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2 pen CADERNO DIREITO DAS SUCESSÕES

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AULA 07/11/17 – 2ª PROVA 
- analise de acesso à justiça: art. 3º, CPC. Acesso à justiça era uma idéia só de apreciação pelo judiciário. No entanto, acesso à justiça é acesso à solução que pode ser por autocomposição e heterocomposição. 
- primazia do julgamento de mérito. O CPC trabalha com a primazia da solução de mérito. 
- principio da ampla sanabilidade
- art. 317: não posso dar uma decisão sem julgamento de mérito sem dar a chance de corrigir o vício. 
- art. 932, § único: não é só para o juiz, mas em todo o estado do processo. 
- art. 139, IX, V. 
- a priori legitimidade é um vício insanável, mas hoje a idéia da primazia do julgamento de mérito é tão grande que... (arts. 338 e 339). O código quer uma decisão de mérito. 
- art. 6º: cooperação entre as partes: todos trabalham em prol de uma decisão de mérito, ainda que só esteja vendo o meu lado. 
- art. 799.
- art. 139, V: autocomposição rasa.
 Isso tudo esta disposto na parte das normas fundamentais do CPC. 
Será que podemos ter no testamento uma clausula falando que se tiver duvida as partes podem partir para arbitragem? O processo de inventario é conflituoso e não tem nenhuma parte de autocomposição. Será que pode imaginar o processo de inventario com uma parte de autocomposição?
- art. 696.
Como aplicar o artigo 334 c/c arts. 3º e 4
º nos procedimento especiais?
Tem alguns procedimentos especiais que tratam de autocomposição (arts. 694 e 695): a mediação é uma forma de restaurar os vínculos. Pode começar com heterocomposição, mas pode sair do processo (suspender o processo e fazer de formas extrajudicial)
- art. 695: parecido com 334, só que aqui só vai dar a decisão em ultimo caso, porque todos os esforços serão feitos. 
Da mesma forma, no processo de inventário se discute relações de família. 
- art. 695, §1º: não vem com a contra-fé para evitar que a parte leiga tenha acesso e não entenda o que realmente se quer. O profissional vai ter acesso. 
- art. 696: vai-se esgotara a autocomposição, porque a heterocomposição aqui é residual. 
- pode pedir tutela de urgência no âmbito da arbitragem. 
Tem como fazer o inventario e não tem uma solução? Ou o inventario por excelência precisa ter uma solução? A solução de mérito do inventario é a partilha no sentido geral (partilha, adjudicação, inventario zero ou inventario negativo). Uma dessas soluções tem que ter. A idéia de sanabilidade se aplica. 
- o art. 334 c/c 696 são aplicáveis no inventario judicial? Se positivo, como seria (momento procedimental)? Pensar de uma forma mais ampla. 
Formalismo valorativo: a forma é importante porque oferece segurança jurídica. Só que essa forma só tem sentido quando for utilizada. A forma só tem importância se tem valor. -> art. 488. 
Ex. eu alego a ilegitimidade da parte, mas a decisão de mérito vai ser favorável a mim. Faz sentido o juiz acolher a preliminar, observar essa forma, sendo que seria ruim para quem alegou? Não. 
Ex. o juiz lê os embargos de declaração e vai rejeitar. Há sentido ouvir a outra parte sendo que isso não vai influenciar em nada? Não. 
Isso não é a mesma coisa que instrumentalidade do processo -> ler texto do Zaneti sobre comparação entre instrumentalidade do processo com formalismo valorativo. 
Dentro desse contexto, como se aplica o art. 334 e o art. 696 no inventario de uma forma clara? No art. 334 você parte da idéia que já um conflito. Como fazer essa audiência do art. 334 no inventario?
A morte faz eclodir mágoas do passado. 
- art. 357, § 3º: 
O CPC trabalha com a idéia de autorregulação: o juiz regula o processo, mas as partes também podem regular junto. 
- art. 647: as partes podem falar como a partilha deve ser e o juiz vai decidir. 
Se desde o art. 357 mostrar que tem bens a partilhar logo no começo, ou seja, logo no inicio todos os filhos já sabem que tal bem seria determinado para a primeira mulher do falecido. Melhor seria, se os filhos já estabelecessem isso desde o inicio. Isso porque tem inventario que rola anos e anos por conta de conflitos entre familiares e o custo disso tudo é do inventário. 
Essa técnica é importantíssima no procedimento comum (art. 356): julgamento parcial de mérito. 
- art. 647, § único: e uma hipótese de julgamento parcial do mérito. 
Pode se antecipar o julgamento parcial de mérito em tudo aquilo que não for controverso. O melhor caminho do inventário é ir limpando tudo que não é incontroverso para evitar a massa muito grande, que o condomínio seja responsável pelo pagamento daquilo tudo.
- 1ª resposta: olhar todos os procedimentos de jurisdição contenciosa: fazer um quadro e dizer se é ou não aplicável. 
- art. 359: erro no artigo: porque arbitragem é método de heterocomposição. 
O juiz tentará conciliar as partes (conciliação rasa), porque se entrar muito no assunto, ele tem que suspender e passar para outro profissional para evitar de ser influenciado (art. 139). 
- art. 367: a fase inicial de conciliação não pode ser filmada, ainda que rasa, porque sobre ele tem confidencialidade. Isso é noção ampla do processo. Já a parte de instrução e julgamento poderá ser filmada. 
- art. 166. 
2ª parte de aula: herança vacante e herança jacente. 
Art. 1819 a 1823, CC. 
A saisine ocorreu só que não se localiza herdeiro. Não tem testamento, porque se tivesse, a priori teria herdeiro testamentário. A idéia normalmente é ter herdeiro legal. Mas nesse caso não se localiza. O código cria a idéia da herança jacente. 
Para a herança ser vacante ela tem que passar pela jacência. Naquele momento em que não há herdeiro, vai ser nomeado um curador para fazer o processo de arrecadação e tentativa de localização do herdeiro. 
É um ato transitório. A herança jacente pode ser transformada em vacante. Se for localizado herdeiro ela volta para os trilhos do inventário. 
Parte de grande conexão do CC com o CPC, com razoável harmonia.
- arts. 1819: sem deixar testamento nem herdeiro legitimo. Não pode deixar também ser legatário. Legatário não é herdeiro, mas tem testamento. 
O legislador foi feliz nesse dispositivo. 
- art. 1820: a partir do momento em que se verificou que a herança é jacente, a regulação dela já não esta mais no cc, mas no CPC. Todo o procedimento dela está lá -> cláusula de remessa ao código civil: válvula de comunicação. 
O inventario, a priori não pode ser declarado de ofício. 
A priori quem abre o inventário é o herdeiro, no caso do art. 1821, é o credor. O beneficiário da herança considerada vacante é a fazenda municipal. 
O Rio de janeiro é o mais tido com a herança vacante. As pessoas de mais idade tem ido para Copacabana. As pessoas de mais idade que não tem parente vão para Copacabana para aproveitar o restinho da vida. E morrem sem nem fazer testamento. 
No rio, quem começa abrir o inventário é o próprio município como credor de IPTU, e de credor, ele de torna beneficiário da herança. 
- art. 1822: declarada a vacância, se aparecer herdeiro, não prejudica. Tem um prazo decadencial de 5 anos para poder reclamar. 
Prova da OAB: § único: os herdeiros legítimos tem prazo de 5 anos. No caso de herdeiro colateral, ele precisa se habilitar antes da declaração de vacância. 
Tem 5 anos geral (ascendente, descendente, cônjuge, ex cônjuge). Já o colateral, se declarou a vacância, interrompe o direito de receber a herança. 
3 diferenças entre a sucessão do colateral e dos herdeiros legítimos:
1º - colateral não é herdeiro necessário. 
2ª - colateral não tem concorrência com cônjuge ou companheiro.
3º- na herança vacante o colateral está vinculado à declaração de herança vacante, após ele perde o direito, o que não ocorre com os herdeiros necessário que se submetem ao prazo de 5 anos. 
- arts. 736 a 743, CPC. 
Raramente se vai trabalhar com caso de herança jacente e vacante e se um dia pegar esse caso, a lei seca vai resolver. -> o resumo basta. 
- art. 736: quem irá fazer é o juiz do domicilio do falecido. Relevante é o ultimo domicilio do falecido. Vai ser nomeado um curador que vai ajudar na arrecadação e tentar localizar herdeiros.- art. 740: quem fará a descrição de tudo é o oficial de justiça. 
§ 3º: passa-se para a autoridade policial o que poderia ser feito pelo oficial de justiça.
§ 4º: tudo que é físico, o juiz deverá ter acesso. Isso fere a intimidade da pessoa, então a única pessoa que terá acesso é o juiz. 
Obs. Herança digital: quantas coisas que a pessoa hoje em dia tem no computador. Tem muita dificuldade em saber o que é ou não é sucessível. 
Chegou a conclusão muito importante que a maioria desse programas, como facebook, falam que é personalíssimo, mas tem indicação de herdeiro. A conta do facebook é herdável. Esse assunto é moderno e não tem qualquer regulação no direito. Tem coisas de valor que é personalíssimo. Onde tem valor, o melhor campo para solução é o testamento. 
Codicilo (art. 1881, CC): o codicilo é o testamento que trabalha com questões que são intimas. Tem se entendido que se a pessoa dispuser no codicilo acima de 10% do patrimônio, ele tem que ser afastado. Ele tem um limite de 10% do patrimônio. Aquilo que foi projetado no CC esta regulado no CPC. 
- art. 742, CPC: esse dispositivo está mal colocado. Essas hipóteses de alienação antecipada deve ser aplicada só na hipótese de herança jacente ou em todas elas? As hipóteses gerais de alienação antecipada são comuns em todos os casos, só que foi mal colocado na parte de herança jacente. Aqui se tem um problema topográfico, porque é um dispositivo que se aplica em todos os casos de inventário. 
É importante entender que sem herdeiro e sem testamento legítimo a herança é tratada com jacente. Em regra ela é aberta pelo credor. 
Jacente e depois vacante. (o “j” é primeiro que o “v”). 
A depender do crédito eu tenho uma força maior ou menos na de execução. 
- curador oficial. 
- o juiz tem uma participação de protagonista para preservar a intimidade. 
- Dia 07/11: prova
AULA 14/11/17 
Testamento
- art. 1857
O sistema de capacidade era regido pelo CC. Agora temos também o EPD. 
Testamento não precisa ser integral. Quem é esse capaz? Depois do EPD esse ponto é extremamente sensível. 
Não há autonomia da vontade na parte que é indisponível. Ela é imune a autonomia da vontade. 
No testamento, o que vincula efetivamente é a parte considerada disponível. Ele tem função muito grande quando:
Não há herdeiro necessário, porque ai não há parte disponível. Porque quando há indisponibilidade é como se fosse uma parte cega ao testamento. O autor da herança tem uma forma de afastar essa indisponibilidade por meio da deserdação. O testamento só vai trabalhar aonde há autonomia da vontade. 
O testamento pode ter questões não patrimoniais, como o reconhecimento de filho. Ele pode ter conseqüência patrimonial, mas não é por essência. O testamento pode não trabalhar especificamente com herança. Ex. uma pessoa a alguns anos deserdou o filho. No testamento, ele consagrou o perdão. Pode ter consequência patrimonial. 
Essas questões não patrimoniais acabam sendo feitas por codicilos. 
- art. 1858: testamento é ato personalíssimo. É um ato pessoal, que vem da introspecção da pessoa. 
Ex. o testamento foi feito em 1983. A discussão é que naquele momento a pessoa estava tendo crises de alcoolismo. Está se querendo voltar numa questão antiga. As pessoas costumam juntar laudo médico no testamento. 
O brasileiro de modo geral, acredita que se fizer testamento, já resolveu o problema, ai fica com medo de ter seus bens bloqueados. 
O testamento é por essência um ato revogado. É um negócio jurídico previsto no CC em que a revogação está na essência dele. Ele pode ser revogado por igual ato. 
Ex. se se legou um bem, mas depois vendeu. O legado caduca. 
O testamento é um ato formal e, como tal, se submete ao princípio da taxatividade e tipicidade. 
- Princípio da taxatividade: dita o rol. Significa dizer que a lei cria um rol. As partes não têm liberdade para ampliar esse rol. A priori nos direitos pessoais (art. 425), não é necessário observar o princípio da taxatividade. Isso não ocorre no testamento. 
- Principio da tipicidade: dita os contornos. A tipicidade completa a taxatividade, quando a legislação da o contorno, é forma que deve ser observada. 
Ler decisão do STJ. 
Ex. direito de superfície. art. 1369: a tipicidade fala que tem que ser por escritura e ela afasta o prazo perpetuo.
Isso acontece no testamento, porque a pessoa acha que preencheu em relação à taxatividade, mas não preencheu a tipicidade. E a falta dessa tipicidade é capaz de gerar a nulidade do testamento. 
O testamento é um negocio jurídico que se submete ao art. 104, só que existe uma regra especifica para ele. Ele é um negocio jurídico com eficácia causa mortis. O testamento, a priori se submete a termo. 
Características principais do testamento: autonomia da vontade (ainda que limitada), revogabilidade e submissão à lei, no sentido de que se submete a critérios de taxatividade e tipicidade. 
O testamento não pode ser feito pelo casal (a quatro mãos), porque ele é algo personalíssimo. 
- art. 1863: proíbe alguns tipos de testamento. Pegar essa parte da matéria
Você não pode deliberar sobre testamento através de outras pessoas, como por procuração, o ato tem que ser do autor da herança. Você também não pode tirar nenhum tipo de vantagem, o testamento não pode se prestar a isso. Ele é um ato gratuito. 
Para Mazzei tem determinadas questões que ele não concorda, como deixar alguma coisa para fulano sob condição. Ele acredita que isso fere toda a essência do testamento, embora seja aceito pela doutrina. 
O testamento é um ato unilateral. É uma to da autonomia da vontade dividida em dois pontos (o querer e o poder), ela é limitada pela parte disponível. 
O testamento tem que ser gratuito, se ele contiver alguma coisa que se pode extrair que não seja gratuito, ele pode ser revogado. 
Eficácia sempre causa mortis. 
Se testar a herança de outrem é ineficaz.
Pacto de corvina: dispor da herança de pessoa viva. 
Taxatividade e tipicidade -> problema: o código limitou bastante o rol e foi muito rígido nos contornos. 
Não existe testamento verbal. Isso é uma coisa fora do sistema brasileiro. Para Mazzei, os testamentos marítimo, militar e aeronáutico saem da mesma raiz, qual seja do testamento de emergência. Eles têm um nível de formalidade menor. 
- art. 1862: testamento ordinário: padrão, que acorrem em situações do dia a dia. As outras formas de testamento somente acontecerão de forma excepcional, por isso são chamadas de especial. Todo testamento especial tem um elemento de urgência. Se não houver urgência, eles não se justificam. 
Nessas três formas (publico, cerrado e particular), qual é considerado o mais seguro? O cerrado é uma modalidade entre o publico e o particular. Cerrado é porque está fechado. Ao contrario, o testamento publico e particular está aberto, as pessoas podem sabem ser problemas.
Testamento público: ele acaba sendo mais seguro, porque é feito por pessoa que tem fé publica e que ela aferiu que a pessoa estava realmente exercendo sua autonomia da vontade. 
- art. 1864: O testamento tem que ser lido na frente de duas pessoas em voz alta para saber se ele está sendo compreendido e se é aquilo mesmo. 
O importante no testamento público é de ser declarado naquele momento o que a pessoa quer. 
- art. 1865: existe testamento arrolo. Hoje as pessoas estão filmando. 
O surdo pode faz testamento? Porque tem que fazer leitura -> art. 1866. Forma efetivamente de proteção. 
O CNJ agora faz um cadastro nacional que quando faz um testamento, tem que comunicar isso ao CNJ. Porque as vezes a pessoa faz o testamento púbico e ele fica lá no cartório, mas pode acontecer das testemunhas não terem vontade daquele ato ser cumprido ou nem mesmo sabem que ele faleceu. 
Testamento cerrado: ele é um pouco mais detalhado pela sua característica de ser fechado.
- art. 1869: passando a cerrar e cozer: antigamente fechada e pegava uma linha. 
- art. 1872: o que se faz para confirmar a autonomia da vontade no testamento público é a leitura, se é aquilo meso que a pessoaquer. Então nesse caso, é um caso especifico que a pessoa tem que saber ler. É uma característica, uma tipicidade especifica do testamento cerrado. 
- art. 1873, 74, 75. 
Um dos grandes problemas é se observar se alguém teve ciência desse testamento, se essa clausula de ele ser fechado, foi violada. 
- art. 1786: por disposição de ultima vontade: ultimo ato que ele fez. Isso mostra que ele é revogável. 
- testamento particular: art. 1876. Ele dá ensejo a mais nulidade. 
A diferença: aumento do numero de testemunha para dar mais segurança. Elas não podem ser beneficiárias. 
Mazzei acha que esse nível de exigência não é demais, isso porque o índice de fraude é altíssimo. 
- art. 1877: procedimento especial sobre a abertura de testamento. 
- arts. 1878 e 1880: em regra, tudo deve ser feito em língua portuguesa. O particular pode ser feito em língua estrangeira, contanto que as testemunhas conheçam a língua. 
- o testamento abriu por conta do art. 1879, que abre a tipicidade toda. O problema é como começa o dispositivo: em circunstâncias excepcionais. Tem que acontecer um fato excepcional e esse fato tem que ser declarado no testamento. Isso parece um pouco com a deserdação. 
Ex. testamento do Marcos Paulo. O STJ disse que não ficou claro as circunstancias excepcionais. Ele simplesmente fez um documento em que não ficou clara a excepcionalidade da causa. Logo, exclui-se o testamento. 
Esse dispositivo é muito parecido com os testamentos especiais. Ele também sempre se dá por escrito. 
- art. 1888: é necessário ser por escrito. O marítimo e o aeronáutico: o sujeito esta com medo de morrer na viagem. 
- art. 1893: de guerra. 
- arts. primos: 1891 e 1895: surgiu uma situação em que a pessoa entendeu ser emergencial e a pessoa faz o testamento. Ele só tem válida plena se a pessoa morrer. Se ele não morrer é quase que uma idéia de substituição de testamento, mais do que confirmação. 
O testamento marítimo ou aeronáutico caduca automaticamente se não for substituído. Já o militar tem uma hipótese de conversão do negocio jurídico (art. 170, CC), aquela que pega um negócio jurídico e converto em outro se ele tiver os requisitos necessários. Todos os 3 tem uma gênese semelhante, assim como o do art. 1879 (particular). 
Se eu tiver no navio e não quiser fazer o marítimo, eu posso fazer o particular do art. 1879? Para Mazzei, parece que não. O legislador quis sempre prezar para o Maximo de segurança. Quando é marítimo ou aeronáutico, se você chegou no chão, tem ainda 90 dias para resolver. 
Prova: se as circunstâncias declaradas no art. 1879 forem superadas, o testamento ainda terá validade? Ou é um testamento que está intimamente ligado ás circunstância? Porque o marítimo e o aeronáutico estão vinculados as circunstâncias, o militar, mais ou menos porque admite uma conversão. Mazzei falou que muita gente tem feito testamento achando que o art. 1879 é uma nova forma de testamento particular excepcional, mas não é, s enão não teria sentido ter todos os outros. 
Atividade: quais são os contornos efetivos dessa figura do art. 1879? Ao professor parece que esta se caminhando para uma dogmática desse dispositivo que não é legal. Vários advogados têm feito isso. Ele acha que o legislador quis fazer: existem hipóteses de excepcionalidade que não estão em uma viagem marítima, área, nem em campanha militar. Parece que o verdadeiro espírito é realmente a ultima vontade, quando a pessoa está no hospital. 
Ex. tem que fazer uma cirurgia de ultima hora e resolve testar. Você sobrevive e depois de 20 anos depois isso é valido. Existe uma ma colocação desse dispositivo que deveria ser tratado como especial particular. Ele está mal colocado topologicamente. 
AULA 21/11/17 
Diferença entre redução, revogação, rompimento e caducidade de testamento. 
- tanto taxatividade quanto tipicidade tem a ver com a lei. 
- discussão do Agravo de instrumento: a priori o rol é taxativo, mas admite interpretação extensiva do rol.
A lei diz o que é como a previsão da opção de não dar autonomia para criar (taxatividade); já a tipicidade é uma previsão delimitativa, de maneira que adéque após requisitos previstos em lei. 
- art. 599, CPC: 
- art. 606/ 609: se o juiz der a decisão dizendo que tem que dissolver, tem que fazer a apuração de haveres (que é liquidação) e cabe agravo. Não está no rol do art. 1015, ou seja, é uma interpretação extensiva. 
- a tipicidade é delimitativa, tem que observara o que encaixa e o que não encaixa. 
- o rol do art. 1015 é taxativo, mas admite tipicidade delimitativa. A partir do que foi dado pela lei, se examina o que encaixa ou não. 
- rejeição da alegação de convenção de arbitragem: se discute se existe competência da justiça estatal ou não. 
- o rol da deserdação é mais fechado que o rol da indignidade. Ele está ligado à uma restrição da autonomia da vontade. 
- o objeto da indignidade, embora parece igual ao da deserdação, não é. Ela tem quase um caráter social, tanto é que em casos, como o da Suzane ristofen, admitiu-se a legitimidade do MP, porque a pessoa não merecia receber a herança. 
Ex. caso em que um dos filhos tenta matar o advogado do pai porque ele sabia de um testamento que iria prejudicá-lo. 
- taxatividade é uma coisa e tipicidade é outra coisa. 
Aula - Ação de petição de herança: ação que não existia no CC/16. 
- arts. 1824 a 1828. 
- art. 1824: herdeiro: essa ação é universal (ainda que seja por parte) ou é dirigida a determinado bem? 
Ex. existe um bem que não foi colacionado. Cabe uma ação de sonegação de um herdeiro para o outro, porque o herdeiro tem que trazer todos os bens. 
A sonegação vincula os herdeiros e trabalha, a priori, com individualização de bens. 
A petição de herança trabalha com idéia de acervo. Pode acontecer de, na petição de herança, pedir um bem só. 
Ex. existem 3 herdeiros. Tem um bem que está na mão de terceiro que não é nem beneficiário da herança. Aqui seria uma ação reivindicatória, porque são condôminos de algo que alguém se beneficiou. 
A petição de herança tem muito a ver com ação reivindicatória. 
ex. caso de Barbara em que foi sonegada dela a herança toda. Ela vai ter que pedir a herança. Barbara, que foi excluída do inventário, entra com uma petição de herança. Vem Ester, e entra com uma ação de investigação de paternidade cumulada com petição de herança, porque Barbara, ainda que fosse filha de outro casamento, o pai registrou, mas Ester o pai sequer registrou. 
No caso da investigação de paternidade com petição de herança, a paternidade é pedido principal e a petição é prejudicada caso não haja filiação. 
 Herdeiro -> petição de herança -> massa. Não se confunde com sonegação. 
Quem postula ação de petição de herança é somente um herdeiro. 
- art. 1825: ação universal. 
- art. 1827: pode pegar uma pessoa que não é herdeira. Ex. nos quatro vendemos um bem a um terceiro. Quando Barbara entrar na herança, ela vai alcançar esse bem. -> art. 1228 (direito de reavê-la de quem quer que injustamente a possua ou a detenha). 
Ex. tinha um apartamento em Guarapari que não tinha a propriedade, mas só a posse. 
A ação de petição de herança pode nesse caso alcançar o terceiro, se for posso e não propriedade? Art. 1212. 
A diferença é, se for propriedade, pouco importa se o terceiro estiver de boa ou má-fé; se for posse, só pode buscar a coisa se o terceiro estiver de má-fé. Na posse se converte em perdas e danos contra os herdeiros que venderam. 
- art. 1828: 
Quais são as hipóteses de rompimento do testamento? Art. 1973.
A conseqüência da ação de investigação de paternidade c/c petição de herança é o rompimento do testamento. 
Se admite que a figura do herdeiro seja conhecido a posteriori. 
- art. 1975: a única sápida que tem para não romper o testamento. Se o autor da herança dispõe metade da herança dele para pessoas que não são seus herdeiros, são romperá o testamento. 
Mazzei acha que rompe, porque a natureza da ação de petição de herança é reivindicatória. Existem várias conseqüências com essa ação. Naação de investigação com petição, tem que pedir para oficiar o juiz da vara de sucessões para reservar o quinhão (art. 130). O fato de ele ter ação já dar o direito de pedir a reserva do bem (medida protetiva). 
- ler o texto do Mazzei com a Fernanda Tartuce. 
- art. 658, III, CPC: a petição de herança tem natureza reivindicatória. Esse dispositivo só se aplica para quem participou do processo. 
Ex. uma pessoa chega e fala que é herdeira. O juiz na hora da partilha o exclui e fala que não é herdeiro. 
Se o processo esta em curso e faço um pedido como herdeiro estou reivindicando o bem. Posso postular o meu direito dentro do processo, ou seja, não há interesse para ação de petição de herança. 
Só há interesse para alçai de petição de herança se o inventário tiver encerrado. 
- art. 628: a ação anulatória do art. 658 esta se referindo ao que foi preterido antes da partilha. 
- art. 626: 
- art. 114, CPC: não pode dividir o condomínio sem o condômino. Barbara então é litisconsorte necessário. Ela não foi citada (art. 115). 
- art. 115: 
I: não é hipótese, pois a sentença pode ser diferente. 
II: Barbara vai dizer que a sentença final é ineficaz para ela. 
A ação de petição de herança lembra a querela nulitatis, pois ela é movida quando há falta de litisconsorte necessário. A petição de herança não deixa de ser reivindicatória. Ainda que já partilha, não faz efeito nenhum, pois para ela é ineficaz. 
Ação de investigação de paternidade é imprescritível. A ação de petição de herança não é (sumula 149, STF). Essa sumula é de 1963, quando se tinha idéia de proteção da família. Eles falavam que ela prescritível para consolidar uma situação que já era arranjada. 
Para Mazzei isso é um absurdo, primeiro porque essa ação tem natureza reivindicatória, e não condenatória. A ação reivindicatória é, por natureza, imprescritível. 
Se o herdeiro não participou do inventário, a sentença para ela é ineficaz, não transita em julgado. Como colocar prazo para essa pessoa? 
Alguns entendem que ação de petição é para desconstituir a partilha, que não é o caso. 
Ação de petição de herança não existia no código civil, então todo mundo achava que era ação do CPC. Quando se fez a petição ficou evidente que é uma reivindicatória. As pessoas continuam repetindo ela como se fosse essa antiga do CPC. 
Diferente é se os herdeiros dessem ciência à Bárbara que estão fazendo a partilha. A partir desse momento, os herdeiros passaram a uma situação de posse, ai sim poderia falar em prazo de usucapião. 
Mas essa súmula hoje não tem sentido nenhum. Para quem concorda com a súmula, o prazo de 10 anos começa a correr com a partilha. Passa-se a seguir a regra do art. 205. 
STJ: principio da actio nata: a ação só existe a partir do conhecimento do fato. O STJ fala que todas as ações que evolvem prescrição, o prazo só começa a partir do momento em que a pessoa toma ciência. 
- art. 1826: preenche o espaço do código civil da parte de coisas. 
A herança é tratada como um bem imóvel, o que confirma a regra da reivindicatória. 
O possuidor de má-fé só tem direito a indenização pelas benfeitorias necessárias. 
§ único: o prazo que converte a boa-fé para a má-fé é o momento da citação.
Entrei com a petição de herança, citei, a partir daí tem que restituir os frutos. 
- art. 1201: ele não sabia do problema. 
- art. 1202: posse de má-fé. 
- Ver o que Tartuce fala sobre o tema. 
Quem são os réus da petição de herança? Se for contra herdeiro, é contra todos; se for contra terceiro, é contra herdeiros e o terceiro. 
Se você vai fazer uma ação que é contra o espólio, a partilha não encerrou, ou seja, é caso de ação anulatória. Se o inventário esta em aberto, a postulação tem que ser no inventário, não existe ação de petição de herança. 
Uma condição especifica da ação de petição de herança é ter o inventário encerrado. 
Ex. se não abriu o inventário, e um bem está com determinado herdeiro. Não cabe petição de herança, cabe inventário. Pode até ajuizar ação possessória, mas em favor do espólio. 
Prova -> metade vai ser de conceitos de direito sucessório.

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