que é vazio.
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS as operações entre conjuntos são parte importante da
teoria.
> UNIÃO ENTRE DOIS CONJUNTOS: (∪) operação que tem como resultado um único
conjunto contendo os elementos dos conjuntos adicionados. lembra a operação de adição
p/ nº. forma um novo conjunto com todos os elementos de ambos.
A∪B> elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos
A={1,2} B={1,3} A∪B={1,2,3}
> DIFERENÇA ENTRE DOIS CONJUNTOS:(-) operação que tem como resultado um novo
conjuntos, cujos elementos são todos os que estão no primeiro, exceto os que estão
também no segundo conjunto. lembra a operação de subtração p/ nº. forma um novo
conjunto, contendo os elementos de um conjunto inicial, exceto aqueles constantes em um
dado conjunto escolhido.
A-B> elemento que pertecem ao 1º mas ñ 2º conjunto
A={3,2,1} - B={1,2} A-B={3}
> INTERSEÇÃO ENTRE DOIS CONJUNTOS:(∩) operação que tem como resultado um
novo conjunto contendo somente os elementos comuns aos dois conjuntos iniciais. forma
um novo conjunto contendo somente os elementos comuns aos conjuntos iniciais.
A∩B>elementos que pertencem a todos os conjuntos
A={1,3,4} B={3,5} A∩B={3}
> COMPLEMENTAR DE UM CONJUNTO: conjunto formado por todos os elementos que
não pertencem a determinado conjunto. forma um novo conjunto, contendo somente os
elementos que não pertencem ao conjunto inicial.
CONJUNTOS NUMÉRICOS
> CONJUNTOS NUMÉRICOS: conjuntos formados pelo nº que possuem diferentes
propriedades, sendo os mais comuns: os naturais, os inteiros, os racionais, os irracionais e
os reais.
> ELEMENTO NEUTRO: o elemento neutro da adição é o nº 0 e o elemento neutro da
multiplicação é o nº 1.
> PROPRIEDADE ASSOCIATIVA:não importa de que maneira associamos os nº ao
realizar adição (multiplicação), o resultado será sempre o mesmo.
> PROPRIEDADE COMUTATIVA: a ordem dos nº em uma adição (multiplicação) ñ altero o
resultado.
PRODUTO CARTESIANO
> SISTEMA DE EIXOS: eixos graduados, perpendiculares entre si, construídos a partir de
uma origem comum.
> PAR ORDENADO: par de nº que determina a localização de um ponto sobre um plano.
> RELAÇÃO: subconjunto de um produto cartesiano.
POLÍGONOS REGULARES > SIMBOLICAMENTE
Quadrado ∈ Poligonos regulares
Triangulo equilatero ∈ Poligonos regulares
Pentagono ∈ Poligonos regulares
Pentagono, triangulo equilatero e pentagono regular∈ Poligonos regulares
O RETANGULO Ñ É PENTAGONO REGULAR OU SIMBOLICAMENTE
Retangulo ∈ Poligonos regulares
Retangulo e quadrado ∈ Poligonos regulares
NUMEROS NATURAIS - SIMBOLO ℕ
um dos conjuntos + primitivos abordados nessa teoria. em geral, ele é representado da
seguinte maneira: ℕ= {0,1,2,3,4,5…} repare que não há nº “quebrados” , ou seja, com casas
decimais. (0 menor nº natural) as reticencias indicam que a sequencia se estende
indefinitamente. não há um nº natural mais que os outros. nesse conjunto ñ há numeros
negativos e nem decimais (nº com virgula) lembre que apesar de somente alguns nº serem
representados, o conjunto é infinito.
NUMEROS INTEIROS - SIMBOLO ℤ
um pouco mais amplo que o conjutnos dos naturais. podemos representa-lo da seguinte
forma: ℤ= {...-3,-2,-1,0,1,2,3…} repare que não há numeros quebrados, ou seja, com casas
decimais. as reticencias indicam que sequencia indefinidamente. ñ há um numero inteiro
menor (maior) que todos os ostros.
NUMEROS RACIONAIS - SIMBOLO ℚ
é definido da seguinte maneira ℚ={xIx=a/b, em que a ∈ ℤ e b ∈ ℤ*}
ℤ={...,-3,-2,-1,0,1,2,3…} ℤ*={...-3,-2,-1,0,1,2,3…} o asterisco (*) exclui o zero do conjunto. o
conjunto dos nº racionais engloba tanto o conjunto dos inteiros como o dos naturais,
formalmente: ℕC ℤ C ℚ.
NUMEROS IRRACIONAIS - outro conjunto numérico de interesse é racionais. geralmente
não se adota um simbolo padrao p/ ele. seus elementos são os nº decimais que não se
enquadram na definição dos racionais. um clássico exemplo de nº irracional é √2, que é a
medida da diagonal de um quadrado.
NUMEROS REAIS -SIMBOLO ℝ
por fim, o conjunto numérico mais amplo que é o nº reais. obtido pela união dos racionais
com os irracionais: ℝ= ℚ U IRRACIONAIS.
Conceito intuitivo do conjunto> qualquer reunião de elementos que possui alguma
caracteristicas em comum pode ser considerada um conjunto.
> conjunto A dos nº naturais menores que 5 A={0,1,2,3,4}
> B={0,1,2,3,4} A=B, pois ambos tem o mesmo elemento.
> conjunto vazio > C= Ǿ ou C = {}
> conjunto unitário > D= {capitaldo Brasil} ou C= {1}
> conjunto universo > U= {população do Brasil}, do estudo da migração.
> A é o subconjunto de B, se somente se, todos os elementos de A pertencerem a B.
{B=1,3,5}//A={1,3}
NUMEROS PRIMOS> 2,3,5,7,11...